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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Atividade Física - Amamentação e Pós Parto

A primeira semana do mês de agosto celebra-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno - SMAM, e eu, como ativista da amamentação, tenho colocado no instagram , 7 postagens para celebração dessa semana, bem como conscientização da importância da amamentação.

Me digo ativista pelo sentido literal da palavra - de ser ativa na amamentação - uma vez até hoje, Arthur com 2 anos e 7 meses, ainda mama!

"Como tantas mães de primeira viagem e fisicamente ativa, também pesquisei muito durante a gestação como seria minha vida durante a amamentação: medo de "estragar" o gosto do leite, medo de secar o leite, medo de atrapalhar a qualidade do leite e tantos outros medos por conta da responsabilidade natural da maternidade.



Infelizmente não há tanta pesquisa científica, é de se compreender pois em um momento tão delicado e intimo, não é fácil achar quem vai querer se submeter a pesquisas de campo enquanto amamenta, afinal, somam-se as atividades com a chegada do bebê, dali a um tempo mãe volta ao trabalho, criança é desmamada ou desmama, a vida torna-se realmente mais dinâmica.

O que vou escrever aqui tem um pouco sim de minhas pesquisas, feitas com pesquisadores brasileiros ou americanos. Algumas pesquisas indicam, mas pouco conclusivas, que exercícios muito intensos poderiam afetar o sabor do leite, por conta da produção de acido lático. Mas veja - Exercícios Muito Intensos. A grande maioria das mulheres faz realmente o repouso pós parto e durante a amamentação. Até porque, os hormônios responsáveis pela amamentação são contrários aos hormônios da produção de força, o que praticamente nos impedem de executar exercícios extenuantes. Ou seja, nosso maravilhoso organismo já regula aquilo que podemos ou não realizar durante esse período em que precisamos nos dedicar à nossa cria.

Já exercícios moderados podem inclusive auxiliar na questão da amamentação: Estando a mulher mais relaxada, tendo ela liberado hormônios de bem estar durante a atividade física (adrenalina e endorfina), ocorreria uma produção elevada de hormônios de um modo geral, inclusive prolactina (leite) e ocitocina, justamente por conta de uma maior oxigenação das células por conta da atividade.

Ao longo desses 2 anos e 7 meses amamentando Arthur, ele jamais rejeitou o peito, e olha que depois de um tempo, passei a me exercitar normalmente. Portanto, por minha experiência própria, não houve alteração no sabor que justificasse um desmame. 

Sem contar que atividade física durante a amamentação auxilia na perda do peso ganhado durante a gravidez, e claro que qualquer mulher vaidosa se interessa por isso.

Portanto mamães e futuras mamães (e papais também, pois muitos meninos visitam esse espaço), atividade física pode ser mantida durante todas as etapas da vida familiar, é inclusive indicado.

Mas atenção:

Hidratação - Você já deve saber que a mulher precisa de muitos liquidos durante a amamentação, ainda mais durante a atividade física.

Alimente-se - Durante a amamentação a mulher gasta cerca de 500 kcal a mais para a produção de leite, então nada de fazer dietas rigorosas, a hora é de pensar no bebê e também na sua saúde

Atividade física regular, alimentação saudável e livre de besteiras é sempre a melhor pedida!"

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Semana Mundial do Aleitamento Materno - SMAM 2015

A Semana Mundial do Aleitamento Materno existe para conscientizar as mamães da importância do aleitamento materno. Infelizmente, poucas mulheres ainda amamentam seus filhos exclusivamente até os 6 meses como recomenda a OMS (Organização Mundial da Saúde). Tantas outras interrompem por inúmeros motivos.

Esse assunto já foi discutido aqui no blog, porque quando eu engravidei, jamais imaginei que seria como uma "ativista" da amamentação, fiz um relato pessoal sobre minhas experiências e impressões.
Depois fui convidada para um bate papo com a Dra. Luciana Herrero, pediatra e especialista no assunto, e transcrevi aqui nossa conversa e um vídeo bem legal sobre a ordenha manual.

Me digo "ativista" pois amamento Arthur até hoje, aos 2 anos e meio. Ele é muito bem desenvolvido, saudável e come bem. Até porque, amamentação vai além da nutrição. E a atividade física em nada atrapalha esse momento, como também já escrevi aqui.

Em agosto, mês da Semana Mundial do Aleitamento Materno (de 1 a 8 de agosto), esses temas ficam ainda mais em evidência.

