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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Santiago!

Palácio da Moneda
Saímos do paraíso e caímos na realidade. Pegamos o confortável voo da Lan que obrigatóriamente para na Ilha de Páscoa e em Santiago (tanto na ida quanto na volta). Teríamos que pernoitar em Santiago uma vez que o voo para SP sai na manhã seguinte. Decidimos então ficar mais 5 dias e conhecer a cidade.


Frio de danar! Saímos do calor da Polinésia para o inverno da América do Sul. Fomos preparados. Saímos do aeroporto e encaramos o ônibus até o centro da cidade, hora do rush... Santiago pareceu um tanto sinistra, claro, cidade grande, em 15 dias de viagem tinha dado até pra esquecer. Sempre nos hospedamos em Hostels, e dessa vez não foi diferente, escolhemos o Che Lagarto (credo!) que fica bem em frente a uma rodoviária. Casarão antigo, um tanto escuro, chega a ser estiloso... o recepcionista era brasileiro e depois de algum tempo ouvir português foi bom, o ruim é que o cara era um mala... o quarto para casal tinha uma beliche e os quartos não estavam bem aquecidos, o banheiro é misto (tudo bem) mas apertadíssimo e por vezes a água não esquentava. O aspecto positivo é que 90% dos hóspedes eram brasileiros e nos primeiros minutos já fizemos amizade a base de Escudo (cerveja), vinho e muitas risadas. O grupo era de cerca de 20 pessoas.

Saímos para jantar, o restaurante não parecia ser dos melhores e um agravante é que podiam fumar, coisa estranha para brasileiros atualmente. O atendimento foi ótimo e o jantar satisfatório. Voltamos para dormir cedo, uma vez que o cansaço da viagem era evidente. Dormimos juntos na cama de baixo da beliche, que era daquelas largas, foi a sorte, senão passaríamos frio. Chegamos quase a nos arrepender de conhecer Santiago naquele momento, depois de todas as belezas naturais da  Polinésia, certamente conhecer uma cidade foi algo injusto.

Museo de Bellas Artes
Dia seguinte saímos para conhecer o centro da cidade, o café da manhã no hostel também deixou a desejar. Visitamos o Palácio da Moneda, Plaza de las Armas, Museo de Belas Artes, fica tudo bem pertinho e fizemos tudo a pé. Fomos também ao Pateo Belas Artes que é um conjunto de lojas, como uma galeria que reúne diversos tipos de arte.
Almoçamos no centro e compramos algumas coisas, tudo lá estava muito barato, bebidas importadas, alfajores, roupas, sapatos, já estavam em liquidação, e valia muito a pena.

Dia seguinte fomos de ônibus visitar a Vinícola Concha y Toro (http://www.conchaytoro.com/ ), o ônibus demora e passa por muitos bairros carentes, quem quiser pode pagar um pouco mais e ir com van. A visita é excelente e começa com um vídeo introdutório já que a vinícola propriamente dita, fica em outra cidade. Conhecemos toda a casa e degustamos vinhos, a taça trouxemos para casa.  Aprendemos a degustar, compramos vinhos, lógico,  porque só se aprende mesmo com a prática. (rs)











À noite fomos com nossos amigos brasileiros à balada no Pateo Belas Artes, com música ao vivo, foi muito bom!

Cerro San Cristobal
No dia seguinte, fomos de taxi até o Funicular, um parque de onde se vê toda Santiago. Infelizmente a Cordilheira retém a poluição, senão a vista seria ainda mais espetacular, pois ela "abraça" toda a cidade. Passeamos bastante por Cerro San Cristóbal, um parque super bem cuidado, com teleférico que passa sobre o bairro, tudo de bom! Almoçamos no centro, no Mercado Municipal, salmão e cabernet sauvignon, uma delícia!!!

