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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Rangiroa

Se o casamento foi em Bora Bora, a lua de mel foi no próximo destino - Rangiroa. No dialeto local Rangiroa ou Ra'iroa - que significa "céu imenso" ou "vasto céu" - é um atol do arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa. Está situado a noroeste do arquipélago, a 350 km do Taiti. É um dos maiores atóis do mundo, com uma superfície total de 1640 km², e uma lagoa de 78 km de largura com uma profundidade entre 20 e 35 m. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rangiroa).

Embarcamos novamente no Air Tahiti partindo para nosso próximo destino que também nos causava ansiedade. Rangiroa é um destino maravilhoso para quem gosta de sossego e mergulho. Bem menos badalada que Bora Bora, não conta com grandes e luxuosos resorts, mas tem seus bom hoteis, sempre no estilo bangalô.

O azul de Rangiroa é de uma outra tonalidade, pouco mais escura, mas de uma transparência incrível. As praias são mais rochosas, com poucas faixas de areia. Ficamos hospedados no Novotel (http://www.tahiti.pacific-resorts.com/tuamotus/rangiroa-beach-resort/index.html).



Largamos nossa bagagem no bangalô e fomos direto ao deck que servia nosso hotel. Dali de cima já podíamos ver maravilhados a quantidade de peixes coloridos que nos aguardavam. Mergulhamos um pouco. Os peixes vem até nós, curiosos, sem medo! Depois aproveitamos o final da tarde com caiaque. À noite saimos para caminhar um pouco na estrada, saber o que acontecia por lá, a iluminação era somente pela maravilhosa lua cheia e um céu salpicado de estrelas. Havia alguns restaurantes, paramos em um deles e pedimos uma pizza (sair de SP pra comer pizza!) quatre fromages i n e s q u e c í v e l !!! Voltamos lá outras vezes...


Dia seguinte conhecemos o segundo lugar deslumbrante de nosso ranking nessa viagem (primeiro foi Bora Bora, por tudo o que representou para nós) Bleu Lagoon. Cerca de 45' de lancha pela lagoa que se forma entre o atol para um delicioso churrasco - sim, churrasco! Descemos da lancha boquiabertos com tanta beleza, parecia uma piscina no meio do Pacífico. Enquanto os "pilotos" da lancha preparavam nosso almoço, nos servíamos de sucos típicos e água de coco fresquinha. Fomos dar umas voltas e tirar muitas fotos. Quem fez aquele lugar, caprichou!


A água forma um espelho ao redor do motu (ilhota), depois vai ficando mais profunda e de um azul ímpar.
Alí, nadamos com peixes coloridos, em meio a corais de cores e formatos fantásticos! Nesta ilhota nadamos com filhotes de tubarão, esses de curiosidade, chegam a nos morder... Esse grupo de ilhas é protegido por formação de coral, então os peixes maiores e os tubarões adultos ficam de fora. Foi nosso primeiro contato com tubarões. Com tanta fartura, eles não se interessam pela carne humana, que dizem ser bastante ruim ao paladar deles.


Nosso barbecue foi de peixes e frango, uma salada fresca com peixe cru temperada com limão e leite de coco fresco, arroz, sucos frescos, a sobremesa bolo de chocolate com coco - um manjar dos deuses!


Aproveitamos o restante da tarde naquele lugar incrível, felizes por estarmos ali. Um privilégio para poucos.
Parece até que estou voando
olha os tubarõezinhos lá!











Na partida, os tubarões cercavam nossa lancha. Como disse eles não se interessam por comer nossa carne, sequer nos beliscar, de qualquer forma o coração bate a mil, mergulhamos entre eles, que fazem o que mostram os desenhos animados, desenham um círculo ao nosso redor, vem na direção de nossos olhos e desviam quando chegam bem próximo, haja coração! Não foram todos os turistas que tiveram coragem.

No dia seguinte fizemos um mergulho com cilindro, guiados por uma francesa que morava por lá. Descemos uns 15m nadamos com tubarões e aquela deslumbrantel natureza submarina. Por incrível que pareça o valor do mergulho sai mais barato que por aqui... A tarde estava chuvosa e aproveitamos para descansar um pouco.

Rangiroa hospeda a única vinícola de toda a Polinésia, a Cave de Rangiroa, criada pela insistência do francês Dominique Auroy em produzir uva que desse em vinho, naquele filete de terra vulcânica com um calor e umidade constante. Ele conseguiu, e produziu vinhos franceses suaves, compatíveis com o clima tropical.










Rangiroa também tem uma fazenda de pérolas negras onde pudemos conhecer e aprender todo o processo de cultivo e extração dessas jóias raras.

Nossa viagem pela Polinésia chegava ao fim, e em nossos corações já se misturavam sentimentos como saudade daqueles paraísos e dos momentos inesquecíveis que ali vivemos, e a sensação de meta alcançada, pois essa viagem nasceu em nossos corações havia 2 anos, nos preparamos para ela e conseguimos realizá-la. Tudo foi perfeito e mal vemos a hora de voltarmos pra lá.

Rangiroa

Se o casamento foi em Bora Bora, a lua de mel foi no próximo destino - Rangiroa. No dialeto local Rangiroa ou Ra'iroa - que significa "céu imenso" ou "vasto céu" - é um atol do arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa. Está situado a noroeste do arquipélago, a 350 km do Taiti. É um dos maiores atóis do mundo, com uma superfície total de 1640 km², e uma lagoa de 78 km de largura com uma profundidade entre 20 e 35 m. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rangiroa).

Embarcamos novamente no Air Tahiti partindo para nosso próximo destino que também nos causava ansiedade. Rangiroa é um destino maravilhoso para quem gosta de sossego e mergulho. Bem menos badalada que Bora Bora, não conta com grandes e luxuosos resorts, mas tem seus bom hoteis, sempre no estilo bangalô.

O azul de Rangiroa é de uma outra tonalidade, pouco mais escura, mas de uma transparência incrível. As praias são mais rochosas, com poucas faixas de areia. Ficamos hospedados no Novotel (http://www.tahiti.pacific-resorts.com/tuamotus/rangiroa-beach-resort/index.html).



Largamos nossa bagagem no bangalô e fomos direto ao deck que servia nosso hotel. Dali de cima já podíamos ver maravilhados a quantidade de peixes coloridos que nos aguardavam. Mergulhamos um pouco. Os peixes vem até nós, curiosos, sem medo! Depois aproveitamos o final da tarde com caiaque. À noite saimos para caminhar um pouco na estrada, saber o que acontecia por lá, a iluminação era somente pela maravilhosa lua cheia e um céu salpicado de estrelas. Havia alguns restaurantes, paramos em um deles e pedimos uma pizza (sair de SP pra comer pizza!) quatre fromages i n e s q u e c í v e l !!! Voltamos lá outras vezes...


Dia seguinte conhecemos o segundo lugar deslumbrante de nosso ranking nessa viagem (primeiro foi Bora Bora, por tudo o que representou para nós) Bleu Lagoon. Cerca de 45' de lancha pela lagoa que se forma entre o atol para um delicioso churrasco - sim, churrasco! Descemos da lancha boquiabertos com tanta beleza, parecia uma piscina no meio do Pacífico. Enquanto os "pilotos" da lancha preparavam nosso almoço, nos servíamos de sucos típicos e água de coco fresquinha. Fomos dar umas voltas e tirar muitas fotos. Quem fez aquele lugar, caprichou!


A água forma um espelho ao redor do motu (ilhota), depois vai ficando mais profunda e de um azul ímpar.
Alí, nadamos com peixes coloridos, em meio a corais de cores e formatos fantásticos! Nesta ilhota nadamos com filhotes de tubarão, esses de curiosidade, chegam a nos morder... Esse grupo de ilhas é protegido por formação de coral, então os peixes maiores e os tubarões adultos ficam de fora. Foi nosso primeiro contato com tubarões. Com tanta fartura, eles não se interessam pela carne humana, que dizem ser bastante ruim ao paladar deles.


