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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Escolhendo a Escola do Seu Filho - Ensino Bilingue e Confessional



Embora o Ensino Bilíngue e o Ensino Confessional (religioso) não sejam linhas pedagógicas, o fato é que escolas desse tipo tem se espalhado por todo o país, por isso decidi abordá-las aqui.

Tanto o bilíngue quanto o confessional seguem alguma das teorias da pedagogias estudadas até aqui. O que as diferencia é o trato com as questões abordadas (religião ou língua estrangeira)  e, mais uma vez, com relação as expectativas das famílias com relação a esse tipo de estudo. 

Com relação as escolas religiosas, apesar do Brasil ser um estado Laico (não pode privilegiar uma religião em detrimento a outra), ao escolher uma escola confessional, a família deverá entender que o ensino religioso fará parte da grade curricular e os alunos estarão sob a doutrina da religião a qual a escola está ligada. Essas escolas geralmente tem um currículo mais tradicionalista em sua conduta social, porém podem adotar qualquer prática pedagógica.

Com relação as escolas bilíngues, existe uma crescente procura em escolas que alfabetizem tanto em português quanto em uma outra língua, como inglês ou espanhol. Essas escolas tem a tendência a seguirem o modelo de séries de seus países de origem, porém com adequações à legislação brasileira. Portanto aqui também podemos ter escolas bilíngues em pedagogias diferentes. Geralmente as famílias que procuram escolas desse tipo o fazer com o intuito de preparação para a vida e em especial para o mercado de trabalho.

Por conta da língua e cultura serem partes da grade curricular nas escolas de educação bilíngue, há o mito de que pode ocorrer algum atraso na alfabetização, o que não procede. Nos anos iniciais, poderá acontecer alguma substituição de palavras, e a criança utilizar tanto uma quanto outra língua, e também misturar um pouco, mas isso em nada atrapalha a alfabetização. Terminado esse estágio inicial, a criança está apta a compreender em que momento utilizar cada palavra.

Nestes dois casos o mais importante é a criança ter o acompanhamento da família pois aquilo que é estudado na escola deverá estar em conformidade com aquilo que a criança terá em casa, na questão de conduta e acompanhamento escolar. Não necessariamente a família precisa se "converter" ou falar em uma outra língua o tempo todo, mas é fundamental que a criança se sinta segura do ambiente na qual está inserida. Em casa, sua rotina e programação deverá estar em concordância com a pedagogia na escola e com os preceitos que esta segue.

Por esse motivo é fundamental a participação ativa da família nas reuniões, festas e em contato com a direção, coordenação e corpo docente sempre que necessário, ou solicitado, tanto por parte da escola quanto por parte da família.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Estimulando o Desenvolvimento do Bebê - Recém Nascido

Sou formada em educação física. Minha formação profissional me ajudou muito a incentivar o desenvolvimento cognitivo do Arthur, desde minha gestação.

A palavra cognitivo se refere a aquisição de conhecimento e desenvolvimento da inteligência, relacionando pensamento, linguagem, raciocínio, emoções, percepção, memória. Enfim, o desenvolvimento da criança enquanto ser humano e pertencente a uma sociedade.
Conheci meu filho assim, foi a primeira vez que o vi,
depois da mesa de parto, ainda na maternidade

À época de meus primeiros meses com Arthur, não tive inteligência emocional para compartilhar minhas experiências como mãe pois todo o planejamento que fiz em minha teoria de solteira, tive (e tenho) que engolir a seco e com farofa, pois qualquer relacionamento depende da outra parte também, e Arthur não estava nem aí para o que eu havia planejado. Após as primeiras semanas passou a não dormir com a regularidade que eu gostaria, o que me levou a madrugadas desesperadas procurando um motivo (leia aqui).

De qualquer maneira, não deixei de brincar e incentivar meu filho naquilo que poderia, durante todas as etapas de seu desenvolvimento até hoje, e vou passar a compartilhar algumas brincadeiras e exercícios que fazíamos e fazemos, à luz da educação física, inspirada em amigas que acabaram de ganhar seus bebês ou estão planejando engravidar.

O recém nascido está se adaptando à vida fora do útero. Ali, estava quentinho, cercado e protegido da iluminação, tinha apenas o cordão umbilical e partes do corpo para pegar (isso envolvido pela placenta), quase nada para cheirar, conhecia apenas o sabor da placenta e os sons externos que ouviam através da barriga com a proteção de 7 camadas de pele e muitos líquidos. Ao chegar a esse mundo, perceba quanta diferença.

