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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Saidinhas em São Paulo

São Paulo é uma alegria mesmo. Tem restaurante, bar, comidinhas para todos os gostos.

Ano de Copa do mundo, aqui no Brasil,  e não vamos fazer feio ao menos no quesito bons lugares para comer.

Deixo hoje a indicação de alguns lugares deliciosos que visitei recentemente com meus dois amores, e trazem um gostinho importado para o nosso país com o melhor do atendimento que só o brasileiro consegue ter.

No tradicional bairro da Mooca, na rua que leva seu nome, está o Moocaires Bar. Alguns atendentes importados diretamente de Buenos Aires, te faz pensar que está em terras portenhas. Sinceramente! A decoração com personalidades importantes dos nossos hermanos, a música, o campeonato argentino na TV, a Quilmes gelada. Adorei o espelho gravado com a letra de Por Una Cabeza, de Carlos Gardel, no andar superior, Elliot cantava essa música para Arthur desde seus primeiros dias de vida. Agora, a empanada te faz ter certeza que está em algum lugar de San Telmo. E pra fechar a noite, adoçar o paladar com um delicioso alfajor.
Moocaires Bar


Com um conceito italiano de fazer e servir sorvete, a Baccio di Latte, agora com várias unidades, surpreende pelos sabores únicos em textura perfeita dos sorvetes que oferece. As lojas tem decoração clean, enfatizando o leite da fórmula da maioria dos gelados. Imperdível
Baccio di Latte


Ainda em nos gelados, a Americana Cold Stone Creamery chega a São Paulo com uma roupagem pop, música alta e ambiente colorido. Os atendentes pegam sua bola de sorvete na geladeira mas preparam as delícias sobre uma pedra gelada, colocando ali diversos toppings. Você pode montar o seu mas também existem as combinações assinadas pelo mestre sorveteiro Ray, da rede. Há ainda outras delícias geladas como tortas e bolos, além do delicioso cupcake.
Cold Stone Creamery


Outra casa deliciosa de doces portugueses é a Casa Mathilde, no centro da cidade. O nome remete a tradicional Doçaria Mathilde, em Portugal, que servia a Casa Real, à época do Rei D.Fernando II. Servindo também salgados, pães e broas, sua especialidade são os tradicionais doces portugueses como Travesseiro de Sintra, Pastelzinhos de Nata, Queijadinhas.... derretem na boca!

Casa Mathilde
Espero que tenham gostado das dicas e do novo designer do blog!!!
Visitando, compartilhe aqui sua experiência.

sábado, 3 de setembro de 2011

Uruguai

Chegamos a um momento de grande ironia: Cheios de milhagens pra gastar e advinhem? Sem tempo !
Quase que trocamos tudo por itens para o lar como lixeira de inox, fruteira de porcelana, potes herméticos... e o coração em frangalhos!
Mas depois de um pouco de pesquisa, Montevideo saltou aos nossos olhos. E como foi bom conhecer esse lugar, certamente voltaremos em outra oportunidade, faça frio, faça calor, Uruguai é uma delícia!

Aeroporto Carrasco
Desembarcamos no moderno Aeroporto Carrasco já quase meia noite. Pegamos um táxi que nos levaria ao centro, para o hotel Urban Express. Nas pesquisas pela internet sabíamos que seria melhor nos hospedarmos em um hotel de frente para o mar, no bairro de Pocitos, mas já não havia mais vaga (não para nosso bolso), mas ficar no Urban foi excelente. No centro, mas longe do barulho, bem localizado, novo, moderno, tudo de bom!

No primeiro dia, era sábado, pegamos um ônibus, cerca de 15 minutos e mais um pouquinho de caminhada, chegávamos ao  Estádio Centenário, pena que estava fechado! Conhecemos apenas por fora, a primeira coisa que ficou para a próxima vez no Uruguai.