Nosso barbecue foi de peixes e frango, uma salada fresca com peixe cru temperada com limão e leite de coco fresco, arroz, sucos frescos, a sobremesa bolo de chocolate com coco - um manjar dos deuses!


Aproveitamos o restante da tarde naquele lugar incrível, felizes por estarmos ali. Um privilégio para poucos.
Parece até que estou voando
olha os tubarõezinhos lá!











Na partida, os tubarões cercavam nossa lancha. Como disse eles não se interessam por comer nossa carne, sequer nos beliscar, de qualquer forma o coração bate a mil, mergulhamos entre eles, que fazem o que mostram os desenhos animados, desenham um círculo ao nosso redor, vem na direção de nossos olhos e desviam quando chegam bem próximo, haja coração! Não foram todos os turistas que tiveram coragem.

No dia seguinte fizemos um mergulho com cilindro, guiados por uma francesa que morava por lá. Descemos uns 15m nadamos com tubarões e aquela deslumbrantel natureza submarina. Por incrível que pareça o valor do mergulho sai mais barato que por aqui... A tarde estava chuvosa e aproveitamos para descansar um pouco.

Rangiroa hospeda a única vinícola de toda a Polinésia, a Cave de Rangiroa, criada pela insistência do francês Dominique Auroy em produzir uva que desse em vinho, naquele filete de terra vulcânica com um calor e umidade constante. Ele conseguiu, e produziu vinhos franceses suaves, compatíveis com o clima tropical.










Rangiroa também tem uma fazenda de pérolas negras onde pudemos conhecer e aprender todo o processo de cultivo e extração dessas jóias raras.

Nossa viagem pela Polinésia chegava ao fim, e em nossos corações já se misturavam sentimentos como saudade daqueles paraísos e dos momentos inesquecíveis que ali vivemos, e a sensação de meta alcançada, pois essa viagem nasceu em nossos corações havia 2 anos, nos preparamos para ela e conseguimos realizá-la. Tudo foi perfeito e mal vemos a hora de voltarmos pra lá.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Casamento Polinésio

Pegando a carona do Casamento Real e aproveitando todo esse clima love is in the air dessas últimas semanas, vou postar sobre a cerimônia de meu casamento.

Essa história de ir pra Polinésia começou, como comentei anteriormente, com um calendário onde havia a foto de bangalô sobre as águas e ficou ainda mais forte quando por coincidência o Elliot comprou um DVD sobre ilhas exóticas. A primeira reportagem do documentário mostrava um casal que havia se casado na Austrália e estavam em lua de mel, renovando seus votos conforme o "ritual" polinésio.

Aquilo simplesmente saltou sobre meus olhos, como se estivesse em 3D: Era tudo o que eu sempre quis!!!! A verdade é que jamais me imaginei preparando um casamento, festa, entrando em uma igreja lotada... talvez por meu pai ter morrido, eu ainda muito jovem, aquilo tudo deixaria uma lacuna que eu não queria enfrentar...

Imaginamos que tudo pudesse ser muito fora de nosso alcance financeiramente falando, mas decidimos pesquisar. Em um primeiro momento pareceu mesmo bastante caro, mas em se tratando de um casamento/lua de mel, estava dentro.

Nos propusemos um prazo de 2 anos onde pesquisaríamos tudo e guardaríamos dinheiro. Foi a conta certinha, fechamos um pacote com a http://kangarootours.com.br/ com quase todo nosso roteiro na Polinésia e incluimos a cerimônia no Hotel LeMeridien em Bora Bora.

No segundo dia de nossa hospedagem, 18/07/08, era o grande dia: Por volta de 16h estavamos no bangalô aguardando os preparativos, conforme combinado com o hostess. Estava tomando uma Hinano na sacada quando percebo uma canoa enfeitada de flores se aproximando! Gelei! Chegara a hora! Logo bateram à porta, as dançarinas e o fotógrafo estavam ali para nos arrumar com as vestes apropriadas e nos encaminhar para o local da cerimônia.

Tiramos umas fotos ali no bangalô mesmo, o Elliot foi na canoa e eu levada pela praia sobre uma cadeira em meio a todos os hóspedes ali presentes. Foi uma emoção! Quando fechamos esse casamento, o roteiro dizia que a cerimônia seria em uma praia reservada, então imaginávamos que não haveria convidados, que tudo seria bem privativo, mas não, foi em meio a todos mesmo.



Foi uma correria entre os hóspedes, um tal de pega máquina, pega filmadora, ninguém sabia o que estava acontecendo, de repente ouve-se um som de concha (eles sopram em uma concha enorme e o som é como se fosse um berrante de cowboy), o cortejo de dançarinas caminhando, uma moça (eu) sobre uma cadeira, um rapaz vindo pelo mar, ambos vestidos com pareôs brancos, coroas de conchas... Na praia haviam preparado um "altar" de flores e "tapete" de folhas. Os músicos estavam a postos! Emocionante!


A gente se encontrou na areia e caminhou com o mestre de cerimônia, os convidados nos cercaram e assistiram àquela cerimônia linda! Para o povo polinésio, casamento é algo realmente precioso, como se fossem uma princesa e um príncipe se unindo para todo o sempre! Foi tudo na língua local. Trocamos as alianças e o mestre as abençoou partindo um coco e deixando que aquela água abençoasse nossas mãos. A simbologia é impressionante: aquela água jamais foi tocada e jamais tocou algo a não ser nossas mãos, nossas alianças. Isso é que é água benta (rs).
Assinamos o certificado, fomos enrolados em um manto que deixou somente nossos rostos para fora, trocaram nossas coroas, e ali, unidos pelo manto, frente a frente, trocamos o primeiro beijo - MARIDO E MULHER!!!

Dançamos um para o outro, dança típica que aprenderamos no Tiki Village, depois, em nossos tronos, recebemos cocktails e as dançarinas celebraram nossa união com dança típica. Foi tudo muito lindo, pra nós que havíamos escolhido aquela cerimônia e certamente pra quem assistiu. Pensei na minha mãe, nos meus irmãos, nos meus amigos que não puderam presenciar, mas o mais importante era que tudo aquilo era pra nós, o casal, estávamos felizes, plenos, e isso nos bastava.

Partimos de canoa em direção à lancha que nos levaria para assistir ao por do sol "romântico"(os pilotos eram um show a parte, rimos de doer o abdomem) com canapés maravilhosos de salmão e caviar e brindar nosso casamento com champagne (Möet Brut Imperial).


E não parou por ai, voltando desse passeio de lancha, fomos para o bangalô trocar as roupas pois um jantar especial nos aguardava no Le Tipanier. Nosso quarto estava ainda mais perfumado e nos aguardava um arranjo enorme de flores em formato de coração! Quantos mimos!!!


Uma mesa com cadeiras que nos diferenciava dos demais, nos aguardava no restaurante. Os funcionários nos saudaram felizes e o jantar estava perfeito: Creminho verde de entrada, carpaccio, filet mignon, lagosta, vinho branco e petit gateau com sorvete de amarula para sobremesa. O chef de cousine veio nos saudar assim como outros hóspedes, gente do mundo todo, felizes por tudo o que haviam visto. Mesmo no dia seguinte ainda recebíamos os cumprimentos. Uma funcionária nos disse que é bastante raro haver cerimônias ali, que é um evento mesmo!!! O hotel parou para celebrar conosco nossa união. Que lindo!

Como disse, a simbologia do casamento polinésio é a união de príncipe à princesa, um verdadeiro conto de fadas. Tivemos nosso dia especial e vivemos essa sensação todos os dias de nosso convívio, somos muito felizes, nos completamos, temos cumplicidade e fazemos de tudo para que sempre seja assim. Desejo esse tipo de felicidade a todos os que lerem esse post, e também ao Príncipe William e Caterine, que proporcionaram ao mundo um clima de amor e felicidade nessas últimas semanas, estamos precisando de exemplos assim.

