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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Foz do Iguaçu - Um Destino para Todas as Idades

Dia 08 de outubro embarcamos em mais uma viagem em família, para um destino seminacional.

E mesmo para nós, viajantes experientes, essa viagem foi um grande desafio pois além de nós dois, parceiros há 10 anos, agora temos Arthur, que ao longo de seus quase 3 anos, já tem suas necessidades e gostos. Levamos também a mãe do Elliot com seus 50 e poucos anos e a vó do Elliot com seus quase 80. 

Foi lindo e prazeroso poder proporcionar a elas duas, a exemplo do que fizemos em outubro do ano passado com minha mãe e irmã (cada um pagando suas despesas, mas emprestamos a coragem daqueles que já se sentem a vontade com malas prontas). Voo pela Gol, hospedagem pela Decolar.com , e aluguel de veículo pela Hertz previamente contratados antes da viagem.

Um voo rápido, e por conta da diversidade de nosso grupo, decidimos sair do aeroporto de Foz com um carro alugado, nunca fizemos isso. Foz e aquela região de fronteira que percorremos, são extremamente fáceis de percorrer, com vias bem sinalizadas.

Nossa hospedagem foi no Foz Plaza, que estava claramente em reforma, portanto não posso ser injusta em fazer um julgamento. Fica bem localizado, relativamente próximo ao terminal rodoviário. Chegamos a noite, nos instalamos e fomos jantar.

A sexta feira amanheceu chuvosa e assim ficou por toda nossa estadia. Acordar e perceber o quanto o tempo havia mudado (chegamos sob forte calor) nos fez respirar fundo. Mas mantivemos nossa programação, afinal, não sabíamos como ficariam os dias seguintes, e ficar confinados no hotel estava fora de cogitação. Vestimos nossas capas e fomos contemplar uma das 7 maravilhas do mundo.

Era véspera de feriado, mas sexta feira pela manhã estava bem vazio, geralmente existem filas quilométricas e o passeio se torna bastante demorado.

Estacionamos o carro com facilidade e compramos nossos ingressos para ingressar no Parque das Cataratas. 

Um ônibus percorre um caminho arborizado e limpo rumo ao parque propriamente dito, que percorrem o lado brasileiro das cataratas. Mesmo a chuva não estragou a força e a beleza daquele lugar. Caminhávamos admirados respirando ar puro, ouvindo a força das quedas, molhados com a chuva (rs) - uma experiência que envolveu 4 dos 5 sentidos. Perfeito! Arthur comentava o quanto era grande e o quanto ia rápido. Meu pequeno aventureiro queria estar no Macuco Safari, porém não foi dessa vez.

Nossa equipe aguentou bem o trajeto, mas pessoas com dificuldades de mobilidade podem utilizar o elevador para chegarem perto daquela maravilha.

Voltamos para o hotel, estávamos com frio, Arthur precisava dormir um pouco.

No sábado, ainda chuvoso, resolvemos ir ao Paraguai. Nunca é nossa prioridade sair as compras, na verdade isso acaba sendo um bônus de viagem e totalmente opcional. A locadora do veículo não autorizava a ida do carro até Ciudad del Este, portanto pegamos um ônibus coletivo (ao custo de R$ 5 por pessoa) e em cerca de 20 minutos chegamos. Um mundo de ambulantes, carros, bicicletas, motos em meio a prédios decadentes. A rua suja e fétida. Queríamos conhecer. Descemos no segundo ponto e fomos direto a Monalisa, um dos poucos lugares que dizem ser confiável para compras no Paraguai. Com o dólar nas alturas (cerca de 4 x 1) as lojas estavam vazias, muitas delas fechadas, comerciantes desanimados. Os valores na Monalisa não valeram o esforço, e os demais produtos certamente estão mais atraentes na paulista 25 de Março.

Saindo de lá, pegamos nosso carro e partimos rumo a Puerto Iguazu. Antes disso demos uma pradinha em uma lanchonete nova, a Yalla, pertencente a uma família de origem turca, comemos esfihas com tempero original e não pude deixar de provar o tradicional café árabe, que é preparado de maneira diferente, além de conter cúrcuma - Adorei! E como o dia cinzento já estava perdido com compras, decidimos parar no Duty Free. Ali os preços estavam um pouco melhores, especialmente comprando em pesos, mas mesmo assim, chegavam a assustar. O Duty Free é antes da imigração e estava sempre cheio. Finalizamos nossa noite na tradicional "Feirinha" de Puerto Iguazu, um amontoado de barracas que vendem secos e molhados com bares que servem "picadas" (petiscos) daquelas delícias pelas quais vamos passando. Empanadas e Patagônia, uma cerveja argentina.