Infelizmente não tivemos tempo de visitar Viña del Mar e Valparaíso, são cidades litorâneas que pretendemos conhecer em uma próxima oportunidade. Ao invés disso fomos esquiar.... aff......
Vale a pena conhecer, mas eu que não nasci pra pinguim, acho que não vou novamente. Contratamos o passeio a partir do nosso hostel, a van vem nos buscar bem cedo, 7h, e nos levou para alugar os equipamentos e comprar as roupas. Saímos então umas 9h da loja. A van sobe a cordilheira fazendo um vai vem de 180° que embrulha o estômago dos mais sensíveis. A Paisagem compensa, mas já chega na estação meio mareado... Fomos a El Colorado, com altura máxima de cerca de 3.300 m acima do nível do mar e 22 pistas.

El Colorado
No começo, apesar do frio, foi gostoso, era novidade, mas sinceramente parar em pé sobre aquelas paletas não é fácil. Caímos várias vezes, e quando se cai os joelhos dobram para dentro enquanto os pés vão para fora por causa dos esquis, depois pegamos o jeito e observando os outros, achamos que daria para passar bem o dia. Deveríamos ter investido em aulas, talvez nos divertíssemos mais.

Paguei um tremendo mico pois estava esperando o Elliot e nosso amigo quando de repente senti que estava deslisando lentamente (rs), um brasileiro estava tentando, todo desajeitado se lavantar e quando ele consegiu, se deparou comigo "escorregando para seus braços", foi muito cômico, deslisamos abraçados, eu de frente e ele de costas para a leve descida e quando pegamos velocidade ele novamente caiu, eu por algum motivo me mantive equilibrada e segui para o teleférico, e ele ficou lá, novamente estatelado no chão na frente de seu filho, deve ter me xingado (kkkkkk). Se ler isso aqui, me perdoe!

Quando sentimos confiança ali em baixo tivemos a brilhante ideia de pegar o teleférico e subir a alguma pista, o teleférico não pára e subimos para o nível intermediário, dali nos jogamos literalmente pois senão iríamos parar no topo! Até conseguíamos parar em pé, o difícil pra mim foi controlar o equipamento mesmo. Eu só ia para a esquerda, onde a pista terminava em um precipício daqueles, me jogava para trás, com medo. Foi assim o dia todo só aprendi no final do dia quando já estava estressada, então não me diverti. O Elliot teve mais sucesso, em algum momento pegou o jeito da coisa. Nosso colega passou pior, além de tudo estava se sentindo mal com a altura. Ainda teria a volta, aqueles intermináveis 180°... Valeu por conhecer, a paisagem é bonita e experimentamos um novo esporte, mas por mim, parou por aí.

Esses foram os dias que passamos em Santiago, saliento que deveria ter deixado para um outro momento pois teria aproveitado ainda mais. Apesar de ter sido a pior hospedagem foram os melhores "amigos" que já fizemos em viagens, todas as noites muitas risadas e conversas como se fôssemos amigos há muito tempo, Escudo, Concha y Toro, muita animação. Valeu!!
Beijo quente em meio a neve

Santiago!

Palácio da Moneda
Saímos do paraíso e caímos na realidade. Pegamos o confortável voo da Lan que obrigatóriamente para na Ilha de Páscoa e em Santiago (tanto na ida quanto na volta). Teríamos que pernoitar em Santiago uma vez que o voo para SP sai na manhã seguinte. Decidimos então ficar mais 5 dias e conhecer a cidade.


Frio de danar! Saímos do calor da Polinésia para o inverno da América do Sul. Fomos preparados. Saímos do aeroporto e encaramos o ônibus até o centro da cidade, hora do rush... Santiago pareceu um tanto sinistra, claro, cidade grande, em 15 dias de viagem tinha dado até pra esquecer. Sempre nos hospedamos em Hostels, e dessa vez não foi diferente, escolhemos o Che Lagarto (credo!) que fica bem em frente a uma rodoviária. Casarão antigo, um tanto escuro, chega a ser estiloso... o recepcionista era brasileiro e depois de algum tempo ouvir português foi bom, o ruim é que o cara era um mala... o quarto para casal tinha uma beliche e os quartos não estavam bem aquecidos, o banheiro é misto (tudo bem) mas apertadíssimo e por vezes a água não esquentava. O aspecto positivo é que 90% dos hóspedes eram brasileiros e nos primeiros minutos já fizemos amizade a base de Escudo (cerveja), vinho e muitas risadas. O grupo era de cerca de 20 pessoas.