Casamento Polinésio

Pegando a carona do Casamento Real e aproveitando todo esse clima love is in the air dessas últimas semanas, vou postar sobre a cerimônia de meu casamento.

Essa história de ir pra Polinésia começou, como comentei anteriormente, com um calendário onde havia a foto de bangalô sobre as águas e ficou ainda mais forte quando por coincidência o Elliot comprou um DVD sobre ilhas exóticas. A primeira reportagem do documentário mostrava um casal que havia se casado na Austrália e estavam em lua de mel, renovando seus votos conforme o "ritual" polinésio.

Aquilo simplesmente saltou sobre meus olhos, como se estivesse em 3D: Era tudo o que eu sempre quis!!!! A verdade é que jamais me imaginei preparando um casamento, festa, entrando em uma igreja lotada... talvez por meu pai ter morrido, eu ainda muito jovem, aquilo tudo deixaria uma lacuna que eu não queria enfrentar...

Imaginamos que tudo pudesse ser muito fora de nosso alcance financeiramente falando, mas decidimos pesquisar. Em um primeiro momento pareceu mesmo bastante caro, mas em se tratando de um casamento/lua de mel, estava dentro.

Nos propusemos um prazo de 2 anos onde pesquisaríamos tudo e guardaríamos dinheiro. Foi a conta certinha, fechamos um pacote com a http://kangarootours.com.br/ com quase todo nosso roteiro na Polinésia e incluimos a cerimônia no Hotel LeMeridien em Bora Bora.

No segundo dia de nossa hospedagem, 18/07/08, era o grande dia: Por volta de 16h estavamos no bangalô aguardando os preparativos, conforme combinado com o hostess. Estava tomando uma Hinano na sacada quando percebo uma canoa enfeitada de flores se aproximando! Gelei! Chegara a hora! Logo bateram à porta, as dançarinas e o fotógrafo estavam ali para nos arrumar com as vestes apropriadas e nos encaminhar para o local da cerimônia.

Tiramos umas fotos ali no bangalô mesmo, o Elliot foi na canoa e eu levada pela praia sobre uma cadeira em meio a todos os hóspedes ali presentes. Foi uma emoção! Quando fechamos esse casamento, o roteiro dizia que a cerimônia seria em uma praia reservada, então imaginávamos que não haveria convidados, que tudo seria bem privativo, mas não, foi em meio a todos mesmo.



Foi uma correria entre os hóspedes, um tal de pega máquina, pega filmadora, ninguém sabia o que estava acontecendo, de repente ouve-se um som de concha (eles sopram em uma concha enorme e o som é como se fosse um berrante de cowboy), o cortejo de dançarinas caminhando, uma moça (eu) sobre uma cadeira, um rapaz vindo pelo mar, ambos vestidos com pareôs brancos, coroas de conchas... Na praia haviam preparado um "altar" de flores e "tapete" de folhas. Os músicos estavam a postos! Emocionante!


A gente se encontrou na areia e caminhou com o mestre de cerimônia, os convidados nos cercaram e assistiram àquela cerimônia linda! Para o povo polinésio, casamento é algo realmente precioso, como se fossem uma princesa e um príncipe se unindo para todo o sempre! Foi tudo na língua local. Trocamos as alianças e o mestre as abençoou partindo um coco e deixando que aquela água abençoasse nossas mãos. A simbologia é impressionante: aquela água jamais foi tocada e jamais tocou algo a não ser nossas mãos, nossas alianças. Isso é que é água benta (rs).
Assinamos o certificado, fomos enrolados em um manto que deixou somente nossos rostos para fora, trocaram nossas coroas, e ali, unidos pelo manto, frente a frente, trocamos o primeiro beijo - MARIDO E MULHER!!!

Dançamos um para o outro, dança típica que aprenderamos no Tiki Village, depois, em nossos tronos, recebemos cocktails e as dançarinas celebraram nossa união com dança típica. Foi tudo muito lindo, pra nós que havíamos escolhido aquela cerimônia e certamente pra quem assistiu. Pensei na minha mãe, nos meus irmãos, nos meus amigos que não puderam presenciar, mas o mais importante era que tudo aquilo era pra nós, o casal, estávamos felizes, plenos, e isso nos bastava.

Partimos de canoa em direção à lancha que nos levaria para assistir ao por do sol "romântico"(os pilotos eram um show a parte, rimos de doer o abdomem) com canapés maravilhosos de salmão e caviar e brindar nosso casamento com champagne (Möet Brut Imperial).


E não parou por ai, voltando desse passeio de lancha, fomos para o bangalô trocar as roupas pois um jantar especial nos aguardava no Le Tipanier. Nosso quarto estava ainda mais perfumado e nos aguardava um arranjo enorme de flores em formato de coração! Quantos mimos!!!


Uma mesa com cadeiras que nos diferenciava dos demais, nos aguardava no restaurante. Os funcionários nos saudaram felizes e o jantar estava perfeito: Creminho verde de entrada, carpaccio, filet mignon, lagosta, vinho branco e petit gateau com sorvete de amarula para sobremesa. O chef de cousine veio nos saudar assim como outros hóspedes, gente do mundo todo, felizes por tudo o que haviam visto. Mesmo no dia seguinte ainda recebíamos os cumprimentos. Uma funcionária nos disse que é bastante raro haver cerimônias ali, que é um evento mesmo!!! O hotel parou para celebrar conosco nossa união. Que lindo!

Como disse, a simbologia do casamento polinésio é a união de príncipe à princesa, um verdadeiro conto de fadas. Tivemos nosso dia especial e vivemos essa sensação todos os dias de nosso convívio, somos muito felizes, nos completamos, temos cumplicidade e fazemos de tudo para que sempre seja assim. Desejo esse tipo de felicidade a todos os que lerem esse post, e também ao Príncipe William e Caterine, que proporcionaram ao mundo um clima de amor e felicidade nessas últimas semanas, estamos precisando de exemplos assim.

domingo, 10 de abril de 2011

Bora Bora - A pérola do Pacífico

Acordamos ansiosos sabendo que em poucos minutos chegaríamos ao sonho de tantos e infelizmente ao alcance de tão poucos - Bora Bora!

Dessa vez fomos de voo pela Air Tahiti, cerca de 40 minutos partindo de Moorea. O aeroporto pequeno parece uma rodoviária, cheia de turistas deslumbrados e locais com seus típicos e floridos trajes. Deixando cada ilha, somos presenteados com colares de pequenas conchas significando que fomos bem vindos e para voltarmos em breve.

É um pouco estranho, estamos acostumados à organização e as brasileiríssimas filas,  mas ao chegar o avião, formou-se um conglomerado de pessoas e salve-se quem puder! Um passando na frente do outro, não havia assentos marcados, cada um por si e Deus por todos. Uma boa dica é sentar-se ao lado esquerdo do avião.









A pista é curta, mas também são pequenas aeronaves, a sensação é que você está pousando direto naquele azul turqueza que a gente ainda não tinha visto de perto! É a coisa mais linda! Sair dali, somente de pela água, então o receptivo de cada hotel vem te buscar, o nosso veio de lancha, já buscou nossa bagagem direto na "esteira" e acomodou no barco, enquanto embasbacados, nós e outros casais tirávamos fotos e admirávamos aquela beleza e só estava começando.

Ficamos hospedados no LeMeridien em bangalô sobre as águas. No hotel nosso "guia" era espanhol, e como não poderia ser diferente, estava de chinelos, camisa e pareô, Nos levou para um "tour" pelas áreas comuns do resort (enquanto nossa bagagem já ia para o quarto), e só depois de nos apresentar tudo, explicar maravilhas e curiosidades sobre Bora Bora e o LeMeriden, fomos para o deck onde faríamos o check-in, não sem antes nos darem um drink e toalhas perfumadas para nos refrescarmos da maresia.