No domingo partimos para Puerto Iguazu, rumo a La Aripuca, uma reserva ecológica que valoriza o cuidado com a natureza e a divulgação da cultura, crenças e tradições locais. Além de apreciação da natureza, não deixe de provar o delicioso sorvete de Mate e Rosas, uma combinação incomum porém deliciosa. Provar também as geleias de hibiscus ou madeira (sim!), e até mesmo o doce de leite com chocolate. Há também o alfajor de mate (vale para provar) e o delicioso alfajor de madeira!!


Fomos visitar o Hito 3 Fronteas (Argentina) que nos surpreendeu: Lindo espaço recém reformado, com fontes coloridas e dançantes, além de uma academia de ginástica toda envidraçada de frente aos outros marcos, pertencente a prefeitura - ou seja, gratuito!!!! Perfeito lugar para se exercitar.

Na segunda, ainda meio nublada mas seca, decidimos visitar o lado argentino. A mãe do Elliot ficou, a vó aventureira foi. Tudo o que lemos em blogs de viajantes nos faziam acreditar que estaríamos embarcando em uma aventura em meio a trilhas fechadas de terra sem qualquer apoio como lanchonete ou banheiro.

Chegamos as 13h no parque. Estava realmente vazio, pois o que lemos é que as filas também são quilométricas. Enquanto o lado brasileiro é todo pavimentado e os turistas são levados de ônibus por estradas asfaltadas, o lado argentino é mais natureza. Após ingressar no parque, caminhamos por alamedas arborizadas até o trem. Quem estiver disposto pode fazer o caminho a pé, mas exigirá um bom preparo físico. 

O Primeiro trem leva até a Estação Cataratas. Pode iniciar sua caminhada ali mesmo. Exitem 2 percursos, o inferior com 1400m, observando as cataratas por baixo, e o superior com 650m, observando as quedas por cima. Descemos do trem mas decidimos pegar o próximo, indo direto até a Garganta do Diabo.

Descemos ali e caminhamos os 1100m sobre pontes e passarelas, muito bem instaladas em meio a natureza rumo a garganta, passando por sobre o rio Iguaçu em meio a mata. Tudo muito limpo e organizado. possível de ser percorrido por pessoas com mobilidade reduzida (havia uma cadeirante no trem no qual embarcamos). Lindo!! Aves, peixes, a natureza em sua plenitude! É indescritível aquele lugar! Qualquer imagem não retrata a real beleza das Cataratas.

Retornamos ao trem rumo aos circuitos inferior e superior. Decidimos iniciar pelo inferior. Quanta beleza. Parávamos para as fotos e para admirar a paisagem, Na velocidade que a vó poderia percorrer. Paramos apenas para ir ao banheiro e decidimos não parar para lanchar, não daria tempo, também havíamos tomado um caprichado café da manhã no hotel. Finalmente percorremos o circuito superior para finalizar aquela maravilha!

Fomos os últimos a sair do parque, literalmente, os guarda parques já estavam checando as trilhas e fechando o parque. O lado argentino pode ser feito durante 1 dia inteiro, com paradas para lanche, até mesmo em 2 dias. Mas conseguimos fazê-lo mesmo assim, em 6 horas!!

Terminamos nossa noite no badalado Aqva, um dos restaurantes mais recomendados de Puerto Iguazu, e não decepcionou. A sobremesa foi na deliciosa "heladeria" Cremolatti, que fica na quadra seguinte,  na rodoviária mas serve um dos melhores sorvetes que já provei.

A terça feira, nosso último dia completo de viagem, fomos visitar a Mesquita Muçulmana - Detalhe para a Doceria Almanara em frente a mesquita, com doces árabes - imperdível!!

Fomos também ao Templo Budista, que confere um clima de paz, ficando ao alto, de onde podemos vier a ponte da amizade, além de apresentar um gramado grande.

Dalí partimos para  uma das grandes maravilhas da tecnologia moderna, a Itaipu Binacional . A usina que compartilhamos com nossos vizinhos paraguaios, foi construída com a contribuição de ambas as partes. Fizemos a Visita Panorâmica, que é uma visita guiada em um ônibus de 2 andares passando pelo empreendimento. Há o restaurante Porto Katamarã que me pareceu ser muito interessante almoçar ali no lago Itaipu. Não o fizemos por falta de programação mas quem puder se prepare para almoçar por la, os ônibus passam a cada 30 minutos.