Entre mamadas, fraldas, e sonecas o que mais podemos fazer, vencendo o cansaço que parece não ter fim, para estimular nosso pequeno??

A Fase de recém nascido é a melhor e mais tranquila, pois o bebê dorme bastante. O bebê é considerado recém nascido durante seu primeiro mês fora do útero. Apesar de toda a adaptação que mãe e filho precisam fazer, nada melhor que uma boa conversa. Sim, o melhor estímulo para os recém nascidos é a audição. Visão ainda muito difusa, paladar vai demorar a conhecer outros sabores, o bebê ainda não tem preensão manual para estimularmos o tato, e o olfato muito sensível.

Conversar com seu bebê, além de estreitar os laços mãe e filho, pai e filho, ou entre irmãos, auxilia o bebê a compreender que está fora daquele ambiente que estava há dias atrás. A leitura, por mais que o bebê não entenda os significados, também é um forte estímulo, pelo fato da intonação de voz da leitura ser diferente da conversa. Aos poucos e com insistência, o bebê aprende que aquilo é uma linguagem, e depois de meses ele vai utilizar. Cante, as melodias também são excelente fonte de comunicação, e com certeza a criança passará a compreender a musicalidade e a intensão daquela música. Música e dança são formas de comunicação.



Leio para Arthur desde sempre, por mais que parecia estranho por ele não interagir. Até hoje tem como uma de suas atividades preferidas a leitura. Hoje escolhe os livros que quer e já entende seus significados. Mas essa conexão toda foi iniciada e repetida diariamente e inúmeras vezes. Cantamos e dançamos músicas que gosto, mesmo que não sejam infantis, e percebo que já tem também algum gosto musical se definindo, demonstra suas preferências.

Então todos os dias, invista tempo conversando com seu filho, dizendo o nome das coisas e pessoas, fazendo-o participar dessa vida que agora é dele, e também leia, nem que sejam 5 minutos. Cante, dance coladinho. Esse bailado aproxima, conecta e educa. E começa logo no primeiro dia de vida!!

domingo, 16 de março de 2014

Arthur e Seu 1° Km

Pode até parecer ostentação, que é a palavra do momento, mas fico orgulhosa quando consigo influenciar pessoas, especialmente por minhas atitudes que, mais que minhas palavras, condizem com meu estilo de vida.

Tenho alunos na escola que levam as informações das aulas e praticam atividades com seus familiares. Tenho alunos que se formaram no ensino médio e foram cursar educação física na faculdade. Soube de desconhecidos que me viram correndo grávida, e perceberam que atividade física é para todos, pois mantive minha rotina até o 7° mês, e depois, devido a pubalgia, fiz hidroginástica e exercícios em casa. Fui recentemente abordada na rua por duas amigas que se comprometeram a praticar atividade física pois me viam correndo, empurrando o carrinho com Arthur ali sentado, e tantas outras vezes minha família corria completa: Elliot, Arthur, Mira e eu.

Agora, de que adianta tudo isso se dentro de minha própria casa não obtiver sucesso?? Com minha mãe tenho aquela pontinha de frustração, pois desde que iniciei a faculdade a incentivo a fazer atividade, como um remédio, mas antes da doença. Ela, como tantas outras pessoas, arrumam desculpas infinitas, inicia e interrompe. Uma pena! Mas com Arthur, sinto que o exemplo dentro de casa já faz toda a diferença!!

Há pouco tempo a Revista Crescer publicou uma matéria onde consta um estudo da CELAFISCS que comprovou que o rendimento físico das crianças de hoje está menor que as crianças de 10 anos atrás, e ainda outro estudo da Universidade do Sul da Austrália, em Adelaide, comprovou que as crianças estão 15% menos dispostas que a geração de seus pais. (leia a matéria da Revista Crescer). o que é muito triste, uma vez que as crianças estão em pleno vapor em questão de atividade física e desenvolvimento motor. Certamente essa geração terá surpresas desagradáveis cada vez mais cedo como diabetes, triglicérides, colesterol alto, hipertensão, e outras doenças ligadas ao sedentarismo.

Arthur tem em casa uma rotina de atividade física e alimentação saudável. Não impomos isso a ele, simplesmente vivemos assim. Ontem, 16/03/2014, na casa da vovó Cida, em Americana, saímos para jantar. O forte calor e um luar maravilhoso convidava a caminhada. Fomos então a pé, cerca de 1km de distância. Arthur recusou o colo, estávamos papai, vovó, vovô, biza e eu. Foi caminhando a passos rápidos para seu tamanho e idade, 1 ano e 2 meses. Detalhe: Em SUBIDA!!!