Para ajudar a mulher e família a conquistar a confiança necessária para o sucesso na amamentação, o Dr. Achilles Cruz, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, esclarece algumas dúvidas mais frequentes:


1-      Amamentar dói.

Nem mito, nem fato. Vai depender de uma série de fatores como sensibilidade da mãe, se o bebê suga o peito da forma correta, estado emocional da mulher, entre outros. Normalmente, a mulher não sente nenhuma dor. É importante observar se o bebê abocanha a aréola e não somente o mamilo (bico). É nessa região que ficam os bolsões de leite. Dessa forma, evita-se as rachaduras que provocam dor durante as mamadas.

2-      Seio pequeno não produz leite.


Mito. O tamanho do seio não tem influência nenhuma no sucesso da amamentação!  O que faz a diferença no tamanho dos seios não é a quantidade de glândulas, mas a quantidade de gordura de cada mama. As células produtoras (glândulas mamárias) e os ductos de leite são os mesmos em todas as mulheres, até mesmo naquelas que fizeram cirurgia plástica para colocar prótese de silicone. Só no caso de cirurgias redutoras é que este número pode ser reduzido. É mito associar tamanho de seio com fartura de leite.  O processo de produção do leite começa durante a gravidez quando o tecido glandular já começa a ser preparado. Por isso, os seios vão ficando maiores principalmente no final da gestação. Após o parto, a resposta hormonal estimula as glândulas mamárias a produzir o leite e a conduzi-lo por meio dos seios até o bico para que o bebê possa mamar. A produção aumenta gradativamente. Assim, a quantidade de leite que seu filho vai receber depende das suas próprias necessidades, e de quanto a mama seja estimulada adequadamente. Quanto mais ele sugar, mais leite será produzido.

3-      Amamentar é um ótimo anticoncepcional.
Mito. Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação quando o ciclo menstrual está bloqueado devido à supressão dos hormônios. E para que funcione é necessário que a amamentação seja exclusiva com as mamadas muito frequentes, com curtos intervalos entre uma e outra. Como esta rotina não é para todas, o ideal é que ela já comece a adotar algum tipo de método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Logo no primeiro retorno ao ginecologista, o ideal é que a mãe converse sobre o método mais adequado para evitar uma nova gravidez em pouco tempo. Ele irá orientá-la sobre o uso de camisinha, DIU, implantes ou até mesmo as pílulas de progestagênio, que são as mais indicadas para esse período.


4-      A mulher que está amamentando pode tomar qualquer tipo de pílula.
Mito. Existe uma pílula anticoncepcional desenvolvida especialmente para as mamães que estão amamentando. São compostas de progestagênio, hormônio que inibe a ovulação. Conhecidas como minipílulas, elas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite materno nem tampouco interferem na sua qualidade e volume. Outro benefício é que seu princípio ativo não passa para o leite, não alterando seu gosto ou qualidade. E, então, a mulher terá segurança dupla. Primeiro quanto ao seu filho e depois com uma nova gestação durante essa fase. Segundo o médico, as mulheres que estão amamentando não podem usar as pílulas comuns, chamadas hormonais combinadas, porque podem diminuir a quantidade do leite além de transferir o hormônio feminino para ele e, consequentemente, para a criança.

5-      Engravidar enquanto está amamentando é benéfico.

Mito. Não existe um intervalo estabelecido entre uma gravidez e outra, porém, é aconselhável que a mulher não engravide enquanto estiver amamentando, porque a sobrecarga da amamentação somada a uma nova gestação pode comprometer a saúde da mãe, caso ela não tenha uma condição nutricional adequada. 


6-      A alimentação da mãe influencia o leite.
Fato. Tudo o que a mãe come acaba passando para o leite materno. Por isso, é importante que a mulher faça uma dieta saudável e beba bastante líquido nesse período. O consumo de bebidas alcoólicas ou cigarros é contraindicado. Medicamentos, por exemplo, só devem ser tomados com orientação médica.