Monte Otemanu, o mais alto de Bora Bora

Após assinarmos a documentação (ali você assina qualquer coisa!), de carrinho de golfe formos encaminhados a nosso bangalô, o 311. Como estávamos em lua de mel, nosso quarto estava decorado e perfumado com flores, e um balde gelado de champagne (champagne mesmo!) nos aguardava. Ali a gente começou a sentir um certo dilema: aproveitar aquela maravilhosa suite ou curtir as belezas do resort? Tanto que infelizmente não tivemos coragem de sair do LeMeridien pra conhecer a ilha, deixamos para uma próxima. Aquele hotel não contrasta com a beleza local, ao contrário, é integrado a ela, não tenta competir.

O detalhe do chão de vidro é realmente impressionante, 1/3 do quarto de 62 m2 é assim, e à noite a leve correnteza desenha formas pelo quarto como um caleidoscópio luminoso. A banheira, protegida por uma persiana de madeira, é estratégicamente colocada de forma que mesmo tomando banho não se perca nenhum momento daquela paisagem maravilhosa! 

À nossa frente nessa foto, existe uma porta de vidro que dá acesso ao terraço do bangalô, de onde através de uma escada, pode-se mergulhar naquelas águas mornas e cristalinas de Bora Bora, nadar junto a peixes, entrar sob esse chão de vidro e olhar a vida por uma outra perspectiva, literalmente.

Após uma sessão de fotos completa regadas a champagne, colocamos nossos trajes de banho e fomos à praia do hotel. Durante todo o momento encontramos os funcionários do hotel, floridamente trajados e nos saudando alegres com "Iaorana", o cumprimento típico polinésio equivalente ao nosso "oi".
Aproveitamos o dia divididos entre essa praia maravilhosa de areia tão fina e clara que parece farinha, nadando na piscina natural entre peixes e tartarugas, tirando fotos, trocando beijos e abraços, felizes por estarmos ali.

Voltamos ao deck do snack bar e descobrimos que dali é que se tiram as fotos oficiais de Bora Bora, com o Monte Otemanu ao longo de seus 727m de altitude, circundado por uma lagoa turquesa de tirar o fôlego. Tiramos nossas fotos também.
 









A noite, jantávamos a maravilhosa culinária francesa com toque polinésio do Tipane Restaurant e pela manhã comíamos deliciosos croissants macios e tenros. Nosso quarto era arrumado e diariamente sob nossos travesseiros colocavam saches de aromas típicos polinésios, para perfumar nossos sonhos, e passávamos os dias naquelas paisagens maravilhosas, nadando, descansando, namorando, fotografando, passeando, jogando badmington, mergulhando, andando de caiaque, enfim, aproveitando tudo de bom que o hotel oferece.

Assim foram nossos dias em Bora Bora, felizes, azuis, cheirosos, como toda lua de mel merece ser, na verdade nosso casamento ainda estava por vir, e seria nesse cenário de filme, apesar de sabermos o que iria acontecer, não imaginávamos como, e nos surpreendeu, como tudo nessa ilha paradisíaca. 


Parece photoshop? Mas não é, foi na minha cybershot mesmo!


Bora Bora - A pérola do Pacífico

Acordamos ansiosos sabendo que em poucos minutos chegaríamos ao sonho de tantos e infelizmente ao alcance de tão poucos - Bora Bora!

Dessa vez fomos de voo pela Air Tahiti, cerca de 40 minutos partindo de Moorea. O aeroporto pequeno parece uma rodoviária, cheia de turistas deslumbrados e locais com seus típicos e floridos trajes. Deixando cada ilha, somos presenteados com colares de pequenas conchas significando que fomos bem vindos e para voltarmos em breve.

É um pouco estranho, estamos acostumados à organização e as brasileiríssimas filas,  mas ao chegar o avião, formou-se um conglomerado de pessoas e salve-se quem puder! Um passando na frente do outro, não havia assentos marcados, cada um por si e Deus por todos. Uma boa dica é sentar-se ao lado esquerdo do avião.









A pista é curta, mas também são pequenas aeronaves, a sensação é que você está pousando direto naquele azul turqueza que a gente ainda não tinha visto de perto! É a coisa mais linda! Sair dali, somente de pela água, então o receptivo de cada hotel vem te buscar, o nosso veio de lancha, já buscou nossa bagagem direto na "esteira" e acomodou no barco, enquanto embasbacados, nós e outros casais tirávamos fotos e admirávamos aquela beleza e só estava começando.

Ficamos hospedados no LeMeridien em bangalô sobre as águas. No hotel nosso "guia" era espanhol, e como não poderia ser diferente, estava de chinelos, camisa e pareô, Nos levou para um "tour" pelas áreas comuns do resort (enquanto nossa bagagem já ia para o quarto), e só depois de nos apresentar tudo, explicar maravilhas e curiosidades sobre Bora Bora e o LeMeriden, fomos para o deck onde faríamos o check-in, não sem antes nos darem um drink e toalhas perfumadas para nos refrescarmos da maresia.

Monte Otemanu, o mais alto de Bora Bora

Após assinarmos a documentação (ali você assina qualquer coisa!), de carrinho de golfe formos encaminhados a nosso bangalô, o 311. Como estávamos em lua de mel, nosso quarto estava decorado e perfumado com flores, e um balde gelado de champagne (champagne mesmo!) nos aguardava. Ali a gente começou a sentir um certo dilema: aproveitar aquela maravilhosa suite ou curtir as belezas do resort? Tanto que infelizmente não tivemos coragem de sair do LeMeridien pra conhecer a ilha, deixamos para uma próxima. Aquele hotel não contrasta com a beleza local, ao contrário, é integrado a ela, não tenta competir.

O detalhe do chão de vidro é realmente impressionante, 1/3 do quarto de 62 m2 é assim, e à noite a leve correnteza desenha formas pelo quarto como um caleidoscópio luminoso. A banheira, protegida por uma persiana de madeira, é estratégicamente colocada de forma que mesmo tomando banho não se perca nenhum momento daquela paisagem maravilhosa! 

À nossa frente nessa foto, existe uma porta de vidro que dá acesso ao terraço do bangalô, de onde através de uma escada, pode-se mergulhar naquelas águas mornas e cristalinas de Bora Bora, nadar junto a peixes, entrar sob esse chão de vidro e olhar a vida por uma outra perspectiva, literalmente.

Após uma sessão de fotos completa regadas a champagne, colocamos nossos trajes de banho e fomos à praia do hotel. Durante todo o momento encontramos os funcionários do hotel, floridamente trajados e nos saudando alegres com "Iaorana", o cumprimento típico polinésio equivalente ao nosso "oi".
Aproveitamos o dia divididos entre essa praia maravilhosa de areia tão fina e clara que parece farinha, nadando na piscina natural entre peixes e tartarugas, tirando fotos, trocando beijos e abraços, felizes por estarmos ali.

Voltamos ao deck do snack bar e descobrimos que dali é que se tiram as fotos oficiais de Bora Bora, com o Monte Otemanu ao longo de seus 727m de altitude, circundado por uma lagoa turquesa de tirar o fôlego. Tiramos nossas fotos também.
 









A noite, jantávamos a maravilhosa culinária francesa com toque polinésio do Tipane Restaurant e pela manhã comíamos deliciosos croissants macios e tenros. Nosso quarto era arrumado e diariamente sob nossos travesseiros colocavam saches de aromas típicos polinésios, para perfumar nossos sonhos, e passávamos os dias naquelas paisagens maravilhosas, nadando, descansando, namorando, fotografando, passeando, jogando badmington, mergulhando, andando de caiaque, enfim, aproveitando tudo de bom que o hotel oferece.

Assim foram nossos dias em Bora Bora, felizes, azuis, cheirosos, como toda lua de mel merece ser, na verdade nosso casamento ainda estava por vir, e seria nesse cenário de filme, apesar de sabermos o que iria acontecer, não imaginávamos como, e nos surpreendeu, como tudo nessa ilha paradisíaca. 


Parece photoshop? Mas não é, foi na minha cybershot mesmo!