Isso muito nos alegrou e surpreendeu a todos. Quanta disposição, o que para ele foi uma brincadeira e um momento gostoso em família. Na volta queria novamente a pé, mas aceitou o colinho do papai, afinal já passava das 22h, e com isso o cansaço do dia todo de brincadeiras.

Deixo registrado aqui meu orgulho sim, de saber que meu filhote terá oportunidade de não ser sedentário por nosso exemplo e convido a você leitor que desde pequeno incentive seu filho a praticar atividade física, brincar, gastar energia. Na rua, no parque, na praça. Ao ar livre, não em shoppings, dentro de casa ou com os aplicativos do tablet, mas em sua companhia, se exercitando e descobrindo o quanto atividade física faz bem. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

2013 - O ano em que nasci

Aqui escrevi que em 2013 foi o ano que morri. Após 04/01/2013 comecei uma nova vida! E que bom que nessa nova vida pude trazer comigo uma certa bagagem emocional, algumas coisas que aprendi ao longo daqueles 35 anos que vivi sozinha e acima de tudo, trouxe comigo a companhia dos familiares e amigos que são nosso suporte ao longo do nosso percurso.

A 1° foto em família


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Publicidade Infantil - Quem Cuida do Seu Filho é Você !

Complicado tratar das vontades dos filhotes (e nossas) nos dias de hoje, onde a gente passa pelo caixa do supermercado, padarias, farmácias, etc, e vê prateleiras coloridas, com diversas revistas e doces, em pacotes cada vez mais bonitas (e menores!) ao alcance das mãos dos pequenos consumidores. Nesse Brasil que progride economicamente e que vê no consumo a salvação da lavoura, o consolo para os problemas e a aceitação social. Canais de TV, especialmente os do público infantil, vendendo brinquedos e roupas, impossível não querer.



O que fazer numa situação dessas, em que as empresas, querendo vender, encontram cada dia uma fórmula para conquistar e convencer a comprar? Transformam qualquer produto em uma necessidade vital!

Não estou alheia a essa onda de consumo, mas tenho minhas estratégias para fugir dela e comprar apenas o que é necessário. Mas hoje, adquiri maturidade para isso, e ir as compras não é meu programa predileto, aliás, ele fica bem no fim de minha lista de prioridades, e espero que funcione com meu pequeno.

Gasto tempo comigo, com minha família, com meus amigos. Leio, ouço música, (agora nem tanto...) viajo, vou à academia. Meu lazer preferido é estar com quem amo e ao ar livre, no parque, na rua, no clube, na praia, especialmente gastando pouco, não por avareza, mas porque as melhores coisas dessa vida o dinheiro não compra!!!  Valorizo pequenas coisas e pequenas conquistas, pois essas sim são corriqueiras e nos garantem melhores momentos de felicidade. 

Sinceramente não lembro a TV que tínhamos em casa, das roupas que vestia e de muitos dos brinquedos que ganhei. Mas das viagens à praia, dos castelos de areia, da vez que minha mãe fez esquibunda no Botânico, das brincadeiras na rua.

Hoje já não é possível brincar na rua para muitas de nossas crianças, então muitas brincadeiras precisam ser reinventadas em ambientes fechados e seguros, mas gastar tempo com o filhote nunca vai sair de moda. Não tenho experiência ainda com mãe, mas penso que o filho retribui aquilo que recebe do pai. Se gastar tempo com ele, ele terá tempo para você. Se gastar dinheiro com ele, ele também te verá como um objeto de troca. Se sua distração é a TV e o videogame, não queira que ele te olhe nos olhos durante um jantar comemorativo.

Investir no filho não custa tão caro quanto estão tentando te vender!!! #ficadica




Publicidade Infantil - Quem Cuida do Seu Filho é Você !

Complicado tratar das vontades dos filhotes (e nossas) nos dias de hoje, onde a gente passa pelo caixa do supermercado, padarias, farmácias, etc, e vê prateleiras coloridas, com diversas revistas e doces, em pacotes cada vez mais bonitas (e menores!) ao alcance das mãos dos pequenos consumidores. Nesse Brasil que progride economicamente e que vê no consumo a salvação da lavoura, o consolo para os problemas e a aceitação social. Canais de TV, especialmente os do público infantil, vendendo brinquedos e roupas, impossível não querer.