7-      O leite materno pode ser fraco.
Mito. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, muitas mulheres têm essa percepção porque comparam seu leite ao da vaca que é mais denso e consistente, tem moléculas maiores e sua digestão é bem mais lenta. O leite materno tem 97% de água e, por isso, é facilmente digerido e logo o bebê sente fome novamente. Além disso, o leite humano é composto por células vivas que transferem para o bebê a imunidade materna aos agentes infecciosos. Os glóbulos brancos presentes nele levam os anticorpos da mãe para o filho. O que poucas mulheres sabem é que quando o bebê começa a sugar, o leite materno tem maior concentração de água mesmo, é normal, é chamado de “anterior”. Nessa fase, ele contém ainda vitaminas, minerais e anticorpos. Após um tempinho de mamada, começa a descer o leite que chamamos de “posterior”, que é mais rico em gordura, que fornece mais energia e permite que o bebê fique satisfeito e ganhe peso. Por isso, a recomendação é que a mãe ofereça um seio por mamada, ou seja, que a mamada não seja interrompida até que o bebê consiga ingerir bastante quantidade do leite posterior, que tem mais gordura. Somente depois de esvaziar uma mama, se necessário, o outro seio deve ser oferecido, o que normalmente com bebês maiores, que já mamam muito. Desse jeito você garante que o bebê retire do peito o leite anterior, rico em água, e o posterior, rico em gordura.

8-      Na volta ao trabalho, o leite seca.
Nem mito, nem fato. Caso a mulher consiga fazer a ordenha no trabalho e guardar na geladeira, ou ainda sair para amamentar o bebê durante o expediente, a produção de leite vai se manter inalterada. Muitas empresas possuem um espaço privativo para realizar a ordenha e uma geladeira para armazenar o leite. E, quando estiver com o filho em casa, antes ou depois do trabalho, deve oferecer o leite em livre demanda, ou seja, por quanto tempo o bebê quiser. As mamadas noturnas podem ser cansativas, mas são fundamentais para manter uma boa produção de leite materno, pois é a hora de maior liberação da prolactina, hormônio que controla a produção do leite humano.



9-      Prótese de silicone atrapalha a amamentação.

Mito. Com as técnicas atuais de colocação de próteses mamárias, geralmente não, mas dependendo da técnica pode atrapalhar a amamentação por interferir na quantidade e na saída/retirada do leite, mas não na qualidade dele.

10-   Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite.
Fato. Quando a mulher está muito cansada ou ansiosa, a produção do hormônio ocitocina, que é o responsável pela vasão do leite, é reduzida. O que pode prejudicar a descida do leite, e em casos graves até secar o leite!

  

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Atividade Física - Amamentação e Pós Parto

A primeira semana do mês de agosto celebra-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno - SMAM, e eu, como ativista da amamentação, tenho colocado no instagram , 7 postagens para celebração dessa semana, bem como conscientização da importância da amamentação.

Me digo ativista pelo sentido literal da palavra - de ser ativa na amamentação - uma vez até hoje, Arthur com 2 anos e 7 meses, ainda mama!

"Como tantas mães de primeira viagem e fisicamente ativa, também pesquisei muito durante a gestação como seria minha vida durante a amamentação: medo de "estragar" o gosto do leite, medo de secar o leite, medo de atrapalhar a qualidade do leite e tantos outros medos por conta da responsabilidade natural da maternidade.



Infelizmente não há tanta pesquisa científica, é de se compreender pois em um momento tão delicado e intimo, não é fácil achar quem vai querer se submeter a pesquisas de campo enquanto amamenta, afinal, somam-se as atividades com a chegada do bebê, dali a um tempo mãe volta ao trabalho, criança é desmamada ou desmama, a vida torna-se realmente mais dinâmica.

O que vou escrever aqui tem um pouco sim de minhas pesquisas, feitas com pesquisadores brasileiros ou americanos. Algumas pesquisas indicam, mas pouco conclusivas, que exercícios muito intensos poderiam afetar o sabor do leite, por conta da produção de acido lático. Mas veja - Exercícios Muito Intensos. A grande maioria das mulheres faz realmente o repouso pós parto e durante a amamentação. Até porque, os hormônios responsáveis pela amamentação são contrários aos hormônios da produção de força, o que praticamente nos impedem de executar exercícios extenuantes. Ou seja, nosso maravilhoso organismo já regula aquilo que podemos ou não realizar durante esse período em que precisamos nos dedicar à nossa cria.

Já exercícios moderados podem inclusive auxiliar na questão da amamentação: Estando a mulher mais relaxada, tendo ela liberado hormônios de bem estar durante a atividade física (adrenalina e endorfina), ocorreria uma produção elevada de hormônios de um modo geral, inclusive prolactina (leite) e ocitocina, justamente por conta de uma maior oxigenação das células por conta da atividade.