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Rangiroa

Se o casamento foi em Bora Bora, a lua de mel foi no próximo destino - Rangiroa. No dialeto local Rangiroa ou Ra'iroa - que significa "céu imenso" ou "vasto céu" - é um atol do arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa. Está situado a noroeste do arquipélago, a 350 km do Taiti. É um dos maiores atóis do mundo, com uma superfície total de 1640 km², e uma lagoa de 78 km de largura com uma profundidade entre 20 e 35 m. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rangiroa).

Embarcamos novamente no Air Tahiti partindo para nosso próximo destino que também nos causava ansiedade. Rangiroa é um destino maravilhoso para quem gosta de sossego e mergulho. Bem menos badalada que Bora Bora, não conta com grandes e luxuosos resorts, mas tem seus bom hoteis, sempre no estilo bangalô.

O azul de Rangiroa é de uma outra tonalidade, pouco mais escura, mas de uma transparência incrível. As praias são mais rochosas, com poucas faixas de areia. Ficamos hospedados no Novotel (http://www.tahiti.pacific-resorts.com/tuamotus/rangiroa-beach-resort/index.html).



Largamos nossa bagagem no bangalô e fomos direto ao deck que servia nosso hotel. Dali de cima já podíamos ver maravilhados a quantidade de peixes coloridos que nos aguardavam. Mergulhamos um pouco. Os peixes vem até nós, curiosos, sem medo! Depois aproveitamos o final da tarde com caiaque. À noite saimos para caminhar um pouco na estrada, saber o que acontecia por lá, a iluminação era somente pela maravilhosa lua cheia e um céu salpicado de estrelas. Havia alguns restaurantes, paramos em um deles e pedimos uma pizza (sair de SP pra comer pizza!) quatre fromages i n e s q u e c í v e l !!! Voltamos lá outras vezes...


Dia seguinte conhecemos o segundo lugar deslumbrante de nosso ranking nessa viagem (primeiro foi Bora Bora, por tudo o que representou para nós) Bleu Lagoon. Cerca de 45' de lancha pela lagoa que se forma entre o atol para um delicioso churrasco - sim, churrasco! Descemos da lancha boquiabertos com tanta beleza, parecia uma piscina no meio do Pacífico. Enquanto os "pilotos" da lancha preparavam nosso almoço, nos servíamos de sucos típicos e água de coco fresquinha. Fomos dar umas voltas e tirar muitas fotos. Quem fez aquele lugar, caprichou!


A água forma um espelho ao redor do motu (ilhota), depois vai ficando mais profunda e de um azul ímpar.
Alí, nadamos com peixes coloridos, em meio a corais de cores e formatos fantásticos! Nesta ilhota nadamos com filhotes de tubarão, esses de curiosidade, chegam a nos morder... Esse grupo de ilhas é protegido por formação de coral, então os peixes maiores e os tubarões adultos ficam de fora. Foi nosso primeiro contato com tubarões. Com tanta fartura, eles não se interessam pela carne humana, que dizem ser bastante ruim ao paladar deles.


Nosso barbecue foi de peixes e frango, uma salada fresca com peixe cru temperada com limão e leite de coco fresco, arroz, sucos frescos, a sobremesa bolo de chocolate com coco - um manjar dos deuses!


Aproveitamos o restante da tarde naquele lugar incrível, felizes por estarmos ali. Um privilégio para poucos.
Parece até que estou voando
olha os tubarõezinhos lá!











Na partida, os tubarões cercavam nossa lancha. Como disse eles não se interessam por comer nossa carne, sequer nos beliscar, de qualquer forma o coração bate a mil, mergulhamos entre eles, que fazem o que mostram os desenhos animados, desenham um círculo ao nosso redor, vem na direção de nossos olhos e desviam quando chegam bem próximo, haja coração! Não foram todos os turistas que tiveram coragem.

No dia seguinte fizemos um mergulho com cilindro, guiados por uma francesa que morava por lá. Descemos uns 15m nadamos com tubarões e aquela deslumbrantel natureza submarina. Por incrível que pareça o valor do mergulho sai mais barato que por aqui... A tarde estava chuvosa e aproveitamos para descansar um pouco.

Rangiroa hospeda a única vinícola de toda a Polinésia, a Cave de Rangiroa, criada pela insistência do francês Dominique Auroy em produzir uva que desse em vinho, naquele filete de terra vulcânica com um calor e umidade constante. Ele conseguiu, e produziu vinhos franceses suaves, compatíveis com o clima tropical.










Rangiroa também tem uma fazenda de pérolas negras onde pudemos conhecer e aprender todo o processo de cultivo e extração dessas jóias raras.

Nossa viagem pela Polinésia chegava ao fim, e em nossos corações já se misturavam sentimentos como saudade daqueles paraísos e dos momentos inesquecíveis que ali vivemos, e a sensação de meta alcançada, pois essa viagem nasceu em nossos corações havia 2 anos, nos preparamos para ela e conseguimos realizá-la. Tudo foi perfeito e mal vemos a hora de voltarmos pra lá.

Rangiroa

Se o casamento foi em Bora Bora, a lua de mel foi no próximo destino - Rangiroa. No dialeto local Rangiroa ou Ra'iroa - que significa "céu imenso" ou "vasto céu" - é um atol do arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa. Está situado a noroeste do arquipélago, a 350 km do Taiti. É um dos maiores atóis do mundo, com uma superfície total de 1640 km², e uma lagoa de 78 km de largura com uma profundidade entre 20 e 35 m. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rangiroa).

Embarcamos novamente no Air Tahiti partindo para nosso próximo destino que também nos causava ansiedade. Rangiroa é um destino maravilhoso para quem gosta de sossego e mergulho. Bem menos badalada que Bora Bora, não conta com grandes e luxuosos resorts, mas tem seus bom hoteis, sempre no estilo bangalô.

O azul de Rangiroa é de uma outra tonalidade, pouco mais escura, mas de uma transparência incrível. As praias são mais rochosas, com poucas faixas de areia. Ficamos hospedados no Novotel (http://www.tahiti.pacific-resorts.com/tuamotus/rangiroa-beach-resort/index.html).



Largamos nossa bagagem no bangalô e fomos direto ao deck que servia nosso hotel. Dali de cima já podíamos ver maravilhados a quantidade de peixes coloridos que nos aguardavam. Mergulhamos um pouco. Os peixes vem até nós, curiosos, sem medo! Depois aproveitamos o final da tarde com caiaque. À noite saimos para caminhar um pouco na estrada, saber o que acontecia por lá, a iluminação era somente pela maravilhosa lua cheia e um céu salpicado de estrelas. Havia alguns restaurantes, paramos em um deles e pedimos uma pizza (sair de SP pra comer pizza!) quatre fromages i n e s q u e c í v e l !!! Voltamos lá outras vezes...


Dia seguinte conhecemos o segundo lugar deslumbrante de nosso ranking nessa viagem (primeiro foi Bora Bora, por tudo o que representou para nós) Bleu Lagoon. Cerca de 45' de lancha pela lagoa que se forma entre o atol para um delicioso churrasco - sim, churrasco! Descemos da lancha boquiabertos com tanta beleza, parecia uma piscina no meio do Pacífico. Enquanto os "pilotos" da lancha preparavam nosso almoço, nos servíamos de sucos típicos e água de coco fresquinha. Fomos dar umas voltas e tirar muitas fotos. Quem fez aquele lugar, caprichou!


A água forma um espelho ao redor do motu (ilhota), depois vai ficando mais profunda e de um azul ímpar.
Alí, nadamos com peixes coloridos, em meio a corais de cores e formatos fantásticos! Nesta ilhota nadamos com filhotes de tubarão, esses de curiosidade, chegam a nos morder... Esse grupo de ilhas é protegido por formação de coral, então os peixes maiores e os tubarões adultos ficam de fora. Foi nosso primeiro contato com tubarões. Com tanta fartura, eles não se interessam pela carne humana, que dizem ser bastante ruim ao paladar deles.


