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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Gravidez - A mamãe precisa comer por 2?

É comprovado: para muitas pessoas a hora da refeição é um dos momentos mais gostosos do dia. 

Além de ser uma ocasião para relaxar e conversar com família ou amigos, comer faz bem para o corpo e a mente, favorecendo a saúde. Porém, muitas mamães acreditam que, durante a gestação, precisam se alimentar por dois, um grande mito que acaba sendo prejudicial para a gestação e o bebê.

“É normal sentir mais fome e desejo de algumas coisas, mas é preciso tomar cuidado com a alimentação durante a gravidez. O ideal é manter uma dieta equilibrada, evitando gordura em excesso, tomar bastante líquido, água de preferência, e comer pequenas quantidades a cada três horas”, afirma Juliana Machado, gerente médica da Bayer.

De acordo com a médica, durante a gravidez não é recomendável fazer dietas muito radicais. Por outro lado, também é preciso evitar comer de forma exagerada ou compulsiva. O ganho de peso adequado no primeiro trimestre da gravidez é de um a dois quilos. A partir dessa fase, é normal um adicional de 1,5 a 2 quilos por mês, de modo que se chegue ao fim da gestação com 7 a 15 quilos a mais que o peso anterior.

A dieta balanceada precisar ser composta por todos os grupos alimentares. Para isso, o segredo está na escolha dos nutrientes, que devem ser consumidos adequadamente em cada fase da gravidez para garantir o bem estar da mãe e do bebê.

ALIMENTOS ESSENCIAIS

Carboidratos – Fornecem energia ao organismo e são importantes para o desenvolvimento do bebê e bem-estar da mulher, pois amenizam a sensação de indisposição, comum durante a gestação.

Fósforo – É importante na formação dos brotos dentários e do esqueleto do feto. Suas principais fontes são carnes magras e laticínios.

Proteínas – Responsáveis por construir, manter e renovar os tecidos da mãe e do bebê. São encontradas em carnes, feijões, leite e derivados.

Vitamina D – É fundamental para a fixação do cálcio nos ossos. Pode ser encontrada no leite enriquecido, na manteiga, nos ovos e no fígado.

Lipídeos (gorduras) – Promovem o aporte de vitaminas lipossolúveis e contêm ácidos graxos essenciais para a formação do sistema nervoso central do feto. São obtidos de carnes, leite e derivados, abacate, azeite e salmão, entre outros.

O QUE EVITAR
Bebidas alcoólicas, frituras, gorduras e carnes cruas.

Esse texto foi gentilmente cedido por Bepantol Mamy.
Sobre Bepantol® Mamy
Dermatologicamente testado e sem conservantes e corantes, Bepantol® Mamy possui uma fórmula exclusiva para prevenir estrias durante a gestação e pós-gestação porque estimula a produção de colágeno (pela presença da Centella asiática) e deixa a pele da gestante hidratada, firme e elástica. Sua textura agradável permite que o produto seja absorvido rapidamente, após uma suave massagem na barriga, nos seios, nas coxas e no bumbum. Como recomendação de uso, Bepantol® Mamy deve ser aplicado duas vezes ao dia.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Parto Cesária x Normal - Mudanças da ANS

Artigo “Mudanças da ANS sobre parto”
Por Dra. Luciana Herrero, pediatra e autora do livro “O Diário de Bordo do Parto”

Atualmente, no Brasil, o percentual de partos cesáreos chega a 89,9% na saúde suplementar. Na rede pública este número é menor, de cerca de 52% dos partos, sendo que a OMS recomenda que apenas 15% dos nascimentos fossem cesáreas. Uma verdadeira epidemia de nascimentos cirúrgicos. (dados da pesquisa Nascer no Brasil – da FioCruz de 2014).



Apesar de ser uma via de parto cada vez mais segura, e até uma operação salva vidas em alguns casos, a cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê. A mulher que faz cesárea tem três vezes mais chance de morrer do que a que faz parto normal. E o bebê tem 120 vezes maior probabilidade de problemas respiratórios, além do maior risco de desenvolver doenças crônicas na vida adulta e de ter maior chance de o bebê nascer prematuro.

Tudo isso levou o Ministério da Saúde a procurar maneiras de controlar e até reverter esse triste quadro, que nos envergonha internacionalmente. Uma das estratégias foi a publicação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em janeiro deste ano, uma resolução que estabelece normas para estímulo do parto normal e a consequente redução de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar, que atende a 27 milhões de brasileiras com planos e seguros saúde).

Essa resolução entrou em vigor no dia 7 de julho, terça-feira e, em menos de 24 horas, foi modificada. Vamos entender no que consiste essa resolução e o que mudou:

O que se mantêm:
- Acesso a informação: com as novas regras, as gestantes (consumidoras de planos de saúde) ampliam o acesso à informação, pois elas poderão solicitar às operadoras os percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais por estabelecimento de saúde e por médico.  Essas informações deverão estar disponíveis no prazo máximo de 15 dias contados a partir da data de solicitação, pelo risco de pagamento de multa de até R$ 15 mil. 

Cartão da gestante: passa a ser obrigatório que as operadoras de saúde forneçam o cartão da gestante de acordo com padrão definido pelo Ministério da Saúde, no qual deverá constar o registro de todo o pré-natal. De posse desse cartão, qualquer profissional de saúde terá conhecimento de como se deu a gestação, facilitando um melhor atendimento à mulher quando ela entrar em trabalho de parto. O cartão deverá conter também a carta de informação à gestante, com orientações e informações para que a mulher tenha subsídios para tomar decisões e vivenciar com tranquilidade esse período tão especial.

O que mudou:
Na primeira proposta apresentada o partograma (documento gráfico onde são feitos registros de tudo o que acontece durante o trabalho de parto) estava obrigatoriamente vinculado ao pagamento do parto. E na ausência desse documento o parto só seria pago se o profissional  apresentasse um relatório médico detalhado que justificasse o motivo que levou a não apresentação do partograma (ou seja, o motivo que levou a realização da cesariana). Os planos de saúde só pagariam as cirurgias que fossem consideradas imprescindíveis e estivessem justificadas pelo médico.

Com a modificação da ANS houve uma diminuição na rigidez contra cesárea. Agora, além dos casos citados acima, a cesárea poderá ser paga pelos planos de saúde desde que apresentem um termo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado pela gestante.

Explicando melhor:
Com a nova mudança o pagamento do parto poderá ser realizado em três condições:
- apresentação do partograma: documento que registra a evolução do parto normal.
- apresentação de um relatório médico que justifica em detalhes o motivo da intervenção cirurgica
-  apresentação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado pela gestante (nos casos em que a mulher opte voluntariamente pela cesariana mesmo sem ter indicação clínica). 



Opinião da dra Luciana Herrero sobre o assunto

A ANS foi muito criticada pelos médicos e organizações que defendem o parto normal e as mudanças no Brasil e se defendeu alegando que está apenas garantindo o direito de escolha da paciente, em consonância com o que dispõe o código de ética médica. Ter o direito de escolher sua via de parto e de assumir seus riscos, é algo digno e louvável, que deve ser respeitado.

Contudo, como o próprio nome do termo que ela deve assinar na hora de agenda a cirurgia diz, a escolha deve ser Livre e Esclarecida.

Para ser Livre, a escolha não deve sofrer influência externa e muito menos pressão por parte dos mais esclarecidos no assunto (que possuem interesses pessoais e financeiros). 

Para ser Esclarecida, ela não deve ser derivada de mitos, lendas e preconceitos. Mas, sim, embasada em informações fidedignas, baseada nas mais recentes descobertas da ciência.

E infelizmente, no Brasil de hoje, estamos muito longe de ter mulheres livres e esclarecidas. A maioria das gestantes ainda desconhecem os riscos reais da cesárea. E muitas consideram o nascimento cirúrgico mais seguro, o que de fato não é!  E quase todas acreditam ser a cesárea uma solução mágica para o nascimento, uma maneira prático, simples e cômodo de dar à luz. Essa cultura pró-cesárea é real e muitas vezes incentivada pelo próprio profissional de saúde, a quem a mulher confia e admira. 

Me entristece acreditar que muitas mulheres acabarão assinando o termo não por estarem conscientes. Mas, sim, influenciadas pelo sistema vigente, sem terem a devida informação sobre os riscos que está se colocando, para si mesma e para seu bebê. Para essa crise, não há melhor remédio do que oferecer as mulheres conhecimento. Conhecimento é poder, e o caminho mais seguro para uma brasileira consiga lutar pelo seu sonhado parto normal, e para que não caia na armadilha da cesárea desnecessárea, como chamamos por aqui: desne-cesárea!

Opinião da Estela sobre o assunto:

Na década de 80, ainda criança, fiz meu tratamento dentário, onde ao menor sinal de cárie, o dente era amplamente retirado, e preenchido com amálgama. Era o procedimento da época. Hoje, ainda tenho todos os dentes e funcionam bem, mas se eu precisar trocar uma obturação, corro o risco de fazer tratamento de canal (matando o dente). Se naquela época houvesse uma orientação e a prevenção que existe hoje, certamente não teria tantas obturações desnecessárias em meus dentes. Tenho amigos de minha idade que já fizeram tratamento de canal ou já não tem boa parte dos dentes. Uma pena.

Com a questão cesária x normal posso traçar um paralelo. Não é porque todos tem feito que é o melhor. A maioria das mulheres são incentivadas pelo medo da dor e com ajuda dos médicos, com discursos sem fundamento, motivados por seus honorários e economia de tempo.

Escolha você o seu parto. Não permita que tomem essa decisão por você.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Amamentação, Bico Rachado, Leite Fraco, Peito Empedrado e Método Anticonceptivos Durante a Amamentação

Há poucas semanas fui convidada para participar de um bate papo com a Dra. Luciana Herrero, pediatra, consultora internacional de amamentação pelo IBLCE/USA e autora dos livros "O diário de bordo da família grávida" e "O diário de bordo do parto".

Quando engravidei, escolhi o parto normal e amamentar meu filho o quanto fosse necessário. Jamais imaginaria que de alguma maneira me tornaria uma "ativista" de amamentação. Coloquei entre aspas, pois apesar de defender a amamentação e amamentar Arthur até hoje (ele tem 2 anos e meio - eu jamais fiz uma mamadeira na vida!), respeito as histórias das mulheres que de alguma maneira não amamentaram.

Muito se discute a respeito desse ato, que, apesar de natural, pode não ser tão simples assim.

Existem sim mulheres que enfrentam dificuldades em amamentar e que por alguma razão não produzem leite. Precisam de atenção e cuidados especiais para que sua produção aconteça normalmente. Nesse bate papo com a Dra.Luciana, estiveram presentes cerca de 12 mães, cada uma com sua história diferente, e tantas outras que conheci após me tornar mãe e me interessar pelo assunto.

O que realmente não acredito é que o leite materno é fraco. Uma vez que a mulher tem leite, apenas uma pesquisa científica séria me fará acreditar que aquele leite, produzido de maneira artesanal por nosso organismo, não é o suficiente para atender aquele pequeno que nós mesmas geramos... ah! Nisso não consigo acreditar. Para mim ainda é uma armadilha da indústria alimentícia para alavancar vendas de produtos industrializados. Senão, como as mães índias, ou africanas, ou de qualquer local que não tenha acesso a esses produtos, tem seus filhos e eles crescem, saudáveis também?


De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, as pessoas tem a impressão que o leite materno é fraco, pois ao compararmos a consistência do leite de vaca, que é mais denso e consistente, o leite materno é composto de 97% de água, e facilmente digerido. Logo o bebê sente fome mais rápido quando comparado a um leite industrializado que demora mais para ser digerido. O leite humano contém células vivas que transferem ao bebê a imunidade, levando os anticorpos da mãe para o filho. 

O primeiro leite sugado, chamado de leite anterior, contém vitaminas, minerais e anticorpos. Após algum tempo de mamada, o leite passa a vir com mais gordura, permitindo ao bebê a saciedade necessária, ganhando peso. É chamado de leite posterior. Por isso é importante que o bebê mame toda uma mama e depois vá para a outra, garantindo assim que haja uma amamentação mais adequada. E também a alternância da mama: iniciar sempre pela última mama que o bebê sugou. 

Mas não quero mesmo polemizar. Cada mãe que sinta o que é melhor para seu momento e sua família. Quero mesmo compartilhar as informações preciosas que compartilhamos e aprendemos com a Dra. Luciana.

É preciso sim preparo e informações para que a amamentação aconteça de maneira natural e prazerosa. Meu parto foi normal e minha pressão ficou muito baixa. Arthur foi para o berçário, uma vez que eu fiquei em observação e repouso por algumas horas. Mesmo após irmos para o quarto, eu ainda não tinha leite. O primeiro dia, Arthur dormiu muito. No segundo dia, ele chorava, acredito que com fome. Foi somente no segundo dia que ele finalmente pegou o bico e conseguiu mamar. Uma enfermeira me ensinou como ele deveria pegar o bico, abocanhando toda a auréola, mas que nas primeiras vezes eu precisaria literalmente colocar o bico na boca dele.

Eu até usei uma pomada preparatória para o bico, mas de verdade, errei, pois o bico não precisa de emoliência para se preparar para o atrito que passaria a acontecer ali. Portanto, o ideal é apenas sol, se possível. Após o parto, hidratar as rachaduras com o próprio leite, exceto se houver fissuras realmente profundas, poderão ser tratadas com pomada específica. Em pouco tempo o bico se acostuma a demanda.