Fomos direto para o Marco 3 fronteiras, lado brasileiro. Felizmente entrando em reforma. Bem arborizado, representando bem nosso país, porém deixava a desejar com relação a atrações, triste ver o Espaço das Américas literalmente abandonado. No projeto se transformará em um restaurante.

Inicio de noite novamente em Puerto Iguazu e novamente na feirinha, com petiscos de queijos, salames e azeitonas, pedimos também bife de Chorizo (é como eles chamam o corte de carne, equivalente a nossa Alcatra), acompanhados de Quilmes. Fizemos umas comprinhas de alfajores e aqui quero deixar um registro especial: Havanas são bons para serem tomados com um cafézinho preto, agora La Aldea, são di-vi-nos! E por conta da menor procura, o preço também é mais vantajoso. Me arrependi de não trazer outra caixa (não o fizemos por conta de retornar a dieta) pois todos aqui no Brasil reclamaram de não poderem repetir nosso presentinho.

Considerações finais:

Sobre a tal Carta Verde - No hotel, o recepcionista e um taxista disseram que Foz do Iguaçu inteiro vai a Puerto Iguazu e dificilmente pedem a tal carta. Além disso, o taxista - na verdade um motorista particular, disse que há 20 anos vai a Puerto 3 x na semana e JAMAIS foi solicitado a tal carta - Não fizemos.

Hospedagem - Foz do Iguaçu é uma cidade muito limpa organizada e fácil de andar, porém as coisas me pareceram distantes, então para jantar, caso você não saiba onde ir, vai ficar rodando e perdendo tempo. As coisas são meio longe. Portanto de uma próxima vez, irei me hospedar em Puerto Iguazu pois é uma cidade bem pequena, dá pra caminhar a pé e concentra boas opções de restaurantes e hospedagem.

Cambio - Em vários lugares há cambio e também muitos lugares em Puerto aceitam Reais, mas em nossa viagem (isso pode variar), comprar em pesos estava bem mais vantajoso. Fizemos o cambio no Supermercado Mustafa.

Não tivemos a oportunidade de conhecer o Parque das Aves por conta do tempo instável. Também não visitamos o Museu de Cera e o Parque dos Dinossauros.

Foz do Iguaçu é uma cidade/região para ser visitada 2 vezes: Uma quando o rio está cheio e caudaloso, e outra em abril, quando está mais seco.

Se há um lado mais lindo? Em minha opinião percorrer o lado argentino é bem natural e próximo, porém as belezas vistas pelo lado brasileiro são deslumbrantes. Deu empate ;)




terça-feira, 21 de outubro de 2014

Punta Cana - Férias em Família

Esse mês de outubro de 2014 foi bastante especial. Nosso pequeno Arthur fez sua primeira viagem internacional, e espero que seja o primeiro de muitos carimbos em seu passaporte. Não penso que viajar para fora do país seja uma questão de ostentação, que é palavra e atitude da moda, mas seja um enriquecimento cultural sem tamanho. Além disso conseguimos viajar com minha mãe e irmã, grande privilégio viajar em família. 

Minha mãe tem 77 anos e já com alguma mobilidade comprometida, além dos medos que vão nos acometendo conforme a idade. Arthur pequeno, aprendendo a se expressar e em sua primeira viagem longa. Muita responsabilidade para mim e Elliot. Pesquisamos um caminho mais fácil, afinal, nosso objetivo era descanso. Nessa pesquisa, nos deparamos com a linda, quente e de braços sempre abertos, Punta Cana, na República Dominicana.

Punta Cana é um local que está cada vez mais preparado para o turismo. Conta com aeroporto internacional (apesar de bem quente e ventilado apenas por grandes ventiladores, o tantos resorts encontramos o nosso ideal, que apresentou um custo benefício que jamais imaginariamos o impede o calor caribenho) e mais de 60 resorts para receber hóspedes de todos os gostos de bolsos, do mundo inteiro. Uma indústria turística certamente muito bem embasada pois gera empregos direitos, em seus hoteis, e indiretos, com os produtos e serviços para o abastecimento desses hotéis, como transfer, alimentação, vestuário, serviços de esportes náuticos, dentre tantas coisas que os turistas buscam em suas estadias perfeitas).

Dentre tantos resorts, o que saltou aos nossos olhos foi o Barceló Bavaro Palace DeLuxe. Nossa estadia provou ser esta uma decisão acertada. Achamos uma oferta pela Decolar,com e conseguimos o incrível valor de US$ 745,00 por pessoa. O trecho aereo fizemos no programa Smiles , milhas+money, pelo custo de US$ 479,00 , e o transfer aeroporto/hotel/aeroporto pela empresa Best Day, ao custo de US$ 89,00 para o grupo.