Dentro do Mercado del Puerto



Porta de la Cidadela
Saindo de lá fomos voltamos direto ao centro e percorremos as ruazinhas da Ciudad Vieja, que delícia de lugar, conservando sua arquitetura apesar do tempo. Esse bairro concentra os artistas de Montevideo. É onde tem também o delicioso Mercado del Puerto. Foi um mercado, agora abriga dezenas de maravilhosos restaurantes que servem os turistas e visitantes em geral, seus deliciosos pratos, principalmente cortes de carnes suculentas e levemente sem sal (perfeito para a saúde), harmonizados com uma Medio y Medio, bebida típica uruguaia que é uma mistura na medida certa entre vinho e frizante. Perfeito para aquecer o corpo e a alma.

Fomos conhecer uma "famosa" Rambla, não sem antes tomar um helado de dulce de leche, como eles são especialistas nisso! Ramblas são as avenidas à beira mar (rio).

O céu do Uruguai é azul, da cor da bandeira, não importa como amanheça. Naquele dia amanheceu nublado, parecendo que iria ficar assim pelo dia todo, paulista já fica desconfiado, que nada! O astro Rei apareceu tinindo, mas o frio e o vento vieram junto, e forte! Tivemos que voltar pro hotel para eu me aquecer pois havia esquecido as luvas.

Olha a Patrícia ai!
À noite eram as quartas de final da Copa América, que estava acontecendo na rival Argentina. Saímos à procura de bares, quase atrasados, percorremos as ruas do centro e nada, tudo em silêncio. Cadê os fanáticos torcedores da Celeste? Fomos então para a principal das avenidas, a 18 de julio, e mesmo cenário. Chegamos ao El Navio no momento dos hinos, conseguimos mesa bem pertinho da TV. Pedimos empanadas maravilhosas acompanhadas de Patricia, uma das cevejas locais. A cada jogada, os uruguaios do local vibravam baixinho, parecia que estávamos no cinema, tudo com muito pudor. A uma boa jogada, aplausos. Pires, jogador do Uruguai é expulso pelo segundo cartão amarelo. Os nervos foram se mostrando a flor da pele à medida em que o jogo caminhava pra prorrogação, após um dramático 1X1 no tempo regulamentar. E foi uma milonga... não tinha como ser diferente dada a tamanha rivalidade entre os países, que disputam os direitos sobre o doce de leite, tango, além do futebol. Nos pênaltis, Carlitos Tevez erra e dá a vitória pra Celeste!

Essa vovozinha ainda curtiu com nossa cara!
Saímos do bar e aí sim, fomos surpreendidos! Um buzinaço se aproximava e caminhava em direção à Plaza Independencia, certamente a galera estava reunida em outro local, e veio em massa comemorar a boa fase da Seleção. A data não poderia ser melhor, 16 de julho é quase feriado por conta do Maracanazo. E ser brasileiro naquele momento também não estava livre de gozações, inclusive da vovó que se lembrou faceira pois assistiu nossa tristeza em 1950! Voltamos para o hotel satisfeitos pela oportunidade de viver um momento de livre e expontânea manifestação cultural.

No domingo, através da Rodoviária Tres Cruces, pegamos o "busão" para Colonia del Sacramento, cidadezinha que parece ter parado no tempo!

A parte histórica é uma delícia! Percorrer aquelas ruazinhas de pedra nos remete a um passado que parece ter ficado gravado, é viver a história. Por sua posição estratégica, Colonia foi de muitos países que guerrearam ao longo do Rio da Prata, até que foi incorporada ao Brasil, junto com todo o Uruguai, que por sua vez, conquistou sua independência em 1828. Eu queria que fosse minha de tão linda que é!

Foi em Colônia, após percorrer suas ruas, encantados com a beleza do lugar, comemos o tão famoso Chivito! Um lanchão maravilhoso com um corte de carne suculenta (o nosso foi sem gordura), bem servido de batatas, e acompanhado por uma Zillertal geladinha!

Ao cair da tarde assitimos o fiasco do Brasil contra o Paraguai em um charmosinho bar à beira rio, aquecidos por lareira! Chique!