Quanto ao leite empedrado. É natural que em um primeiro momento haja uma produção acelerada de leite, levando ao "empedramento", isso é, excesso de leite na mama. Isso acontece porque o organismo ainda não sabe o quanto será necessário para suprir a demanda do bebê. A mama fica regurgitada, cheia, como se tivesse endurecida. Os dutos mamários estão muito cheios e a mama fica tal qual uma bexiga bem cheia. Faça esse teste. Não daria para sugar essa bexiga se fosse preciso. É necessário um prévio esvaziamento da mama para que o bebê consiga mamar e dessa forma, também não te machuca. É a ordenha manual , e a Dra. Luciana mostrou em um vídeo super didático como proceder:


Outra questão levantada no encontro, foi quanto ao método anticoncepcional durante amamentação.

Ficamos restritas a diversos tipos de medicamentos, pois interferem diretamente na amamentação. Tudo que ingerimos de alguma maneira vai direto para o bebê, especialmente quando alimentados exclusivamente de leite materno (LM). Inclusive as pílulas anticoncepcionais convencionais, pois contém hormônios que podem interferir na produção de leite. Por essa mesma razão, devemos adotar uma dieta equilibrada, natural e investir em muito líquido, especialmente água.

Nesse período são indicados, por ordem de segurança quanto a transmissão de doenças e gravidez:

1 - Preservativos (camisinha)
2 - DIU (especialmente os sem hormônios)
3 - Pílulas de progestagênio (inibem a ovulação, sem interferir na produção de leite)

Uma nova gravidez durante o período de amamentação deve ser acompanhada por um nutricionista, pois a mamãe enfrentará grande demanda energética.

Peito pequeno e bico "invertido" também são capazes de produzir leite e amamentarem de maneira igual a qualquer outra mulher. 

Agora, se há algo que realmente atrapalhe esse momento é o estresse, pois o hormônio ocitocina, que é responsável pela vazão do leite, é reduzido, o que pode diminuir ou até mesmo interromper a produção de leite. Portanto, tente relaxar. Largue tudo, olhe no olho e pense, é um momento único, com cada filho, que uma vez interrompido, não volta mais!

Quanto ao bebê fazer da mãe de chupeta: mamadas e crianças existem desde antes da criação da chupeta. As vezes a criança quer o afago da mãe e recorre ao peito, que é uma ligação extremamente íntima. É ruim? Talvez, porque nos prende. Mas do ponto de vista nutricional e afetivo, não há nada de ruim, pelo contrário, estreita os laços entre mãe e filho. A criança que se sente segura não é dependente.

Em especial para aquelas que decidiram amamentar por mais tempo, como euzinha aqui, o sistema imunológico da criança está em formação. Se resta alguma dúvida que o leite materno possa alimentar uma criança de 2 anos, com certeza fortalece o sistema imunológico, pois através do leite existe aquela troca de glóbulos brancos contendo agentes imunizadores importantíssimos. 

Enfim, não há manual para ser mãe. Se houvesse, não haveriam tantos (rsrsrs). Siga seu instinto materno, em primeiro lugar. Informe-se e aproveite. Essa fase passa voando.

Esse encontro foi promovido pela Libbs Farmacêutica, a quem agradeço a oportunidade e o conteúdo disponibilizado.




terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pilates

Pilates, um método de condicionamento físico e mental desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates (1880-1967), não é novidade mas está bastante em alta nos últimos tempos quando o assunto é atividade física.

Através de exercícios resistidos, muita isometria (fazer força sem movimento), alongamento, atividade respiratória adequada, equilíbrio, com ou sem aparelhos, o método é uma alternativa eficaz para aqueles que querem se exercitar, porém não são adeptos de atividades tradicionais. Claro que muita gente faz o pilates agregado a outras atividades também.

O fato de ter baixo impacto, promovendo assim um menor desgaste articular, também favorece a prática a pessoas de qualquer idade, inclusive crianças, altura ou peso. Até porque existem níveis de dificuldade que são atingidos conforme se familiariza durante as sessões.

Mesmo dentro da educação física, é importante que o profissional que se disponha a oferecer o pilates, seja capacitado e conheça seus fundamentos e técnicas. Os elementos do pilates podem e são utilizados por diversos profissionais em diversas áreas para atingir o objetivo do aluno, diversificando as aulas. Quase todas as academias já oferecem bolas e elásticos que remetem a prática. 

A questão postural é extremamente favorecida durante a prática de pilates, pois não é possível a execução dos movimentos sem a postura adequada. 

O pilates não trabalha com sobrecarga externa, trabalha com molas, elásticos, bolas em alguns aparelhos específicos formados por esses itens, para favorecer a prática e até mesmo oferecer um grau maior de dificuldade, mas boa parte da prática pode ser realizada com o peso do próprio corpo, sendo ali aplicados os conceitos, em poucas repetições, de maneira lenta e bastante isometria. Portanto não é uma atividade que possa trazer um alto nível de hipertrofia, pois não vai levar o corpo tão além do seu limite, isso acontece progressivamente e de maneira bastante suave.

Aliado a uma dieta (sim, sempre ela) é possível conquistar um corpo harmonioso com essa prática, que não é contra indicada a nenhum público, mas os cardíacos precisam ser acompanhados com maior cuidado, pois a isometria pode aumentar a PA.

O pilates tem sido muito utilizado e desejado especialmente por gestantes e puerpérias, por conta da suavidade de seus movimentos e da possibilidade de controle da intensidade.

Recentemente visitamos um delicioso espaço em São Paulo, o XELEPETI, que oferece aulas de pilates (livre e com bola) com atenção especial às mamães, enquanto a mãe se exercita, a criança aproveita o espaço lúdico e assistido por monitores.

Exemplos de aulas de Pilates

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Exercícios Gravidez e Pós Gravidez

Antes, durante e após
Uma grande preocupação das gravidinhas e mamães que acabaram de ganhar seus bebês é voltar à boa forma. Inevitável pensar "Ah! será que o corpo volta??" ou "Em quanto tempo voltarei ao meu peso?". Observem na ilustração o quanto o abdomen se transforma!! Chega a separar os gomos!! E a flacidez, barriga igual massa de pão....

Tudo depende do seu histórico e de como está sendo conduzida sua gravidez e pós parto. Se a gestante já era ativa, mesmo antes da gestação, a probabilidade do corpo retornar rapidamente ao estágio de antes da gravidez é alta por conta do Princípio da Reversibilidade (Treinamento Físico), que em poucas palavras, diz que o corpo tem essa capacidade de retornar ao estagio inicial tanto de treinamento quanto de destreinamento, ou seja, qualquer resultado não é eterno, tanto para voltar ao sedentarismo, quanto para voltar a boa forma.

Com relação a gravidez. Filho na barriga não é sinônimo de "estou liberada para comer feito peru em véspera de Natal"!!! Gente, o bebê é responsável por parte do peso da gestação, placenta, líquidos e tudo o mais para proteção do feto, por isso que a mulher tem um índice de gordura maior que o homem. (fazendo um comparativo em situações de proporcionalidade), mas os excessos, como em qualquer ser humano, vai para os depósitos de energia infinita = gordura!

No pós parto a mamãe precisa de uma quantidade a mais de calorias para a amamentação. Muita água e líquidos, e sim, uma alimentação saudável, afinal nós somos a fonte de nutrição do pequeno. Estudos mostram que cerca de 500 kcal a mais na dieta seriam suficientes para suprir a demanda energética.

Assim que o médico libera, pois dependendo da gestação, do histórico, do tipo de parto, e da condição atual da nova mamãe, exercícios como esses do vídeo podem ser um bom recomeço da prática de atividade física. Uma caminhada, mesmo com o bebê no carrinho ou sling também são excelentes. À medida em que se ganha mais resistência da musculatura abdominal, pode fazer com o pé no solo, ao invés dos joelhos. Veja também outros exercícios que podem ser feitos para a região do core

ATENÇÃO: O acompanhamento de um profissional de educação física é essencial para o sucesso em seus objetivos.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Voltando a forma pós Gravidez - Chega de Mimimi !!!

Não sintam-se ofendidas com o título que escolhi para o post. O fiz com objetivo de chamar atenção mesmo.

A chegada do bebê muda a rotina do casal, da família, da vida.... é cair no senso comum. Noites mal dormidas (Arthur ainda acorda várias vezes) atrapalham SIM, pois a premissa de um corpo funcional é Treino+Alimentação+Descanso. Uma vez que qualquer dessas variáveis estejam negligenciadas, o sonho do corpo ideal fica comprometido.

Mas não é só por estética que treinamos, é acima de tudo uma questão de saúde principalmente para aguentar a maratona que é cuidar do pequeno. Postura, energia, combater dores. Ás vezes academia não está acessível por diversos motivos, mas em casa, com poucos recursos podemos exercitar o corpinho, um pouco por vez, e assim, mantê-lo ao menos ativo, como toda máquina deve ser.

Atualmente, com a internet como ferramenta, temos a disposição diversos tipos de treinos que podem ser feitos em casa. Claro, cada um sabe de sua rotina e de seu condicionamento físico. Escolhi então para hoje o método de treinamento TABATA. Com comprovação cientifica de sua eficácia, o método foi idealizado pelo professor japonês Izumi Tabata, para a equipe olímpica de Speed Skating. (patinação de velocidade no gelo). Foi difundido no mundo inteiro e também o conheci como Guerrilha Cardio.

Na prática: 20 segundos de treino I N T E N S O + 10 segundos de descanso, em 8 séries. Ou seja, o treino todo dura 4 longos minutos. Digo longos, porque parece fácil, mas não deve ser! A parte intensa deve ser a tal ponto de você achar que nunca mais vai se recuperar. Dê o máximo de si!! Pode ser corrida, bike, transport, polichinelo, corda, abdominal, enfim, aquilo que tiver a disposição. A grande vantagem é a ativação aeróbia no pós treino. Para a recuperação muscular o organismo vai nos depósitos de gordura.



Esse tipo de treino, aliado a uma dieta, ao menos limpa, poderá manter seu corpo ativo e magro com pouco tempo de execução. Perfeito para as mamães que muitas vezes ficam em meio a fraldas e mamadas, que mal tem a oportunidade de ir ao banheiro em paz, mas também querem retornar a boa forma ou ao menos, sentir-se mais disposta.

Um bom começo, não?!?
Quem fizer, compartilhe a experiência!!!

Voltando a forma pós Gravidez - Chega de Mimimi !!!

Não sintam-se ofendidas com o título que escolhi para o post. O fiz com objetivo de chamar atenção mesmo.

A chegada do bebê muda a rotina do casal, da família, da vida.... é cair no senso comum. Noites mal dormidas (Arthur ainda acorda várias vezes) atrapalham SIM, pois a premissa de um corpo funcional é Treino+Alimentação+Descanso. Uma vez que qualquer dessas variáveis estejam negligenciadas, o sonho do corpo ideal fica comprometido.

Mas não é só por estética que treinamos, é acima de tudo uma questão de saúde principalmente para aguentar a maratona que é cuidar do pequeno. Postura, energia, combater dores. Ás vezes academia não está acessível por diversos motivos, mas em casa, com poucos recursos podemos exercitar o corpinho, um pouco por vez, e assim, mantê-lo ao menos ativo, como toda máquina deve ser.

Atualmente, com a internet como ferramenta, temos a disposição diversos tipos de treinos que podem ser feitos em casa. Claro, cada um sabe de sua rotina e de seu condicionamento físico. Escolhi então para hoje o método de treinamento TABATA. Com comprovação cientifica de sua eficácia, o método foi idealizado pelo professor japonês Izumi Tabata, para a equipe olímpica de Speed Skating. (patinação de velocidade no gelo). Foi difundido no mundo inteiro e também o conheci como Guerrilha Cardio.

Na prática: 20 segundos de treino I N T E N S O + 10 segundos de descanso, em 8 séries. Ou seja, o treino todo dura 4 longos minutos. Digo longos, porque parece fácil, mas não deve ser! A parte intensa deve ser a tal ponto de você achar que nunca mais vai se recuperar. Dê o máximo de si!! Pode ser corrida, bike, transport, polichinelo, corda, abdominal, enfim, aquilo que tiver a disposição. A grande vantagem é a ativação aeróbia no pós treino. Para a recuperação muscular o organismo vai nos depósitos de gordura.



Esse tipo de treino, aliado a uma dieta, ao menos limpa, poderá manter seu corpo ativo e magro com pouco tempo de execução. Perfeito para as mamães que muitas vezes ficam em meio a fraldas e mamadas, que mal tem a oportunidade de ir ao banheiro em paz, mas também querem retornar a boa forma ou ao menos, sentir-se mais disposta.

Um bom começo, não?!?
Quem fizer, compartilhe a experiência!!!

domingo, 10 de novembro de 2013

Exercícios para Controle da Pubalgia

Sofri com pubalgia durante minha gestação. Fui impedida, a partir da metade do 7° mês de continuar a musculação porque mal conseguia sair da cama em alguns dias, os ossos do quadril se afastando, preparando-se para a passagem do bebê, a sensação era que me partiria ao meio, desossada!! Como medicação não era opção pra mim, me mantive ativa com hidroginástica e fiz alguns exercícios, que podem também ser feitos no pós parto, ajudando em uma boa e rápida recuperação.

Púbis Inflamado


Fiz o vídeo em casa mesmo, aliás, na minha mãe, foi proposital! Ali, no meio da sala, coloquei a cadeira de lado, a bolsa do Arthur também está ali, e por sorte a Mira não passou na frente (rs). Não precisa de mais nada a não ser disposição, nem a roupa de ginástica precisaria, mas para ver melhor os movimentos, preferi.