A viagem durou o dia todo. Arthur se comportou lindamente, acordou ansioso e participou de tudo, levando sua bagagem, e explorando a área de check in. Na decolagem foi uma delícia participar de sua alegria ao perceber-se dentro da imensa aeronave, acelerando forte e ganhando o céu. Depois, dormiu maravilhosas 3 horas!!! De um voo com 8 horas de duração, foi muito bom. O restante do tempo pintamos com giz, desenhos impressos que levei, jogamos no tablet, cantamos entre outras distrações.

Chegamos cansados ao resort, já era tarde. Somos recebidos com um super gelado drink de boas vindas e logo perdemos a bagagem para os carregadores. Após um breve check in, somos encaminhados ao nosso apartamento, que nos surpreendeu por seu tamanho e equipamento. Rapidamente fomos ao restaurante buffet pois logo terminaria de atender (23h).

O apartamento é enorme: O quarto do casal tem uma cama king, armário equipado com tábua e ferro de passar, sofá, tv, uma grande varanda com jacuzzi. O outro quarto tem 2 camas de casa, guarda roupa, tv e sua própria varanda. O apartamento conta ainda com um cofre, minibar abastecido diariamente, e banheiro. Um sonho de conforto.

Os dias que seguiram foram de puro descanso e lazer. Sem ter que fazer cama, comida, não ter que lavar louça, ou se preocupar com mais nada. Tudo de muito boa qualidade, à disposição quase que 24 horas.

Com 2 restaurantes buffet que atendem o café da manhã e almoço, com refeições para todos os hóspedes literalmente cansarem de comer. Diversidade que atende aos padrões americano e europeu. Muita comida. A noite, poderíamos escolher jantar nos buffet ou reservar com antecedência um a la carte maravilhoso: mexicano, steak, frutos do mar, japonês, espanhol, francês que surpreendeu tamanho sabor e atendimento.

Por falar em atendimento, o staff sempre sorridente e prestativo, nos restaurantes cada grupo de mesas era atendido por uma equipe de 3 garçons, portanto, seu prato vazio, rapidamente era retirado da sua frente. A bebida chegava a jato. Quando precisamos do serviço de relações públicas, prontamente fomos atendidos.

As piscinas deliciosas e imensas, contavam com bar molhado e espreguiçadeiras molhadas. Duchas massageadoras, um descanso delicioso. Em determinados locais, um som tipo lounge nos levava ao descanso, e outro local, o ambiente era bem animado. Atividades recreativas durante todo o dia, poderiam auxiliar a queimar algumas das calorias das inúmeras refeições.

Dentro desse mesmo complexo, há o Barceló Bavaro Beach, onde menores de 18 anos não são permitidos. Isso porque casais apaixonados e outros adultos em férias podem querer estar longe das vozes animadas, das brincadeiras, respingos e possíveis choradeiras, típicas dos pequeno, preocupando-se apenas em descansar e reaplicar o filtro solar a cada 2 horas.  Inclusive no DeLuxe, há uma piscina reservada apenas para adultos. Mas nada de muros ou correntes, apenas discretas plaquinhas informando que alí os menores não eram permitidos.

Mas as crianças são super bem vindas: Há o Barcy Club, um clubinho para crianças acima de 4 anos com monitores, parque de areia, sala com piscina de bolinhas, tv, video game, e diversos jogos. Há também o Piratas Water Park e outro parque aquático para crianças, que vai de espelho d'agua até os toboáguas, diversão garantida para qualquer idade. Adolescentes contavam com uma balada exclusiva. Os monitores tinham uma programação completa, e levavam as crianças em diversas atividades no resort.

Cassino, Spa, Academia (que usamos para queimar um pouco das calorias), Restaurantes, bares, lojas, Teatro, uma mini cidade pronta para as férias perfeitas dos viajantes que procuram qualquer tipo de lazer.

O Teatro oferecia espetáculos musicais as 22h. As 20, eram as crianças, acompanhadas dos monitores, que fechavam o dia com uma recreação musical e brincadeiras no palco. Arthur adorou sua experiencia multicultural e traz com carinho musicas e lembranças daqueles dias quentes.

Assistimos inúmeros casamentos, quer seja nas areias brancas, no trapiche, na capela ou nos salões, mas acompanham o procedimento tradicional de noivos, padrinhos, convidados e juiz de paz, o que muda é a decoração que a natureza se encarrega.