Dia seguinte, segunda feira, feriado do Juramento da Constituição, fomos pra Punta del Este. Ah! que lugar gostoso! O Monumento al Ahogado fica quase na frente da rodoviária. Andamos um pouquinho pela rua principal a procura do que fazer, já que quase tudo estava fechado. Tomamos o café mais caro do mundo: 2 croissants+1 expresso+1 capuccino=R$25,00.

Felizmente encontramos uma agência de turismo aberta e contratamos um tour. Conhecemos então os principais pontos de Punta (rs), pudemos perceber quão segura é a cidade: suas mansões não tem portão nem grades, tudo é limpo e arrumado. Finalizamos nossa viagem na Casapueblo, a antiga casa de verão do artista Carlos Páez Vilaró, construida por ele mesmo, que hoje abriga um museu, uma galeria de arte e um hotel.
Esse Vilaró rodou o mundo!


Era nosso 3° aniversário de casamento e comemoramos com um jantar no Don Pepperoni, brindamos com um Medio y Medio: mais um ano de cumplicidade e alegria, além de outra viagem maravilhosa.

O Uruguai é um lugar pra se viver, tranquilo, sem trânsito, todo mundo ainda se respeita. Eu quero ter a oportunidade de voltar, conhecer melhor, até porque 4 dias foram poucos para um lugar tão rico e cheio de história.
Um brinde!

Uruguai

Chegamos a um momento de grande ironia: Cheios de milhagens pra gastar e advinhem? Sem tempo !
Quase que trocamos tudo por itens para o lar como lixeira de inox, fruteira de porcelana, potes herméticos... e o coração em frangalhos!
Mas depois de um pouco de pesquisa, Montevideo saltou aos nossos olhos. E como foi bom conhecer esse lugar, certamente voltaremos em outra oportunidade, faça frio, faça calor, Uruguai é uma delícia!

Aeroporto Carrasco
Desembarcamos no moderno Aeroporto Carrasco já quase meia noite. Pegamos um táxi que nos levaria ao centro, para o hotel Urban Express. Nas pesquisas pela internet sabíamos que seria melhor nos hospedarmos em um hotel de frente para o mar, no bairro de Pocitos, mas já não havia mais vaga (não para nosso bolso), mas ficar no Urban foi excelente. No centro, mas longe do barulho, bem localizado, novo, moderno, tudo de bom!

No primeiro dia, era sábado, pegamos um ônibus, cerca de 15 minutos e mais um pouquinho de caminhada, chegávamos ao  Estádio Centenário, pena que estava fechado! Conhecemos apenas por fora, a primeira coisa que ficou para a próxima vez no Uruguai.

Dentro do Mercado del Puerto



Porta de la Cidadela
Saindo de lá fomos voltamos direto ao centro e percorremos as ruazinhas da Ciudad Vieja, que delícia de lugar, conservando sua arquitetura apesar do tempo. Esse bairro concentra os artistas de Montevideo. É onde tem também o delicioso Mercado del Puerto. Foi um mercado, agora abriga dezenas de maravilhosos restaurantes que servem os turistas e visitantes em geral, seus deliciosos pratos, principalmente cortes de carnes suculentas e levemente sem sal (perfeito para a saúde), harmonizados com uma Medio y Medio, bebida típica uruguaia que é uma mistura na medida certa entre vinho e frizante. Perfeito para aquecer o corpo e a alma.

Fomos conhecer uma "famosa" Rambla, não sem antes tomar um helado de dulce de leche, como eles são especialistas nisso! Ramblas são as avenidas à beira mar (rio).

O céu do Uruguai é azul, da cor da bandeira, não importa como amanheça. Naquele dia amanheceu nublado, parecendo que iria ficar assim pelo dia todo, paulista já fica desconfiado, que nada! O astro Rei apareceu tinindo, mas o frio e o vento vieram junto, e forte! Tivemos que voltar pro hotel para eu me aquecer pois havia esquecido as luvas.

