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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sexo

Para muitos é um tabu muito grande, mas na verdade, é algo bastante natural, né? Haja vista o mundo inteiro povoado (rsrs).

De qualquer forma, ainda existem tantos mitos e crenças limitadoras que nos impedem de manter um relacionamento feliz, saudável e duradouro.

Falar sobre sexo, para mim, é falar sobre relacionamento.

Não há casal feliz sem sexo, mas também não há casal que viva apenas de sexo. E começo dizendo de esteriótipos físicos. Tanta gente busca, incessantemente um corpo perfeito. Se você é uma dessas pessoas, já parou para pensar o porque? Ter um corpo lindo e "perfeito" não é sinônimo de felicidade. Muitos casais são belos e perfeitos mas também tem problemas e neuras. Já outros, simplesmente são felizes porque se amam e se respeitam como são, afinal, o corpo é apenas uma casca que abriga o verdadeiro conteúdo. Igual a uma fruta, o mais interessante é o que está dentro.

Mas e o sexo? 

A gente se aproxima do outro, se interessa por algum motivo, pode até ser o corpo, o bom humor, a cortesia.

Então vem o casamento, não necessariamente nessa ordem, mas vem os filhos.

E onde fica o sexo nesse negócio todo? As vezes fica esquecido entre fraldas, mamadas e desenhos infantis.

Semanas atrás estava assistindo ao programa "Papo de Segunda" na GNT, junto ao meu marido, e um dos temas era "sexo casual". Os meninos do programa falaram que todo sexo tem que ser casual, sem hora marcada, mesmo que seja sempre com a mesma pessoa, pois o que vale é o inesperado.

Olhei para Elliot e ele pra mim e rimos, porque quando se tem filhos pequenos, qualquer oportunidade deve ser valorizada, mesmo que seja o caso de deixar o filho com alguém para ter um tempo a sós.

A mensagem que realmente quero deixar aqui é que o sexo não precisa começar nas "preliminares", porque após os filhos, muita coisa pode mudar. O sexo deve ser o dia todo e o tempo todo. Ninfomaíacos??? Não!!! Mas criar um clima durante o dia, a semana, a vida, é fundamental para manter a chama acesa e aproveitar o momento, por menor que seja.

Não adianta nada deixar o filho na sogra e aproveitar a "hora marcada" como um compromisso. Também não rola após fazer o filho dormir. Você cansado, cabelo embaraçado, mal falou com o parceiro.

Sugiro portanto um recomeço do relacionamento. Que tal um café da manhã a dois? Mesmo que não seja para rolar nada além da troca de olhares e daquela intimidade gostosa do início do namoro. Usar o telefone para mandar um "Estou pensando em você".

Valorizar o parceiro, mesmo sem nenhuma pretensão, é parte sim do sexo. Saber que o outro é importante e sentir-se valorizado também é legal, e constrói um elo forte entre o casal. Deixar um bilhete escrito a mão na carteira, em tempos de whats app é mais que declaração de amor.

Procure fazer alguma coisa juntos. Tente lembrar aquilo que uniu os dois lá no início, o ponto de apoio que deu origem a tudo. Fortalecer esse tempo faz uma diferença enorme no decorrer da vida.

Seu casamento poderá ficar mais leve e saudável. Seus filhos perceberão a sintonia e o sexo... Esse será uma ótima consequência...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Bodas de Ferro

Dia lindo no Botânico de São Paulo
Ainda em tempo, ontem completamos nossas Bodas de Ferro, 5 anos de casamento.

Um dia perfeito de inverno ensolarado nos brindou com sua luz, calor e cores. Resolvemos comemorar a data almoçando no lindo Jardim Botânico de São Paulo, e essa comemoração foi especial pois pela primeira vez, a 3. A cereja do nosso bolo ou a vela do nosso namoro esteve presente. 

Ao chegar essa data sempre fazemos alguma reflexão. Como tem sido bons os momentos juntos. Relembramos o que passou, a cerimônia do nosso casamento, os apertos engraçados e outros nem tanto, planejamos o futuro, redefinimos metas. E assim seguimos em frente, mãos dadas, lado a lado, como o casamento deve ser. Sei que para muitos, 5 anos é pouca coisa, mas em tempos modernos, nosso casamento já dura mais que o dobro do que muitos outros. 

Tudo colocamos à mesa: namoro, filho, finanças, problemas, discutimos soluções ou apenas oferecemos o ombro. Brigas? Juro que poucas! E nosso segredo é o acordo, afinal diz o ditado: "O combinado não sai caro!". Temos que aceitar tanta coisa, engolir tanto sapo de pessoas pouco queridas, desconhecidos na fila, ou no trânsito, ou do chefe que quer produtividade, com o sorriso amarelo, ou no máximo com a cara fechada... porque descontar em casa, com teu parceiro, aquele que supostamente deve dividir os bons e maus momentos. 

A cereja do bolo. A vela do namoro.
Somos da turminha da tolerância. Isso funciona para nós. Essa é a receitinha do sorriso no rosto, da troca de carinho, da florzinha roubada, do presente sem motivo, do passeio no parque, do café no meio da tarde. Bem assim, sem motivo... aliás, motivo tem, o amor e a cumplicidade.

Foram 5 anos de conquistas especiais e acima de tudo, de parceria em tudo. Elliot, nem preciso repetir, mas nunca é demais. AMO-TE


Bodas de Ferro

Dia lindo no Botânico de São Paulo
Ainda em tempo, ontem completamos nossas Bodas de Ferro, 5 anos de casamento.

Um dia perfeito de inverno ensolarado nos brindou com sua luz, calor e cores. Resolvemos comemorar a data almoçando no lindo Jardim Botânico de São Paulo, e essa comemoração foi especial pois pela primeira vez, a 3. A cereja do nosso bolo ou a vela do nosso namoro esteve presente. 

Ao chegar essa data sempre fazemos alguma reflexão. Como tem sido bons os momentos juntos. Relembramos o que passou, a cerimônia do nosso casamento, os apertos engraçados e outros nem tanto, planejamos o futuro, redefinimos metas. E assim seguimos em frente, mãos dadas, lado a lado, como o casamento deve ser. Sei que para muitos, 5 anos é pouca coisa, mas em tempos modernos, nosso casamento já dura mais que o dobro do que muitos outros. 

Tudo colocamos à mesa: namoro, filho, finanças, problemas, discutimos soluções ou apenas oferecemos o ombro. Brigas? Juro que poucas! E nosso segredo é o acordo, afinal diz o ditado: "O combinado não sai caro!". Temos que aceitar tanta coisa, engolir tanto sapo de pessoas pouco queridas, desconhecidos na fila, ou no trânsito, ou do chefe que quer produtividade, com o sorriso amarelo, ou no máximo com a cara fechada... porque descontar em casa, com teu parceiro, aquele que supostamente deve dividir os bons e maus momentos. 

A cereja do bolo. A vela do namoro.
Somos da turminha da tolerância. Isso funciona para nós. Essa é a receitinha do sorriso no rosto, da troca de carinho, da florzinha roubada, do presente sem motivo, do passeio no parque, do café no meio da tarde. Bem assim, sem motivo... aliás, motivo tem, o amor e a cumplicidade.

Foram 5 anos de conquistas especiais e acima de tudo, de parceria em tudo. Elliot, nem preciso repetir, mas nunca é demais. AMO-TE


domingo, 25 de março de 2012

Comemorações

Não é a toa que escolhi "Namorar Sempre" como título para esse blog. Já escrevi aqui que, na minha opinião, é importante na vida sempre estar "apaixonado" por aquilo que faz, quer seja trabalho, estudo, relações pessoais, amor próprio, etc.