Nosso barbecue foi de peixes e frango, uma salada fresca com peixe cru temperada com limão e leite de coco fresco, arroz, sucos frescos, a sobremesa bolo de chocolate com coco - um manjar dos deuses!


Aproveitamos o restante da tarde naquele lugar incrível, felizes por estarmos ali. Um privilégio para poucos.
Parece até que estou voando
olha os tubarõezinhos lá!











Na partida, os tubarões cercavam nossa lancha. Como disse eles não se interessam por comer nossa carne, sequer nos beliscar, de qualquer forma o coração bate a mil, mergulhamos entre eles, que fazem o que mostram os desenhos animados, desenham um círculo ao nosso redor, vem na direção de nossos olhos e desviam quando chegam bem próximo, haja coração! Não foram todos os turistas que tiveram coragem.

No dia seguinte fizemos um mergulho com cilindro, guiados por uma francesa que morava por lá. Descemos uns 15m nadamos com tubarões e aquela deslumbrantel natureza submarina. Por incrível que pareça o valor do mergulho sai mais barato que por aqui... A tarde estava chuvosa e aproveitamos para descansar um pouco.

Rangiroa hospeda a única vinícola de toda a Polinésia, a Cave de Rangiroa, criada pela insistência do francês Dominique Auroy em produzir uva que desse em vinho, naquele filete de terra vulcânica com um calor e umidade constante. Ele conseguiu, e produziu vinhos franceses suaves, compatíveis com o clima tropical.










Rangiroa também tem uma fazenda de pérolas negras onde pudemos conhecer e aprender todo o processo de cultivo e extração dessas jóias raras.

Nossa viagem pela Polinésia chegava ao fim, e em nossos corações já se misturavam sentimentos como saudade daqueles paraísos e dos momentos inesquecíveis que ali vivemos, e a sensação de meta alcançada, pois essa viagem nasceu em nossos corações havia 2 anos, nos preparamos para ela e conseguimos realizá-la. Tudo foi perfeito e mal vemos a hora de voltarmos pra lá.

Casamento Polinésio

Pegando a carona do Casamento Real e aproveitando todo esse clima love is in the air dessas últimas semanas, vou postar sobre a cerimônia de meu casamento.

Essa história de ir pra Polinésia começou, como comentei anteriormente, com um calendário onde havia a foto de bangalô sobre as águas e ficou ainda mais forte quando por coincidência o Elliot comprou um DVD sobre ilhas exóticas. A primeira reportagem do documentário mostrava um casal que havia se casado na Austrália e estavam em lua de mel, renovando seus votos conforme o "ritual" polinésio.

Aquilo simplesmente saltou sobre meus olhos, como se estivesse em 3D: Era tudo o que eu sempre quis!!!! A verdade é que jamais me imaginei preparando um casamento, festa, entrando em uma igreja lotada... talvez por meu pai ter morrido, eu ainda muito jovem, aquilo tudo deixaria uma lacuna que eu não queria enfrentar...

Imaginamos que tudo pudesse ser muito fora de nosso alcance financeiramente falando, mas decidimos pesquisar. Em um primeiro momento pareceu mesmo bastante caro, mas em se tratando de um casamento/lua de mel, estava dentro.

Nos propusemos um prazo de 2 anos onde pesquisaríamos tudo e guardaríamos dinheiro. Foi a conta certinha, fechamos um pacote com a http://kangarootours.com.br/ com quase todo nosso roteiro na Polinésia e incluimos a cerimônia no Hotel LeMeridien em Bora Bora.

No segundo dia de nossa hospedagem, 18/07/08, era o grande dia: Por volta de 16h estavamos no bangalô aguardando os preparativos, conforme combinado com o hostess. Estava tomando uma Hinano na sacada quando percebo uma canoa enfeitada de flores se aproximando! Gelei! Chegara a hora! Logo bateram à porta, as dançarinas e o fotógrafo estavam ali para nos arrumar com as vestes apropriadas e nos encaminhar para o local da cerimônia.

Tiramos umas fotos ali no bangalô mesmo, o Elliot foi na canoa e eu levada pela praia sobre uma cadeira em meio a todos os hóspedes ali presentes. Foi uma emoção! Quando fechamos esse casamento, o roteiro dizia que a cerimônia seria em uma praia reservada, então imaginávamos que não haveria convidados, que tudo seria bem privativo, mas não, foi em meio a todos mesmo.



Foi uma correria entre os hóspedes, um tal de pega máquina, pega filmadora, ninguém sabia o que estava acontecendo, de repente ouve-se um som de concha (eles sopram em uma concha enorme e o som é como se fosse um berrante de cowboy), o cortejo de dançarinas caminhando, uma moça (eu) sobre uma cadeira, um rapaz vindo pelo mar, ambos vestidos com pareôs brancos, coroas de conchas... Na praia haviam preparado um "altar" de flores e "tapete" de folhas. Os músicos estavam a postos! Emocionante!


A gente se encontrou na areia e caminhou com o mestre de cerimônia, os convidados nos cercaram e assistiram àquela cerimônia linda! Para o povo polinésio, casamento é algo realmente precioso, como se fossem uma princesa e um príncipe se unindo para todo o sempre! Foi tudo na língua local. Trocamos as alianças e o mestre as abençoou partindo um coco e deixando que aquela água abençoasse nossas mãos. A simbologia é impressionante: aquela água jamais foi tocada e jamais tocou algo a não ser nossas mãos, nossas alianças. Isso é que é água benta (rs).
Assinamos o certificado, fomos enrolados em um manto que deixou somente nossos rostos para fora, trocaram nossas coroas, e ali, unidos pelo manto, frente a frente, trocamos o primeiro beijo - MARIDO E MULHER!!!

Dançamos um para o outro, dança típica que aprenderamos no Tiki Village, depois, em nossos tronos, recebemos cocktails e as dançarinas celebraram nossa união com dança típica. Foi tudo muito lindo, pra nós que havíamos escolhido aquela cerimônia e certamente pra quem assistiu. Pensei na minha mãe, nos meus irmãos, nos meus amigos que não puderam presenciar, mas o mais importante era que tudo aquilo era pra nós, o casal, estávamos felizes, plenos, e isso nos bastava.

Partimos de canoa em direção à lancha que nos levaria para assistir ao por do sol "romântico"(os pilotos eram um show a parte, rimos de doer o abdomem) com canapés maravilhosos de salmão e caviar e brindar nosso casamento com champagne (Möet Brut Imperial).


E não parou por ai, voltando desse passeio de lancha, fomos para o bangalô trocar as roupas pois um jantar especial nos aguardava no Le Tipanier. Nosso quarto estava ainda mais perfumado e nos aguardava um arranjo enorme de flores em formato de coração! Quantos mimos!!!


Uma mesa com cadeiras que nos diferenciava dos demais, nos aguardava no restaurante. Os funcionários nos saudaram felizes e o jantar estava perfeito: Creminho verde de entrada, carpaccio, filet mignon, lagosta, vinho branco e petit gateau com sorvete de amarula para sobremesa. O chef de cousine veio nos saudar assim como outros hóspedes, gente do mundo todo, felizes por tudo o que haviam visto. Mesmo no dia seguinte ainda recebíamos os cumprimentos. Uma funcionária nos disse que é bastante raro haver cerimônias ali, que é um evento mesmo!!! O hotel parou para celebrar conosco nossa união. Que lindo!

Como disse, a simbologia do casamento polinésio é a união de príncipe à princesa, um verdadeiro conto de fadas. Tivemos nosso dia especial e vivemos essa sensação todos os dias de nosso convívio, somos muito felizes, nos completamos, temos cumplicidade e fazemos de tudo para que sempre seja assim. Desejo esse tipo de felicidade a todos os que lerem esse post, e também ao Príncipe William e Caterine, que proporcionaram ao mundo um clima de amor e felicidade nessas últimas semanas, estamos precisando de exemplos assim.