Olha a Patrícia ai!
À noite eram as quartas de final da Copa América, que estava acontecendo na rival Argentina. Saímos à procura de bares, quase atrasados, percorremos as ruas do centro e nada, tudo em silêncio. Cadê os fanáticos torcedores da Celeste? Fomos então para a principal das avenidas, a 18 de julio, e mesmo cenário. Chegamos ao El Navio no momento dos hinos, conseguimos mesa bem pertinho da TV. Pedimos empanadas maravilhosas acompanhadas de Patricia, uma das cevejas locais. A cada jogada, os uruguaios do local vibravam baixinho, parecia que estávamos no cinema, tudo com muito pudor. A uma boa jogada, aplausos. Pires, jogador do Uruguai é expulso pelo segundo cartão amarelo. Os nervos foram se mostrando a flor da pele à medida em que o jogo caminhava pra prorrogação, após um dramático 1X1 no tempo regulamentar. E foi uma milonga... não tinha como ser diferente dada a tamanha rivalidade entre os países, que disputam os direitos sobre o doce de leite, tango, além do futebol. Nos pênaltis, Carlitos Tevez erra e dá a vitória pra Celeste!

Essa vovozinha ainda curtiu com nossa cara!
Saímos do bar e aí sim, fomos surpreendidos! Um buzinaço se aproximava e caminhava em direção à Plaza Independencia, certamente a galera estava reunida em outro local, e veio em massa comemorar a boa fase da Seleção. A data não poderia ser melhor, 16 de julho é quase feriado por conta do Maracanazo. E ser brasileiro naquele momento também não estava livre de gozações, inclusive da vovó que se lembrou faceira pois assistiu nossa tristeza em 1950! Voltamos para o hotel satisfeitos pela oportunidade de viver um momento de livre e expontânea manifestação cultural.

No domingo, através da Rodoviária Tres Cruces, pegamos o "busão" para Colonia del Sacramento, cidadezinha que parece ter parado no tempo!

A parte histórica é uma delícia! Percorrer aquelas ruazinhas de pedra nos remete a um passado que parece ter ficado gravado, é viver a história. Por sua posição estratégica, Colonia foi de muitos países que guerrearam ao longo do Rio da Prata, até que foi incorporada ao Brasil, junto com todo o Uruguai, que por sua vez, conquistou sua independência em 1828. Eu queria que fosse minha de tão linda que é!

Foi em Colônia, após percorrer suas ruas, encantados com a beleza do lugar, comemos o tão famoso Chivito! Um lanchão maravilhoso com um corte de carne suculenta (o nosso foi sem gordura), bem servido de batatas, e acompanhado por uma Zillertal geladinha!

Ao cair da tarde assitimos o fiasco do Brasil contra o Paraguai em um charmosinho bar à beira rio, aquecidos por lareira! Chique!

Dia seguinte, segunda feira, feriado do Juramento da Constituição, fomos pra Punta del Este. Ah! que lugar gostoso! O Monumento al Ahogado fica quase na frente da rodoviária. Andamos um pouquinho pela rua principal a procura do que fazer, já que quase tudo estava fechado. Tomamos o café mais caro do mundo: 2 croissants+1 expresso+1 capuccino=R$25,00.

Felizmente encontramos uma agência de turismo aberta e contratamos um tour. Conhecemos então os principais pontos de Punta (rs), pudemos perceber quão segura é a cidade: suas mansões não tem portão nem grades, tudo é limpo e arrumado. Finalizamos nossa viagem na Casapueblo, a antiga casa de verão do artista Carlos Páez Vilaró, construida por ele mesmo, que hoje abriga um museu, uma galeria de arte e um hotel.
Esse Vilaró rodou o mundo!


Era nosso 3° aniversário de casamento e comemoramos com um jantar no Don Pepperoni, brindamos com um Medio y Medio: mais um ano de cumplicidade e alegria, além de outra viagem maravilhosa.

O Uruguai é um lugar pra se viver, tranquilo, sem trânsito, todo mundo ainda se respeita. Eu quero ter a oportunidade de voltar, conhecer melhor, até porque 4 dias foram poucos para um lugar tão rico e cheio de história.
Um brinde!