Tenho pra mim, e por sorte o Elliot também, que é preciso ter metas na vida, e a cada meta alcançada, deve haver uma comemoração. Isso ajuda a manter o foco, pois aguardamos a recompensa, além de manter a chama da vida acesa, quebrando a rotina, é o combustível para continuar.

Alcançou o peso ideal: Comemore! Recebeu aumento de salário: Comemore! Fez um ano ou 30 anos de namoro / casamento: Comemore com estilo!!! Saia da rotina, faça uma extravagância, marque o momento.

A maioria dos dias que vivemos infelizmente não serão lembrados, mas faça de suas comemorações datas especiais das quais você poderá se lembrar e principalmente se orgulhar.

A conquista de um imóvel é uma realização das mais importantes na vida do brasileiro, e lógico merece ter sua comemoração. Conosco não foi diferente. Mesmo já há mais de um mês morando no apartamento novo e já tendo recebido alguns dos nossos amigos, tivemos um momento especial de comemoração e reflexão: estamos há 7 anos juntos, conquistamos tantas coisas, conhecemos tantos lugares, tivemos nossas dificuldades, mas no balanço geral a palavra é Sucesso! Tanta coisa feita com amor e dedicação, só poderia chegar a esse resultado.

Nossa comemoração foi em grande estilo: Lagosta e Champagne, para repetir o menu de outro momento tão importante que foi a data do nosso casamento. Um detalhe importante é que dessa fez o preparo foi a 4 mãos: Eu e o Elliot, e o melhor, ficou delícia!!!!

Moët & Chandon Brüt Imperial
Salada de Folhas com Kiwi, Presunto Parma e Lascas de Parmesão
Arroz de Jasmim ao Leite de Coco
Filé de Lagosta com Castanhas de Caju ao Molho de Coco
Sorvete de Iogurte com calda de Frutas Vermelhas

Chique!!!!

E você, comemora suas conquistas???

Comemorações

Não é a toa que escolhi "Namorar Sempre" como título para esse blog. Já escrevi aqui que, na minha opinião, é importante na vida sempre estar "apaixonado" por aquilo que faz, quer seja trabalho, estudo, relações pessoais, amor próprio, etc.

Tenho pra mim, e por sorte o Elliot também, que é preciso ter metas na vida, e a cada meta alcançada, deve haver uma comemoração. Isso ajuda a manter o foco, pois aguardamos a recompensa, além de manter a chama da vida acesa, quebrando a rotina, é o combustível para continuar.

Alcançou o peso ideal: Comemore! Recebeu aumento de salário: Comemore! Fez um ano ou 30 anos de namoro / casamento: Comemore com estilo!!! Saia da rotina, faça uma extravagância, marque o momento.

A maioria dos dias que vivemos infelizmente não serão lembrados, mas faça de suas comemorações datas especiais das quais você poderá se lembrar e principalmente se orgulhar.

A conquista de um imóvel é uma realização das mais importantes na vida do brasileiro, e lógico merece ter sua comemoração. Conosco não foi diferente. Mesmo já há mais de um mês morando no apartamento novo e já tendo recebido alguns dos nossos amigos, tivemos um momento especial de comemoração e reflexão: estamos há 7 anos juntos, conquistamos tantas coisas, conhecemos tantos lugares, tivemos nossas dificuldades, mas no balanço geral a palavra é Sucesso! Tanta coisa feita com amor e dedicação, só poderia chegar a esse resultado.

Nossa comemoração foi em grande estilo: Lagosta e Champagne, para repetir o menu de outro momento tão importante que foi a data do nosso casamento. Um detalhe importante é que dessa fez o preparo foi a 4 mãos: Eu e o Elliot, e o melhor, ficou delícia!!!!

Moët & Chandon Brüt Imperial
Salada de Folhas com Kiwi, Presunto Parma e Lascas de Parmesão
Arroz de Jasmim ao Leite de Coco
Filé de Lagosta com Castanhas de Caju ao Molho de Coco
Sorvete de Iogurte com calda de Frutas Vermelhas

Chique!!!!

E você, comemora suas conquistas???

sábado, 3 de setembro de 2011

Uruguai

Chegamos a um momento de grande ironia: Cheios de milhagens pra gastar e advinhem? Sem tempo !
Quase que trocamos tudo por itens para o lar como lixeira de inox, fruteira de porcelana, potes herméticos... e o coração em frangalhos!
Mas depois de um pouco de pesquisa, Montevideo saltou aos nossos olhos. E como foi bom conhecer esse lugar, certamente voltaremos em outra oportunidade, faça frio, faça calor, Uruguai é uma delícia!

Aeroporto Carrasco
Desembarcamos no moderno Aeroporto Carrasco já quase meia noite. Pegamos um táxi que nos levaria ao centro, para o hotel Urban Express. Nas pesquisas pela internet sabíamos que seria melhor nos hospedarmos em um hotel de frente para o mar, no bairro de Pocitos, mas já não havia mais vaga (não para nosso bolso), mas ficar no Urban foi excelente. No centro, mas longe do barulho, bem localizado, novo, moderno, tudo de bom!

No primeiro dia, era sábado, pegamos um ônibus, cerca de 15 minutos e mais um pouquinho de caminhada, chegávamos ao  Estádio Centenário, pena que estava fechado! Conhecemos apenas por fora, a primeira coisa que ficou para a próxima vez no Uruguai.

Dentro do Mercado del Puerto



Porta de la Cidadela
Saindo de lá fomos voltamos direto ao centro e percorremos as ruazinhas da Ciudad Vieja, que delícia de lugar, conservando sua arquitetura apesar do tempo. Esse bairro concentra os artistas de Montevideo. É onde tem também o delicioso Mercado del Puerto. Foi um mercado, agora abriga dezenas de maravilhosos restaurantes que servem os turistas e visitantes em geral, seus deliciosos pratos, principalmente cortes de carnes suculentas e levemente sem sal (perfeito para a saúde), harmonizados com uma Medio y Medio, bebida típica uruguaia que é uma mistura na medida certa entre vinho e frizante. Perfeito para aquecer o corpo e a alma.

Fomos conhecer uma "famosa" Rambla, não sem antes tomar um helado de dulce de leche, como eles são especialistas nisso! Ramblas são as avenidas à beira mar (rio).

O céu do Uruguai é azul, da cor da bandeira, não importa como amanheça. Naquele dia amanheceu nublado, parecendo que iria ficar assim pelo dia todo, paulista já fica desconfiado, que nada! O astro Rei apareceu tinindo, mas o frio e o vento vieram junto, e forte! Tivemos que voltar pro hotel para eu me aquecer pois havia esquecido as luvas.

Olha a Patrícia ai!
À noite eram as quartas de final da Copa América, que estava acontecendo na rival Argentina. Saímos à procura de bares, quase atrasados, percorremos as ruas do centro e nada, tudo em silêncio. Cadê os fanáticos torcedores da Celeste? Fomos então para a principal das avenidas, a 18 de julio, e mesmo cenário. Chegamos ao El Navio no momento dos hinos, conseguimos mesa bem pertinho da TV. Pedimos empanadas maravilhosas acompanhadas de Patricia, uma das cevejas locais. A cada jogada, os uruguaios do local vibravam baixinho, parecia que estávamos no cinema, tudo com muito pudor. A uma boa jogada, aplausos. Pires, jogador do Uruguai é expulso pelo segundo cartão amarelo. Os nervos foram se mostrando a flor da pele à medida em que o jogo caminhava pra prorrogação, após um dramático 1X1 no tempo regulamentar. E foi uma milonga... não tinha como ser diferente dada a tamanha rivalidade entre os países, que disputam os direitos sobre o doce de leite, tango, além do futebol. Nos pênaltis, Carlitos Tevez erra e dá a vitória pra Celeste!