Saímos para jantar, o restaurante não parecia ser dos melhores e um agravante é que podiam fumar, coisa estranha para brasileiros atualmente. O atendimento foi ótimo e o jantar satisfatório. Voltamos para dormir cedo, uma vez que o cansaço da viagem era evidente. Dormimos juntos na cama de baixo da beliche, que era daquelas largas, foi a sorte, senão passaríamos frio. Chegamos quase a nos arrepender de conhecer Santiago naquele momento, depois de todas as belezas naturais da  Polinésia, certamente conhecer uma cidade foi algo injusto.

Museo de Bellas Artes
Dia seguinte saímos para conhecer o centro da cidade, o café da manhã no hostel também deixou a desejar. Visitamos o Palácio da Moneda, Plaza de las Armas, Museo de Belas Artes, fica tudo bem pertinho e fizemos tudo a pé. Fomos também ao Pateo Belas Artes que é um conjunto de lojas, como uma galeria que reúne diversos tipos de arte.
Almoçamos no centro e compramos algumas coisas, tudo lá estava muito barato, bebidas importadas, alfajores, roupas, sapatos, já estavam em liquidação, e valia muito a pena.

Dia seguinte fomos de ônibus visitar a Vinícola Concha y Toro (http://www.conchaytoro.com/ ), o ônibus demora e passa por muitos bairros carentes, quem quiser pode pagar um pouco mais e ir com van. A visita é excelente e começa com um vídeo introdutório já que a vinícola propriamente dita, fica em outra cidade. Conhecemos toda a casa e degustamos vinhos, a taça trouxemos para casa.  Aprendemos a degustar, compramos vinhos, lógico,  porque só se aprende mesmo com a prática. (rs)











À noite fomos com nossos amigos brasileiros à balada no Pateo Belas Artes, com música ao vivo, foi muito bom!

Cerro San Cristobal
No dia seguinte, fomos de taxi até o Funicular, um parque de onde se vê toda Santiago. Infelizmente a Cordilheira retém a poluição, senão a vista seria ainda mais espetacular, pois ela "abraça" toda a cidade. Passeamos bastante por Cerro San Cristóbal, um parque super bem cuidado, com teleférico que passa sobre o bairro, tudo de bom! Almoçamos no centro, no Mercado Municipal, salmão e cabernet sauvignon, uma delícia!!!

Infelizmente não tivemos tempo de visitar Viña del Mar e Valparaíso, são cidades litorâneas que pretendemos conhecer em uma próxima oportunidade. Ao invés disso fomos esquiar.... aff......
Vale a pena conhecer, mas eu que não nasci pra pinguim, acho que não vou novamente. Contratamos o passeio a partir do nosso hostel, a van vem nos buscar bem cedo, 7h, e nos levou para alugar os equipamentos e comprar as roupas. Saímos então umas 9h da loja. A van sobe a cordilheira fazendo um vai vem de 180° que embrulha o estômago dos mais sensíveis. A Paisagem compensa, mas já chega na estação meio mareado... Fomos a El Colorado, com altura máxima de cerca de 3.300 m acima do nível do mar e 22 pistas.

El Colorado
No começo, apesar do frio, foi gostoso, era novidade, mas sinceramente parar em pé sobre aquelas paletas não é fácil. Caímos várias vezes, e quando se cai os joelhos dobram para dentro enquanto os pés vão para fora por causa dos esquis, depois pegamos o jeito e observando os outros, achamos que daria para passar bem o dia. Deveríamos ter investido em aulas, talvez nos divertíssemos mais.