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Saidinhas em São Paulo

São Paulo é uma alegria mesmo. Tem restaurante, bar, comidinhas para todos os gostos.

Ano de Copa do mundo, aqui no Brasil,  e não vamos fazer feio ao menos no quesito bons lugares para comer.

Deixo hoje a indicação de alguns lugares deliciosos que visitei recentemente com meus dois amores, e trazem um gostinho importado para o nosso país com o melhor do atendimento que só o brasileiro consegue ter.

No tradicional bairro da Mooca, na rua que leva seu nome, está o Moocaires Bar. Alguns atendentes importados diretamente de Buenos Aires, te faz pensar que está em terras portenhas. Sinceramente! A decoração com personalidades importantes dos nossos hermanos, a música, o campeonato argentino na TV, a Quilmes gelada. Adorei o espelho gravado com a letra de Por Una Cabeza, de Carlos Gardel, no andar superior, Elliot cantava essa música para Arthur desde seus primeiros dias de vida. Agora, a empanada te faz ter certeza que está em algum lugar de San Telmo. E pra fechar a noite, adoçar o paladar com um delicioso alfajor.
Moocaires Bar


Com um conceito italiano de fazer e servir sorvete, a Baccio di Latte, agora com várias unidades, surpreende pelos sabores únicos em textura perfeita dos sorvetes que oferece. As lojas tem decoração clean, enfatizando o leite da fórmula da maioria dos gelados. Imperdível
Baccio di Latte


Ainda em nos gelados, a Americana Cold Stone Creamery chega a São Paulo com uma roupagem pop, música alta e ambiente colorido. Os atendentes pegam sua bola de sorvete na geladeira mas preparam as delícias sobre uma pedra gelada, colocando ali diversos toppings. Você pode montar o seu mas também existem as combinações assinadas pelo mestre sorveteiro Ray, da rede. Há ainda outras delícias geladas como tortas e bolos, além do delicioso cupcake.
Cold Stone Creamery


Outra casa deliciosa de doces portugueses é a Casa Mathilde, no centro da cidade. O nome remete a tradicional Doçaria Mathilde, em Portugal, que servia a Casa Real, à época do Rei D.Fernando II. Servindo também salgados, pães e broas, sua especialidade são os tradicionais doces portugueses como Travesseiro de Sintra, Pastelzinhos de Nata, Queijadinhas.... derretem na boca!

Casa Mathilde
Espero que tenham gostado das dicas e do novo designer do blog!!!
Visitando, compartilhe aqui sua experiência.

Uruguai

Chegamos a um momento de grande ironia: Cheios de milhagens pra gastar e advinhem? Sem tempo !
Quase que trocamos tudo por itens para o lar como lixeira de inox, fruteira de porcelana, potes herméticos... e o coração em frangalhos!
Mas depois de um pouco de pesquisa, Montevideo saltou aos nossos olhos. E como foi bom conhecer esse lugar, certamente voltaremos em outra oportunidade, faça frio, faça calor, Uruguai é uma delícia!

Aeroporto Carrasco
Desembarcamos no moderno Aeroporto Carrasco já quase meia noite. Pegamos um táxi que nos levaria ao centro, para o hotel Urban Express. Nas pesquisas pela internet sabíamos que seria melhor nos hospedarmos em um hotel de frente para o mar, no bairro de Pocitos, mas já não havia mais vaga (não para nosso bolso), mas ficar no Urban foi excelente. No centro, mas longe do barulho, bem localizado, novo, moderno, tudo de bom!

No primeiro dia, era sábado, pegamos um ônibus, cerca de 15 minutos e mais um pouquinho de caminhada, chegávamos ao  Estádio Centenário, pena que estava fechado! Conhecemos apenas por fora, a primeira coisa que ficou para a próxima vez no Uruguai.