Essa vovozinha ainda curtiu com nossa cara!
Saímos do bar e aí sim, fomos surpreendidos! Um buzinaço se aproximava e caminhava em direção à Plaza Independencia, certamente a galera estava reunida em outro local, e veio em massa comemorar a boa fase da Seleção. A data não poderia ser melhor, 16 de julho é quase feriado por conta do Maracanazo. E ser brasileiro naquele momento também não estava livre de gozações, inclusive da vovó que se lembrou faceira pois assistiu nossa tristeza em 1950! Voltamos para o hotel satisfeitos pela oportunidade de viver um momento de livre e expontânea manifestação cultural.

No domingo, através da Rodoviária Tres Cruces, pegamos o "busão" para Colonia del Sacramento, cidadezinha que parece ter parado no tempo!

A parte histórica é uma delícia! Percorrer aquelas ruazinhas de pedra nos remete a um passado que parece ter ficado gravado, é viver a história. Por sua posição estratégica, Colonia foi de muitos países que guerrearam ao longo do Rio da Prata, até que foi incorporada ao Brasil, junto com todo o Uruguai, que por sua vez, conquistou sua independência em 1828. Eu queria que fosse minha de tão linda que é!

Foi em Colônia, após percorrer suas ruas, encantados com a beleza do lugar, comemos o tão famoso Chivito! Um lanchão maravilhoso com um corte de carne suculenta (o nosso foi sem gordura), bem servido de batatas, e acompanhado por uma Zillertal geladinha!

Ao cair da tarde assitimos o fiasco do Brasil contra o Paraguai em um charmosinho bar à beira rio, aquecidos por lareira! Chique!

Dia seguinte, segunda feira, feriado do Juramento da Constituição, fomos pra Punta del Este. Ah! que lugar gostoso! O Monumento al Ahogado fica quase na frente da rodoviária. Andamos um pouquinho pela rua principal a procura do que fazer, já que quase tudo estava fechado. Tomamos o café mais caro do mundo: 2 croissants+1 expresso+1 capuccino=R$25,00.

Felizmente encontramos uma agência de turismo aberta e contratamos um tour. Conhecemos então os principais pontos de Punta (rs), pudemos perceber quão segura é a cidade: suas mansões não tem portão nem grades, tudo é limpo e arrumado. Finalizamos nossa viagem na Casapueblo, a antiga casa de verão do artista Carlos Páez Vilaró, construida por ele mesmo, que hoje abriga um museu, uma galeria de arte e um hotel.
Esse Vilaró rodou o mundo!


Era nosso 3° aniversário de casamento e comemoramos com um jantar no Don Pepperoni, brindamos com um Medio y Medio: mais um ano de cumplicidade e alegria, além de outra viagem maravilhosa.

O Uruguai é um lugar pra se viver, tranquilo, sem trânsito, todo mundo ainda se respeita. Eu quero ter a oportunidade de voltar, conhecer melhor, até porque 4 dias foram poucos para um lugar tão rico e cheio de história.
Um brinde!

Uruguai

Chegamos a um momento de grande ironia: Cheios de milhagens pra gastar e advinhem? Sem tempo !
Quase que trocamos tudo por itens para o lar como lixeira de inox, fruteira de porcelana, potes herméticos... e o coração em frangalhos!
Mas depois de um pouco de pesquisa, Montevideo saltou aos nossos olhos. E como foi bom conhecer esse lugar, certamente voltaremos em outra oportunidade, faça frio, faça calor, Uruguai é uma delícia!

Aeroporto Carrasco
Desembarcamos no moderno Aeroporto Carrasco já quase meia noite. Pegamos um táxi que nos levaria ao centro, para o hotel Urban Express. Nas pesquisas pela internet sabíamos que seria melhor nos hospedarmos em um hotel de frente para o mar, no bairro de Pocitos, mas já não havia mais vaga (não para nosso bolso), mas ficar no Urban foi excelente. No centro, mas longe do barulho, bem localizado, novo, moderno, tudo de bom!

No primeiro dia, era sábado, pegamos um ônibus, cerca de 15 minutos e mais um pouquinho de caminhada, chegávamos ao  Estádio Centenário, pena que estava fechado! Conhecemos apenas por fora, a primeira coisa que ficou para a próxima vez no Uruguai.

Dentro do Mercado del Puerto



Porta de la Cidadela
Saindo de lá fomos voltamos direto ao centro e percorremos as ruazinhas da Ciudad Vieja, que delícia de lugar, conservando sua arquitetura apesar do tempo. Esse bairro concentra os artistas de Montevideo. É onde tem também o delicioso Mercado del Puerto. Foi um mercado, agora abriga dezenas de maravilhosos restaurantes que servem os turistas e visitantes em geral, seus deliciosos pratos, principalmente cortes de carnes suculentas e levemente sem sal (perfeito para a saúde), harmonizados com uma Medio y Medio, bebida típica uruguaia que é uma mistura na medida certa entre vinho e frizante. Perfeito para aquecer o corpo e a alma.

Fomos conhecer uma "famosa" Rambla, não sem antes tomar um helado de dulce de leche, como eles são especialistas nisso! Ramblas são as avenidas à beira mar (rio).

O céu do Uruguai é azul, da cor da bandeira, não importa como amanheça. Naquele dia amanheceu nublado, parecendo que iria ficar assim pelo dia todo, paulista já fica desconfiado, que nada! O astro Rei apareceu tinindo, mas o frio e o vento vieram junto, e forte! Tivemos que voltar pro hotel para eu me aquecer pois havia esquecido as luvas.

Olha a Patrícia ai!
À noite eram as quartas de final da Copa América, que estava acontecendo na rival Argentina. Saímos à procura de bares, quase atrasados, percorremos as ruas do centro e nada, tudo em silêncio. Cadê os fanáticos torcedores da Celeste? Fomos então para a principal das avenidas, a 18 de julio, e mesmo cenário. Chegamos ao El Navio no momento dos hinos, conseguimos mesa bem pertinho da TV. Pedimos empanadas maravilhosas acompanhadas de Patricia, uma das cevejas locais. A cada jogada, os uruguaios do local vibravam baixinho, parecia que estávamos no cinema, tudo com muito pudor. A uma boa jogada, aplausos. Pires, jogador do Uruguai é expulso pelo segundo cartão amarelo. Os nervos foram se mostrando a flor da pele à medida em que o jogo caminhava pra prorrogação, após um dramático 1X1 no tempo regulamentar. E foi uma milonga... não tinha como ser diferente dada a tamanha rivalidade entre os países, que disputam os direitos sobre o doce de leite, tango, além do futebol. Nos pênaltis, Carlitos Tevez erra e dá a vitória pra Celeste!

Essa vovozinha ainda curtiu com nossa cara!
Saímos do bar e aí sim, fomos surpreendidos! Um buzinaço se aproximava e caminhava em direção à Plaza Independencia, certamente a galera estava reunida em outro local, e veio em massa comemorar a boa fase da Seleção. A data não poderia ser melhor, 16 de julho é quase feriado por conta do Maracanazo. E ser brasileiro naquele momento também não estava livre de gozações, inclusive da vovó que se lembrou faceira pois assistiu nossa tristeza em 1950! Voltamos para o hotel satisfeitos pela oportunidade de viver um momento de livre e expontânea manifestação cultural.

No domingo, através da Rodoviária Tres Cruces, pegamos o "busão" para Colonia del Sacramento, cidadezinha que parece ter parado no tempo!

A parte histórica é uma delícia! Percorrer aquelas ruazinhas de pedra nos remete a um passado que parece ter ficado gravado, é viver a história. Por sua posição estratégica, Colonia foi de muitos países que guerrearam ao longo do Rio da Prata, até que foi incorporada ao Brasil, junto com todo o Uruguai, que por sua vez, conquistou sua independência em 1828. Eu queria que fosse minha de tão linda que é!