Paguei um tremendo mico pois estava esperando o Elliot e nosso amigo quando de repente senti que estava deslisando lentamente (rs), um brasileiro estava tentando, todo desajeitado se lavantar e quando ele consegiu, se deparou comigo "escorregando para seus braços", foi muito cômico, deslisamos abraçados, eu de frente e ele de costas para a leve descida e quando pegamos velocidade ele novamente caiu, eu por algum motivo me mantive equilibrada e segui para o teleférico, e ele ficou lá, novamente estatelado no chão na frente de seu filho, deve ter me xingado (kkkkkk). Se ler isso aqui, me perdoe!

Quando sentimos confiança ali em baixo tivemos a brilhante ideia de pegar o teleférico e subir a alguma pista, o teleférico não pára e subimos para o nível intermediário, dali nos jogamos literalmente pois senão iríamos parar no topo! Até conseguíamos parar em pé, o difícil pra mim foi controlar o equipamento mesmo. Eu só ia para a esquerda, onde a pista terminava em um precipício daqueles, me jogava para trás, com medo. Foi assim o dia todo só aprendi no final do dia quando já estava estressada, então não me diverti. O Elliot teve mais sucesso, em algum momento pegou o jeito da coisa. Nosso colega passou pior, além de tudo estava se sentindo mal com a altura. Ainda teria a volta, aqueles intermináveis 180°... Valeu por conhecer, a paisagem é bonita e experimentamos um novo esporte, mas por mim, parou por aí.

Esses foram os dias que passamos em Santiago, saliento que deveria ter deixado para um outro momento pois teria aproveitado ainda mais. Apesar de ter sido a pior hospedagem foram os melhores "amigos" que já fizemos em viagens, todas as noites muitas risadas e conversas como se fôssemos amigos há muito tempo, Escudo, Concha y Toro, muita animação. Valeu!!
Beijo quente em meio a neve

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Santiago!

Palácio da Moneda
Saímos do paraíso e caímos na realidade. Pegamos o confortável voo da Lan que obrigatóriamente para na Ilha de Páscoa e em Santiago (tanto na ida quanto na volta). Teríamos que pernoitar em Santiago uma vez que o voo para SP sai na manhã seguinte. Decidimos então ficar mais 5 dias e conhecer a cidade.


Frio de danar! Saímos do calor da Polinésia para o inverno da América do Sul. Fomos preparados. Saímos do aeroporto e encaramos o ônibus até o centro da cidade, hora do rush... Santiago pareceu um tanto sinistra, claro, cidade grande, em 15 dias de viagem tinha dado até pra esquecer. Sempre nos hospedamos em Hostels, e dessa vez não foi diferente, escolhemos o Che Lagarto (credo!) que fica bem em frente a uma rodoviária. Casarão antigo, um tanto escuro, chega a ser estiloso... o recepcionista era brasileiro e depois de algum tempo ouvir português foi bom, o ruim é que o cara era um mala... o quarto para casal tinha uma beliche e os quartos não estavam bem aquecidos, o banheiro é misto (tudo bem) mas apertadíssimo e por vezes a água não esquentava. O aspecto positivo é que 90% dos hóspedes eram brasileiros e nos primeiros minutos já fizemos amizade a base de Escudo (cerveja), vinho e muitas risadas. O grupo era de cerca de 20 pessoas.

Saímos para jantar, o restaurante não parecia ser dos melhores e um agravante é que podiam fumar, coisa estranha para brasileiros atualmente. O atendimento foi ótimo e o jantar satisfatório. Voltamos para dormir cedo, uma vez que o cansaço da viagem era evidente. Dormimos juntos na cama de baixo da beliche, que era daquelas largas, foi a sorte, senão passaríamos frio. Chegamos quase a nos arrepender de conhecer Santiago naquele momento, depois de todas as belezas naturais da  Polinésia, certamente conhecer uma cidade foi algo injusto.