Para não ficar tão extenso, fiz unilateral, mas o ideal é que seja feito com ambos os lados antes de partir para o próximo exercício. Se precisar, descanse! Caso contrário, faça em forma de circuito. 3 passagens são suficientes, de 2 a 3 vezes na semana, em dias alternados.

Se você sofre ou quer evitar sofrer desse problema, esse vídeo é pra você.


Exercícios para Controle da Pubalgia

Sofri com pubalgia durante minha gestação. Fui impedida, a partir da metade do 7° mês de continuar a musculação porque mal conseguia sair da cama em alguns dias, os ossos do quadril se afastando, preparando-se para a passagem do bebê, a sensação era que me partiria ao meio, desossada!! Como medicação não era opção pra mim, me mantive ativa com hidroginástica e fiz alguns exercícios, que podem também ser feitos no pós parto, ajudando em uma boa e rápida recuperação.

Fiz o vídeo em casa mesmo, aliás, na minha mãe, foi proposital! Ali, no meio da sala, coloquei a cadeira de lado, a bolsa do Arthur também está ali, e por sorte a Mira não passou na frente (rs). Não precisa de mais nada a não ser disposição, nem a roupa de ginástica precisaria, mas para ver melhor os movimentos, preferi.

Para não ficar tão extenso, fiz unilateral, mas o ideal é que seja feito com ambos os lados antes de partir para o próximo exercício. Se precisar, descanse! Caso contrário, faça em forma de circuito. 3 passagens são suficientes, de 2 a 3 vezes na semana, em dias alternados.

Se você sofre ou quer evitar sofrer desse problema, esse vídeo é pra você.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Thank's, Gracias, Merci, Danke, Maururu...

Já era para eu ter registrado antes, mas os assuntos acabaram fluindo de maneira diferente do que eu havia planejado.

Não posso deixar de agradecer às pessoas que estiveram ao meu lado durante esse período tão importante da minha vida, e da vida do Arthur também, isso, como já citei outras vezes, só demonstra o carinho e o amor que tantos sentem por nós, e com certeza, a recíproca é verdadeira.

Durante minha gestação e agora com a chegada do Arthur recebi muitas manifestações de carinho e agradeço todas, realmente lembro de muitos mimos e palavras carinhosas que recebi, porém algumas pessoas, até por motivos óbvios, estiveram ao meu (nosso) lado e foram fundamentais para o meu bem estar.

Família é tudo nessa vida mesmo, especialmente quando há o amor, pois quando não há também, derruba qualquer um.... enfim, minha família foi de extrema importância nesses meses.

Agradeço ao meu irmão Davy, que criou a arte dos convites e lembranças de maternidade, não foi tão fácil assim, mas ficou do jeitinho que nós queríamos e isso também é um mimo...

Agradeço à minha irmã Isa (Ana) que se colocou de prontidão para me socorrer naquilo que fosse necessário, e quando fosse necessário. Esteve ao meu lado e me orientou em muitas questões de saúde, já que essa é a área em que ela trabalha. Como a irmã mais velha, seu intuito era realmente de me proteger, e isso já foi confortante. Passou também uma noite comigo no hospital, aliás em uma "Noite do Terror" onde por dores, inexperiência e cansaço não dormimos nada, só tentando fazer o Arthur mamar e deixar de chorar de incômodo e talvez fome...

Agradeço à minha mãe que me deu um tremendo suporte logístico, pois foi ela quem preparou deliciosos  e nutritivos alimentos que nos sustentaram durante esse primeiro mês com o Arthur. Montei um freezer de  bunker que durou até esses dias. Além disso, foi ao mercado, à feira, mandou a faxineira, providenciou muitas coisas nesses dias tumultuados.

Agradeço muito à minha cunhada Dani, que esteve em férias aqui em casa durante quase 1 mês. Esteve comigo nos últimos dias da gravidez quando tudo já estava muito difícil, cuidava da casa, passeava com a Mira, e me fazia companhia. Também dormiu comigo no hospital e ficou conosco nos primeiros 10 dias do Arthur, foi fundamental sua presença conosco e espero poder retribuir o carinho quando for preciso, pois a Dani também não mediu esforços para nos fazer sentir bem e deixar tudo em ordem.

Por fim, e claro o mais importante, agradeço ao Elliot por ser meu parceiro de todas as horas, na alegria e na tristeza, no sorriso ou na dor.... (rs), se não fosse com o Elliot, não teria filho com ninguém... Me incentiva, me ouve, me entende, me protege. 

Para finalizar, posto finalmente um treino com TRX, retomando os trabalhos para recuperação muscular.  Investimos nas fitas e o treinamento pode ser feito em qualquer lugar, inclusive em casa...

Thank's, Gracias, Merci, Danke, Maururu...

Já era para eu ter registrado antes, mas os assuntos acabaram fluindo de maneira diferente do que eu havia planejado.

Não posso deixar de agradecer às pessoas que estiveram ao meu lado durante esse período tão importante da minha vida, e da vida do Arthur também, isso, como já citei outras vezes, só demonstra o carinho e o amor que tantos sentem por nós, e com certeza, a recíproca é verdadeira.

Durante minha gestação e agora com a chegada do Arthur recebi muitas manifestações de carinho e agradeço todas, realmente lembro de muitos mimos e palavras carinhosas que recebi, porém algumas pessoas, até por motivos óbvios, estiveram ao meu (nosso) lado e foram fundamentais para o meu bem estar.

Família é tudo nessa vida mesmo, especialmente quando há o amor, pois quando não há também, derruba qualquer um.... enfim, minha família foi de extrema importância nesses meses.

Agradeço ao meu irmão Davy, que criou a arte dos convites e lembranças de maternidade, não foi tão fácil assim, mas ficou do jeitinho que nós queríamos e isso também é um mimo...

Agradeço à minha irmã Isa (Ana) que se colocou de prontidão para me socorrer naquilo que fosse necessário, e quando fosse necessário. Esteve ao meu lado e me orientou em muitas questões de saúde, já que essa é a área em que ela trabalha. Como a irmã mais velha, seu intuito era realmente de me proteger, e isso já foi confortante. Passou também uma noite comigo no hospital, aliás em uma "Noite do Terror" onde por dores, inexperiência e cansaço não dormimos nada, só tentando fazer o Arthur mamar e deixar de chorar de incômodo e talvez fome...

Agradeço à minha mãe que me deu um tremendo suporte logístico, pois foi ela quem preparou deliciosos  e nutritivos alimentos que nos sustentaram durante esse primeiro mês com o Arthur. Montei um freezer de  bunker que durou até esses dias. Além disso, foi ao mercado, à feira, mandou a faxineira, providenciou muitas coisas nesses dias tumultuados.

Agradeço muito à minha cunhada Dani, que esteve em férias aqui em casa durante quase 1 mês. Esteve comigo nos últimos dias da gravidez quando tudo já estava muito difícil, cuidava da casa, passeava com a Mira, e me fazia companhia. Também dormiu comigo no hospital e ficou conosco nos primeiros 10 dias do Arthur, foi fundamental sua presença conosco e espero poder retribuir o carinho quando for preciso, pois a Dani também não mediu esforços para nos fazer sentir bem e deixar tudo em ordem.

Por fim, e claro o mais importante, agradeço ao Elliot por ser meu parceiro de todas as horas, na alegria e na tristeza, no sorriso ou na dor.... (rs), se não fosse com o Elliot, não teria filho com ninguém... Me incentiva, me ouve, me entende, me protege. 

Para finalizar, posto finalmente um treino com TRX, retomando os trabalhos para recuperação muscular.  Investimos nas fitas e o treinamento pode ser feito em qualquer lugar, inclusive em casa...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ressaca, Cólica, Teoria e Prática....Tudo Junto e Misturado....

Quase um mês do meu Arthur e aos poucos vamos nos acostumando com a nova rotina. Sorte a nossa que providenciamos alimentos saudáveis para essas primeiras semanas, porque quando o bebê dá um tempo, a gente não sabe se quer dormir ou comer... ou tomar um banho... parece brincadeira, mas tem horas que não dá tempo pra nada!!! O corpo pede descanso, a mente já não raciocina com rapidez, sinto como se estivesse em uma piscina: vista turva, o som parece que demora pra chegar e eu mais ainda pra responder, tipo uma ressaca que já dura 27 dias.....

Banho de Ofurô
Esse primeiro mês tem sido punk mesmo, e se já não era suficiente a maratona do bebê, ainda vem as infelizes cólicas perturbar a paz do lar. O Arthur não é de muito choro, mas o coitado reclama, se contorce todo, e tem dificuldade para dar continuidade ao sono, acorda com dor. Tem dias que tem cólica, outro não... tadinho! Parte dessa cólica parece ser imaturidade do sistema nervoso, tenho lido que o bebê tem esses espasmos por conta da adaptação ao mundo exterior ao útero, tanta informação, tudo novo, que o corpinho sente... parece que neste caso é quando ele fica todo retesado, perninhas estendidas, barriga dura, e muito irritadiço. Só o consolo do colo, ambiente quieto e escuro parece dar jeito. Outro tipo de cólica é quando ele está todo encurvado, pernas e braços flexionados, em posição fetal mesmo, e neste caso a dor é atribuída ao sistema digestório que está passando a ser utilizado agora, imaturo, ainda tem que aprender a combinar o movimento peristáltico, desprendendo os gases e liberando as fezes. Para isso, massagem em movimento circular, sentido horário, bolsa térmica e como último recurso um remedinho para alívio. Em boa parte dos casos tem funcionado bem, o bebê também faz força e parece aliviar os sintomas. Não posso afirmar as duas teorias, até porque de tudo que li não há consenso sobre o assunto, mas para mim faz sentido.

Como tudo é aprendizado (para o bebê e para os papais) temos tentado criar uma rotina. Salvo quando há crise de cólica, porque a dor não quer saber de entrar na escala, parece que essa rotina faz o bebê se sentir mais seguro e aprende também a não trocar noite pelo dia, progressivamente. À noite mantemos a casa mais escura, TV e vozes baixas. Nesses últimos dias, com ou sem cólica, se ele está muito agitado temos dado um banho de ofurô, uma boa mamada e berço. Pena ter feito tanto vento neste janeiro, não pudemos nem dar um passeio no parque e tomar um banho de sol para gastar um pouco de energia durante o dia, nos limitamos a ficar em casa, sair somente pra consulta e pra casa da vovó.

Aliados do treino em casa.
Enfim, como ainda estamos tentando nos adequar a rotina do bebê, alguns dias consegui retornar ao treino. Não na academia, isso já seria muito, mas aqui em casa mesmo, alguns exercícios, combinados, para acordar a musculatura e preparar meu corpo pra pegar pesado em breve. Além disso, os exercícios ajudam a deixar o corpo menos cansado e dolorido, principalmente as costas, que pedem descanso e uma boa noite de 8 horas de sono, que não virão tão cedo.... Quando consegui me exercitar me senti bem, dolorida no dia seguinte, como gosto, e livre daquela sensação de ressaca. Os dias em que a cólica bateu forte, doeu em todos nós, e o treino não rolou.... Afinal só dá para se exercitar com qualidade quando o corpo está descansado (dentro do possível), senão o melhor é aquela máxima: Seu bebê dormiu, vá pro berço também.

Para as futuras mamães deixo aqui pequenas dicas que me ajudaram nesses dias iniciais:
*Tente organizar uma boa despensa e congelados para comer algo rápido, saudável e fácil.
*Prepare seu corpo com atividade física pois o que enfrentamos é uma maratona quando o bebê nasce
*Tente manter sua casa limpa e organizada, ao menos pra mim, quando está tudo no lugar, eu não me perco na minha própria casa
*Tenha paciência com seu marido, ele está tão aflito quanto você
*Mantenha a calma acima de tudo, passando tranquilidade ao bebê
*Tenha paciência com você mesma, chore se preciso for, não tente ser a Super-Mãe (mas chore longe do bebê)
*Acima de tudo ouça a si mesma, todo mundo tem uma receita mas os bebês não nascem em linha de produção.... são artesanais, ou seja, um diferente do outro, tente seguir seus princípios captando das colegas aquilo que achar que se encaixa no seu perfil e no perfil do seu bebê. Certamente isso será o melhor para você e sua família.
*Quando o bicho pegar, assim que possível, tente tomar um bom banho, com a porta fechada, respire fundo, faça uns alongamentos e pense que logo logo essa fase vai acabar e você só precisará de disposição para brincar com seu baby, que já não terá mais dores e dormirá um pouco mais à noite.

Vamo que vamo....
;)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Gravidez, Maternidade e Primeiras Impressões

Ufa!!!!!

Fazem 19 dias que meu pequeno está em meus braços, e o que sinto é um misto de cansaço e alegria, uma emoção diferente de tudo que já senti. Mesmo quando estou esgotada e quase durmo durante as mamadas da madrugada, o sentimento não é de reclamar.... estranho demais pra quem gostava de dormir boas horas de sono... mas certamente isso faz parte do tal sentimento materno.

Quero comentar um pouco sobre minha gravidez, agora que já terminou, consigo fazer um balanço e, salvo os enjoos dos meses iniciais, a pubalgia constante e uma azia no último trimestre, o saldo foi positivo. Gostei de engravidar, me senti bem e bonita, bastante feminina, apesar do barrigão (coisa contra a qual sempre lutei e me manterei em luta), nunca imaginei que ostentaria, orgulhosa, um barrigão. Acredito que pra mim será uma experiência única, visto que pretendemos parar no Arthur mesmo... Consegui treinar até meados do 7° mês e só parei por conta do púbis, caso contrário teria mantido uma rotina de treino até o fim, mesmo porque no dia do parto estava super disposta, sem dor ou inchaço.