O que fazer numa situação dessas, em que as empresas, querendo vender, encontram cada dia uma fórmula para conquistar e convencer a comprar? Transformam qualquer produto em uma necessidade vital!

Não estou alheia a essa onda de consumo, mas tenho minhas estratégias para fugir dela e comprar apenas o que é necessário. Mas hoje, adquiri maturidade para isso, e ir as compras não é meu programa predileto, aliás, ele fica bem no fim de minha lista de prioridades, e espero que funcione com meu pequeno.

Gasto tempo comigo, com minha família, com meus amigos. Leio, ouço música, (agora nem tanto...) viajo, vou à academia. Meu lazer preferido é estar com quem amo e ao ar livre, no parque, na rua, no clube, na praia, especialmente gastando pouco, não por avareza, mas porque as melhores coisas dessa vida o dinheiro não compra!!!  Valorizo pequenas coisas e pequenas conquistas, pois essas sim são corriqueiras e nos garantem melhores momentos de felicidade. 

Sinceramente não lembro a TV que tínhamos em casa, das roupas que vestia e de muitos dos brinquedos que ganhei. Mas das viagens à praia, dos castelos de areia, da vez que minha mãe fez esquibunda no Botânico, das brincadeiras na rua.

Hoje já não é possível brincar na rua para muitas de nossas crianças, então muitas brincadeiras precisam ser reinventadas em ambientes fechados e seguros, mas gastar tempo com o filhote nunca vai sair de moda. Não tenho experiência ainda com mãe, mas penso que o filho retribui aquilo que recebe do pai. Se gastar tempo com ele, ele terá tempo para você. Se gastar dinheiro com ele, ele também te verá como um objeto de troca. Se sua distração é a TV e o videogame, não queira que ele te olhe nos olhos durante um jantar comemorativo.

Investir no filho não custa tão caro quanto estão tentando te vender!!! #ficadica




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Girino

Desde a última postagem que consegui publicar, muita coisa aconteceu. Meu pequeno está com 8 meses. Como diria uma amiga, mãe que também já é avó, com crianças a vida passa em um piscar de olhos então é melhor não piscar muito forte!!!



Arthur tem comido bem e isso é uma grande evolução e alívio. Tem coisas que ainda estamos insistindo, como alguns legumes e frutas, em especial banana... ele ainda não gosta.

Tenho me divertido na cozinha, preparando releituras de refeições tradicionais que podem já ser oferecidas ao meu pequeno, e aos poucos estarei postando nossas aventuras gastronômicas. Arthur tem aprovado todas!!

Nasceu um dentinho, incisivo inferior direito, e o esquerdo está despontando. 

Agora o que mais me tem tirado o sossego (físico) é que o bonito vem se arrastando por toda a casa!!! Ainda não engatinha, não coordenou movimentos de mãos/joelhos com qualidade, mas se desloca em um lindo e rápido "nado peito a seco". Portanto, o pouco sossego que tínhamos, acabou geral! Ainda não dorme a noite toda, tira mínimos cochilos durante a tarde e só sobre nosso peito, e agora o céu é o limite. Nessa fase não dá pra deixar sozinho um segundo sequer!! Ao menor deslise se agarra ao que puder para levantar e com a imaturidade muscular própria da idade, queda na certa, e perigosas, pois ainda não desenvolveu a "arte" infantil de cair. Mexe em tudo, abre todas as portas e gavetas. O simples ato de lavar uma louça virou um balé da mamãe moderna. Por sorte minha cozinha é pequena e posso ficar com as pernas afastadas segurando as gavetas para que não se fechem em seus dedos. Enquanto tá ali, entre plásticos e panelas, consigo manter o mínimo de organização naquele ambiente. Enquanto ele bagunça, está tudo sob controle, mas depois te resta reorganizar.... e vai assim nesse ciclo virtuoso, afinal, isso faz parte do desenvolvimento.

Já temos providenciado proteções para a casa toda, mas sinceramente, nada é suficiente para nossos pequenos. Garantimos portanto aquilo que é realmente notável, as pequenas coisas cada família deve se adaptar conforme o desenvolvimento de seu filhote, e sobre isso escreverei em outro momento.

Noites mal dormidas. Trabalho estressante. Respiro fundo para não entrar em colapso. O cansaço é algo que nem sei se devo comentar para não ser repetitiva, mas tiramos energia ao ver esse sorriso banguela e da certeza de estarmos providenciando o melhor de nós para o bom desenvolvimento do Arthur: Tempo, dedicação, paciência e muito amor.