Atividades esportivas como golf, futebol de campo, jogos de quadra, tênis, levam um público cativo que procura em suas férias um pouco de atividade.

E a praia? Ah! O mar do Caribe. Quente e azul, na verdade esverdeado. As areias brancas e finas, passamos dias maravilhosos nas espreguiçadeiras, mergulhando, caminhando, e aproveitando a natureza de nossas férias perfeitas. Choveu 2 dias, durante menos de 1 hora, e uma noite a mesma quantidade de chuva, afinal, outubro é o mês mais frio e chuvoso. O resort, elegante, não contrasta com a beleza natural de Punta Cana.

Em nossa avaliação, Punta Cana é um local ideal para descanso, quer seja um casal, um grupo de amigos, famílias com ou sem crianças.

Voltamos satisfeitos e renovados, sonhando com nosso próximo destino.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

12° e 13° Semana. Corinthians e Montevideo


Desde a última postagem muita coisa aconteceu.

O Glorioso S.C.Corinthians Paulista sagrou-se Campeão da América, em um jogo fácil contra o bicho papão das Américas, C.A.Boca Juniors.  Estavamos em Montevideo a férias, o Elliot não poderia remarcar a viagem por falta de tempo, comemoramos nosso título dentro do ônibus, só nós dois, os uruguaios nada entendiam, dois brasileiros abraçados, chorando e vibrando por aquele jogo. Claro que gostaríamos de ver o título em SP, no Pacabembu ou até mesmo na sala de casa, mas tinha que ser assim. O Corinthians, quebrando todos os tabus que lhe impuseram, ganhou invicto, tendo passado pelo campeão da edição de 2011, com seu "temido" time completo e fazendo a final com o Boca de Riquelme. O Boca saiu do Pacaembu desmazelado pois Riquelme anunciou sua despedida, muitos jogadores não renovariam contrato, e o técnico estava na corda bamba. Foi um estrago e tanto! Assistir a repercussão do jogo de um outro ponto de vista também é interessante, pois o preciosismo é deixado de lado.

Voltamos a Montevideo pois além de ser uma cidade encantadora, deixamos de fazer algumas coisas na útima vez. Dessa vez ficamos hospedados no Hotel Ibéria. Valeu a experiência, mas recomendo o Urban Express, pois além de melhor acomodação, mais novo, o café da manhã é bufet, o que é muito importante para viajantes como nós que gostam de tomar um reforçado logo cedo e almoçar bem tarde, aproveitando ao máximo o dia.
Parque Rodó
Pela Rambla, visitamos o famoso parque Rodó, lindo e bem cuidado.  Aproveitamos para passear a pé por Pocitos. De ônibus (é muito fácil se locomover por transporte público) fomos almoçar no Mercado del Puerto : maravilhoso Lomo (file mignon) e meio y meio - delícia! Saindo de lá aproveitamos para conhecer o Museu do Centenário, que esteve fechado nos dias de nossa  visita anterior. A história é impressionante, e as peças nos remetem a momentos esportivos interessantes, felizes ou nem tanto.


Museu do Centenário e a Taça Libertadores







O ponto alto de nossa viagem foi a visita a Bouza Bodega, uma vinícola que fica fora de Montevideo, mas também possível de fazer de ônibus. Vá bem arrumado pois o lugar é muito elegante. Essa bodega é de pequena e requintada produção. Visitamos a vinícola e os lugares onde o vinho é produzido, armazenado e engarrafado. Há também a coleção de veículos antigos, pertencente à família. Todos em funcionamento e perfeito estado de conservação. Não almoçamos lá, preferimos o menu desgustação de vinhos, que vem acompanhado de uma tábua de frios e cesta de pães. Terminamos a tarde com um Té completo para dois (chá).
Vinícola Bouza
Degustação

Produção
Visitamos também o Teatro Solis, lindo. Uma agradável experiência. Neste julho estão privilegiando as crianças, então haviam muitas. Durante a visita guiada, além de aprendermos mais sobre a história do teatro bem como a história de Montevideo, ocorrem interferências cênicas que surpreendem e emocionam os visitantes. Vale muito a visita! Além disso, caminhar por aquelas ruas do centro e da Ciudad Vieja também é uma experiência cultural incrível, pois conservam a história em suas paredes e pisos.

Teatro Solis por dentro
Dessa vez estive um tanto mais cansada fisicamente, sentindo então as mudanças por conta da gestação., também, não temos parado durante todo o dia, principalmente caminhando, como sempre.Tenho me sentido super bem e disposta, tenho conseguido me alimentar bem, exceto por alguns alimentos, mas o fato de não ter que cozinhar ajuda bastante. Temos aproveitando bastante esses momentos de lua de mel. A barriga cresce a cada dia, pena não ter trazido minha fita métrica.