Dentro do Mercado del Puerto



Porta de la Cidadela
Saindo de lá fomos voltamos direto ao centro e percorremos as ruazinhas da Ciudad Vieja, que delícia de lugar, conservando sua arquitetura apesar do tempo. Esse bairro concentra os artistas de Montevideo. É onde tem também o delicioso Mercado del Puerto. Foi um mercado, agora abriga dezenas de maravilhosos restaurantes que servem os turistas e visitantes em geral, seus deliciosos pratos, principalmente cortes de carnes suculentas e levemente sem sal (perfeito para a saúde), harmonizados com uma Medio y Medio, bebida típica uruguaia que é uma mistura na medida certa entre vinho e frizante. Perfeito para aquecer o corpo e a alma.

Fomos conhecer uma "famosa" Rambla, não sem antes tomar um helado de dulce de leche, como eles são especialistas nisso! Ramblas são as avenidas à beira mar (rio).

O céu do Uruguai é azul, da cor da bandeira, não importa como amanheça. Naquele dia amanheceu nublado, parecendo que iria ficar assim pelo dia todo, paulista já fica desconfiado, que nada! O astro Rei apareceu tinindo, mas o frio e o vento vieram junto, e forte! Tivemos que voltar pro hotel para eu me aquecer pois havia esquecido as luvas.

Olha a Patrícia ai!
À noite eram as quartas de final da Copa América, que estava acontecendo na rival Argentina. Saímos à procura de bares, quase atrasados, percorremos as ruas do centro e nada, tudo em silêncio. Cadê os fanáticos torcedores da Celeste? Fomos então para a principal das avenidas, a 18 de julio, e mesmo cenário. Chegamos ao El Navio no momento dos hinos, conseguimos mesa bem pertinho da TV. Pedimos empanadas maravilhosas acompanhadas de Patricia, uma das cevejas locais. A cada jogada, os uruguaios do local vibravam baixinho, parecia que estávamos no cinema, tudo com muito pudor. A uma boa jogada, aplausos. Pires, jogador do Uruguai é expulso pelo segundo cartão amarelo. Os nervos foram se mostrando a flor da pele à medida em que o jogo caminhava pra prorrogação, após um dramático 1X1 no tempo regulamentar. E foi uma milonga... não tinha como ser diferente dada a tamanha rivalidade entre os países, que disputam os direitos sobre o doce de leite, tango, além do futebol. Nos pênaltis, Carlitos Tevez erra e dá a vitória pra Celeste!

Essa vovozinha ainda curtiu com nossa cara!
Saímos do bar e aí sim, fomos surpreendidos! Um buzinaço se aproximava e caminhava em direção à Plaza Independencia, certamente a galera estava reunida em outro local, e veio em massa comemorar a boa fase da Seleção. A data não poderia ser melhor, 16 de julho é quase feriado por conta do Maracanazo. E ser brasileiro naquele momento também não estava livre de gozações, inclusive da vovó que se lembrou faceira pois assistiu nossa tristeza em 1950! Voltamos para o hotel satisfeitos pela oportunidade de viver um momento de livre e expontânea manifestação cultural.

No domingo, através da Rodoviária Tres Cruces, pegamos o "busão" para Colonia del Sacramento, cidadezinha que parece ter parado no tempo!

A parte histórica é uma delícia! Percorrer aquelas ruazinhas de pedra nos remete a um passado que parece ter ficado gravado, é viver a história. Por sua posição estratégica, Colonia foi de muitos países que guerrearam ao longo do Rio da Prata, até que foi incorporada ao Brasil, junto com todo o Uruguai, que por sua vez, conquistou sua independência em 1828. Eu queria que fosse minha de tão linda que é!

Foi em Colônia, após percorrer suas ruas, encantados com a beleza do lugar, comemos o tão famoso Chivito! Um lanchão maravilhoso com um corte de carne suculenta (o nosso foi sem gordura), bem servido de batatas, e acompanhado por uma Zillertal geladinha!

Ao cair da tarde assitimos o fiasco do Brasil contra o Paraguai em um charmosinho bar à beira rio, aquecidos por lareira! Chique!