O parto é um turbilhão de emoções, apesar da dor, a satisfação de ver seu baby e saber que está tudo bem alivia qualquer alma. Não digo que tranquiliza, a mim não tranquilizou, já estava cansada, e durante todo o período no hospital fiquei muito cansada.... sorte a maternidade não permitir uma espetacularização do parto, isso é bom pra mamãe e pro bebê, que estão se entendendo e passando a se conhecer melhor. As visitas eram de apenas 2 pessoas por vez, apenas 1 hora à tarde e mais 1 hora no início da noite.

Quanto a isso, a espetacularização do nascimento, passei a achar um tanto desumano: Tem maternidade que coloca telão para os familiares verem quase tudo! Sala de vidro para acompanharem o parto! Visitação o dia todo!!! Caramba, nascer é normal. Tudo bem que ficamos felizes e todos os que nos amam também, e querem participar desse momento tão especial, porém não é apropriado: A mulher não está bem, é uma descarga energética imensa e sem tempo para recuperação pois logo o bebê tem que mamar, e isso de 3 em 3 horas, às vezes menos, dependendo da fome do pequeno. O leite nem sempre está 100% disponível, às vezes demora uns dias pra fluir normal. O bebê não sabe sugar, as mães de 1° viagem não sabem amamentar, tampouco conduzir a "pega" do mamilo, o que torna as primeiras amamentações preocupantes e dolorosas. A maioria está com pontos quer seja da cesária ou normal, quem leva anestesia ainda precisa se preocupar com mais essa recuperação. Enfim, já não curtia muito, agora passo a detestar o "show de bebê". Esses primeiros momentos devem ser calmos para que todos possam se entender, um momento de intimidade mesmo, é a "primeira vez", e primeira vez ninguém sai filmando ou colocando no telão...

Os primeiros momentos em casa com o Arthur foram cansativos. Ele é um anjo, bastante bonzinho e só chora quando está realmente incomodado, cessou o incômodo, cessou o choro. Eu é que estava dolorida dos pontos, sonolenta, mamilos rachando (sorte que foram só 3 dias), mamas empedrando (também outros 3 dias), tive até febre. Chorei de dor, cansaço, me senti impotente frente à força da natureza: 49 cm botando medo na marmanjona independente.... é o tal do Blue Baby.

Pro papai a vida também não é fácil. Ele só não tem os incômodos físicos, mas no restante sofre junto, ao menos foi assim com o Elliot. Engravidou comigo, teve até enjoo, e agora é pai mesmo. A vida segue, e a gente acumulou função: As contas permanecem, o trabalho, a gente tem que comer, fazer compras, tudo. O Blue Baby atinge os pais participativos também.

Enfim, vida de pais frescos não é mole. Não quero que ninguém pense que estou lamentando, a verdade é que esses sentimentos parecem ser proibidos frente à alegria da maternidade, mas eles estão ali, escondidos ou não, insegurança, medo, cansaço, etc. Claro que tudo se apaga quando você segura seu pequeno nos braços e sente seu cheiro, quando está amamentando e faz um carinho na orelha tão macia, no dedinho mínimo que nem parece que tem ossos alí de tão delicado, os olhinhos que te namoram e a boquinha que sorri, simplesmente por estar ali, protegido e amado.

Se chorei de cansaço, dor ou impotência, já chorei mais a emoção de ter meu pequeno comigo, do quanto é bom e lindo ele estar entre nós, do quanto foi esperado e amado desde que tinha o tamanho de um feijão, pois quando soube de sua existência ele não passava de um feijãozinho... 

A medida em que o tempo passa, a gente se conhece melhor e tudo flui melhor, como em qualquer relacionamento. Dedicação de nossa parte, e não dá pra ser diferente pois nesse momento a gente é tudo pra ele. Confiança da parte dele, é tudo que ele pode oferecer. Isso tudo ligado pelo amor que une mãe, pai e filho, pois é assim que agora somos.

Arthur, a mamãe te ama e o papai também

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

39° semana - That's a Journey...

Quinta feira dia 03/01 foi o dia da consulta Pré Natal, no fim da tarde. Voltamos para casa, o Arthur ainda não estava encaixado, sua cabeça estava posicionada mas ainda "flutuando" conforme o termo médico.

Jantamos fora e comemos a sobremesa no shopping, deliciosos cupcakes da Original. Fizemos compras no sacolão e chegamos em casa cansados, quase 22h. Minha lombar reclamou de cansaço (depois percebi que não era bem isso), o Elliot fez massagem nos meus pés e trapézio e foi dormir, eu deitei pois o Arthur fazia seu ritual noturno de socos e pontapés pressionando minha região pélvica e me fazendo ir ao banheiro 72 vezes antes de conseguir dormir.

Por volta de 1:30h, já dia 04, voltei do banheiro, não tinha pregado o olho, e logo que deitei me senti molhada... mas eu não estava com incontinência... levantei com intenção de retornar ao banheiro mas o líquido branco, sem cheiro ou viscosidade, lentamente descia pelas pernas - a bolsa havia rompido!

Não senti euforia, medo ou ansiedade, pelo contrário, uma paz e serenidade tomou conta de mim. Acordei o Elliot "Acho que minha bolsa estourou". Ele confirmou.

De pronto nos trocamos, sem alarde. A Dani, ainda em casa passando férias, nem acreditou. A Mira pegou a guia e queria ir conosco. Fiquei sabendo depois que ela dormiu sob o berço.

Não sentia dor, apenas contrações frequentes e uma certa cólica. Chegamos ao hospital em 20 minutos, abençoados pelas férias escolares e pelo horário. Demos entrada pela emergência. A médica me examinou e constatou 1 1/2 de dilatação. Já fiquei internada, recebendo soro para hidratar a veia. 

A dilatação foi evoluindo bem, e eu não sentia dor. Sozinha ali no soro (o Elliot teve que aguardar na espera neste momento) mentalizei paz e serenidade para a hora do parto. Chegou o momento, conversava com o Arthur para sairmos juntos e da melhor maneira possível.

As contrações aumentaram um pouco de intensidade, assim como a dor. As 4:30h passou a ser ministrada Ocitocina, hormônio que secretamos durante o parto, com intensão de acelerar o processo. Foi imediato, a enfermeira demorou a acreditar que eu já me contorcia de dor, mesmo assim chamou a médica que constatou dilatação quase total. Meu planejamento de paz e serenidade findou-se neste horário, dando lugar a gemidos e gritos inexprimíveis. De pronto me colocaram na cadeira de rodas a caminho da sala de parto, eu só chamava pelo Elliot.

Foi um corre corre de médico e enfermeira, não havia tempo para mais nada ! Me colocaram na mesa cirúrgica, eu pedia pela anestesia, uma pressão tomou conta do meu ventre ao mesmo tempo em que o grito saia pela minha boca e ecoava na lua. O Elliot o tempo todo segurando minha mão esquerda. "Força, Força, seu bebê já coroou!"; "Ajuda papai, empurra a barriga dela!"

O Arthur chegou às 5:48h do dia 04/01/2013, exatamente 2 horas após o soro de hidratação (o horário estava marcado no acesso, 3:48h). Foi tudo muito rápido e intenso. A anestesia não veio. Senti todas as dores de um parto. Além da falta de tempo, minha pressão sanguinea é baixa, tornando tal procedimento arriscado, pois poderia me perder na hora mais importante.

Perguntei pelo meu filho, queria ouvir seu choro, enquanto o obstetra massageava a região do meu umbigo em movimento horário. Achei que agora iria expelir o manual do 1° proprietário. Que decepção quando descobri que era a placenta...rs.

Em poucos segundos ouvi meu filhote. Enquanto ele era examinado, higienizado e preparado, eu passei a tremer de frio tal como em desenhos animados, apesar de toda a coberta que as enfermeiras colocaram sobre mim. Pressão no pé.

Vi meu filho, enrolado como um charuto, todo roxinho e também congelando. Tremia tanto que não consegui segurá-lo. Foi para o colo do pai e depois para o berçário, onde seria aquecido.

A equipe se surpreendeu com a rapidez do parto. O Elliot desceu com nossas coisas para o quarto e eu fiquei ali sozinha, tremendo de frio, para receber os 1°s atendimentos. Demorou um pouco para que eu pudesse descer pois minha pressão estava muito baixa. Fiquei no soro. Eu me sentia bem e lúcida, era só o cuidado por toda a maratona que havia percorrido até ali. Queria ter aproveitado essa hora para dormir, afinal passei a noite em claro, mas a cabeça estava a mil, em um misto de euforia, medo e emoção.

E foi ali sozinha que derramei minhas primeiras lágrimas de mãe...
Em sentido horário: dentro da sala de parto
e o bonitão já sorrindo nas 1°s horas de vida no berçário


39° semana - That's a Journey...

Quinta feira dia 03/01 foi o dia da consulta Pré Natal, no fim da tarde. Voltamos para casa, o Arthur ainda não estava encaixado, sua cabeça estava posicionada mas ainda "flutuando" conforme o termo médico.

Jantamos fora e comemos a sobremesa no shopping, deliciosos cupcakes da Original. Fizemos compras no sacolão e chegamos em casa cansados, quase 22h. Minha lombar reclamou de cansaço (depois percebi que não era bem isso), o Elliot fez massagem nos meus pés e trapézio e foi dormir, eu deitei pois o Arthur fazia seu ritual noturno de socos e pontapés pressionando minha região pélvica e me fazendo ir ao banheiro 72 vezes antes de conseguir dormir.

Por volta de 1:30h, já dia 04, voltei do banheiro, não tinha pregado o olho, e logo que deitei me senti molhada... mas eu não estava com incontinência... levantei com intenção de retornar ao banheiro mas o líquido branco, sem cheiro ou viscosidade, lentamente descia pelas pernas - a bolsa havia rompido!

Não senti euforia, medo ou ansiedade, pelo contrário, uma paz e serenidade tomou conta de mim. Acordei o Elliot "Acho que minha bolsa estourou". Ele confirmou.

De pronto nos trocamos, sem alarde. A Dani, ainda em casa passando férias, nem acreditou. A Mira pegou a guia e queria ir conosco. Fiquei sabendo depois que ela dormiu sob o berço.

Não sentia dor, apenas contrações frequentes e uma certa cólica. Chegamos ao hospital em 20 minutos, abençoados pelas férias escolares e pelo horário. Demos entrada pela emergência. A médica me examinou e constatou 1 1/2 de dilatação. Já fiquei internada, recebendo soro para hidratar a veia. 

A dilatação foi evoluindo bem, e eu não sentia dor. Sozinha ali no soro (o Elliot teve que aguardar na espera neste momento) mentalizei paz e serenidade para a hora do parto. Chegou o momento, conversava com o Arthur para sairmos juntos e da melhor maneira possível.

As contrações aumentaram um pouco de intensidade, assim como a dor. As 4:30h passou a ser ministrada Ocitocina, hormônio que secretamos durante o parto, com intensão de acelerar o processo. Foi imediato, a enfermeira demorou a acreditar que eu já me contorcia de dor, mesmo assim chamou a médica que constatou dilatação quase total. Meu planejamento de paz e serenidade findou-se neste horário, dando lugar a gemidos e gritos inexprimíveis. De pronto me colocaram na cadeira de rodas a caminho da sala de parto, eu só chamava pelo Elliot.

Foi um corre corre de médico e enfermeira, não havia tempo para mais nada ! Me colocaram na mesa cirúrgica, eu pedia pela anestesia, uma pressão tomou conta do meu ventre ao mesmo tempo em que o grito saia pela minha boca e ecoava na lua. O Elliot o tempo todo segurando minha mão esquerda. "Força, Força, seu bebê já coroou!"; "Ajuda papai, empurra a barriga dela!"

O Arthur chegou às 5:48h do dia 04/01/2013, exatamente 2 horas após o soro de hidratação (o horário estava marcado no acesso, 3:48h). Foi tudo muito rápido e intenso. A anestesia não veio. Senti todas as dores de um parto. Além da falta de tempo, minha pressão sanguinea é baixa, tornando tal procedimento arriscado, pois poderia me perder na hora mais importante.

Perguntei pelo meu filho, queria ouvir seu choro, enquanto o obstetra massageava a região do meu umbigo em movimento horário. Achei que agora iria expelir o manual do 1° proprietário. Que decepção quando descobri que era a placenta...rs.

Em poucos segundos ouvi meu filhote. Enquanto ele era examinado, higienizado e preparado, eu passei a tremer de frio tal como em desenhos animados, apesar de toda a coberta que as enfermeiras colocaram sobre mim. Pressão no pé.

Vi meu filho, enrolado como um charuto, todo roxinho e também congelando. Tremia tanto que não consegui segurá-lo. Foi para o colo do pai e depois para o berçário, onde seria aquecido.

A equipe se surpreendeu com a rapidez do parto. O Elliot desceu com nossas coisas para o quarto e eu fiquei ali sozinha, tremendo de frio, para receber os 1°s atendimentos. Demorou um pouco para que eu pudesse descer pois minha pressão estava muito baixa. Fiquei no soro. Eu me sentia bem e lúcida, era só o cuidado por toda a maratona que havia percorrido até ali. Queria ter aproveitado essa hora para dormir, afinal passei a noite em claro, mas a cabeça estava a mil, em um misto de euforia, medo e emoção.

E foi ali sozinha que derramei minhas primeiras lágrimas de mãe...
Em sentido horário: dentro da sala de parto
e o bonitão já sorrindo nas 1°s horas de vida no berçário


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Gravidez - A mamãe precisa comer por 2?