Nossa viagem continua do outro lado do Rio da Prata, em Buenos Aires, a qual optamos por ir de Buquebus, deliciosa experiência para uma brasileira que jamais havia viajado de barco.



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Fernando de Noronha - Noivado

Nosso aniversário de casamento é dia 18/07. Como já disse anteriormente, coisas foram suprimidas esse ano por conta da ex-parceira do meu marido (hernia de disco), não tinha clima para comemorarmos a três... (rs). Agora que ela se foi, nos demos esse presente: Plena terça feira chuvosa, quem tem esse privilégio?

Fomos a um excelente bar em Santo André, o Bar Figueiras, pedimos um "Filet Mignon ao 4 queijos no rechaut" e alguns chopps Brahma Black. Simplesmente maravilhoso. O filet estava no ponto, macio e a "cobertura" (pq aquilo não era um molho) perfeita, sendo fácil distinguir os queijos ali servidos, com uma textura ótima, sem ser gorduroso ou enjoativo. O chopps cremoso, pedido perfeito. Nota 10!

O começo do nosso relacionamento foi um tanto quanto conturbado, mas isso não nos impediu de iniciarmos uma jornada de viagens uma melhor que a outra. Cada destino com sua particularidade, lugares que aproveitamos tudo o que esteve ao nosso alcance.

Uma das mais marcantes, sem dúvida, foi à Fernando de Noronha. Naquele momento parecia ousadia, mas decidimos arriscar. Fechamos um pacote a partir de Recife pois no retorno, o Elliot continuaria sozinho mais um trecho pelo nordeste.

Fomos em setembro de 2006. Chegar naquela ilha, sonho de muitos brasileiros foi algo sublime. Ficamos hospedados na Pousada Fortaleza.


No primeiro dia fomos pra lá do porto depois descemos até a Praia do Cachorro e fomos caminhando, a pé mesmo, curtindo todas elas: Meio, Conceição, Boldró, Cacimba do Padre, aproveitando o sol, por vezes parando para dar um mergulho em meio a inúmeros peixes e até golfinhos, aproveitando a paisagem. O final da tarde era no imperdível Boldró para assistir ao por do sol ao lado das curiosas mubuias, o que foi uma constante em nossa estadia em Noronha.




 
No dia seguinte visitamos a Baia dos Porcos, que lugar maravilhoso!!! A vista de pertinho e por vários ângulos do Morro Dois Irmãos é algo que não se dá pra descrever!!! Por um caminho entre as rochas, chega-se à Praia do Sancho, que foi considerada por vezes a mais linda do Brasil, e onde os Golfinhos Rotadores, típicos da região, fazem uma verdadeira apresentação de balet.








Mergulhar naquele paraíso chega a ser clichê: inúmeros peixes, corais, arraias e tartarugas, em um mar de visibilidade até 20m, parecia mesmo um aquário. A tarde, curtimos ali no porto mesmo, onde tem um naufrágio bem raso (que medo!), o qual alguns disseram que o capitão do navio ficou tão maravilhado ao chegar em Noronha, que resolveu afundá-lo ali mesmo para não ter que sair de lá!

O lado do mar de fora contempla as praias do Leão e do Sueste, e também o Atalaia, o qual não tivemos oportunidade de conhecer por uma questão de logística: neste lugar tem que haver uma programação para os bugues, conforme a tábua de marés, e as "vagas" são limitadas. Sueste nos surpreendeu com sua quantidade imensa de vida marinha.
Noronha pra mim foi daqueles lugares que nos dá vontade de voltar, os dias passam lentos, como deveria ser, as pessoas levam uma vida simples, tudo é limpo e organizado, as pessoas tem emprego, não há trânsito. Aquela taxa que pagamos para entrarmos na ilha é uma das poucas taxas (nem lembro de outra) onde percebemos o dinheiro sendo bem aplicado.

Resolvi contar essa viagem neste momento, no dia em que saímos para comemorar atrasado nosso aniversário de casamento para contar uma outra situação importante que aconteceu em setembro de 2006, nessa viagem - Em meio a toda essa natureza, o Elliot me pediu em casamento, isso mesmo CASAMENTO, sem alianças nos dedos, talvez até mesmo empolgado por toda aquela beleza, meio sem pensar. E eu, na mesma empolgação aceitei, não tinha como ser diferente, ali era o cenário perfeito, e eu senti uma paz, a certeza que aquilo tinha tudo para dar certo, pois como aprendi bem depois em uma frase de Gandhi "A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos sua ganância".