Casamento Polinésio

Pegando a carona do Casamento Real e aproveitando todo esse clima love is in the air dessas últimas semanas, vou postar sobre a cerimônia de meu casamento.

Essa história de ir pra Polinésia começou, como comentei anteriormente, com um calendário onde havia a foto de bangalô sobre as águas e ficou ainda mais forte quando por coincidência o Elliot comprou um DVD sobre ilhas exóticas. A primeira reportagem do documentário mostrava um casal que havia se casado na Austrália e estavam em lua de mel, renovando seus votos conforme o "ritual" polinésio.

Aquilo simplesmente saltou sobre meus olhos, como se estivesse em 3D: Era tudo o que eu sempre quis!!!! A verdade é que jamais me imaginei preparando um casamento, festa, entrando em uma igreja lotada... talvez por meu pai ter morrido, eu ainda muito jovem, aquilo tudo deixaria uma lacuna que eu não queria enfrentar...

Imaginamos que tudo pudesse ser muito fora de nosso alcance financeiramente falando, mas decidimos pesquisar. Em um primeiro momento pareceu mesmo bastante caro, mas em se tratando de um casamento/lua de mel, estava dentro.

Nos propusemos um prazo de 2 anos onde pesquisaríamos tudo e guardaríamos dinheiro. Foi a conta certinha, fechamos um pacote com a http://kangarootours.com.br/ com quase todo nosso roteiro na Polinésia e incluimos a cerimônia no Hotel LeMeridien em Bora Bora.

No segundo dia de nossa hospedagem, 18/07/08, era o grande dia: Por volta de 16h estavamos no bangalô aguardando os preparativos, conforme combinado com o hostess. Estava tomando uma Hinano na sacada quando percebo uma canoa enfeitada de flores se aproximando! Gelei! Chegara a hora! Logo bateram à porta, as dançarinas e o fotógrafo estavam ali para nos arrumar com as vestes apropriadas e nos encaminhar para o local da cerimônia.

Tiramos umas fotos ali no bangalô mesmo, o Elliot foi na canoa e eu levada pela praia sobre uma cadeira em meio a todos os hóspedes ali presentes. Foi uma emoção! Quando fechamos esse casamento, o roteiro dizia que a cerimônia seria em uma praia reservada, então imaginávamos que não haveria convidados, que tudo seria bem privativo, mas não, foi em meio a todos mesmo.



Foi uma correria entre os hóspedes, um tal de pega máquina, pega filmadora, ninguém sabia o que estava acontecendo, de repente ouve-se um som de concha (eles sopram em uma concha enorme e o som é como se fosse um berrante de cowboy), o cortejo de dançarinas caminhando, uma moça (eu) sobre uma cadeira, um rapaz vindo pelo mar, ambos vestidos com pareôs brancos, coroas de conchas... Na praia haviam preparado um "altar" de flores e "tapete" de folhas. Os músicos estavam a postos! Emocionante!


A gente se encontrou na areia e caminhou com o mestre de cerimônia, os convidados nos cercaram e assistiram àquela cerimônia linda! Para o povo polinésio, casamento é algo realmente precioso, como se fossem uma princesa e um príncipe se unindo para todo o sempre! Foi tudo na língua local. Trocamos as alianças e o mestre as abençoou partindo um coco e deixando que aquela água abençoasse nossas mãos. A simbologia é impressionante: aquela água jamais foi tocada e jamais tocou algo a não ser nossas mãos, nossas alianças. Isso é que é água benta (rs).
Assinamos o certificado, fomos enrolados em um manto que deixou somente nossos rostos para fora, trocaram nossas coroas, e ali, unidos pelo manto, frente a frente, trocamos o primeiro beijo - MARIDO E MULHER!!!

Dançamos um para o outro, dança típica que aprenderamos no Tiki Village, depois, em nossos tronos, recebemos cocktails e as dançarinas celebraram nossa união com dança típica. Foi tudo muito lindo, pra nós que havíamos escolhido aquela cerimônia e certamente pra quem assistiu. Pensei na minha mãe, nos meus irmãos, nos meus amigos que não puderam presenciar, mas o mais importante era que tudo aquilo era pra nós, o casal, estávamos felizes, plenos, e isso nos bastava.

Partimos de canoa em direção à lancha que nos levaria para assistir ao por do sol "romântico"(os pilotos eram um show a parte, rimos de doer o abdomem) com canapés maravilhosos de salmão e caviar e brindar nosso casamento com champagne (Möet Brut Imperial).


E não parou por ai, voltando desse passeio de lancha, fomos para o bangalô trocar as roupas pois um jantar especial nos aguardava no Le Tipanier. Nosso quarto estava ainda mais perfumado e nos aguardava um arranjo enorme de flores em formato de coração! Quantos mimos!!!


Uma mesa com cadeiras que nos diferenciava dos demais, nos aguardava no restaurante. Os funcionários nos saudaram felizes e o jantar estava perfeito: Creminho verde de entrada, carpaccio, filet mignon, lagosta, vinho branco e petit gateau com sorvete de amarula para sobremesa. O chef de cousine veio nos saudar assim como outros hóspedes, gente do mundo todo, felizes por tudo o que haviam visto. Mesmo no dia seguinte ainda recebíamos os cumprimentos. Uma funcionária nos disse que é bastante raro haver cerimônias ali, que é um evento mesmo!!! O hotel parou para celebrar conosco nossa união. Que lindo!

Como disse, a simbologia do casamento polinésio é a união de príncipe à princesa, um verdadeiro conto de fadas. Tivemos nosso dia especial e vivemos essa sensação todos os dias de nosso convívio, somos muito felizes, nos completamos, temos cumplicidade e fazemos de tudo para que sempre seja assim. Desejo esse tipo de felicidade a todos os que lerem esse post, e também ao Príncipe William e Caterine, que proporcionaram ao mundo um clima de amor e felicidade nessas últimas semanas, estamos precisando de exemplos assim.

Bora Bora - A pérola do Pacífico

Acordamos ansiosos sabendo que em poucos minutos chegaríamos ao sonho de tantos e infelizmente ao alcance de tão poucos - Bora Bora!

Dessa vez fomos de voo pela Air Tahiti, cerca de 40 minutos partindo de Moorea. O aeroporto pequeno parece uma rodoviária, cheia de turistas deslumbrados e locais com seus típicos e floridos trajes. Deixando cada ilha, somos presenteados com colares de pequenas conchas significando que fomos bem vindos e para voltarmos em breve.

É um pouco estranho, estamos acostumados à organização e as brasileiríssimas filas,  mas ao chegar o avião, formou-se um conglomerado de pessoas e salve-se quem puder! Um passando na frente do outro, não havia assentos marcados, cada um por si e Deus por todos. Uma boa dica é sentar-se ao lado esquerdo do avião.









A pista é curta, mas também são pequenas aeronaves, a sensação é que você está pousando direto naquele azul turqueza que a gente ainda não tinha visto de perto! É a coisa mais linda! Sair dali, somente de pela água, então o receptivo de cada hotel vem te buscar, o nosso veio de lancha, já buscou nossa bagagem direto na "esteira" e acomodou no barco, enquanto embasbacados, nós e outros casais tirávamos fotos e admirávamos aquela beleza e só estava começando.

Ficamos hospedados no LeMeridien em bangalô sobre as águas. No hotel nosso "guia" era espanhol, e como não poderia ser diferente, estava de chinelos, camisa e pareô, Nos levou para um "tour" pelas áreas comuns do resort (enquanto nossa bagagem já ia para o quarto), e só depois de nos apresentar tudo, explicar maravilhas e curiosidades sobre Bora Bora e o LeMeriden, fomos para o deck onde faríamos o check-in, não sem antes nos darem um drink e toalhas perfumadas para nos refrescarmos da maresia.