Foi em Colônia, após percorrer suas ruas, encantados com a beleza do lugar, comemos o tão famoso Chivito! Um lanchão maravilhoso com um corte de carne suculenta (o nosso foi sem gordura), bem servido de batatas, e acompanhado por uma Zillertal geladinha!

Ao cair da tarde assitimos o fiasco do Brasil contra o Paraguai em um charmosinho bar à beira rio, aquecidos por lareira! Chique!

Dia seguinte, segunda feira, feriado do Juramento da Constituição, fomos pra Punta del Este. Ah! que lugar gostoso! O Monumento al Ahogado fica quase na frente da rodoviária. Andamos um pouquinho pela rua principal a procura do que fazer, já que quase tudo estava fechado. Tomamos o café mais caro do mundo: 2 croissants+1 expresso+1 capuccino=R$25,00.

Felizmente encontramos uma agência de turismo aberta e contratamos um tour. Conhecemos então os principais pontos de Punta (rs), pudemos perceber quão segura é a cidade: suas mansões não tem portão nem grades, tudo é limpo e arrumado. Finalizamos nossa viagem na Casapueblo, a antiga casa de verão do artista Carlos Páez Vilaró, construida por ele mesmo, que hoje abriga um museu, uma galeria de arte e um hotel.
Esse Vilaró rodou o mundo!


Era nosso 3° aniversário de casamento e comemoramos com um jantar no Don Pepperoni, brindamos com um Medio y Medio: mais um ano de cumplicidade e alegria, além de outra viagem maravilhosa.

O Uruguai é um lugar pra se viver, tranquilo, sem trânsito, todo mundo ainda se respeita. Eu quero ter a oportunidade de voltar, conhecer melhor, até porque 4 dias foram poucos para um lugar tão rico e cheio de história.
Um brinde!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Casamento Polinésio

Pegando a carona do Casamento Real e aproveitando todo esse clima love is in the air dessas últimas semanas, vou postar sobre a cerimônia de meu casamento.

Essa história de ir pra Polinésia começou, como comentei anteriormente, com um calendário onde havia a foto de bangalô sobre as águas e ficou ainda mais forte quando por coincidência o Elliot comprou um DVD sobre ilhas exóticas. A primeira reportagem do documentário mostrava um casal que havia se casado na Austrália e estavam em lua de mel, renovando seus votos conforme o "ritual" polinésio.

Aquilo simplesmente saltou sobre meus olhos, como se estivesse em 3D: Era tudo o que eu sempre quis!!!! A verdade é que jamais me imaginei preparando um casamento, festa, entrando em uma igreja lotada... talvez por meu pai ter morrido, eu ainda muito jovem, aquilo tudo deixaria uma lacuna que eu não queria enfrentar...

Imaginamos que tudo pudesse ser muito fora de nosso alcance financeiramente falando, mas decidimos pesquisar. Em um primeiro momento pareceu mesmo bastante caro, mas em se tratando de um casamento/lua de mel, estava dentro.

Nos propusemos um prazo de 2 anos onde pesquisaríamos tudo e guardaríamos dinheiro. Foi a conta certinha, fechamos um pacote com a http://kangarootours.com.br/ com quase todo nosso roteiro na Polinésia e incluimos a cerimônia no Hotel LeMeridien em Bora Bora.

No segundo dia de nossa hospedagem, 18/07/08, era o grande dia: Por volta de 16h estavamos no bangalô aguardando os preparativos, conforme combinado com o hostess. Estava tomando uma Hinano na sacada quando percebo uma canoa enfeitada de flores se aproximando! Gelei! Chegara a hora! Logo bateram à porta, as dançarinas e o fotógrafo estavam ali para nos arrumar com as vestes apropriadas e nos encaminhar para o local da cerimônia.

Tiramos umas fotos ali no bangalô mesmo, o Elliot foi na canoa e eu levada pela praia sobre uma cadeira em meio a todos os hóspedes ali presentes. Foi uma emoção! Quando fechamos esse casamento, o roteiro dizia que a cerimônia seria em uma praia reservada, então imaginávamos que não haveria convidados, que tudo seria bem privativo, mas não, foi em meio a todos mesmo.



Foi uma correria entre os hóspedes, um tal de pega máquina, pega filmadora, ninguém sabia o que estava acontecendo, de repente ouve-se um som de concha (eles sopram em uma concha enorme e o som é como se fosse um berrante de cowboy), o cortejo de dançarinas caminhando, uma moça (eu) sobre uma cadeira, um rapaz vindo pelo mar, ambos vestidos com pareôs brancos, coroas de conchas... Na praia haviam preparado um "altar" de flores e "tapete" de folhas. Os músicos estavam a postos! Emocionante!


A gente se encontrou na areia e caminhou com o mestre de cerimônia, os convidados nos cercaram e assistiram àquela cerimônia linda! Para o povo polinésio, casamento é algo realmente precioso, como se fossem uma princesa e um príncipe se unindo para todo o sempre! Foi tudo na língua local. Trocamos as alianças e o mestre as abençoou partindo um coco e deixando que aquela água abençoasse nossas mãos. A simbologia é impressionante: aquela água jamais foi tocada e jamais tocou algo a não ser nossas mãos, nossas alianças. Isso é que é água benta (rs).
Assinamos o certificado, fomos enrolados em um manto que deixou somente nossos rostos para fora, trocaram nossas coroas, e ali, unidos pelo manto, frente a frente, trocamos o primeiro beijo - MARIDO E MULHER!!!

Dançamos um para o outro, dança típica que aprenderamos no Tiki Village, depois, em nossos tronos, recebemos cocktails e as dançarinas celebraram nossa união com dança típica. Foi tudo muito lindo, pra nós que havíamos escolhido aquela cerimônia e certamente pra quem assistiu. Pensei na minha mãe, nos meus irmãos, nos meus amigos que não puderam presenciar, mas o mais importante era que tudo aquilo era pra nós, o casal, estávamos felizes, plenos, e isso nos bastava.

Partimos de canoa em direção à lancha que nos levaria para assistir ao por do sol "romântico"(os pilotos eram um show a parte, rimos de doer o abdomem) com canapés maravilhosos de salmão e caviar e brindar nosso casamento com champagne (Möet Brut Imperial).


E não parou por ai, voltando desse passeio de lancha, fomos para o bangalô trocar as roupas pois um jantar especial nos aguardava no Le Tipanier. Nosso quarto estava ainda mais perfumado e nos aguardava um arranjo enorme de flores em formato de coração! Quantos mimos!!!


Uma mesa com cadeiras que nos diferenciava dos demais, nos aguardava no restaurante. Os funcionários nos saudaram felizes e o jantar estava perfeito: Creminho verde de entrada, carpaccio, filet mignon, lagosta, vinho branco e petit gateau com sorvete de amarula para sobremesa. O chef de cousine veio nos saudar assim como outros hóspedes, gente do mundo todo, felizes por tudo o que haviam visto. Mesmo no dia seguinte ainda recebíamos os cumprimentos. Uma funcionária nos disse que é bastante raro haver cerimônias ali, que é um evento mesmo!!! O hotel parou para celebrar conosco nossa união. Que lindo!

Como disse, a simbologia do casamento polinésio é a união de príncipe à princesa, um verdadeiro conto de fadas. Tivemos nosso dia especial e vivemos essa sensação todos os dias de nosso convívio, somos muito felizes, nos completamos, temos cumplicidade e fazemos de tudo para que sempre seja assim. Desejo esse tipo de felicidade a todos os que lerem esse post, e também ao Príncipe William e Caterine, que proporcionaram ao mundo um clima de amor e felicidade nessas últimas semanas, estamos precisando de exemplos assim.