É comprovado: para muitas pessoas a hora da refeição é um dos momentos mais gostosos do dia. 

Além de ser uma ocasião para relaxar e conversar com família ou amigos, comer faz bem para o corpo e a mente, favorecendo a saúde. Porém, muitas mamães acreditam que, durante a gestação, precisam se alimentar por dois, um grande mito que acaba sendo prejudicial para a gestação e o bebê.

“É normal sentir mais fome e desejo de algumas coisas, mas é preciso tomar cuidado com a alimentação durante a gravidez. O ideal é manter uma dieta equilibrada, evitando gordura em excesso, tomar bastante líquido, água de preferência, e comer pequenas quantidades a cada três horas”, afirma Juliana Machado, gerente médica da Bayer.

De acordo com a médica, durante a gravidez não é recomendável fazer dietas muito radicais. Por outro lado, também é preciso evitar comer de forma exagerada ou compulsiva. O ganho de peso adequado no primeiro trimestre da gravidez é de um a dois quilos. A partir dessa fase, é normal um adicional de 1,5 a 2 quilos por mês, de modo que se chegue ao fim da gestação com 7 a 15 quilos a mais que o peso anterior.

A dieta balanceada precisar ser composta por todos os grupos alimentares. Para isso, o segredo está na escolha dos nutrientes, que devem ser consumidos adequadamente em cada fase da gravidez para garantir o bem estar da mãe e do bebê.

ALIMENTOS ESSENCIAIS

Carboidratos – Fornecem energia ao organismo e são importantes para o desenvolvimento do bebê e bem-estar da mulher, pois amenizam a sensação de indisposição, comum durante a gestação.

Fósforo – É importante na formação dos brotos dentários e do esqueleto do feto. Suas principais fontes são carnes magras e laticínios.

Proteínas – Responsáveis por construir, manter e renovar os tecidos da mãe e do bebê. São encontradas em carnes, feijões, leite e derivados.

Vitamina D – É fundamental para a fixação do cálcio nos ossos. Pode ser encontrada no leite enriquecido, na manteiga, nos ovos e no fígado.

Lipídeos (gorduras) – Promovem o aporte de vitaminas lipossolúveis e contêm ácidos graxos essenciais para a formação do sistema nervoso central do feto. São obtidos de carnes, leite e derivados, abacate, azeite e salmão, entre outros.

O QUE EVITAR
Bebidas alcoólicas, frituras, gorduras e carnes cruas.

Esse texto foi gentilmente cedido por Bepantol Mamy.
Sobre Bepantol® Mamy
Dermatologicamente testado e sem conservantes e corantes, Bepantol® Mamy possui uma fórmula exclusiva para prevenir estrias durante a gestação e pós-gestação porque estimula a produção de colágeno (pela presença da Centella asiática) e deixa a pele da gestante hidratada, firme e elástica. Sua textura agradável permite que o produto seja absorvido rapidamente, após uma suave massagem na barriga, nos seios, nas coxas e no bumbum. Como recomendação de uso, Bepantol® Mamy deve ser aplicado duas vezes ao dia.

Parto Cesária x Normal - Mudanças da ANS

Artigo “Mudanças da ANS sobre parto”
Por Dra. Luciana Herrero, pediatra e autora do livro “O Diário de Bordo do Parto”

Atualmente, no Brasil, o percentual de partos cesáreos chega a 89,9% na saúde suplementar. Na rede pública este número é menor, de cerca de 52% dos partos, sendo que a OMS recomenda que apenas 15% dos nascimentos fossem cesáreas. Uma verdadeira epidemia de nascimentos cirúrgicos. (dados da pesquisa Nascer no Brasil – da FioCruz de 2014).



Apesar de ser uma via de parto cada vez mais segura, e até uma operação salva vidas em alguns casos, a cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê. A mulher que faz cesárea tem três vezes mais chance de morrer do que a que faz parto normal. E o bebê tem 120 vezes maior probabilidade de problemas respiratórios, além do maior risco de desenvolver doenças crônicas na vida adulta e de ter maior chance de o bebê nascer prematuro.

Tudo isso levou o Ministério da Saúde a procurar maneiras de controlar e até reverter esse triste quadro, que nos envergonha internacionalmente. Uma das estratégias foi a publicação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em janeiro deste ano, uma resolução que estabelece normas para estímulo do parto normal e a consequente redução de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar, que atende a 27 milhões de brasileiras com planos e seguros saúde).

Essa resolução entrou em vigor no dia 7 de julho, terça-feira e, em menos de 24 horas, foi modificada. Vamos entender no que consiste essa resolução e o que mudou:

O que se mantêm:
- Acesso a informação: com as novas regras, as gestantes (consumidoras de planos de saúde) ampliam o acesso à informação, pois elas poderão solicitar às operadoras os percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais por estabelecimento de saúde e por médico.  Essas informações deverão estar disponíveis no prazo máximo de 15 dias contados a partir da data de solicitação, pelo risco de pagamento de multa de até R$ 15 mil. 

Cartão da gestante: passa a ser obrigatório que as operadoras de saúde forneçam o cartão da gestante de acordo com padrão definido pelo Ministério da Saúde, no qual deverá constar o registro de todo o pré-natal. De posse desse cartão, qualquer profissional de saúde terá conhecimento de como se deu a gestação, facilitando um melhor atendimento à mulher quando ela entrar em trabalho de parto. O cartão deverá conter também a carta de informação à gestante, com orientações e informações para que a mulher tenha subsídios para tomar decisões e vivenciar com tranquilidade esse período tão especial.

O que mudou:
Na primeira proposta apresentada o partograma (documento gráfico onde são feitos registros de tudo o que acontece durante o trabalho de parto) estava obrigatoriamente vinculado ao pagamento do parto. E na ausência desse documento o parto só seria pago se o profissional  apresentasse um relatório médico detalhado que justificasse o motivo que levou a não apresentação do partograma (ou seja, o motivo que levou a realização da cesariana). Os planos de saúde só pagariam as cirurgias que fossem consideradas imprescindíveis e estivessem justificadas pelo médico.

Com a modificação da ANS houve uma diminuição na rigidez contra cesárea. Agora, além dos casos citados acima, a cesárea poderá ser paga pelos planos de saúde desde que apresentem um termo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado pela gestante.

Explicando melhor:
Com a nova mudança o pagamento do parto poderá ser realizado em três condições:
- apresentação do partograma: documento que registra a evolução do parto normal.
- apresentação de um relatório médico que justifica em detalhes o motivo da intervenção cirurgica
-  apresentação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assinado pela gestante (nos casos em que a mulher opte voluntariamente pela cesariana mesmo sem ter indicação clínica). 



Opinião da dra Luciana Herrero sobre o assunto

A ANS foi muito criticada pelos médicos e organizações que defendem o parto normal e as mudanças no Brasil e se defendeu alegando que está apenas garantindo o direito de escolha da paciente, em consonância com o que dispõe o código de ética médica. Ter o direito de escolher sua via de parto e de assumir seus riscos, é algo digno e louvável, que deve ser respeitado.

Contudo, como o próprio nome do termo que ela deve assinar na hora de agenda a cirurgia diz, a escolha deve ser Livre e Esclarecida.

Para ser Livre, a escolha não deve sofrer influência externa e muito menos pressão por parte dos mais esclarecidos no assunto (que possuem interesses pessoais e financeiros). 

Para ser Esclarecida, ela não deve ser derivada de mitos, lendas e preconceitos. Mas, sim, embasada em informações fidedignas, baseada nas mais recentes descobertas da ciência.

E infelizmente, no Brasil de hoje, estamos muito longe de ter mulheres livres e esclarecidas. A maioria das gestantes ainda desconhecem os riscos reais da cesárea. E muitas consideram o nascimento cirúrgico mais seguro, o que de fato não é!  E quase todas acreditam ser a cesárea uma solução mágica para o nascimento, uma maneira prático, simples e cômodo de dar à luz. Essa cultura pró-cesárea é real e muitas vezes incentivada pelo próprio profissional de saúde, a quem a mulher confia e admira. 

Me entristece acreditar que muitas mulheres acabarão assinando o termo não por estarem conscientes. Mas, sim, influenciadas pelo sistema vigente, sem terem a devida informação sobre os riscos que está se colocando, para si mesma e para seu bebê. Para essa crise, não há melhor remédio do que oferecer as mulheres conhecimento. Conhecimento é poder, e o caminho mais seguro para uma brasileira consiga lutar pelo seu sonhado parto normal, e para que não caia na armadilha da cesárea desnecessárea, como chamamos por aqui: desne-cesárea!

Opinião da Estela sobre o assunto:

Na década de 80, ainda criança, fiz meu tratamento dentário, onde ao menor sinal de cárie, o dente era amplamente retirado, e preenchido com amálgama. Era o procedimento da época. Hoje, ainda tenho todos os dentes e funcionam bem, mas se eu precisar trocar uma obturação, corro o risco de fazer tratamento de canal (matando o dente). Se naquela época houvesse uma orientação e a prevenção que existe hoje, certamente não teria tantas obturações desnecessárias em meus dentes. Tenho amigos de minha idade que já fizeram tratamento de canal ou já não tem boa parte dos dentes. Uma pena.

Com a questão cesária x normal posso traçar um paralelo. Não é porque todos tem feito que é o melhor. A maioria das mulheres são incentivadas pelo medo da dor e com ajuda dos médicos, com discursos sem fundamento, motivados por seus honorários e economia de tempo.

Escolha você o seu parto. Não permita que tomem essa decisão por você.


Amamentação, Bico Rachado, Leite Fraco, Peito Empedrado e Método Anticonceptivos Durante a Amamentação

Há poucas semanas fui convidada para participar de um bate papo com a Dra. Luciana Herrero, pediatra, consultora internacional de amamentação pelo IBLCE/USA e autora dos livros "O diário de bordo da família grávida" e "O diário de bordo do parto".

Quando engravidei, escolhi o parto normal e amamentar meu filho o quanto fosse necessário. Jamais imaginaria que de alguma maneira me tornaria uma "ativista" de amamentação. Coloquei entre aspas, pois apesar de defender a amamentação e amamentar Arthur até hoje (ele tem 2 anos e meio - eu jamais fiz uma mamadeira na vida!), respeito as histórias das mulheres que de alguma maneira não amamentaram.

Muito se discute a respeito desse ato, que, apesar de natural, pode não ser tão simples assim.

Existem sim mulheres que enfrentam dificuldades em amamentar e que por alguma razão não produzem leite. Precisam de atenção e cuidados especiais para que sua produção aconteça normalmente. Nesse bate papo com a Dra.Luciana, estiveram presentes cerca de 12 mães, cada uma com sua história diferente, e tantas outras que conheci após me tornar mãe e me interessar pelo assunto.

O que realmente não acredito é que o leite materno é fraco. Uma vez que a mulher tem leite, apenas uma pesquisa científica séria me fará acreditar que aquele leite, produzido de maneira artesanal por nosso organismo, não é o suficiente para atender aquele pequeno que nós mesmas geramos... ah! Nisso não consigo acreditar. Para mim ainda é uma armadilha da indústria alimentícia para alavancar vendas de produtos industrializados. Senão, como as mães índias, ou africanas, ou de qualquer local que não tenha acesso a esses produtos, tem seus filhos e eles crescem, saudáveis também?


De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, as pessoas tem a impressão que o leite materno é fraco, pois ao compararmos a consistência do leite de vaca, que é mais denso e consistente, o leite materno é composto de 97% de água, e facilmente digerido. Logo o bebê sente fome mais rápido quando comparado a um leite industrializado que demora mais para ser digerido. O leite humano contém células vivas que transferem ao bebê a imunidade, levando os anticorpos da mãe para o filho. 

O primeiro leite sugado, chamado de leite anterior, contém vitaminas, minerais e anticorpos. Após algum tempo de mamada, o leite passa a vir com mais gordura, permitindo ao bebê a saciedade necessária, ganhando peso. É chamado de leite posterior. Por isso é importante que o bebê mame toda uma mama e depois vá para a outra, garantindo assim que haja uma amamentação mais adequada. E também a alternância da mama: iniciar sempre pela última mama que o bebê sugou. 

Mas não quero mesmo polemizar. Cada mãe que sinta o que é melhor para seu momento e sua família. Quero mesmo compartilhar as informações preciosas que compartilhamos e aprendemos com a Dra. Luciana.

É preciso sim preparo e informações para que a amamentação aconteça de maneira natural e prazerosa. Meu parto foi normal e minha pressão ficou muito baixa. Arthur foi para o berçário, uma vez que eu fiquei em observação e repouso por algumas horas. Mesmo após irmos para o quarto, eu ainda não tinha leite. O primeiro dia, Arthur dormiu muito. No segundo dia, ele chorava, acredito que com fome. Foi somente no segundo dia que ele finalmente pegou o bico e conseguiu mamar. Uma enfermeira me ensinou como ele deveria pegar o bico, abocanhando toda a auréola, mas que nas primeiras vezes eu precisaria literalmente colocar o bico na boca dele.

Eu até usei uma pomada preparatória para o bico, mas de verdade, errei, pois o bico não precisa de emoliência para se preparar para o atrito que passaria a acontecer ali. Portanto, o ideal é apenas sol, se possível. Após o parto, hidratar as rachaduras com o próprio leite, exceto se houver fissuras realmente profundas, poderão ser tratadas com pomada específica. Em pouco tempo o bico se acostuma a demanda.