Se o noivado foi num cenário desses, mal sabíamos o que o destino nos preparava para o casamento...

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Foz do Iguaçu - Um Destino para Todas as Idades

Dia 08 de outubro embarcamos em mais uma viagem em família, para um destino seminacional.

E mesmo para nós, viajantes experientes, essa viagem foi um grande desafio pois além de nós dois, parceiros há 10 anos, agora temos Arthur, que ao longo de seus quase 3 anos, já tem suas necessidades e gostos. Levamos também a mãe do Elliot com seus 50 e poucos anos e a vó do Elliot com seus quase 80. 

Foi lindo e prazeroso poder proporcionar a elas duas, a exemplo do que fizemos em outubro do ano passado com minha mãe e irmã (cada um pagando suas despesas, mas emprestamos a coragem daqueles que já se sentem a vontade com malas prontas). Voo pela Gol, hospedagem pela Decolar.com , e aluguel de veículo pela Hertz previamente contratados antes da viagem.

Um voo rápido, e por conta da diversidade de nosso grupo, decidimos sair do aeroporto de Foz com um carro alugado, nunca fizemos isso. Foz e aquela região de fronteira que percorremos, são extremamente fáceis de percorrer, com vias bem sinalizadas.

Nossa hospedagem foi no Foz Plaza, que estava claramente em reforma, portanto não posso ser injusta em fazer um julgamento. Fica bem localizado, relativamente próximo ao terminal rodoviário. Chegamos a noite, nos instalamos e fomos jantar.

A sexta feira amanheceu chuvosa e assim ficou por toda nossa estadia. Acordar e perceber o quanto o tempo havia mudado (chegamos sob forte calor) nos fez respirar fundo. Mas mantivemos nossa programação, afinal, não sabíamos como ficariam os dias seguintes, e ficar confinados no hotel estava fora de cogitação. Vestimos nossas capas e fomos contemplar uma das 7 maravilhas do mundo.

Era véspera de feriado, mas sexta feira pela manhã estava bem vazio, geralmente existem filas quilométricas e o passeio se torna bastante demorado.

Estacionamos o carro com facilidade e compramos nossos ingressos para ingressar no Parque das Cataratas. 

Um ônibus percorre um caminho arborizado e limpo rumo ao parque propriamente dito, que percorrem o lado brasileiro das cataratas. Mesmo a chuva não estragou a força e a beleza daquele lugar. Caminhávamos admirados respirando ar puro, ouvindo a força das quedas, molhados com a chuva (rs) - uma experiência que envolveu 4 dos 5 sentidos. Perfeito! Arthur comentava o quanto era grande e o quanto ia rápido. Meu pequeno aventureiro queria estar no Macuco Safari, porém não foi dessa vez.

Nossa equipe aguentou bem o trajeto, mas pessoas com dificuldades de mobilidade podem utilizar o elevador para chegarem perto daquela maravilha.

Voltamos para o hotel, estávamos com frio, Arthur precisava dormir um pouco.

No sábado, ainda chuvoso, resolvemos ir ao Paraguai. Nunca é nossa prioridade sair as compras, na verdade isso acaba sendo um bônus de viagem e totalmente opcional. A locadora do veículo não autorizava a ida do carro até Ciudad del Este, portanto pegamos um ônibus coletivo (ao custo de R$ 5 por pessoa) e em cerca de 20 minutos chegamos. Um mundo de ambulantes, carros, bicicletas, motos em meio a prédios decadentes. A rua suja e fétida. Queríamos conhecer. Descemos no segundo ponto e fomos direto a Monalisa, um dos poucos lugares que dizem ser confiável para compras no Paraguai. Com o dólar nas alturas (cerca de 4 x 1) as lojas estavam vazias, muitas delas fechadas, comerciantes desanimados. Os valores na Monalisa não valeram o esforço, e os demais produtos certamente estão mais atraentes na paulista 25 de Março.

Saindo de lá, pegamos nosso carro e partimos rumo a Puerto Iguazu. Antes disso demos uma pradinha em uma lanchonete nova, a Yalla, pertencente a uma família de origem turca, comemos esfihas com tempero original e não pude deixar de provar o tradicional café árabe, que é preparado de maneira diferente, além de conter cúrcuma - Adorei! E como o dia cinzento já estava perdido com compras, decidimos parar no Duty Free. Ali os preços estavam um pouco melhores, especialmente comprando em pesos, mas mesmo assim, chegavam a assustar. O Duty Free é antes da imigração e estava sempre cheio. Finalizamos nossa noite na tradicional "Feirinha" de Puerto Iguazu, um amontoado de barracas que vendem secos e molhados com bares que servem "picadas" (petiscos) daquelas delícias pelas quais vamos passando. Empanadas e Patagônia, uma cerveja argentina.