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Sexo

Para muitos é um tabu muito grande, mas na verdade, é algo bastante natural, né? Haja vista o mundo inteiro povoado (rsrs).

De qualquer forma, ainda existem tantos mitos e crenças limitadoras que nos impedem de manter um relacionamento feliz, saudável e duradouro.

Falar sobre sexo, para mim, é falar sobre relacionamento.

Não há casal feliz sem sexo, mas também não há casal que viva apenas de sexo. E começo dizendo de esteriótipos físicos. Tanta gente busca, incessantemente um corpo perfeito. Se você é uma dessas pessoas, já parou para pensar o porque? Ter um corpo lindo e "perfeito" não é sinônimo de felicidade. Muitos casais são belos e perfeitos mas também tem problemas e neuras. Já outros, simplesmente são felizes porque se amam e se respeitam como são, afinal, o corpo é apenas uma casca que abriga o verdadeiro conteúdo. Igual a uma fruta, o mais interessante é o que está dentro.

Mas e o sexo? 

A gente se aproxima do outro, se interessa por algum motivo, pode até ser o corpo, o bom humor, a cortesia.

Então vem o casamento, não necessariamente nessa ordem, mas vem os filhos.

E onde fica o sexo nesse negócio todo? As vezes fica esquecido entre fraldas, mamadas e desenhos infantis.

Semanas atrás estava assistindo ao programa "Papo de Segunda" na GNT, junto ao meu marido, e um dos temas era "sexo casual". Os meninos do programa falaram que todo sexo tem que ser casual, sem hora marcada, mesmo que seja sempre com a mesma pessoa, pois o que vale é o inesperado.

Olhei para Elliot e ele pra mim e rimos, porque quando se tem filhos pequenos, qualquer oportunidade deve ser valorizada, mesmo que seja o caso de deixar o filho com alguém para ter um tempo a sós.

A mensagem que realmente quero deixar aqui é que o sexo não precisa começar nas "preliminares", porque após os filhos, muita coisa pode mudar. O sexo deve ser o dia todo e o tempo todo. Ninfomaíacos??? Não!!! Mas criar um clima durante o dia, a semana, a vida, é fundamental para manter a chama acesa e aproveitar o momento, por menor que seja.

Não adianta nada deixar o filho na sogra e aproveitar a "hora marcada" como um compromisso. Também não rola após fazer o filho dormir. Você cansado, cabelo embaraçado, mal falou com o parceiro.

Sugiro portanto um recomeço do relacionamento. Que tal um café da manhã a dois? Mesmo que não seja para rolar nada além da troca de olhares e daquela intimidade gostosa do início do namoro. Usar o telefone para mandar um "Estou pensando em você".

Valorizar o parceiro, mesmo sem nenhuma pretensão, é parte sim do sexo. Saber que o outro é importante e sentir-se valorizado também é legal, e constrói um elo forte entre o casal. Deixar um bilhete escrito a mão na carteira, em tempos de whats app é mais que declaração de amor.

Procure fazer alguma coisa juntos. Tente lembrar aquilo que uniu os dois lá no início, o ponto de apoio que deu origem a tudo. Fortalecer esse tempo faz uma diferença enorme no decorrer da vida.

Seu casamento poderá ficar mais leve e saudável. Seus filhos perceberão a sintonia e o sexo... Esse será uma ótima consequência...

Bodas de Ferro

Dia lindo no Botânico de São Paulo
Ainda em tempo, ontem completamos nossas Bodas de Ferro, 5 anos de casamento.

Um dia perfeito de inverno ensolarado nos brindou com sua luz, calor e cores. Resolvemos comemorar a data almoçando no lindo Jardim Botânico de São Paulo, e essa comemoração foi especial pois pela primeira vez, a 3. A cereja do nosso bolo ou a vela do nosso namoro esteve presente. 

Ao chegar essa data sempre fazemos alguma reflexão. Como tem sido bons os momentos juntos. Relembramos o que passou, a cerimônia do nosso casamento, os apertos engraçados e outros nem tanto, planejamos o futuro, redefinimos metas. E assim seguimos em frente, mãos dadas, lado a lado, como o casamento deve ser. Sei que para muitos, 5 anos é pouca coisa, mas em tempos modernos, nosso casamento já dura mais que o dobro do que muitos outros. 

Tudo colocamos à mesa: namoro, filho, finanças, problemas, discutimos soluções ou apenas oferecemos o ombro. Brigas? Juro que poucas! E nosso segredo é o acordo, afinal diz o ditado: "O combinado não sai caro!". Temos que aceitar tanta coisa, engolir tanto sapo de pessoas pouco queridas, desconhecidos na fila, ou no trânsito, ou do chefe que quer produtividade, com o sorriso amarelo, ou no máximo com a cara fechada... porque descontar em casa, com teu parceiro, aquele que supostamente deve dividir os bons e maus momentos. 

A cereja do bolo. A vela do namoro.
Somos da turminha da tolerância. Isso funciona para nós. Essa é a receitinha do sorriso no rosto, da troca de carinho, da florzinha roubada, do presente sem motivo, do passeio no parque, do café no meio da tarde. Bem assim, sem motivo... aliás, motivo tem, o amor e a cumplicidade.

Foram 5 anos de conquistas especiais e acima de tudo, de parceria em tudo. Elliot, nem preciso repetir, mas nunca é demais. AMO-TE


Bodas de Ferro

Dia lindo no Botânico de São Paulo
Ainda em tempo, ontem completamos nossas Bodas de Ferro, 5 anos de casamento.

Um dia perfeito de inverno ensolarado nos brindou com sua luz, calor e cores. Resolvemos comemorar a data almoçando no lindo Jardim Botânico de São Paulo, e essa comemoração foi especial pois pela primeira vez, a 3. A cereja do nosso bolo ou a vela do nosso namoro esteve presente. 

Ao chegar essa data sempre fazemos alguma reflexão. Como tem sido bons os momentos juntos. Relembramos o que passou, a cerimônia do nosso casamento, os apertos engraçados e outros nem tanto, planejamos o futuro, redefinimos metas. E assim seguimos em frente, mãos dadas, lado a lado, como o casamento deve ser. Sei que para muitos, 5 anos é pouca coisa, mas em tempos modernos, nosso casamento já dura mais que o dobro do que muitos outros. 

Tudo colocamos à mesa: namoro, filho, finanças, problemas, discutimos soluções ou apenas oferecemos o ombro. Brigas? Juro que poucas! E nosso segredo é o acordo, afinal diz o ditado: "O combinado não sai caro!". Temos que aceitar tanta coisa, engolir tanto sapo de pessoas pouco queridas, desconhecidos na fila, ou no trânsito, ou do chefe que quer produtividade, com o sorriso amarelo, ou no máximo com a cara fechada... porque descontar em casa, com teu parceiro, aquele que supostamente deve dividir os bons e maus momentos. 

A cereja do bolo. A vela do namoro.
Somos da turminha da tolerância. Isso funciona para nós. Essa é a receitinha do sorriso no rosto, da troca de carinho, da florzinha roubada, do presente sem motivo, do passeio no parque, do café no meio da tarde. Bem assim, sem motivo... aliás, motivo tem, o amor e a cumplicidade.

Foram 5 anos de conquistas especiais e acima de tudo, de parceria em tudo. Elliot, nem preciso repetir, mas nunca é demais. AMO-TE


Comemorações

Não é a toa que escolhi "Namorar Sempre" como título para esse blog. Já escrevi aqui que, na minha opinião, é importante na vida sempre estar "apaixonado" por aquilo que faz, quer seja trabalho, estudo, relações pessoais, amor próprio, etc.