Quanto ao leite empedrado. É natural que em um primeiro momento haja uma produção acelerada de leite, levando ao "empedramento", isso é, excesso de leite na mama. Isso acontece porque o organismo ainda não sabe o quanto será necessário para suprir a demanda do bebê. A mama fica regurgitada, cheia, como se tivesse endurecida. Os dutos mamários estão muito cheios e a mama fica tal qual uma bexiga bem cheia. Faça esse teste. Não daria para sugar essa bexiga se fosse preciso. É necessário um prévio esvaziamento da mama para que o bebê consiga mamar e dessa forma, também não te machuca. É a ordenha manual , e a Dra. Luciana mostrou em um vídeo super didático como proceder:


Outra questão levantada no encontro, foi quanto ao método anticoncepcional durante amamentação.

Ficamos restritas a diversos tipos de medicamentos, pois interferem diretamente na amamentação. Tudo que ingerimos de alguma maneira vai direto para o bebê, especialmente quando alimentados exclusivamente de leite materno (LM). Inclusive as pílulas anticoncepcionais convencionais, pois contém hormônios que podem interferir na produção de leite. Por essa mesma razão, devemos adotar uma dieta equilibrada, natural e investir em muito líquido, especialmente água.

Nesse período são indicados, por ordem de segurança quanto a transmissão de doenças e gravidez:

1 - Preservativos (camisinha)
2 - DIU (especialmente os sem hormônios)
3 - Pílulas de progestagênio (inibem a ovulação, sem interferir na produção de leite)

Uma nova gravidez durante o período de amamentação deve ser acompanhada por um nutricionista, pois a mamãe enfrentará grande demanda energética.

Peito pequeno e bico "invertido" também são capazes de produzir leite e amamentarem de maneira igual a qualquer outra mulher. 

Agora, se há algo que realmente atrapalhe esse momento é o estresse, pois o hormônio ocitocina, que é responsável pela vazão do leite, é reduzido, o que pode diminuir ou até mesmo interromper a produção de leite. Portanto, tente relaxar. Largue tudo, olhe no olho e pense, é um momento único, com cada filho, que uma vez interrompido, não volta mais!

Quanto ao bebê fazer da mãe de chupeta: mamadas e crianças existem desde antes da criação da chupeta. As vezes a criança quer o afago da mãe e recorre ao peito, que é uma ligação extremamente íntima. É ruim? Talvez, porque nos prende. Mas do ponto de vista nutricional e afetivo, não há nada de ruim, pelo contrário, estreita os laços entre mãe e filho. A criança que se sente segura não é dependente.

Em especial para aquelas que decidiram amamentar por mais tempo, como euzinha aqui, o sistema imunológico da criança está em formação. Se resta alguma dúvida que o leite materno possa alimentar uma criança de 2 anos, com certeza fortalece o sistema imunológico, pois através do leite existe aquela troca de glóbulos brancos contendo agentes imunizadores importantíssimos. 

Enfim, não há manual para ser mãe. Se houvesse, não haveriam tantos (rsrsrs). Siga seu instinto materno, em primeiro lugar. Informe-se e aproveite. Essa fase passa voando.

Esse encontro foi promovido pela Libbs Farmacêutica, a quem agradeço a oportunidade e o conteúdo disponibilizado.




Pilates

Pilates, um método de condicionamento físico e mental desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates (1880-1967), não é novidade mas está bastante em alta nos últimos tempos quando o assunto é atividade física.

Através de exercícios resistidos, muita isometria (fazer força sem movimento), alongamento, atividade respiratória adequada, equilíbrio, com ou sem aparelhos, o método é uma alternativa eficaz para aqueles que querem se exercitar, porém não são adeptos de atividades tradicionais. Claro que muita gente faz o pilates agregado a outras atividades também.

O fato de ter baixo impacto, promovendo assim um menor desgaste articular, também favorece a prática a pessoas de qualquer idade, inclusive crianças, altura ou peso. Até porque existem níveis de dificuldade que são atingidos conforme se familiariza durante as sessões.

Mesmo dentro da educação física, é importante que o profissional que se disponha a oferecer o pilates, seja capacitado e conheça seus fundamentos e técnicas. Os elementos do pilates podem e são utilizados por diversos profissionais em diversas áreas para atingir o objetivo do aluno, diversificando as aulas. Quase todas as academias já oferecem bolas e elásticos que remetem a prática. 

A questão postural é extremamente favorecida durante a prática de pilates, pois não é possível a execução dos movimentos sem a postura adequada. 

O pilates não trabalha com sobrecarga externa, trabalha com molas, elásticos, bolas em alguns aparelhos específicos formados por esses itens, para favorecer a prática e até mesmo oferecer um grau maior de dificuldade, mas boa parte da prática pode ser realizada com o peso do próprio corpo, sendo ali aplicados os conceitos, em poucas repetições, de maneira lenta e bastante isometria. Portanto não é uma atividade que possa trazer um alto nível de hipertrofia, pois não vai levar o corpo tão além do seu limite, isso acontece progressivamente e de maneira bastante suave.

Aliado a uma dieta (sim, sempre ela) é possível conquistar um corpo harmonioso com essa prática, que não é contra indicada a nenhum público, mas os cardíacos precisam ser acompanhados com maior cuidado, pois a isometria pode aumentar a PA.

O pilates tem sido muito utilizado e desejado especialmente por gestantes e puerpérias, por conta da suavidade de seus movimentos e da possibilidade de controle da intensidade.

Recentemente visitamos um delicioso espaço em São Paulo, o XELEPETI, que oferece aulas de pilates (livre e com bola) com atenção especial às mamães, enquanto a mãe se exercita, a criança aproveita o espaço lúdico e assistido por monitores.

Exemplos de aulas de Pilates

Exercícios Gravidez e Pós Gravidez

Antes, durante e após
Uma grande preocupação das gravidinhas e mamães que acabaram de ganhar seus bebês é voltar à boa forma. Inevitável pensar "Ah! será que o corpo volta??" ou "Em quanto tempo voltarei ao meu peso?". Observem na ilustração o quanto o abdomen se transforma!! Chega a separar os gomos!! E a flacidez, barriga igual massa de pão....

Tudo depende do seu histórico e de como está sendo conduzida sua gravidez e pós parto. Se a gestante já era ativa, mesmo antes da gestação, a probabilidade do corpo retornar rapidamente ao estágio de antes da gravidez é alta por conta do Princípio da Reversibilidade (Treinamento Físico), que em poucas palavras, diz que o corpo tem essa capacidade de retornar ao estagio inicial tanto de treinamento quanto de destreinamento, ou seja, qualquer resultado não é eterno, tanto para voltar ao sedentarismo, quanto para voltar a boa forma.

Com relação a gravidez. Filho na barriga não é sinônimo de "estou liberada para comer feito peru em véspera de Natal"!!! Gente, o bebê é responsável por parte do peso da gestação, placenta, líquidos e tudo o mais para proteção do feto, por isso que a mulher tem um índice de gordura maior que o homem. (fazendo um comparativo em situações de proporcionalidade), mas os excessos, como em qualquer ser humano, vai para os depósitos de energia infinita = gordura!

No pós parto a mamãe precisa de uma quantidade a mais de calorias para a amamentação. Muita água e líquidos, e sim, uma alimentação saudável, afinal nós somos a fonte de nutrição do pequeno. Estudos mostram que cerca de 500 kcal a mais na dieta seriam suficientes para suprir a demanda energética.

Assim que o médico libera, pois dependendo da gestação, do histórico, do tipo de parto, e da condição atual da nova mamãe, exercícios como esses do vídeo podem ser um bom recomeço da prática de atividade física. Uma caminhada, mesmo com o bebê no carrinho ou sling também são excelentes. À medida em que se ganha mais resistência da musculatura abdominal, pode fazer com o pé no solo, ao invés dos joelhos. Veja também outros exercícios que podem ser feitos para a região do core

ATENÇÃO: O acompanhamento de um profissional de educação física é essencial para o sucesso em seus objetivos.


Voltando a forma pós Gravidez - Chega de Mimimi !!!

Não sintam-se ofendidas com o título que escolhi para o post. O fiz com objetivo de chamar atenção mesmo.

A chegada do bebê muda a rotina do casal, da família, da vida.... é cair no senso comum. Noites mal dormidas (Arthur ainda acorda várias vezes) atrapalham SIM, pois a premissa de um corpo funcional é Treino+Alimentação+Descanso. Uma vez que qualquer dessas variáveis estejam negligenciadas, o sonho do corpo ideal fica comprometido.

Mas não é só por estética que treinamos, é acima de tudo uma questão de saúde principalmente para aguentar a maratona que é cuidar do pequeno. Postura, energia, combater dores. Ás vezes academia não está acessível por diversos motivos, mas em casa, com poucos recursos podemos exercitar o corpinho, um pouco por vez, e assim, mantê-lo ao menos ativo, como toda máquina deve ser.

Atualmente, com a internet como ferramenta, temos a disposição diversos tipos de treinos que podem ser feitos em casa. Claro, cada um sabe de sua rotina e de seu condicionamento físico. Escolhi então para hoje o método de treinamento TABATA. Com comprovação cientifica de sua eficácia, o método foi idealizado pelo professor japonês Izumi Tabata, para a equipe olímpica de Speed Skating. (patinação de velocidade no gelo). Foi difundido no mundo inteiro e também o conheci como Guerrilha Cardio.

Na prática: 20 segundos de treino I N T E N S O + 10 segundos de descanso, em 8 séries. Ou seja, o treino todo dura 4 longos minutos. Digo longos, porque parece fácil, mas não deve ser! A parte intensa deve ser a tal ponto de você achar que nunca mais vai se recuperar. Dê o máximo de si!! Pode ser corrida, bike, transport, polichinelo, corda, abdominal, enfim, aquilo que tiver a disposição. A grande vantagem é a ativação aeróbia no pós treino. Para a recuperação muscular o organismo vai nos depósitos de gordura.



Esse tipo de treino, aliado a uma dieta, ao menos limpa, poderá manter seu corpo ativo e magro com pouco tempo de execução. Perfeito para as mamães que muitas vezes ficam em meio a fraldas e mamadas, que mal tem a oportunidade de ir ao banheiro em paz, mas também querem retornar a boa forma ou ao menos, sentir-se mais disposta.

Um bom começo, não?!?
Quem fizer, compartilhe a experiência!!!

Voltando a forma pós Gravidez - Chega de Mimimi !!!

Não sintam-se ofendidas com o título que escolhi para o post. O fiz com objetivo de chamar atenção mesmo.

A chegada do bebê muda a rotina do casal, da família, da vida.... é cair no senso comum. Noites mal dormidas (Arthur ainda acorda várias vezes) atrapalham SIM, pois a premissa de um corpo funcional é Treino+Alimentação+Descanso. Uma vez que qualquer dessas variáveis estejam negligenciadas, o sonho do corpo ideal fica comprometido.

Mas não é só por estética que treinamos, é acima de tudo uma questão de saúde principalmente para aguentar a maratona que é cuidar do pequeno. Postura, energia, combater dores. Ás vezes academia não está acessível por diversos motivos, mas em casa, com poucos recursos podemos exercitar o corpinho, um pouco por vez, e assim, mantê-lo ao menos ativo, como toda máquina deve ser.

Atualmente, com a internet como ferramenta, temos a disposição diversos tipos de treinos que podem ser feitos em casa. Claro, cada um sabe de sua rotina e de seu condicionamento físico. Escolhi então para hoje o método de treinamento TABATA. Com comprovação cientifica de sua eficácia, o método foi idealizado pelo professor japonês Izumi Tabata, para a equipe olímpica de Speed Skating. (patinação de velocidade no gelo). Foi difundido no mundo inteiro e também o conheci como Guerrilha Cardio.

Na prática: 20 segundos de treino I N T E N S O + 10 segundos de descanso, em 8 séries. Ou seja, o treino todo dura 4 longos minutos. Digo longos, porque parece fácil, mas não deve ser! A parte intensa deve ser a tal ponto de você achar que nunca mais vai se recuperar. Dê o máximo de si!! Pode ser corrida, bike, transport, polichinelo, corda, abdominal, enfim, aquilo que tiver a disposição. A grande vantagem é a ativação aeróbia no pós treino. Para a recuperação muscular o organismo vai nos depósitos de gordura.



Esse tipo de treino, aliado a uma dieta, ao menos limpa, poderá manter seu corpo ativo e magro com pouco tempo de execução. Perfeito para as mamães que muitas vezes ficam em meio a fraldas e mamadas, que mal tem a oportunidade de ir ao banheiro em paz, mas também querem retornar a boa forma ou ao menos, sentir-se mais disposta.

Um bom começo, não?!?
Quem fizer, compartilhe a experiência!!!

Exercícios para Controle da Pubalgia

Sofri com pubalgia durante minha gestação. Fui impedida, a partir da metade do 7° mês de continuar a musculação porque mal conseguia sair da cama em alguns dias, os ossos do quadril se afastando, preparando-se para a passagem do bebê, a sensação era que me partiria ao meio, desossada!! Como medicação não era opção pra mim, me mantive ativa com hidroginástica e fiz alguns exercícios, que podem também ser feitos no pós parto, ajudando em uma boa e rápida recuperação.

Púbis Inflamado


Fiz o vídeo em casa mesmo, aliás, na minha mãe, foi proposital! Ali, no meio da sala, coloquei a cadeira de lado, a bolsa do Arthur também está ali, e por sorte a Mira não passou na frente (rs). Não precisa de mais nada a não ser disposição, nem a roupa de ginástica precisaria, mas para ver melhor os movimentos, preferi.