Ao longo desses 2 anos e 7 meses amamentando Arthur, ele jamais rejeitou o peito, e olha que depois de um tempo, passei a me exercitar normalmente. Portanto, por minha experiência própria, não houve alteração no sabor que justificasse um desmame. 

Sem contar que atividade física durante a amamentação auxilia na perda do peso ganhado durante a gravidez, e claro que qualquer mulher vaidosa se interessa por isso.

Portanto mamães e futuras mamães (e papais também, pois muitos meninos visitam esse espaço), atividade física pode ser mantida durante todas as etapas da vida familiar, é inclusive indicado.

Mas atenção:

Hidratação - Você já deve saber que a mulher precisa de muitos liquidos durante a amamentação, ainda mais durante a atividade física.

Alimente-se - Durante a amamentação a mulher gasta cerca de 500 kcal a mais para a produção de leite, então nada de fazer dietas rigorosas, a hora é de pensar no bebê e também na sua saúde

Atividade física regular, alimentação saudável e livre de besteiras é sempre a melhor pedida!"

Semana Mundial do Aleitamento Materno - SMAM 2015

A Semana Mundial do Aleitamento Materno existe para conscientizar as mamães da importância do aleitamento materno. Infelizmente, poucas mulheres ainda amamentam seus filhos exclusivamente até os 6 meses como recomenda a OMS (Organização Mundial da Saúde). Tantas outras interrompem por inúmeros motivos.

Esse assunto já foi discutido aqui no blog, porque quando eu engravidei, jamais imaginei que seria como uma "ativista" da amamentação, fiz um relato pessoal sobre minhas experiências e impressões.
Depois fui convidada para um bate papo com a Dra. Luciana Herrero, pediatra e especialista no assunto, e transcrevi aqui nossa conversa e um vídeo bem legal sobre a ordenha manual.

Me digo "ativista" pois amamento Arthur até hoje, aos 2 anos e meio. Ele é muito bem desenvolvido, saudável e come bem. Até porque, amamentação vai além da nutrição. E a atividade física em nada atrapalha esse momento, como também já escrevi aqui.

Em agosto, mês da Semana Mundial do Aleitamento Materno (de 1 a 8 de agosto), esses temas ficam ainda mais em evidência.

Para ajudar a mulher e família a conquistar a confiança necessária para o sucesso na amamentação, o Dr. Achilles Cruz, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, esclarece algumas dúvidas mais frequentes:


1-      Amamentar dói.

Nem mito, nem fato. Vai depender de uma série de fatores como sensibilidade da mãe, se o bebê suga o peito da forma correta, estado emocional da mulher, entre outros. Normalmente, a mulher não sente nenhuma dor. É importante observar se o bebê abocanha a aréola e não somente o mamilo (bico). É nessa região que ficam os bolsões de leite. Dessa forma, evita-se as rachaduras que provocam dor durante as mamadas.

2-      Seio pequeno não produz leite.


Mito. O tamanho do seio não tem influência nenhuma no sucesso da amamentação!  O que faz a diferença no tamanho dos seios não é a quantidade de glândulas, mas a quantidade de gordura de cada mama. As células produtoras (glândulas mamárias) e os ductos de leite são os mesmos em todas as mulheres, até mesmo naquelas que fizeram cirurgia plástica para colocar prótese de silicone. Só no caso de cirurgias redutoras é que este número pode ser reduzido. É mito associar tamanho de seio com fartura de leite.  O processo de produção do leite começa durante a gravidez quando o tecido glandular já começa a ser preparado. Por isso, os seios vão ficando maiores principalmente no final da gestação. Após o parto, a resposta hormonal estimula as glândulas mamárias a produzir o leite e a conduzi-lo por meio dos seios até o bico para que o bebê possa mamar. A produção aumenta gradativamente. Assim, a quantidade de leite que seu filho vai receber depende das suas próprias necessidades, e de quanto a mama seja estimulada adequadamente. Quanto mais ele sugar, mais leite será produzido.

3-      Amamentar é um ótimo anticoncepcional.
Mito. Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação quando o ciclo menstrual está bloqueado devido à supressão dos hormônios. E para que funcione é necessário que a amamentação seja exclusiva com as mamadas muito frequentes, com curtos intervalos entre uma e outra. Como esta rotina não é para todas, o ideal é que ela já comece a adotar algum tipo de método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Logo no primeiro retorno ao ginecologista, o ideal é que a mãe converse sobre o método mais adequado para evitar uma nova gravidez em pouco tempo. Ele irá orientá-la sobre o uso de camisinha, DIU, implantes ou até mesmo as pílulas de progestagênio, que são as mais indicadas para esse período.