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Escolhendo a Escola do Seu Filho - Ensino Bilingue e Confessional



Embora o Ensino Bilíngue e o Ensino Confessional (religioso) não sejam linhas pedagógicas, o fato é que escolas desse tipo tem se espalhado por todo o país, por isso decidi abordá-las aqui.

Tanto o bilíngue quanto o confessional seguem alguma das teorias da pedagogias estudadas até aqui. O que as diferencia é o trato com as questões abordadas (religião ou língua estrangeira)  e, mais uma vez, com relação as expectativas das famílias com relação a esse tipo de estudo. 

Com relação as escolas religiosas, apesar do Brasil ser um estado Laico (não pode privilegiar uma religião em detrimento a outra), ao escolher uma escola confessional, a família deverá entender que o ensino religioso fará parte da grade curricular e os alunos estarão sob a doutrina da religião a qual a escola está ligada. Essas escolas geralmente tem um currículo mais tradicionalista em sua conduta social, porém podem adotar qualquer prática pedagógica.

Com relação as escolas bilíngues, existe uma crescente procura em escolas que alfabetizem tanto em português quanto em uma outra língua, como inglês ou espanhol. Essas escolas tem a tendência a seguirem o modelo de séries de seus países de origem, porém com adequações à legislação brasileira. Portanto aqui também podemos ter escolas bilíngues em pedagogias diferentes. Geralmente as famílias que procuram escolas desse tipo o fazer com o intuito de preparação para a vida e em especial para o mercado de trabalho.

Por conta da língua e cultura serem partes da grade curricular nas escolas de educação bilíngue, há o mito de que pode ocorrer algum atraso na alfabetização, o que não procede. Nos anos iniciais, poderá acontecer alguma substituição de palavras, e a criança utilizar tanto uma quanto outra língua, e também misturar um pouco, mas isso em nada atrapalha a alfabetização. Terminado esse estágio inicial, a criança está apta a compreender em que momento utilizar cada palavra.

Nestes dois casos o mais importante é a criança ter o acompanhamento da família pois aquilo que é estudado na escola deverá estar em conformidade com aquilo que a criança terá em casa, na questão de conduta e acompanhamento escolar. Não necessariamente a família precisa se "converter" ou falar em uma outra língua o tempo todo, mas é fundamental que a criança se sinta segura do ambiente na qual está inserida. Em casa, sua rotina e programação deverá estar em concordância com a pedagogia na escola e com os preceitos que esta segue.

Por esse motivo é fundamental a participação ativa da família nas reuniões, festas e em contato com a direção, coordenação e corpo docente sempre que necessário, ou solicitado, tanto por parte da escola quanto por parte da família.

Estimulando o Desenvolvimento do Bebê - Recém Nascido

Sou formada em educação física. Minha formação profissional me ajudou muito a incentivar o desenvolvimento cognitivo do Arthur, desde minha gestação.

A palavra cognitivo se refere a aquisição de conhecimento e desenvolvimento da inteligência, relacionando pensamento, linguagem, raciocínio, emoções, percepção, memória. Enfim, o desenvolvimento da criança enquanto ser humano e pertencente a uma sociedade.
Conheci meu filho assim, foi a primeira vez que o vi,
depois da mesa de parto, ainda na maternidade

À época de meus primeiros meses com Arthur, não tive inteligência emocional para compartilhar minhas experiências como mãe pois todo o planejamento que fiz em minha teoria de solteira, tive (e tenho) que engolir a seco e com farofa, pois qualquer relacionamento depende da outra parte também, e Arthur não estava nem aí para o que eu havia planejado. Após as primeiras semanas passou a não dormir com a regularidade que eu gostaria, o que me levou a madrugadas desesperadas procurando um motivo (leia aqui).

De qualquer maneira, não deixei de brincar e incentivar meu filho naquilo que poderia, durante todas as etapas de seu desenvolvimento até hoje, e vou passar a compartilhar algumas brincadeiras e exercícios que fazíamos e fazemos, à luz da educação física, inspirada em amigas que acabaram de ganhar seus bebês ou estão planejando engravidar.

O recém nascido está se adaptando à vida fora do útero. Ali, estava quentinho, cercado e protegido da iluminação, tinha apenas o cordão umbilical e partes do corpo para pegar (isso envolvido pela placenta), quase nada para cheirar, conhecia apenas o sabor da placenta e os sons externos que ouviam através da barriga com a proteção de 7 camadas de pele e muitos líquidos. Ao chegar a esse mundo, perceba quanta diferença.