Tenho pra mim, e por sorte o Elliot também, que é preciso ter metas na vida, e a cada meta alcançada, deve haver uma comemoração. Isso ajuda a manter o foco, pois aguardamos a recompensa, além de manter a chama da vida acesa, quebrando a rotina, é o combustível para continuar.

Alcançou o peso ideal: Comemore! Recebeu aumento de salário: Comemore! Fez um ano ou 30 anos de namoro / casamento: Comemore com estilo!!! Saia da rotina, faça uma extravagância, marque o momento.

A maioria dos dias que vivemos infelizmente não serão lembrados, mas faça de suas comemorações datas especiais das quais você poderá se lembrar e principalmente se orgulhar.

A conquista de um imóvel é uma realização das mais importantes na vida do brasileiro, e lógico merece ter sua comemoração. Conosco não foi diferente. Mesmo já há mais de um mês morando no apartamento novo e já tendo recebido alguns dos nossos amigos, tivemos um momento especial de comemoração e reflexão: estamos há 7 anos juntos, conquistamos tantas coisas, conhecemos tantos lugares, tivemos nossas dificuldades, mas no balanço geral a palavra é Sucesso! Tanta coisa feita com amor e dedicação, só poderia chegar a esse resultado.

Nossa comemoração foi em grande estilo: Lagosta e Champagne, para repetir o menu de outro momento tão importante que foi a data do nosso casamento. Um detalhe importante é que dessa fez o preparo foi a 4 mãos: Eu e o Elliot, e o melhor, ficou delícia!!!!

Moët & Chandon Brüt Imperial
Salada de Folhas com Kiwi, Presunto Parma e Lascas de Parmesão
Arroz de Jasmim ao Leite de Coco
Filé de Lagosta com Castanhas de Caju ao Molho de Coco
Sorvete de Iogurte com calda de Frutas Vermelhas

Chique!!!!

E você, comemora suas conquistas???

Comemorações

Não é a toa que escolhi "Namorar Sempre" como título para esse blog. Já escrevi aqui que, na minha opinião, é importante na vida sempre estar "apaixonado" por aquilo que faz, quer seja trabalho, estudo, relações pessoais, amor próprio, etc.

Tenho pra mim, e por sorte o Elliot também, que é preciso ter metas na vida, e a cada meta alcançada, deve haver uma comemoração. Isso ajuda a manter o foco, pois aguardamos a recompensa, além de manter a chama da vida acesa, quebrando a rotina, é o combustível para continuar.

Alcançou o peso ideal: Comemore! Recebeu aumento de salário: Comemore! Fez um ano ou 30 anos de namoro / casamento: Comemore com estilo!!! Saia da rotina, faça uma extravagância, marque o momento.

A maioria dos dias que vivemos infelizmente não serão lembrados, mas faça de suas comemorações datas especiais das quais você poderá se lembrar e principalmente se orgulhar.

A conquista de um imóvel é uma realização das mais importantes na vida do brasileiro, e lógico merece ter sua comemoração. Conosco não foi diferente. Mesmo já há mais de um mês morando no apartamento novo e já tendo recebido alguns dos nossos amigos, tivemos um momento especial de comemoração e reflexão: estamos há 7 anos juntos, conquistamos tantas coisas, conhecemos tantos lugares, tivemos nossas dificuldades, mas no balanço geral a palavra é Sucesso! Tanta coisa feita com amor e dedicação, só poderia chegar a esse resultado.

Nossa comemoração foi em grande estilo: Lagosta e Champagne, para repetir o menu de outro momento tão importante que foi a data do nosso casamento. Um detalhe importante é que dessa fez o preparo foi a 4 mãos: Eu e o Elliot, e o melhor, ficou delícia!!!!

Moët & Chandon Brüt Imperial
Salada de Folhas com Kiwi, Presunto Parma e Lascas de Parmesão
Arroz de Jasmim ao Leite de Coco
Filé de Lagosta com Castanhas de Caju ao Molho de Coco
Sorvete de Iogurte com calda de Frutas Vermelhas

Chique!!!!

E você, comemora suas conquistas???

Uruguai

Chegamos a um momento de grande ironia: Cheios de milhagens pra gastar e advinhem? Sem tempo !
Quase que trocamos tudo por itens para o lar como lixeira de inox, fruteira de porcelana, potes herméticos... e o coração em frangalhos!
Mas depois de um pouco de pesquisa, Montevideo saltou aos nossos olhos. E como foi bom conhecer esse lugar, certamente voltaremos em outra oportunidade, faça frio, faça calor, Uruguai é uma delícia!

Aeroporto Carrasco
Desembarcamos no moderno Aeroporto Carrasco já quase meia noite. Pegamos um táxi que nos levaria ao centro, para o hotel Urban Express. Nas pesquisas pela internet sabíamos que seria melhor nos hospedarmos em um hotel de frente para o mar, no bairro de Pocitos, mas já não havia mais vaga (não para nosso bolso), mas ficar no Urban foi excelente. No centro, mas longe do barulho, bem localizado, novo, moderno, tudo de bom!

No primeiro dia, era sábado, pegamos um ônibus, cerca de 15 minutos e mais um pouquinho de caminhada, chegávamos ao  Estádio Centenário, pena que estava fechado! Conhecemos apenas por fora, a primeira coisa que ficou para a próxima vez no Uruguai.

Dentro do Mercado del Puerto



Porta de la Cidadela
Saindo de lá fomos voltamos direto ao centro e percorremos as ruazinhas da Ciudad Vieja, que delícia de lugar, conservando sua arquitetura apesar do tempo. Esse bairro concentra os artistas de Montevideo. É onde tem também o delicioso Mercado del Puerto. Foi um mercado, agora abriga dezenas de maravilhosos restaurantes que servem os turistas e visitantes em geral, seus deliciosos pratos, principalmente cortes de carnes suculentas e levemente sem sal (perfeito para a saúde), harmonizados com uma Medio y Medio, bebida típica uruguaia que é uma mistura na medida certa entre vinho e frizante. Perfeito para aquecer o corpo e a alma.

Fomos conhecer uma "famosa" Rambla, não sem antes tomar um helado de dulce de leche, como eles são especialistas nisso! Ramblas são as avenidas à beira mar (rio).

O céu do Uruguai é azul, da cor da bandeira, não importa como amanheça. Naquele dia amanheceu nublado, parecendo que iria ficar assim pelo dia todo, paulista já fica desconfiado, que nada! O astro Rei apareceu tinindo, mas o frio e o vento vieram junto, e forte! Tivemos que voltar pro hotel para eu me aquecer pois havia esquecido as luvas.

Olha a Patrícia ai!
À noite eram as quartas de final da Copa América, que estava acontecendo na rival Argentina. Saímos à procura de bares, quase atrasados, percorremos as ruas do centro e nada, tudo em silêncio. Cadê os fanáticos torcedores da Celeste? Fomos então para a principal das avenidas, a 18 de julio, e mesmo cenário. Chegamos ao El Navio no momento dos hinos, conseguimos mesa bem pertinho da TV. Pedimos empanadas maravilhosas acompanhadas de Patricia, uma das cevejas locais. A cada jogada, os uruguaios do local vibravam baixinho, parecia que estávamos no cinema, tudo com muito pudor. A uma boa jogada, aplausos. Pires, jogador do Uruguai é expulso pelo segundo cartão amarelo. Os nervos foram se mostrando a flor da pele à medida em que o jogo caminhava pra prorrogação, após um dramático 1X1 no tempo regulamentar. E foi uma milonga... não tinha como ser diferente dada a tamanha rivalidade entre os países, que disputam os direitos sobre o doce de leite, tango, além do futebol. Nos pênaltis, Carlitos Tevez erra e dá a vitória pra Celeste!