Museo de Bellas Artes
Dia seguinte saímos para conhecer o centro da cidade, o café da manhã no hostel também deixou a desejar. Visitamos o Palácio da Moneda, Plaza de las Armas, Museo de Belas Artes, fica tudo bem pertinho e fizemos tudo a pé. Fomos também ao Pateo Belas Artes que é um conjunto de lojas, como uma galeria que reúne diversos tipos de arte.
Almoçamos no centro e compramos algumas coisas, tudo lá estava muito barato, bebidas importadas, alfajores, roupas, sapatos, já estavam em liquidação, e valia muito a pena.

Dia seguinte fomos de ônibus visitar a Vinícola Concha y Toro (http://www.conchaytoro.com/ ), o ônibus demora e passa por muitos bairros carentes, quem quiser pode pagar um pouco mais e ir com van. A visita é excelente e começa com um vídeo introdutório já que a vinícola propriamente dita, fica em outra cidade. Conhecemos toda a casa e degustamos vinhos, a taça trouxemos para casa.  Aprendemos a degustar, compramos vinhos, lógico,  porque só se aprende mesmo com a prática. (rs)











À noite fomos com nossos amigos brasileiros à balada no Pateo Belas Artes, com música ao vivo, foi muito bom!

Cerro San Cristobal
No dia seguinte, fomos de taxi até o Funicular, um parque de onde se vê toda Santiago. Infelizmente a Cordilheira retém a poluição, senão a vista seria ainda mais espetacular, pois ela "abraça" toda a cidade. Passeamos bastante por Cerro San Cristóbal, um parque super bem cuidado, com teleférico que passa sobre o bairro, tudo de bom! Almoçamos no centro, no Mercado Municipal, salmão e cabernet sauvignon, uma delícia!!!

Infelizmente não tivemos tempo de visitar Viña del Mar e Valparaíso, são cidades litorâneas que pretendemos conhecer em uma próxima oportunidade. Ao invés disso fomos esquiar.... aff......
Vale a pena conhecer, mas eu que não nasci pra pinguim, acho que não vou novamente. Contratamos o passeio a partir do nosso hostel, a van vem nos buscar bem cedo, 7h, e nos levou para alugar os equipamentos e comprar as roupas. Saímos então umas 9h da loja. A van sobe a cordilheira fazendo um vai vem de 180° que embrulha o estômago dos mais sensíveis. A Paisagem compensa, mas já chega na estação meio mareado... Fomos a El Colorado, com altura máxima de cerca de 3.300 m acima do nível do mar e 22 pistas.

El Colorado
No começo, apesar do frio, foi gostoso, era novidade, mas sinceramente parar em pé sobre aquelas paletas não é fácil. Caímos várias vezes, e quando se cai os joelhos dobram para dentro enquanto os pés vão para fora por causa dos esquis, depois pegamos o jeito e observando os outros, achamos que daria para passar bem o dia. Deveríamos ter investido em aulas, talvez nos divertíssemos mais.

Paguei um tremendo mico pois estava esperando o Elliot e nosso amigo quando de repente senti que estava deslisando lentamente (rs), um brasileiro estava tentando, todo desajeitado se lavantar e quando ele consegiu, se deparou comigo "escorregando para seus braços", foi muito cômico, deslisamos abraçados, eu de frente e ele de costas para a leve descida e quando pegamos velocidade ele novamente caiu, eu por algum motivo me mantive equilibrada e segui para o teleférico, e ele ficou lá, novamente estatelado no chão na frente de seu filho, deve ter me xingado (kkkkkk). Se ler isso aqui, me perdoe!