Para não ficar tão extenso, fiz unilateral, mas o ideal é que seja feito com ambos os lados antes de partir para o próximo exercício. Se precisar, descanse! Caso contrário, faça em forma de circuito. 3 passagens são suficientes, de 2 a 3 vezes na semana, em dias alternados.

Se você sofre ou quer evitar sofrer desse problema, esse vídeo é pra você.


Exercícios para Controle da Pubalgia

Sofri com pubalgia durante minha gestação. Fui impedida, a partir da metade do 7° mês de continuar a musculação porque mal conseguia sair da cama em alguns dias, os ossos do quadril se afastando, preparando-se para a passagem do bebê, a sensação era que me partiria ao meio, desossada!! Como medicação não era opção pra mim, me mantive ativa com hidroginástica e fiz alguns exercícios, que podem também ser feitos no pós parto, ajudando em uma boa e rápida recuperação.

Fiz o vídeo em casa mesmo, aliás, na minha mãe, foi proposital! Ali, no meio da sala, coloquei a cadeira de lado, a bolsa do Arthur também está ali, e por sorte a Mira não passou na frente (rs). Não precisa de mais nada a não ser disposição, nem a roupa de ginástica precisaria, mas para ver melhor os movimentos, preferi.

Para não ficar tão extenso, fiz unilateral, mas o ideal é que seja feito com ambos os lados antes de partir para o próximo exercício. Se precisar, descanse! Caso contrário, faça em forma de circuito. 3 passagens são suficientes, de 2 a 3 vezes na semana, em dias alternados.

Se você sofre ou quer evitar sofrer desse problema, esse vídeo é pra você.


Thank's, Gracias, Merci, Danke, Maururu...

Já era para eu ter registrado antes, mas os assuntos acabaram fluindo de maneira diferente do que eu havia planejado.

Não posso deixar de agradecer às pessoas que estiveram ao meu lado durante esse período tão importante da minha vida, e da vida do Arthur também, isso, como já citei outras vezes, só demonstra o carinho e o amor que tantos sentem por nós, e com certeza, a recíproca é verdadeira.

Durante minha gestação e agora com a chegada do Arthur recebi muitas manifestações de carinho e agradeço todas, realmente lembro de muitos mimos e palavras carinhosas que recebi, porém algumas pessoas, até por motivos óbvios, estiveram ao meu (nosso) lado e foram fundamentais para o meu bem estar.

Família é tudo nessa vida mesmo, especialmente quando há o amor, pois quando não há também, derruba qualquer um.... enfim, minha família foi de extrema importância nesses meses.

Agradeço ao meu irmão Davy, que criou a arte dos convites e lembranças de maternidade, não foi tão fácil assim, mas ficou do jeitinho que nós queríamos e isso também é um mimo...

Agradeço à minha irmã Isa (Ana) que se colocou de prontidão para me socorrer naquilo que fosse necessário, e quando fosse necessário. Esteve ao meu lado e me orientou em muitas questões de saúde, já que essa é a área em que ela trabalha. Como a irmã mais velha, seu intuito era realmente de me proteger, e isso já foi confortante. Passou também uma noite comigo no hospital, aliás em uma "Noite do Terror" onde por dores, inexperiência e cansaço não dormimos nada, só tentando fazer o Arthur mamar e deixar de chorar de incômodo e talvez fome...

Agradeço à minha mãe que me deu um tremendo suporte logístico, pois foi ela quem preparou deliciosos  e nutritivos alimentos que nos sustentaram durante esse primeiro mês com o Arthur. Montei um freezer de  bunker que durou até esses dias. Além disso, foi ao mercado, à feira, mandou a faxineira, providenciou muitas coisas nesses dias tumultuados.

Agradeço muito à minha cunhada Dani, que esteve em férias aqui em casa durante quase 1 mês. Esteve comigo nos últimos dias da gravidez quando tudo já estava muito difícil, cuidava da casa, passeava com a Mira, e me fazia companhia. Também dormiu comigo no hospital e ficou conosco nos primeiros 10 dias do Arthur, foi fundamental sua presença conosco e espero poder retribuir o carinho quando for preciso, pois a Dani também não mediu esforços para nos fazer sentir bem e deixar tudo em ordem.

Por fim, e claro o mais importante, agradeço ao Elliot por ser meu parceiro de todas as horas, na alegria e na tristeza, no sorriso ou na dor.... (rs), se não fosse com o Elliot, não teria filho com ninguém... Me incentiva, me ouve, me entende, me protege. 

Para finalizar, posto finalmente um treino com TRX, retomando os trabalhos para recuperação muscular.  Investimos nas fitas e o treinamento pode ser feito em qualquer lugar, inclusive em casa...

Thank's, Gracias, Merci, Danke, Maururu...

Já era para eu ter registrado antes, mas os assuntos acabaram fluindo de maneira diferente do que eu havia planejado.

Não posso deixar de agradecer às pessoas que estiveram ao meu lado durante esse período tão importante da minha vida, e da vida do Arthur também, isso, como já citei outras vezes, só demonstra o carinho e o amor que tantos sentem por nós, e com certeza, a recíproca é verdadeira.

Durante minha gestação e agora com a chegada do Arthur recebi muitas manifestações de carinho e agradeço todas, realmente lembro de muitos mimos e palavras carinhosas que recebi, porém algumas pessoas, até por motivos óbvios, estiveram ao meu (nosso) lado e foram fundamentais para o meu bem estar.

Família é tudo nessa vida mesmo, especialmente quando há o amor, pois quando não há também, derruba qualquer um.... enfim, minha família foi de extrema importância nesses meses.

Agradeço ao meu irmão Davy, que criou a arte dos convites e lembranças de maternidade, não foi tão fácil assim, mas ficou do jeitinho que nós queríamos e isso também é um mimo...

Agradeço à minha irmã Isa (Ana) que se colocou de prontidão para me socorrer naquilo que fosse necessário, e quando fosse necessário. Esteve ao meu lado e me orientou em muitas questões de saúde, já que essa é a área em que ela trabalha. Como a irmã mais velha, seu intuito era realmente de me proteger, e isso já foi confortante. Passou também uma noite comigo no hospital, aliás em uma "Noite do Terror" onde por dores, inexperiência e cansaço não dormimos nada, só tentando fazer o Arthur mamar e deixar de chorar de incômodo e talvez fome...

Agradeço à minha mãe que me deu um tremendo suporte logístico, pois foi ela quem preparou deliciosos  e nutritivos alimentos que nos sustentaram durante esse primeiro mês com o Arthur. Montei um freezer de  bunker que durou até esses dias. Além disso, foi ao mercado, à feira, mandou a faxineira, providenciou muitas coisas nesses dias tumultuados.

Agradeço muito à minha cunhada Dani, que esteve em férias aqui em casa durante quase 1 mês. Esteve comigo nos últimos dias da gravidez quando tudo já estava muito difícil, cuidava da casa, passeava com a Mira, e me fazia companhia. Também dormiu comigo no hospital e ficou conosco nos primeiros 10 dias do Arthur, foi fundamental sua presença conosco e espero poder retribuir o carinho quando for preciso, pois a Dani também não mediu esforços para nos fazer sentir bem e deixar tudo em ordem.

Por fim, e claro o mais importante, agradeço ao Elliot por ser meu parceiro de todas as horas, na alegria e na tristeza, no sorriso ou na dor.... (rs), se não fosse com o Elliot, não teria filho com ninguém... Me incentiva, me ouve, me entende, me protege. 

Para finalizar, posto finalmente um treino com TRX, retomando os trabalhos para recuperação muscular.  Investimos nas fitas e o treinamento pode ser feito em qualquer lugar, inclusive em casa...

Ressaca, Cólica, Teoria e Prática....Tudo Junto e Misturado....

Quase um mês do meu Arthur e aos poucos vamos nos acostumando com a nova rotina. Sorte a nossa que providenciamos alimentos saudáveis para essas primeiras semanas, porque quando o bebê dá um tempo, a gente não sabe se quer dormir ou comer... ou tomar um banho... parece brincadeira, mas tem horas que não dá tempo pra nada!!! O corpo pede descanso, a mente já não raciocina com rapidez, sinto como se estivesse em uma piscina: vista turva, o som parece que demora pra chegar e eu mais ainda pra responder, tipo uma ressaca que já dura 27 dias.....

Banho de Ofurô
Esse primeiro mês tem sido punk mesmo, e se já não era suficiente a maratona do bebê, ainda vem as infelizes cólicas perturbar a paz do lar. O Arthur não é de muito choro, mas o coitado reclama, se contorce todo, e tem dificuldade para dar continuidade ao sono, acorda com dor. Tem dias que tem cólica, outro não... tadinho! Parte dessa cólica parece ser imaturidade do sistema nervoso, tenho lido que o bebê tem esses espasmos por conta da adaptação ao mundo exterior ao útero, tanta informação, tudo novo, que o corpinho sente... parece que neste caso é quando ele fica todo retesado, perninhas estendidas, barriga dura, e muito irritadiço. Só o consolo do colo, ambiente quieto e escuro parece dar jeito. Outro tipo de cólica é quando ele está todo encurvado, pernas e braços flexionados, em posição fetal mesmo, e neste caso a dor é atribuída ao sistema digestório que está passando a ser utilizado agora, imaturo, ainda tem que aprender a combinar o movimento peristáltico, desprendendo os gases e liberando as fezes. Para isso, massagem em movimento circular, sentido horário, bolsa térmica e como último recurso um remedinho para alívio. Em boa parte dos casos tem funcionado bem, o bebê também faz força e parece aliviar os sintomas. Não posso afirmar as duas teorias, até porque de tudo que li não há consenso sobre o assunto, mas para mim faz sentido.

Como tudo é aprendizado (para o bebê e para os papais) temos tentado criar uma rotina. Salvo quando há crise de cólica, porque a dor não quer saber de entrar na escala, parece que essa rotina faz o bebê se sentir mais seguro e aprende também a não trocar noite pelo dia, progressivamente. À noite mantemos a casa mais escura, TV e vozes baixas. Nesses últimos dias, com ou sem cólica, se ele está muito agitado temos dado um banho de ofurô, uma boa mamada e berço. Pena ter feito tanto vento neste janeiro, não pudemos nem dar um passeio no parque e tomar um banho de sol para gastar um pouco de energia durante o dia, nos limitamos a ficar em casa, sair somente pra consulta e pra casa da vovó.

Aliados do treino em casa.
Enfim, como ainda estamos tentando nos adequar a rotina do bebê, alguns dias consegui retornar ao treino. Não na academia, isso já seria muito, mas aqui em casa mesmo, alguns exercícios, combinados, para acordar a musculatura e preparar meu corpo pra pegar pesado em breve. Além disso, os exercícios ajudam a deixar o corpo menos cansado e dolorido, principalmente as costas, que pedem descanso e uma boa noite de 8 horas de sono, que não virão tão cedo.... Quando consegui me exercitar me senti bem, dolorida no dia seguinte, como gosto, e livre daquela sensação de ressaca. Os dias em que a cólica bateu forte, doeu em todos nós, e o treino não rolou.... Afinal só dá para se exercitar com qualidade quando o corpo está descansado (dentro do possível), senão o melhor é aquela máxima: Seu bebê dormiu, vá pro berço também.

Para as futuras mamães deixo aqui pequenas dicas que me ajudaram nesses dias iniciais:
*Tente organizar uma boa despensa e congelados para comer algo rápido, saudável e fácil.
*Prepare seu corpo com atividade física pois o que enfrentamos é uma maratona quando o bebê nasce
*Tente manter sua casa limpa e organizada, ao menos pra mim, quando está tudo no lugar, eu não me perco na minha própria casa
*Tenha paciência com seu marido, ele está tão aflito quanto você
*Mantenha a calma acima de tudo, passando tranquilidade ao bebê
*Tenha paciência com você mesma, chore se preciso for, não tente ser a Super-Mãe (mas chore longe do bebê)
*Acima de tudo ouça a si mesma, todo mundo tem uma receita mas os bebês não nascem em linha de produção.... são artesanais, ou seja, um diferente do outro, tente seguir seus princípios captando das colegas aquilo que achar que se encaixa no seu perfil e no perfil do seu bebê. Certamente isso será o melhor para você e sua família.
*Quando o bicho pegar, assim que possível, tente tomar um bom banho, com a porta fechada, respire fundo, faça uns alongamentos e pense que logo logo essa fase vai acabar e você só precisará de disposição para brincar com seu baby, que já não terá mais dores e dormirá um pouco mais à noite.

Vamo que vamo....
;)

Gravidez, Maternidade e Primeiras Impressões

Ufa!!!!!

Fazem 19 dias que meu pequeno está em meus braços, e o que sinto é um misto de cansaço e alegria, uma emoção diferente de tudo que já senti. Mesmo quando estou esgotada e quase durmo durante as mamadas da madrugada, o sentimento não é de reclamar.... estranho demais pra quem gostava de dormir boas horas de sono... mas certamente isso faz parte do tal sentimento materno.

Quero comentar um pouco sobre minha gravidez, agora que já terminou, consigo fazer um balanço e, salvo os enjoos dos meses iniciais, a pubalgia constante e uma azia no último trimestre, o saldo foi positivo. Gostei de engravidar, me senti bem e bonita, bastante feminina, apesar do barrigão (coisa contra a qual sempre lutei e me manterei em luta), nunca imaginei que ostentaria, orgulhosa, um barrigão. Acredito que pra mim será uma experiência única, visto que pretendemos parar no Arthur mesmo... Consegui treinar até meados do 7° mês e só parei por conta do púbis, caso contrário teria mantido uma rotina de treino até o fim, mesmo porque no dia do parto estava super disposta, sem dor ou inchaço.