Essa vovozinha ainda curtiu com nossa cara!
Saímos do bar e aí sim, fomos surpreendidos! Um buzinaço se aproximava e caminhava em direção à Plaza Independencia, certamente a galera estava reunida em outro local, e veio em massa comemorar a boa fase da Seleção. A data não poderia ser melhor, 16 de julho é quase feriado por conta do Maracanazo. E ser brasileiro naquele momento também não estava livre de gozações, inclusive da vovó que se lembrou faceira pois assistiu nossa tristeza em 1950! Voltamos para o hotel satisfeitos pela oportunidade de viver um momento de livre e expontânea manifestação cultural.

No domingo, através da Rodoviária Tres Cruces, pegamos o "busão" para Colonia del Sacramento, cidadezinha que parece ter parado no tempo!

A parte histórica é uma delícia! Percorrer aquelas ruazinhas de pedra nos remete a um passado que parece ter ficado gravado, é viver a história. Por sua posição estratégica, Colonia foi de muitos países que guerrearam ao longo do Rio da Prata, até que foi incorporada ao Brasil, junto com todo o Uruguai, que por sua vez, conquistou sua independência em 1828. Eu queria que fosse minha de tão linda que é!

Foi em Colônia, após percorrer suas ruas, encantados com a beleza do lugar, comemos o tão famoso Chivito! Um lanchão maravilhoso com um corte de carne suculenta (o nosso foi sem gordura), bem servido de batatas, e acompanhado por uma Zillertal geladinha!

Ao cair da tarde assitimos o fiasco do Brasil contra o Paraguai em um charmosinho bar à beira rio, aquecidos por lareira! Chique!

Dia seguinte, segunda feira, feriado do Juramento da Constituição, fomos pra Punta del Este. Ah! que lugar gostoso! O Monumento al Ahogado fica quase na frente da rodoviária. Andamos um pouquinho pela rua principal a procura do que fazer, já que quase tudo estava fechado. Tomamos o café mais caro do mundo: 2 croissants+1 expresso+1 capuccino=R$25,00.

Felizmente encontramos uma agência de turismo aberta e contratamos um tour. Conhecemos então os principais pontos de Punta (rs), pudemos perceber quão segura é a cidade: suas mansões não tem portão nem grades, tudo é limpo e arrumado. Finalizamos nossa viagem na Casapueblo, a antiga casa de verão do artista Carlos Páez Vilaró, construida por ele mesmo, que hoje abriga um museu, uma galeria de arte e um hotel.
Esse Vilaró rodou o mundo!


Era nosso 3° aniversário de casamento e comemoramos com um jantar no Don Pepperoni, brindamos com um Medio y Medio: mais um ano de cumplicidade e alegria, além de outra viagem maravilhosa.

O Uruguai é um lugar pra se viver, tranquilo, sem trânsito, todo mundo ainda se respeita. Eu quero ter a oportunidade de voltar, conhecer melhor, até porque 4 dias foram poucos para um lugar tão rico e cheio de história.
Um brinde!

Uruguai

Chegamos a um momento de grande ironia: Cheios de milhagens pra gastar e advinhem? Sem tempo !
Quase que trocamos tudo por itens para o lar como lixeira de inox, fruteira de porcelana, potes herméticos... e o coração em frangalhos!
Mas depois de um pouco de pesquisa, Montevideo saltou aos nossos olhos. E como foi bom conhecer esse lugar, certamente voltaremos em outra oportunidade, faça frio, faça calor, Uruguai é uma delícia!

Aeroporto Carrasco
Desembarcamos no moderno Aeroporto Carrasco já quase meia noite. Pegamos um táxi que nos levaria ao centro, para o hotel Urban Express. Nas pesquisas pela internet sabíamos que seria melhor nos hospedarmos em um hotel de frente para o mar, no bairro de Pocitos, mas já não havia mais vaga (não para nosso bolso), mas ficar no Urban foi excelente. No centro, mas longe do barulho, bem localizado, novo, moderno, tudo de bom!

No primeiro dia, era sábado, pegamos um ônibus, cerca de 15 minutos e mais um pouquinho de caminhada, chegávamos ao  Estádio Centenário, pena que estava fechado! Conhecemos apenas por fora, a primeira coisa que ficou para a próxima vez no Uruguai.

Dentro do Mercado del Puerto



Porta de la Cidadela
Saindo de lá fomos voltamos direto ao centro e percorremos as ruazinhas da Ciudad Vieja, que delícia de lugar, conservando sua arquitetura apesar do tempo. Esse bairro concentra os artistas de Montevideo. É onde tem também o delicioso Mercado del Puerto. Foi um mercado, agora abriga dezenas de maravilhosos restaurantes que servem os turistas e visitantes em geral, seus deliciosos pratos, principalmente cortes de carnes suculentas e levemente sem sal (perfeito para a saúde), harmonizados com uma Medio y Medio, bebida típica uruguaia que é uma mistura na medida certa entre vinho e frizante. Perfeito para aquecer o corpo e a alma.

Fomos conhecer uma "famosa" Rambla, não sem antes tomar um helado de dulce de leche, como eles são especialistas nisso! Ramblas são as avenidas à beira mar (rio).

O céu do Uruguai é azul, da cor da bandeira, não importa como amanheça. Naquele dia amanheceu nublado, parecendo que iria ficar assim pelo dia todo, paulista já fica desconfiado, que nada! O astro Rei apareceu tinindo, mas o frio e o vento vieram junto, e forte! Tivemos que voltar pro hotel para eu me aquecer pois havia esquecido as luvas.

Olha a Patrícia ai!
À noite eram as quartas de final da Copa América, que estava acontecendo na rival Argentina. Saímos à procura de bares, quase atrasados, percorremos as ruas do centro e nada, tudo em silêncio. Cadê os fanáticos torcedores da Celeste? Fomos então para a principal das avenidas, a 18 de julio, e mesmo cenário. Chegamos ao El Navio no momento dos hinos, conseguimos mesa bem pertinho da TV. Pedimos empanadas maravilhosas acompanhadas de Patricia, uma das cevejas locais. A cada jogada, os uruguaios do local vibravam baixinho, parecia que estávamos no cinema, tudo com muito pudor. A uma boa jogada, aplausos. Pires, jogador do Uruguai é expulso pelo segundo cartão amarelo. Os nervos foram se mostrando a flor da pele à medida em que o jogo caminhava pra prorrogação, após um dramático 1X1 no tempo regulamentar. E foi uma milonga... não tinha como ser diferente dada a tamanha rivalidade entre os países, que disputam os direitos sobre o doce de leite, tango, além do futebol. Nos pênaltis, Carlitos Tevez erra e dá a vitória pra Celeste!

Essa vovozinha ainda curtiu com nossa cara!
Saímos do bar e aí sim, fomos surpreendidos! Um buzinaço se aproximava e caminhava em direção à Plaza Independencia, certamente a galera estava reunida em outro local, e veio em massa comemorar a boa fase da Seleção. A data não poderia ser melhor, 16 de julho é quase feriado por conta do Maracanazo. E ser brasileiro naquele momento também não estava livre de gozações, inclusive da vovó que se lembrou faceira pois assistiu nossa tristeza em 1950! Voltamos para o hotel satisfeitos pela oportunidade de viver um momento de livre e expontânea manifestação cultural.

No domingo, através da Rodoviária Tres Cruces, pegamos o "busão" para Colonia del Sacramento, cidadezinha que parece ter parado no tempo!

A parte histórica é uma delícia! Percorrer aquelas ruazinhas de pedra nos remete a um passado que parece ter ficado gravado, é viver a história. Por sua posição estratégica, Colonia foi de muitos países que guerrearam ao longo do Rio da Prata, até que foi incorporada ao Brasil, junto com todo o Uruguai, que por sua vez, conquistou sua independência em 1828. Eu queria que fosse minha de tão linda que é!