Quando sentimos confiança ali em baixo tivemos a brilhante ideia de pegar o teleférico e subir a alguma pista, o teleférico não pára e subimos para o nível intermediário, dali nos jogamos literalmente pois senão iríamos parar no topo! Até conseguíamos parar em pé, o difícil pra mim foi controlar o equipamento mesmo. Eu só ia para a esquerda, onde a pista terminava em um precipício daqueles, me jogava para trás, com medo. Foi assim o dia todo só aprendi no final do dia quando já estava estressada, então não me diverti. O Elliot teve mais sucesso, em algum momento pegou o jeito da coisa. Nosso colega passou pior, além de tudo estava se sentindo mal com a altura. Ainda teria a volta, aqueles intermináveis 180°... Valeu por conhecer, a paisagem é bonita e experimentamos um novo esporte, mas por mim, parou por aí.

Esses foram os dias que passamos em Santiago, saliento que deveria ter deixado para um outro momento pois teria aproveitado ainda mais. Apesar de ter sido a pior hospedagem foram os melhores "amigos" que já fizemos em viagens, todas as noites muitas risadas e conversas como se fôssemos amigos há muito tempo, Escudo, Concha y Toro, muita animação. Valeu!!
Beijo quente em meio a neve

Santiago!

Palácio da Moneda
Saímos do paraíso e caímos na realidade. Pegamos o confortável voo da Lan que obrigatóriamente para na Ilha de Páscoa e em Santiago (tanto na ida quanto na volta). Teríamos que pernoitar em Santiago uma vez que o voo para SP sai na manhã seguinte. Decidimos então ficar mais 5 dias e conhecer a cidade.


Frio de danar! Saímos do calor da Polinésia para o inverno da América do Sul. Fomos preparados. Saímos do aeroporto e encaramos o ônibus até o centro da cidade, hora do rush... Santiago pareceu um tanto sinistra, claro, cidade grande, em 15 dias de viagem tinha dado até pra esquecer. Sempre nos hospedamos em Hostels, e dessa vez não foi diferente, escolhemos o Che Lagarto (credo!) que fica bem em frente a uma rodoviária. Casarão antigo, um tanto escuro, chega a ser estiloso... o recepcionista era brasileiro e depois de algum tempo ouvir português foi bom, o ruim é que o cara era um mala... o quarto para casal tinha uma beliche e os quartos não estavam bem aquecidos, o banheiro é misto (tudo bem) mas apertadíssimo e por vezes a água não esquentava. O aspecto positivo é que 90% dos hóspedes eram brasileiros e nos primeiros minutos já fizemos amizade a base de Escudo (cerveja), vinho e muitas risadas. O grupo era de cerca de 20 pessoas.

Saímos para jantar, o restaurante não parecia ser dos melhores e um agravante é que podiam fumar, coisa estranha para brasileiros atualmente. O atendimento foi ótimo e o jantar satisfatório. Voltamos para dormir cedo, uma vez que o cansaço da viagem era evidente. Dormimos juntos na cama de baixo da beliche, que era daquelas largas, foi a sorte, senão passaríamos frio. Chegamos quase a nos arrepender de conhecer Santiago naquele momento, depois de todas as belezas naturais da  Polinésia, certamente conhecer uma cidade foi algo injusto.

Museo de Bellas Artes
Dia seguinte saímos para conhecer o centro da cidade, o café da manhã no hostel também deixou a desejar. Visitamos o Palácio da Moneda, Plaza de las Armas, Museo de Belas Artes, fica tudo bem pertinho e fizemos tudo a pé. Fomos também ao Pateo Belas Artes que é um conjunto de lojas, como uma galeria que reúne diversos tipos de arte.
Almoçamos no centro e compramos algumas coisas, tudo lá estava muito barato, bebidas importadas, alfajores, roupas, sapatos, já estavam em liquidação, e valia muito a pena.