Entre mamadas, fraldas, e sonecas o que mais podemos fazer, vencendo o cansaço que parece não ter fim, para estimular nosso pequeno??

A Fase de recém nascido é a melhor e mais tranquila, pois o bebê dorme bastante. O bebê é considerado recém nascido durante seu primeiro mês fora do útero. Apesar de toda a adaptação que mãe e filho precisam fazer, nada melhor que uma boa conversa. Sim, o melhor estímulo para os recém nascidos é a audição. Visão ainda muito difusa, paladar vai demorar a conhecer outros sabores, o bebê ainda não tem preensão manual para estimularmos o tato, e o olfato muito sensível.

Conversar com seu bebê, além de estreitar os laços mãe e filho, pai e filho, ou entre irmãos, auxilia o bebê a compreender que está fora daquele ambiente que estava há dias atrás. A leitura, por mais que o bebê não entenda os significados, também é um forte estímulo, pelo fato da intonação de voz da leitura ser diferente da conversa. Aos poucos e com insistência, o bebê aprende que aquilo é uma linguagem, e depois de meses ele vai utilizar. Cante, as melodias também são excelente fonte de comunicação, e com certeza a criança passará a compreender a musicalidade e a intensão daquela música. Música e dança são formas de comunicação.



Leio para Arthur desde sempre, por mais que parecia estranho por ele não interagir. Até hoje tem como uma de suas atividades preferidas a leitura. Hoje escolhe os livros que quer e já entende seus significados. Mas essa conexão toda foi iniciada e repetida diariamente e inúmeras vezes. Cantamos e dançamos músicas que gosto, mesmo que não sejam infantis, e percebo que já tem também algum gosto musical se definindo, demonstra suas preferências.

Então todos os dias, invista tempo conversando com seu filho, dizendo o nome das coisas e pessoas, fazendo-o participar dessa vida que agora é dele, e também leia, nem que sejam 5 minutos. Cante, dance coladinho. Esse bailado aproxima, conecta e educa. E começa logo no primeiro dia de vida!!

Arthur e Seu 1° Km

Pode até parecer ostentação, que é a palavra do momento, mas fico orgulhosa quando consigo influenciar pessoas, especialmente por minhas atitudes que, mais que minhas palavras, condizem com meu estilo de vida.

Tenho alunos na escola que levam as informações das aulas e praticam atividades com seus familiares. Tenho alunos que se formaram no ensino médio e foram cursar educação física na faculdade. Soube de desconhecidos que me viram correndo grávida, e perceberam que atividade física é para todos, pois mantive minha rotina até o 7° mês, e depois, devido a pubalgia, fiz hidroginástica e exercícios em casa. Fui recentemente abordada na rua por duas amigas que se comprometeram a praticar atividade física pois me viam correndo, empurrando o carrinho com Arthur ali sentado, e tantas outras vezes minha família corria completa: Elliot, Arthur, Mira e eu.

Agora, de que adianta tudo isso se dentro de minha própria casa não obtiver sucesso?? Com minha mãe tenho aquela pontinha de frustração, pois desde que iniciei a faculdade a incentivo a fazer atividade, como um remédio, mas antes da doença. Ela, como tantas outras pessoas, arrumam desculpas infinitas, inicia e interrompe. Uma pena! Mas com Arthur, sinto que o exemplo dentro de casa já faz toda a diferença!!

Há pouco tempo a Revista Crescer publicou uma matéria onde consta um estudo da CELAFISCS que comprovou que o rendimento físico das crianças de hoje está menor que as crianças de 10 anos atrás, e ainda outro estudo da Universidade do Sul da Austrália, em Adelaide, comprovou que as crianças estão 15% menos dispostas que a geração de seus pais. (leia a matéria da Revista Crescer). o que é muito triste, uma vez que as crianças estão em pleno vapor em questão de atividade física e desenvolvimento motor. Certamente essa geração terá surpresas desagradáveis cada vez mais cedo como diabetes, triglicérides, colesterol alto, hipertensão, e outras doenças ligadas ao sedentarismo.

Arthur tem em casa uma rotina de atividade física e alimentação saudável. Não impomos isso a ele, simplesmente vivemos assim. Ontem, 16/03/2014, na casa da vovó Cida, em Americana, saímos para jantar. O forte calor e um luar maravilhoso convidava a caminhada. Fomos então a pé, cerca de 1km de distância. Arthur recusou o colo, estávamos papai, vovó, vovô, biza e eu. Foi caminhando a passos rápidos para seu tamanho e idade, 1 ano e 2 meses. Detalhe: Em SUBIDA!!!