Foi em Colônia, após percorrer suas ruas, encantados com a beleza do lugar, comemos o tão famoso Chivito! Um lanchão maravilhoso com um corte de carne suculenta (o nosso foi sem gordura), bem servido de batatas, e acompanhado por uma Zillertal geladinha!

Ao cair da tarde assitimos o fiasco do Brasil contra o Paraguai em um charmosinho bar à beira rio, aquecidos por lareira! Chique!

Dia seguinte, segunda feira, feriado do Juramento da Constituição, fomos pra Punta del Este. Ah! que lugar gostoso! O Monumento al Ahogado fica quase na frente da rodoviária. Andamos um pouquinho pela rua principal a procura do que fazer, já que quase tudo estava fechado. Tomamos o café mais caro do mundo: 2 croissants+1 expresso+1 capuccino=R$25,00.

Felizmente encontramos uma agência de turismo aberta e contratamos um tour. Conhecemos então os principais pontos de Punta (rs), pudemos perceber quão segura é a cidade: suas mansões não tem portão nem grades, tudo é limpo e arrumado. Finalizamos nossa viagem na Casapueblo, a antiga casa de verão do artista Carlos Páez Vilaró, construida por ele mesmo, que hoje abriga um museu, uma galeria de arte e um hotel.
Esse Vilaró rodou o mundo!


Era nosso 3° aniversário de casamento e comemoramos com um jantar no Don Pepperoni, brindamos com um Medio y Medio: mais um ano de cumplicidade e alegria, além de outra viagem maravilhosa.

O Uruguai é um lugar pra se viver, tranquilo, sem trânsito, todo mundo ainda se respeita. Eu quero ter a oportunidade de voltar, conhecer melhor, até porque 4 dias foram poucos para um lugar tão rico e cheio de história.
Um brinde!

Casamento Polinésio

Pegando a carona do Casamento Real e aproveitando todo esse clima love is in the air dessas últimas semanas, vou postar sobre a cerimônia de meu casamento.

Essa história de ir pra Polinésia começou, como comentei anteriormente, com um calendário onde havia a foto de bangalô sobre as águas e ficou ainda mais forte quando por coincidência o Elliot comprou um DVD sobre ilhas exóticas. A primeira reportagem do documentário mostrava um casal que havia se casado na Austrália e estavam em lua de mel, renovando seus votos conforme o "ritual" polinésio.

Aquilo simplesmente saltou sobre meus olhos, como se estivesse em 3D: Era tudo o que eu sempre quis!!!! A verdade é que jamais me imaginei preparando um casamento, festa, entrando em uma igreja lotada... talvez por meu pai ter morrido, eu ainda muito jovem, aquilo tudo deixaria uma lacuna que eu não queria enfrentar...

Imaginamos que tudo pudesse ser muito fora de nosso alcance financeiramente falando, mas decidimos pesquisar. Em um primeiro momento pareceu mesmo bastante caro, mas em se tratando de um casamento/lua de mel, estava dentro.

Nos propusemos um prazo de 2 anos onde pesquisaríamos tudo e guardaríamos dinheiro. Foi a conta certinha, fechamos um pacote com a http://kangarootours.com.br/ com quase todo nosso roteiro na Polinésia e incluimos a cerimônia no Hotel LeMeridien em Bora Bora.

No segundo dia de nossa hospedagem, 18/07/08, era o grande dia: Por volta de 16h estavamos no bangalô aguardando os preparativos, conforme combinado com o hostess. Estava tomando uma Hinano na sacada quando percebo uma canoa enfeitada de flores se aproximando! Gelei! Chegara a hora! Logo bateram à porta, as dançarinas e o fotógrafo estavam ali para nos arrumar com as vestes apropriadas e nos encaminhar para o local da cerimônia.

Tiramos umas fotos ali no bangalô mesmo, o Elliot foi na canoa e eu levada pela praia sobre uma cadeira em meio a todos os hóspedes ali presentes. Foi uma emoção! Quando fechamos esse casamento, o roteiro dizia que a cerimônia seria em uma praia reservada, então imaginávamos que não haveria convidados, que tudo seria bem privativo, mas não, foi em meio a todos mesmo.



Foi uma correria entre os hóspedes, um tal de pega máquina, pega filmadora, ninguém sabia o que estava acontecendo, de repente ouve-se um som de concha (eles sopram em uma concha enorme e o som é como se fosse um berrante de cowboy), o cortejo de dançarinas caminhando, uma moça (eu) sobre uma cadeira, um rapaz vindo pelo mar, ambos vestidos com pareôs brancos, coroas de conchas... Na praia haviam preparado um "altar" de flores e "tapete" de folhas. Os músicos estavam a postos! Emocionante!


A gente se encontrou na areia e caminhou com o mestre de cerimônia, os convidados nos cercaram e assistiram àquela cerimônia linda! Para o povo polinésio, casamento é algo realmente precioso, como se fossem uma princesa e um príncipe se unindo para todo o sempre! Foi tudo na língua local. Trocamos as alianças e o mestre as abençoou partindo um coco e deixando que aquela água abençoasse nossas mãos. A simbologia é impressionante: aquela água jamais foi tocada e jamais tocou algo a não ser nossas mãos, nossas alianças. Isso é que é água benta (rs).
Assinamos o certificado, fomos enrolados em um manto que deixou somente nossos rostos para fora, trocaram nossas coroas, e ali, unidos pelo manto, frente a frente, trocamos o primeiro beijo - MARIDO E MULHER!!!

Dançamos um para o outro, dança típica que aprenderamos no Tiki Village, depois, em nossos tronos, recebemos cocktails e as dançarinas celebraram nossa união com dança típica. Foi tudo muito lindo, pra nós que havíamos escolhido aquela cerimônia e certamente pra quem assistiu. Pensei na minha mãe, nos meus irmãos, nos meus amigos que não puderam presenciar, mas o mais importante era que tudo aquilo era pra nós, o casal, estávamos felizes, plenos, e isso nos bastava.

Partimos de canoa em direção à lancha que nos levaria para assistir ao por do sol "romântico"(os pilotos eram um show a parte, rimos de doer o abdomem) com canapés maravilhosos de salmão e caviar e brindar nosso casamento com champagne (Möet Brut Imperial).


E não parou por ai, voltando desse passeio de lancha, fomos para o bangalô trocar as roupas pois um jantar especial nos aguardava no Le Tipanier. Nosso quarto estava ainda mais perfumado e nos aguardava um arranjo enorme de flores em formato de coração! Quantos mimos!!!


Uma mesa com cadeiras que nos diferenciava dos demais, nos aguardava no restaurante. Os funcionários nos saudaram felizes e o jantar estava perfeito: Creminho verde de entrada, carpaccio, filet mignon, lagosta, vinho branco e petit gateau com sorvete de amarula para sobremesa. O chef de cousine veio nos saudar assim como outros hóspedes, gente do mundo todo, felizes por tudo o que haviam visto. Mesmo no dia seguinte ainda recebíamos os cumprimentos. Uma funcionária nos disse que é bastante raro haver cerimônias ali, que é um evento mesmo!!! O hotel parou para celebrar conosco nossa união. Que lindo!

Como disse, a simbologia do casamento polinésio é a união de príncipe à princesa, um verdadeiro conto de fadas. Tivemos nosso dia especial e vivemos essa sensação todos os dias de nosso convívio, somos muito felizes, nos completamos, temos cumplicidade e fazemos de tudo para que sempre seja assim. Desejo esse tipo de felicidade a todos os que lerem esse post, e também ao Príncipe William e Caterine, que proporcionaram ao mundo um clima de amor e felicidade nessas últimas semanas, estamos precisando de exemplos assim.

 
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