Dia seguinte, segunda feira, feriado do Juramento da Constituição, fomos pra Punta del Este. Ah! que lugar gostoso! O Monumento al Ahogado fica quase na frente da rodoviária. Andamos um pouquinho pela rua principal a procura do que fazer, já que quase tudo estava fechado. Tomamos o café mais caro do mundo: 2 croissants+1 expresso+1 capuccino=R$25,00.

Felizmente encontramos uma agência de turismo aberta e contratamos um tour. Conhecemos então os principais pontos de Punta (rs), pudemos perceber quão segura é a cidade: suas mansões não tem portão nem grades, tudo é limpo e arrumado. Finalizamos nossa viagem na Casapueblo, a antiga casa de verão do artista Carlos Páez Vilaró, construida por ele mesmo, que hoje abriga um museu, uma galeria de arte e um hotel.
Esse Vilaró rodou o mundo!


Era nosso 3° aniversário de casamento e comemoramos com um jantar no Don Pepperoni, brindamos com um Medio y Medio: mais um ano de cumplicidade e alegria, além de outra viagem maravilhosa.

O Uruguai é um lugar pra se viver, tranquilo, sem trânsito, todo mundo ainda se respeita. Eu quero ter a oportunidade de voltar, conhecer melhor, até porque 4 dias foram poucos para um lugar tão rico e cheio de história.
Um brinde!

Uruguai

Chegamos a um momento de grande ironia: Cheios de milhagens pra gastar e advinhem? Sem tempo !
Quase que trocamos tudo por itens para o lar como lixeira de inox, fruteira de porcelana, potes herméticos... e o coração em frangalhos!
Mas depois de um pouco de pesquisa, Montevideo saltou aos nossos olhos. E como foi bom conhecer esse lugar, certamente voltaremos em outra oportunidade, faça frio, faça calor, Uruguai é uma delícia!

Aeroporto Carrasco
Desembarcamos no moderno Aeroporto Carrasco já quase meia noite. Pegamos um táxi que nos levaria ao centro, para o hotel Urban Express. Nas pesquisas pela internet sabíamos que seria melhor nos hospedarmos em um hotel de frente para o mar, no bairro de Pocitos, mas já não havia mais vaga (não para nosso bolso), mas ficar no Urban foi excelente. No centro, mas longe do barulho, bem localizado, novo, moderno, tudo de bom!

No primeiro dia, era sábado, pegamos um ônibus, cerca de 15 minutos e mais um pouquinho de caminhada, chegávamos ao  Estádio Centenário, pena que estava fechado! Conhecemos apenas por fora, a primeira coisa que ficou para a próxima vez no Uruguai.

Dentro do Mercado del Puerto



Porta de la Cidadela
Saindo de lá fomos voltamos direto ao centro e percorremos as ruazinhas da Ciudad Vieja, que delícia de lugar, conservando sua arquitetura apesar do tempo. Esse bairro concentra os artistas de Montevideo. É onde tem também o delicioso Mercado del Puerto. Foi um mercado, agora abriga dezenas de maravilhosos restaurantes que servem os turistas e visitantes em geral, seus deliciosos pratos, principalmente cortes de carnes suculentas e levemente sem sal (perfeito para a saúde), harmonizados com uma Medio y Medio, bebida típica uruguaia que é uma mistura na medida certa entre vinho e frizante. Perfeito para aquecer o corpo e a alma.

Fomos conhecer uma "famosa" Rambla, não sem antes tomar um helado de dulce de leche, como eles são especialistas nisso! Ramblas são as avenidas à beira mar (rio).

O céu do Uruguai é azul, da cor da bandeira, não importa como amanheça. Naquele dia amanheceu nublado, parecendo que iria ficar assim pelo dia todo, paulista já fica desconfiado, que nada! O astro Rei apareceu tinindo, mas o frio e o vento vieram junto, e forte! Tivemos que voltar pro hotel para eu me aquecer pois havia esquecido as luvas.