Isso muito nos alegrou e surpreendeu a todos. Quanta disposição, o que para ele foi uma brincadeira e um momento gostoso em família. Na volta queria novamente a pé, mas aceitou o colinho do papai, afinal já passava das 22h, e com isso o cansaço do dia todo de brincadeiras.

Deixo registrado aqui meu orgulho sim, de saber que meu filhote terá oportunidade de não ser sedentário por nosso exemplo e convido a você leitor que desde pequeno incentive seu filho a praticar atividade física, brincar, gastar energia. Na rua, no parque, na praça. Ao ar livre, não em shoppings, dentro de casa ou com os aplicativos do tablet, mas em sua companhia, se exercitando e descobrindo o quanto atividade física faz bem. 

2013 - O ano em que nasci

Aqui escrevi que em 2013 foi o ano que morri. Após 04/01/2013 comecei uma nova vida! E que bom que nessa nova vida pude trazer comigo uma certa bagagem emocional, algumas coisas que aprendi ao longo daqueles 35 anos que vivi sozinha e acima de tudo, trouxe comigo a companhia dos familiares e amigos que são nosso suporte ao longo do nosso percurso.

A 1° foto em família


Publicidade Infantil - Quem Cuida do Seu Filho é Você !

Complicado tratar das vontades dos filhotes (e nossas) nos dias de hoje, onde a gente passa pelo caixa do supermercado, padarias, farmácias, etc, e vê prateleiras coloridas, com diversas revistas e doces, em pacotes cada vez mais bonitas (e menores!) ao alcance das mãos dos pequenos consumidores. Nesse Brasil que progride economicamente e que vê no consumo a salvação da lavoura, o consolo para os problemas e a aceitação social. Canais de TV, especialmente os do público infantil, vendendo brinquedos e roupas, impossível não querer.



O que fazer numa situação dessas, em que as empresas, querendo vender, encontram cada dia uma fórmula para conquistar e convencer a comprar? Transformam qualquer produto em uma necessidade vital!

Não estou alheia a essa onda de consumo, mas tenho minhas estratégias para fugir dela e comprar apenas o que é necessário. Mas hoje, adquiri maturidade para isso, e ir as compras não é meu programa predileto, aliás, ele fica bem no fim de minha lista de prioridades, e espero que funcione com meu pequeno.

Gasto tempo comigo, com minha família, com meus amigos. Leio, ouço música, (agora nem tanto...) viajo, vou à academia. Meu lazer preferido é estar com quem amo e ao ar livre, no parque, na rua, no clube, na praia, especialmente gastando pouco, não por avareza, mas porque as melhores coisas dessa vida o dinheiro não compra!!!  Valorizo pequenas coisas e pequenas conquistas, pois essas sim são corriqueiras e nos garantem melhores momentos de felicidade. 

Sinceramente não lembro a TV que tínhamos em casa, das roupas que vestia e de muitos dos brinquedos que ganhei. Mas das viagens à praia, dos castelos de areia, da vez que minha mãe fez esquibunda no Botânico, das brincadeiras na rua.

Hoje já não é possível brincar na rua para muitas de nossas crianças, então muitas brincadeiras precisam ser reinventadas em ambientes fechados e seguros, mas gastar tempo com o filhote nunca vai sair de moda. Não tenho experiência ainda com mãe, mas penso que o filho retribui aquilo que recebe do pai. Se gastar tempo com ele, ele terá tempo para você. Se gastar dinheiro com ele, ele também te verá como um objeto de troca. Se sua distração é a TV e o videogame, não queira que ele te olhe nos olhos durante um jantar comemorativo.

Investir no filho não custa tão caro quanto estão tentando te vender!!! #ficadica




Publicidade Infantil - Quem Cuida do Seu Filho é Você !

Complicado tratar das vontades dos filhotes (e nossas) nos dias de hoje, onde a gente passa pelo caixa do supermercado, padarias, farmácias, etc, e vê prateleiras coloridas, com diversas revistas e doces, em pacotes cada vez mais bonitas (e menores!) ao alcance das mãos dos pequenos consumidores. Nesse Brasil que progride economicamente e que vê no consumo a salvação da lavoura, o consolo para os problemas e a aceitação social. Canais de TV, especialmente os do público infantil, vendendo brinquedos e roupas, impossível não querer.