Monte Otemanu, o mais alto de Bora Bora

Após assinarmos a documentação (ali você assina qualquer coisa!), de carrinho de golfe formos encaminhados a nosso bangalô, o 311. Como estávamos em lua de mel, nosso quarto estava decorado e perfumado com flores, e um balde gelado de champagne (champagne mesmo!) nos aguardava. Ali a gente começou a sentir um certo dilema: aproveitar aquela maravilhosa suite ou curtir as belezas do resort? Tanto que infelizmente não tivemos coragem de sair do LeMeridien pra conhecer a ilha, deixamos para uma próxima. Aquele hotel não contrasta com a beleza local, ao contrário, é integrado a ela, não tenta competir.

O detalhe do chão de vidro é realmente impressionante, 1/3 do quarto de 62 m2 é assim, e à noite a leve correnteza desenha formas pelo quarto como um caleidoscópio luminoso. A banheira, protegida por uma persiana de madeira, é estratégicamente colocada de forma que mesmo tomando banho não se perca nenhum momento daquela paisagem maravilhosa! 

À nossa frente nessa foto, existe uma porta de vidro que dá acesso ao terraço do bangalô, de onde através de uma escada, pode-se mergulhar naquelas águas mornas e cristalinas de Bora Bora, nadar junto a peixes, entrar sob esse chão de vidro e olhar a vida por uma outra perspectiva, literalmente.

Após uma sessão de fotos completa regadas a champagne, colocamos nossos trajes de banho e fomos à praia do hotel. Durante todo o momento encontramos os funcionários do hotel, floridamente trajados e nos saudando alegres com "Iaorana", o cumprimento típico polinésio equivalente ao nosso "oi".
Aproveitamos o dia divididos entre essa praia maravilhosa de areia tão fina e clara que parece farinha, nadando na piscina natural entre peixes e tartarugas, tirando fotos, trocando beijos e abraços, felizes por estarmos ali.

Voltamos ao deck do snack bar e descobrimos que dali é que se tiram as fotos oficiais de Bora Bora, com o Monte Otemanu ao longo de seus 727m de altitude, circundado por uma lagoa turquesa de tirar o fôlego. Tiramos nossas fotos também.
 









A noite, jantávamos a maravilhosa culinária francesa com toque polinésio do Tipane Restaurant e pela manhã comíamos deliciosos croissants macios e tenros. Nosso quarto era arrumado e diariamente sob nossos travesseiros colocavam saches de aromas típicos polinésios, para perfumar nossos sonhos, e passávamos os dias naquelas paisagens maravilhosas, nadando, descansando, namorando, fotografando, passeando, jogando badmington, mergulhando, andando de caiaque, enfim, aproveitando tudo de bom que o hotel oferece.

Assim foram nossos dias em Bora Bora, felizes, azuis, cheirosos, como toda lua de mel merece ser, na verdade nosso casamento ainda estava por vir, e seria nesse cenário de filme, apesar de sabermos o que iria acontecer, não imaginávamos como, e nos surpreendeu, como tudo nessa ilha paradisíaca. 


Parece photoshop? Mas não é, foi na minha cybershot mesmo!


Bora Bora - A pérola do Pacífico

Acordamos ansiosos sabendo que em poucos minutos chegaríamos ao sonho de tantos e infelizmente ao alcance de tão poucos - Bora Bora!

Dessa vez fomos de voo pela Air Tahiti, cerca de 40 minutos partindo de Moorea. O aeroporto pequeno parece uma rodoviária, cheia de turistas deslumbrados e locais com seus típicos e floridos trajes. Deixando cada ilha, somos presenteados com colares de pequenas conchas significando que fomos bem vindos e para voltarmos em breve.

É um pouco estranho, estamos acostumados à organização e as brasileiríssimas filas,  mas ao chegar o avião, formou-se um conglomerado de pessoas e salve-se quem puder! Um passando na frente do outro, não havia assentos marcados, cada um por si e Deus por todos. Uma boa dica é sentar-se ao lado esquerdo do avião.









A pista é curta, mas também são pequenas aeronaves, a sensação é que você está pousando direto naquele azul turqueza que a gente ainda não tinha visto de perto! É a coisa mais linda! Sair dali, somente de pela água, então o receptivo de cada hotel vem te buscar, o nosso veio de lancha, já buscou nossa bagagem direto na "esteira" e acomodou no barco, enquanto embasbacados, nós e outros casais tirávamos fotos e admirávamos aquela beleza e só estava começando.

Ficamos hospedados no LeMeridien em bangalô sobre as águas. No hotel nosso "guia" era espanhol, e como não poderia ser diferente, estava de chinelos, camisa e pareô, Nos levou para um "tour" pelas áreas comuns do resort (enquanto nossa bagagem já ia para o quarto), e só depois de nos apresentar tudo, explicar maravilhas e curiosidades sobre Bora Bora e o LeMeriden, fomos para o deck onde faríamos o check-in, não sem antes nos darem um drink e toalhas perfumadas para nos refrescarmos da maresia.

Monte Otemanu, o mais alto de Bora Bora

Após assinarmos a documentação (ali você assina qualquer coisa!), de carrinho de golfe formos encaminhados a nosso bangalô, o 311. Como estávamos em lua de mel, nosso quarto estava decorado e perfumado com flores, e um balde gelado de champagne (champagne mesmo!) nos aguardava. Ali a gente começou a sentir um certo dilema: aproveitar aquela maravilhosa suite ou curtir as belezas do resort? Tanto que infelizmente não tivemos coragem de sair do LeMeridien pra conhecer a ilha, deixamos para uma próxima. Aquele hotel não contrasta com a beleza local, ao contrário, é integrado a ela, não tenta competir.

O detalhe do chão de vidro é realmente impressionante, 1/3 do quarto de 62 m2 é assim, e à noite a leve correnteza desenha formas pelo quarto como um caleidoscópio luminoso. A banheira, protegida por uma persiana de madeira, é estratégicamente colocada de forma que mesmo tomando banho não se perca nenhum momento daquela paisagem maravilhosa! 

À nossa frente nessa foto, existe uma porta de vidro que dá acesso ao terraço do bangalô, de onde através de uma escada, pode-se mergulhar naquelas águas mornas e cristalinas de Bora Bora, nadar junto a peixes, entrar sob esse chão de vidro e olhar a vida por uma outra perspectiva, literalmente.

Após uma sessão de fotos completa regadas a champagne, colocamos nossos trajes de banho e fomos à praia do hotel. Durante todo o momento encontramos os funcionários do hotel, floridamente trajados e nos saudando alegres com "Iaorana", o cumprimento típico polinésio equivalente ao nosso "oi".
Aproveitamos o dia divididos entre essa praia maravilhosa de areia tão fina e clara que parece farinha, nadando na piscina natural entre peixes e tartarugas, tirando fotos, trocando beijos e abraços, felizes por estarmos ali.

Voltamos ao deck do snack bar e descobrimos que dali é que se tiram as fotos oficiais de Bora Bora, com o Monte Otemanu ao longo de seus 727m de altitude, circundado por uma lagoa turquesa de tirar o fôlego. Tiramos nossas fotos também.
 









A noite, jantávamos a maravilhosa culinária francesa com toque polinésio do Tipane Restaurant e pela manhã comíamos deliciosos croissants macios e tenros. Nosso quarto era arrumado e diariamente sob nossos travesseiros colocavam saches de aromas típicos polinésios, para perfumar nossos sonhos, e passávamos os dias naquelas paisagens maravilhosas, nadando, descansando, namorando, fotografando, passeando, jogando badmington, mergulhando, andando de caiaque, enfim, aproveitando tudo de bom que o hotel oferece.

Assim foram nossos dias em Bora Bora, felizes, azuis, cheirosos, como toda lua de mel merece ser, na verdade nosso casamento ainda estava por vir, e seria nesse cenário de filme, apesar de sabermos o que iria acontecer, não imaginávamos como, e nos surpreendeu, como tudo nessa ilha paradisíaca. 


Parece photoshop? Mas não é, foi na minha cybershot mesmo!


 
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