Olha a Patrícia ai!
À noite eram as quartas de final da Copa América, que estava acontecendo na rival Argentina. Saímos à procura de bares, quase atrasados, percorremos as ruas do centro e nada, tudo em silêncio. Cadê os fanáticos torcedores da Celeste? Fomos então para a principal das avenidas, a 18 de julio, e mesmo cenário. Chegamos ao El Navio no momento dos hinos, conseguimos mesa bem pertinho da TV. Pedimos empanadas maravilhosas acompanhadas de Patricia, uma das cevejas locais. A cada jogada, os uruguaios do local vibravam baixinho, parecia que estávamos no cinema, tudo com muito pudor. A uma boa jogada, aplausos. Pires, jogador do Uruguai é expulso pelo segundo cartão amarelo. Os nervos foram se mostrando a flor da pele à medida em que o jogo caminhava pra prorrogação, após um dramático 1X1 no tempo regulamentar. E foi uma milonga... não tinha como ser diferente dada a tamanha rivalidade entre os países, que disputam os direitos sobre o doce de leite, tango, além do futebol. Nos pênaltis, Carlitos Tevez erra e dá a vitória pra Celeste!

Essa vovozinha ainda curtiu com nossa cara!
Saímos do bar e aí sim, fomos surpreendidos! Um buzinaço se aproximava e caminhava em direção à Plaza Independencia, certamente a galera estava reunida em outro local, e veio em massa comemorar a boa fase da Seleção. A data não poderia ser melhor, 16 de julho é quase feriado por conta do Maracanazo. E ser brasileiro naquele momento também não estava livre de gozações, inclusive da vovó que se lembrou faceira pois assistiu nossa tristeza em 1950! Voltamos para o hotel satisfeitos pela oportunidade de viver um momento de livre e expontânea manifestação cultural.

No domingo, através da Rodoviária Tres Cruces, pegamos o "busão" para Colonia del Sacramento, cidadezinha que parece ter parado no tempo!

A parte histórica é uma delícia! Percorrer aquelas ruazinhas de pedra nos remete a um passado que parece ter ficado gravado, é viver a história. Por sua posição estratégica, Colonia foi de muitos países que guerrearam ao longo do Rio da Prata, até que foi incorporada ao Brasil, junto com todo o Uruguai, que por sua vez, conquistou sua independência em 1828. Eu queria que fosse minha de tão linda que é!

Foi em Colônia, após percorrer suas ruas, encantados com a beleza do lugar, comemos o tão famoso Chivito! Um lanchão maravilhoso com um corte de carne suculenta (o nosso foi sem gordura), bem servido de batatas, e acompanhado por uma Zillertal geladinha!

Ao cair da tarde assitimos o fiasco do Brasil contra o Paraguai em um charmosinho bar à beira rio, aquecidos por lareira! Chique!

Dia seguinte, segunda feira, feriado do Juramento da Constituição, fomos pra Punta del Este. Ah! que lugar gostoso! O Monumento al Ahogado fica quase na frente da rodoviária. Andamos um pouquinho pela rua principal a procura do que fazer, já que quase tudo estava fechado. Tomamos o café mais caro do mundo: 2 croissants+1 expresso+1 capuccino=R$25,00.

Felizmente encontramos uma agência de turismo aberta e contratamos um tour. Conhecemos então os principais pontos de Punta (rs), pudemos perceber quão segura é a cidade: suas mansões não tem portão nem grades, tudo é limpo e arrumado. Finalizamos nossa viagem na Casapueblo, a antiga casa de verão do artista Carlos Páez Vilaró, construida por ele mesmo, que hoje abriga um museu, uma galeria de arte e um hotel.
Esse Vilaró rodou o mundo!


Era nosso 3° aniversário de casamento e comemoramos com um jantar no Don Pepperoni, brindamos com um Medio y Medio: mais um ano de cumplicidade e alegria, além de outra viagem maravilhosa.

O Uruguai é um lugar pra se viver, tranquilo, sem trânsito, todo mundo ainda se respeita. Eu quero ter a oportunidade de voltar, conhecer melhor, até porque 4 dias foram poucos para um lugar tão rico e cheio de história.
Um brinde!

 
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