O parto é um turbilhão de emoções, apesar da dor, a satisfação de ver seu baby e saber que está tudo bem alivia qualquer alma. Não digo que tranquiliza, a mim não tranquilizou, já estava cansada, e durante todo o período no hospital fiquei muito cansada.... sorte a maternidade não permitir uma espetacularização do parto, isso é bom pra mamãe e pro bebê, que estão se entendendo e passando a se conhecer melhor. As visitas eram de apenas 2 pessoas por vez, apenas 1 hora à tarde e mais 1 hora no início da noite.

Quanto a isso, a espetacularização do nascimento, passei a achar um tanto desumano: Tem maternidade que coloca telão para os familiares verem quase tudo! Sala de vidro para acompanharem o parto! Visitação o dia todo!!! Caramba, nascer é normal. Tudo bem que ficamos felizes e todos os que nos amam também, e querem participar desse momento tão especial, porém não é apropriado: A mulher não está bem, é uma descarga energética imensa e sem tempo para recuperação pois logo o bebê tem que mamar, e isso de 3 em 3 horas, às vezes menos, dependendo da fome do pequeno. O leite nem sempre está 100% disponível, às vezes demora uns dias pra fluir normal. O bebê não sabe sugar, as mães de 1° viagem não sabem amamentar, tampouco conduzir a "pega" do mamilo, o que torna as primeiras amamentações preocupantes e dolorosas. A maioria está com pontos quer seja da cesária ou normal, quem leva anestesia ainda precisa se preocupar com mais essa recuperação. Enfim, já não curtia muito, agora passo a detestar o "show de bebê". Esses primeiros momentos devem ser calmos para que todos possam se entender, um momento de intimidade mesmo, é a "primeira vez", e primeira vez ninguém sai filmando ou colocando no telão...

Os primeiros momentos em casa com o Arthur foram cansativos. Ele é um anjo, bastante bonzinho e só chora quando está realmente incomodado, cessou o incômodo, cessou o choro. Eu é que estava dolorida dos pontos, sonolenta, mamilos rachando (sorte que foram só 3 dias), mamas empedrando (também outros 3 dias), tive até febre. Chorei de dor, cansaço, me senti impotente frente à força da natureza: 49 cm botando medo na marmanjona independente.... é o tal do Blue Baby.

Pro papai a vida também não é fácil. Ele só não tem os incômodos físicos, mas no restante sofre junto, ao menos foi assim com o Elliot. Engravidou comigo, teve até enjoo, e agora é pai mesmo. A vida segue, e a gente acumulou função: As contas permanecem, o trabalho, a gente tem que comer, fazer compras, tudo. O Blue Baby atinge os pais participativos também.

Enfim, vida de pais frescos não é mole. Não quero que ninguém pense que estou lamentando, a verdade é que esses sentimentos parecem ser proibidos frente à alegria da maternidade, mas eles estão ali, escondidos ou não, insegurança, medo, cansaço, etc. Claro que tudo se apaga quando você segura seu pequeno nos braços e sente seu cheiro, quando está amamentando e faz um carinho na orelha tão macia, no dedinho mínimo que nem parece que tem ossos alí de tão delicado, os olhinhos que te namoram e a boquinha que sorri, simplesmente por estar ali, protegido e amado.

Se chorei de cansaço, dor ou impotência, já chorei mais a emoção de ter meu pequeno comigo, do quanto é bom e lindo ele estar entre nós, do quanto foi esperado e amado desde que tinha o tamanho de um feijão, pois quando soube de sua existência ele não passava de um feijãozinho... 

A medida em que o tempo passa, a gente se conhece melhor e tudo flui melhor, como em qualquer relacionamento. Dedicação de nossa parte, e não dá pra ser diferente pois nesse momento a gente é tudo pra ele. Confiança da parte dele, é tudo que ele pode oferecer. Isso tudo ligado pelo amor que une mãe, pai e filho, pois é assim que agora somos.

Arthur, a mamãe te ama e o papai também

39° semana - That's a Journey...

Quinta feira dia 03/01 foi o dia da consulta Pré Natal, no fim da tarde. Voltamos para casa, o Arthur ainda não estava encaixado, sua cabeça estava posicionada mas ainda "flutuando" conforme o termo médico.

Jantamos fora e comemos a sobremesa no shopping, deliciosos cupcakes da Original. Fizemos compras no sacolão e chegamos em casa cansados, quase 22h. Minha lombar reclamou de cansaço (depois percebi que não era bem isso), o Elliot fez massagem nos meus pés e trapézio e foi dormir, eu deitei pois o Arthur fazia seu ritual noturno de socos e pontapés pressionando minha região pélvica e me fazendo ir ao banheiro 72 vezes antes de conseguir dormir.

Por volta de 1:30h, já dia 04, voltei do banheiro, não tinha pregado o olho, e logo que deitei me senti molhada... mas eu não estava com incontinência... levantei com intenção de retornar ao banheiro mas o líquido branco, sem cheiro ou viscosidade, lentamente descia pelas pernas - a bolsa havia rompido!

Não senti euforia, medo ou ansiedade, pelo contrário, uma paz e serenidade tomou conta de mim. Acordei o Elliot "Acho que minha bolsa estourou". Ele confirmou.

De pronto nos trocamos, sem alarde. A Dani, ainda em casa passando férias, nem acreditou. A Mira pegou a guia e queria ir conosco. Fiquei sabendo depois que ela dormiu sob o berço.

Não sentia dor, apenas contrações frequentes e uma certa cólica. Chegamos ao hospital em 20 minutos, abençoados pelas férias escolares e pelo horário. Demos entrada pela emergência. A médica me examinou e constatou 1 1/2 de dilatação. Já fiquei internada, recebendo soro para hidratar a veia. 

A dilatação foi evoluindo bem, e eu não sentia dor. Sozinha ali no soro (o Elliot teve que aguardar na espera neste momento) mentalizei paz e serenidade para a hora do parto. Chegou o momento, conversava com o Arthur para sairmos juntos e da melhor maneira possível.

As contrações aumentaram um pouco de intensidade, assim como a dor. As 4:30h passou a ser ministrada Ocitocina, hormônio que secretamos durante o parto, com intensão de acelerar o processo. Foi imediato, a enfermeira demorou a acreditar que eu já me contorcia de dor, mesmo assim chamou a médica que constatou dilatação quase total. Meu planejamento de paz e serenidade findou-se neste horário, dando lugar a gemidos e gritos inexprimíveis. De pronto me colocaram na cadeira de rodas a caminho da sala de parto, eu só chamava pelo Elliot.

Foi um corre corre de médico e enfermeira, não havia tempo para mais nada ! Me colocaram na mesa cirúrgica, eu pedia pela anestesia, uma pressão tomou conta do meu ventre ao mesmo tempo em que o grito saia pela minha boca e ecoava na lua. O Elliot o tempo todo segurando minha mão esquerda. "Força, Força, seu bebê já coroou!"; "Ajuda papai, empurra a barriga dela!"

O Arthur chegou às 5:48h do dia 04/01/2013, exatamente 2 horas após o soro de hidratação (o horário estava marcado no acesso, 3:48h). Foi tudo muito rápido e intenso. A anestesia não veio. Senti todas as dores de um parto. Além da falta de tempo, minha pressão sanguinea é baixa, tornando tal procedimento arriscado, pois poderia me perder na hora mais importante.

Perguntei pelo meu filho, queria ouvir seu choro, enquanto o obstetra massageava a região do meu umbigo em movimento horário. Achei que agora iria expelir o manual do 1° proprietário. Que decepção quando descobri que era a placenta...rs.

Em poucos segundos ouvi meu filhote. Enquanto ele era examinado, higienizado e preparado, eu passei a tremer de frio tal como em desenhos animados, apesar de toda a coberta que as enfermeiras colocaram sobre mim. Pressão no pé.

Vi meu filho, enrolado como um charuto, todo roxinho e também congelando. Tremia tanto que não consegui segurá-lo. Foi para o colo do pai e depois para o berçário, onde seria aquecido.

A equipe se surpreendeu com a rapidez do parto. O Elliot desceu com nossas coisas para o quarto e eu fiquei ali sozinha, tremendo de frio, para receber os 1°s atendimentos. Demorou um pouco para que eu pudesse descer pois minha pressão estava muito baixa. Fiquei no soro. Eu me sentia bem e lúcida, era só o cuidado por toda a maratona que havia percorrido até ali. Queria ter aproveitado essa hora para dormir, afinal passei a noite em claro, mas a cabeça estava a mil, em um misto de euforia, medo e emoção.

E foi ali sozinha que derramei minhas primeiras lágrimas de mãe...
Em sentido horário: dentro da sala de parto
e o bonitão já sorrindo nas 1°s horas de vida no berçário


39° semana - That's a Journey...

Quinta feira dia 03/01 foi o dia da consulta Pré Natal, no fim da tarde. Voltamos para casa, o Arthur ainda não estava encaixado, sua cabeça estava posicionada mas ainda "flutuando" conforme o termo médico.

Jantamos fora e comemos a sobremesa no shopping, deliciosos cupcakes da Original. Fizemos compras no sacolão e chegamos em casa cansados, quase 22h. Minha lombar reclamou de cansaço (depois percebi que não era bem isso), o Elliot fez massagem nos meus pés e trapézio e foi dormir, eu deitei pois o Arthur fazia seu ritual noturno de socos e pontapés pressionando minha região pélvica e me fazendo ir ao banheiro 72 vezes antes de conseguir dormir.

Por volta de 1:30h, já dia 04, voltei do banheiro, não tinha pregado o olho, e logo que deitei me senti molhada... mas eu não estava com incontinência... levantei com intenção de retornar ao banheiro mas o líquido branco, sem cheiro ou viscosidade, lentamente descia pelas pernas - a bolsa havia rompido!

Não senti euforia, medo ou ansiedade, pelo contrário, uma paz e serenidade tomou conta de mim. Acordei o Elliot "Acho que minha bolsa estourou". Ele confirmou.

De pronto nos trocamos, sem alarde. A Dani, ainda em casa passando férias, nem acreditou. A Mira pegou a guia e queria ir conosco. Fiquei sabendo depois que ela dormiu sob o berço.

Não sentia dor, apenas contrações frequentes e uma certa cólica. Chegamos ao hospital em 20 minutos, abençoados pelas férias escolares e pelo horário. Demos entrada pela emergência. A médica me examinou e constatou 1 1/2 de dilatação. Já fiquei internada, recebendo soro para hidratar a veia. 

A dilatação foi evoluindo bem, e eu não sentia dor. Sozinha ali no soro (o Elliot teve que aguardar na espera neste momento) mentalizei paz e serenidade para a hora do parto. Chegou o momento, conversava com o Arthur para sairmos juntos e da melhor maneira possível.

As contrações aumentaram um pouco de intensidade, assim como a dor. As 4:30h passou a ser ministrada Ocitocina, hormônio que secretamos durante o parto, com intensão de acelerar o processo. Foi imediato, a enfermeira demorou a acreditar que eu já me contorcia de dor, mesmo assim chamou a médica que constatou dilatação quase total. Meu planejamento de paz e serenidade findou-se neste horário, dando lugar a gemidos e gritos inexprimíveis. De pronto me colocaram na cadeira de rodas a caminho da sala de parto, eu só chamava pelo Elliot.

Foi um corre corre de médico e enfermeira, não havia tempo para mais nada ! Me colocaram na mesa cirúrgica, eu pedia pela anestesia, uma pressão tomou conta do meu ventre ao mesmo tempo em que o grito saia pela minha boca e ecoava na lua. O Elliot o tempo todo segurando minha mão esquerda. "Força, Força, seu bebê já coroou!"; "Ajuda papai, empurra a barriga dela!"

O Arthur chegou às 5:48h do dia 04/01/2013, exatamente 2 horas após o soro de hidratação (o horário estava marcado no acesso, 3:48h). Foi tudo muito rápido e intenso. A anestesia não veio. Senti todas as dores de um parto. Além da falta de tempo, minha pressão sanguinea é baixa, tornando tal procedimento arriscado, pois poderia me perder na hora mais importante.

Perguntei pelo meu filho, queria ouvir seu choro, enquanto o obstetra massageava a região do meu umbigo em movimento horário. Achei que agora iria expelir o manual do 1° proprietário. Que decepção quando descobri que era a placenta...rs.

Em poucos segundos ouvi meu filhote. Enquanto ele era examinado, higienizado e preparado, eu passei a tremer de frio tal como em desenhos animados, apesar de toda a coberta que as enfermeiras colocaram sobre mim. Pressão no pé.

Vi meu filho, enrolado como um charuto, todo roxinho e também congelando. Tremia tanto que não consegui segurá-lo. Foi para o colo do pai e depois para o berçário, onde seria aquecido.

A equipe se surpreendeu com a rapidez do parto. O Elliot desceu com nossas coisas para o quarto e eu fiquei ali sozinha, tremendo de frio, para receber os 1°s atendimentos. Demorou um pouco para que eu pudesse descer pois minha pressão estava muito baixa. Fiquei no soro. Eu me sentia bem e lúcida, era só o cuidado por toda a maratona que havia percorrido até ali. Queria ter aproveitado essa hora para dormir, afinal passei a noite em claro, mas a cabeça estava a mil, em um misto de euforia, medo e emoção.

E foi ali sozinha que derramei minhas primeiras lágrimas de mãe...
Em sentido horário: dentro da sala de parto
e o bonitão já sorrindo nas 1°s horas de vida no berçário


 
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