Dia seguinte fomos de ônibus visitar a Vinícola Concha y Toro (http://www.conchaytoro.com/ ), o ônibus demora e passa por muitos bairros carentes, quem quiser pode pagar um pouco mais e ir com van. A visita é excelente e começa com um vídeo introdutório já que a vinícola propriamente dita, fica em outra cidade. Conhecemos toda a casa e degustamos vinhos, a taça trouxemos para casa.  Aprendemos a degustar, compramos vinhos, lógico,  porque só se aprende mesmo com a prática. (rs)











À noite fomos com nossos amigos brasileiros à balada no Pateo Belas Artes, com música ao vivo, foi muito bom!

Cerro San Cristobal
No dia seguinte, fomos de taxi até o Funicular, um parque de onde se vê toda Santiago. Infelizmente a Cordilheira retém a poluição, senão a vista seria ainda mais espetacular, pois ela "abraça" toda a cidade. Passeamos bastante por Cerro San Cristóbal, um parque super bem cuidado, com teleférico que passa sobre o bairro, tudo de bom! Almoçamos no centro, no Mercado Municipal, salmão e cabernet sauvignon, uma delícia!!!

Infelizmente não tivemos tempo de visitar Viña del Mar e Valparaíso, são cidades litorâneas que pretendemos conhecer em uma próxima oportunidade. Ao invés disso fomos esquiar.... aff......
Vale a pena conhecer, mas eu que não nasci pra pinguim, acho que não vou novamente. Contratamos o passeio a partir do nosso hostel, a van vem nos buscar bem cedo, 7h, e nos levou para alugar os equipamentos e comprar as roupas. Saímos então umas 9h da loja. A van sobe a cordilheira fazendo um vai vem de 180° que embrulha o estômago dos mais sensíveis. A Paisagem compensa, mas já chega na estação meio mareado... Fomos a El Colorado, com altura máxima de cerca de 3.300 m acima do nível do mar e 22 pistas.

El Colorado
No começo, apesar do frio, foi gostoso, era novidade, mas sinceramente parar em pé sobre aquelas paletas não é fácil. Caímos várias vezes, e quando se cai os joelhos dobram para dentro enquanto os pés vão para fora por causa dos esquis, depois pegamos o jeito e observando os outros, achamos que daria para passar bem o dia. Deveríamos ter investido em aulas, talvez nos divertíssemos mais.

Paguei um tremendo mico pois estava esperando o Elliot e nosso amigo quando de repente senti que estava deslisando lentamente (rs), um brasileiro estava tentando, todo desajeitado se lavantar e quando ele consegiu, se deparou comigo "escorregando para seus braços", foi muito cômico, deslisamos abraçados, eu de frente e ele de costas para a leve descida e quando pegamos velocidade ele novamente caiu, eu por algum motivo me mantive equilibrada e segui para o teleférico, e ele ficou lá, novamente estatelado no chão na frente de seu filho, deve ter me xingado (kkkkkk). Se ler isso aqui, me perdoe!

Quando sentimos confiança ali em baixo tivemos a brilhante ideia de pegar o teleférico e subir a alguma pista, o teleférico não pára e subimos para o nível intermediário, dali nos jogamos literalmente pois senão iríamos parar no topo! Até conseguíamos parar em pé, o difícil pra mim foi controlar o equipamento mesmo. Eu só ia para a esquerda, onde a pista terminava em um precipício daqueles, me jogava para trás, com medo. Foi assim o dia todo só aprendi no final do dia quando já estava estressada, então não me diverti. O Elliot teve mais sucesso, em algum momento pegou o jeito da coisa. Nosso colega passou pior, além de tudo estava se sentindo mal com a altura. Ainda teria a volta, aqueles intermináveis 180°... Valeu por conhecer, a paisagem é bonita e experimentamos um novo esporte, mas por mim, parou por aí.

Esses foram os dias que passamos em Santiago, saliento que deveria ter deixado para um outro momento pois teria aproveitado ainda mais. Apesar de ter sido a pior hospedagem foram os melhores "amigos" que já fizemos em viagens, todas as noites muitas risadas e conversas como se fôssemos amigos há muito tempo, Escudo, Concha y Toro, muita animação. Valeu!!
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