O que fazer numa situação dessas, em que as empresas, querendo vender, encontram cada dia uma fórmula para conquistar e convencer a comprar? Transformam qualquer produto em uma necessidade vital!

Não estou alheia a essa onda de consumo, mas tenho minhas estratégias para fugir dela e comprar apenas o que é necessário. Mas hoje, adquiri maturidade para isso, e ir as compras não é meu programa predileto, aliás, ele fica bem no fim de minha lista de prioridades, e espero que funcione com meu pequeno.

Gasto tempo comigo, com minha família, com meus amigos. Leio, ouço música, (agora nem tanto...) viajo, vou à academia. Meu lazer preferido é estar com quem amo e ao ar livre, no parque, na rua, no clube, na praia, especialmente gastando pouco, não por avareza, mas porque as melhores coisas dessa vida o dinheiro não compra!!!  Valorizo pequenas coisas e pequenas conquistas, pois essas sim são corriqueiras e nos garantem melhores momentos de felicidade. 

Sinceramente não lembro a TV que tínhamos em casa, das roupas que vestia e de muitos dos brinquedos que ganhei. Mas das viagens à praia, dos castelos de areia, da vez que minha mãe fez esquibunda no Botânico, das brincadeiras na rua.

Hoje já não é possível brincar na rua para muitas de nossas crianças, então muitas brincadeiras precisam ser reinventadas em ambientes fechados e seguros, mas gastar tempo com o filhote nunca vai sair de moda. Não tenho experiência ainda com mãe, mas penso que o filho retribui aquilo que recebe do pai. Se gastar tempo com ele, ele terá tempo para você. Se gastar dinheiro com ele, ele também te verá como um objeto de troca. Se sua distração é a TV e o videogame, não queira que ele te olhe nos olhos durante um jantar comemorativo.

Investir no filho não custa tão caro quanto estão tentando te vender!!! #ficadica




Girino

Desde a última postagem que consegui publicar, muita coisa aconteceu. Meu pequeno está com 8 meses. Como diria uma amiga, mãe que também já é avó, com crianças a vida passa em um piscar de olhos então é melhor não piscar muito forte!!!



Arthur tem comido bem e isso é uma grande evolução e alívio. Tem coisas que ainda estamos insistindo, como alguns legumes e frutas, em especial banana... ele ainda não gosta.

Tenho me divertido na cozinha, preparando releituras de refeições tradicionais que podem já ser oferecidas ao meu pequeno, e aos poucos estarei postando nossas aventuras gastronômicas. Arthur tem aprovado todas!!

Nasceu um dentinho, incisivo inferior direito, e o esquerdo está despontando. 

Agora o que mais me tem tirado o sossego (físico) é que o bonito vem se arrastando por toda a casa!!! Ainda não engatinha, não coordenou movimentos de mãos/joelhos com qualidade, mas se desloca em um lindo e rápido "nado peito a seco". Portanto, o pouco sossego que tínhamos, acabou geral! Ainda não dorme a noite toda, tira mínimos cochilos durante a tarde e só sobre nosso peito, e agora o céu é o limite. Nessa fase não dá pra deixar sozinho um segundo sequer!! Ao menor deslise se agarra ao que puder para levantar e com a imaturidade muscular própria da idade, queda na certa, e perigosas, pois ainda não desenvolveu a "arte" infantil de cair. Mexe em tudo, abre todas as portas e gavetas. O simples ato de lavar uma louça virou um balé da mamãe moderna. Por sorte minha cozinha é pequena e posso ficar com as pernas afastadas segurando as gavetas para que não se fechem em seus dedos. Enquanto tá ali, entre plásticos e panelas, consigo manter o mínimo de organização naquele ambiente. Enquanto ele bagunça, está tudo sob controle, mas depois te resta reorganizar.... e vai assim nesse ciclo virtuoso, afinal, isso faz parte do desenvolvimento.

Já temos providenciado proteções para a casa toda, mas sinceramente, nada é suficiente para nossos pequenos. Garantimos portanto aquilo que é realmente notável, as pequenas coisas cada família deve se adaptar conforme o desenvolvimento de seu filhote, e sobre isso escreverei em outro momento.

Noites mal dormidas. Trabalho estressante. Respiro fundo para não entrar em colapso. O cansaço é algo que nem sei se devo comentar para não ser repetitiva, mas tiramos energia ao ver esse sorriso banguela e da certeza de estarmos providenciando o melhor de nós para o bom desenvolvimento do Arthur: Tempo, dedicação, paciência e muito amor.

 
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