4-      A mulher que está amamentando pode tomar qualquer tipo de pílula.
Mito. Existe uma pílula anticoncepcional desenvolvida especialmente para as mamães que estão amamentando. São compostas de progestagênio, hormônio que inibe a ovulação. Conhecidas como minipílulas, elas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite materno nem tampouco interferem na sua qualidade e volume. Outro benefício é que seu princípio ativo não passa para o leite, não alterando seu gosto ou qualidade. E, então, a mulher terá segurança dupla. Primeiro quanto ao seu filho e depois com uma nova gestação durante essa fase. Segundo o médico, as mulheres que estão amamentando não podem usar as pílulas comuns, chamadas hormonais combinadas, porque podem diminuir a quantidade do leite além de transferir o hormônio feminino para ele e, consequentemente, para a criança.

5-      Engravidar enquanto está amamentando é benéfico.

Mito. Não existe um intervalo estabelecido entre uma gravidez e outra, porém, é aconselhável que a mulher não engravide enquanto estiver amamentando, porque a sobrecarga da amamentação somada a uma nova gestação pode comprometer a saúde da mãe, caso ela não tenha uma condição nutricional adequada. 


6-      A alimentação da mãe influencia o leite.
Fato. Tudo o que a mãe come acaba passando para o leite materno. Por isso, é importante que a mulher faça uma dieta saudável e beba bastante líquido nesse período. O consumo de bebidas alcoólicas ou cigarros é contraindicado. Medicamentos, por exemplo, só devem ser tomados com orientação médica.

7-      O leite materno pode ser fraco.
Mito. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, muitas mulheres têm essa percepção porque comparam seu leite ao da vaca que é mais denso e consistente, tem moléculas maiores e sua digestão é bem mais lenta. O leite materno tem 97% de água e, por isso, é facilmente digerido e logo o bebê sente fome novamente. Além disso, o leite humano é composto por células vivas que transferem para o bebê a imunidade materna aos agentes infecciosos. Os glóbulos brancos presentes nele levam os anticorpos da mãe para o filho. O que poucas mulheres sabem é que quando o bebê começa a sugar, o leite materno tem maior concentração de água mesmo, é normal, é chamado de “anterior”. Nessa fase, ele contém ainda vitaminas, minerais e anticorpos. Após um tempinho de mamada, começa a descer o leite que chamamos de “posterior”, que é mais rico em gordura, que fornece mais energia e permite que o bebê fique satisfeito e ganhe peso. Por isso, a recomendação é que a mãe ofereça um seio por mamada, ou seja, que a mamada não seja interrompida até que o bebê consiga ingerir bastante quantidade do leite posterior, que tem mais gordura. Somente depois de esvaziar uma mama, se necessário, o outro seio deve ser oferecido, o que normalmente com bebês maiores, que já mamam muito. Desse jeito você garante que o bebê retire do peito o leite anterior, rico em água, e o posterior, rico em gordura.

8-      Na volta ao trabalho, o leite seca.
Nem mito, nem fato. Caso a mulher consiga fazer a ordenha no trabalho e guardar na geladeira, ou ainda sair para amamentar o bebê durante o expediente, a produção de leite vai se manter inalterada. Muitas empresas possuem um espaço privativo para realizar a ordenha e uma geladeira para armazenar o leite. E, quando estiver com o filho em casa, antes ou depois do trabalho, deve oferecer o leite em livre demanda, ou seja, por quanto tempo o bebê quiser. As mamadas noturnas podem ser cansativas, mas são fundamentais para manter uma boa produção de leite materno, pois é a hora de maior liberação da prolactina, hormônio que controla a produção do leite humano.



9-      Prótese de silicone atrapalha a amamentação.

Mito. Com as técnicas atuais de colocação de próteses mamárias, geralmente não, mas dependendo da técnica pode atrapalhar a amamentação por interferir na quantidade e na saída/retirada do leite, mas não na qualidade dele.

10-   Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite.
Fato. Quando a mulher está muito cansada ou ansiosa, a produção do hormônio ocitocina, que é o responsável pela vasão do leite, é reduzida. O que pode prejudicar a descida do leite, e em casos graves até secar o leite!

  

 
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