No domingo partimos para Puerto Iguazu, rumo a La Aripuca, uma reserva ecológica que valoriza o cuidado com a natureza e a divulgação da cultura, crenças e tradições locais. Além de apreciação da natureza, não deixe de provar o delicioso sorvete de Mate e Rosas, uma combinação incomum porém deliciosa. Provar também as geleias de hibiscus ou madeira (sim!), e até mesmo o doce de leite com chocolate. Há também o alfajor de mate (vale para provar) e o delicioso alfajor de madeira!!


Fomos visitar o Hito 3 Fronteas (Argentina) que nos surpreendeu: Lindo espaço recém reformado, com fontes coloridas e dançantes, além de uma academia de ginástica toda envidraçada de frente aos outros marcos, pertencente a prefeitura - ou seja, gratuito!!!! Perfeito lugar para se exercitar.

Na segunda, ainda meio nublada mas seca, decidimos visitar o lado argentino. A mãe do Elliot ficou, a vó aventureira foi. Tudo o que lemos em blogs de viajantes nos faziam acreditar que estaríamos embarcando em uma aventura em meio a trilhas fechadas de terra sem qualquer apoio como lanchonete ou banheiro.

Chegamos as 13h no parque. Estava realmente vazio, pois o que lemos é que as filas também são quilométricas. Enquanto o lado brasileiro é todo pavimentado e os turistas são levados de ônibus por estradas asfaltadas, o lado argentino é mais natureza. Após ingressar no parque, caminhamos por alamedas arborizadas até o trem. Quem estiver disposto pode fazer o caminho a pé, mas exigirá um bom preparo físico. 

O Primeiro trem leva até a Estação Cataratas. Pode iniciar sua caminhada ali mesmo. Exitem 2 percursos, o inferior com 1400m, observando as cataratas por baixo, e o superior com 650m, observando as quedas por cima. Descemos do trem mas decidimos pegar o próximo, indo direto até a Garganta do Diabo.

Descemos ali e caminhamos os 1100m sobre pontes e passarelas, muito bem instaladas em meio a natureza rumo a garganta, passando por sobre o rio Iguaçu em meio a mata. Tudo muito limpo e organizado. possível de ser percorrido por pessoas com mobilidade reduzida (havia uma cadeirante no trem no qual embarcamos). Lindo!! Aves, peixes, a natureza em sua plenitude! É indescritível aquele lugar! Qualquer imagem não retrata a real beleza das Cataratas.

Retornamos ao trem rumo aos circuitos inferior e superior. Decidimos iniciar pelo inferior. Quanta beleza. Parávamos para as fotos e para admirar a paisagem, Na velocidade que a vó poderia percorrer. Paramos apenas para ir ao banheiro e decidimos não parar para lanchar, não daria tempo, também havíamos tomado um caprichado café da manhã no hotel. Finalmente percorremos o circuito superior para finalizar aquela maravilha!

Fomos os últimos a sair do parque, literalmente, os guarda parques já estavam checando as trilhas e fechando o parque. O lado argentino pode ser feito durante 1 dia inteiro, com paradas para lanche, até mesmo em 2 dias. Mas conseguimos fazê-lo mesmo assim, em 6 horas!!

Terminamos nossa noite no badalado Aqva, um dos restaurantes mais recomendados de Puerto Iguazu, e não decepcionou. A sobremesa foi na deliciosa "heladeria" Cremolatti, que fica na quadra seguinte,  na rodoviária mas serve um dos melhores sorvetes que já provei.

A terça feira, nosso último dia completo de viagem, fomos visitar a Mesquita Muçulmana - Detalhe para a Doceria Almanara em frente a mesquita, com doces árabes - imperdível!!

Fomos também ao Templo Budista, que confere um clima de paz, ficando ao alto, de onde podemos vier a ponte da amizade, além de apresentar um gramado grande.

Dalí partimos para  uma das grandes maravilhas da tecnologia moderna, a Itaipu Binacional . A usina que compartilhamos com nossos vizinhos paraguaios, foi construída com a contribuição de ambas as partes. Fizemos a Visita Panorâmica, que é uma visita guiada em um ônibus de 2 andares passando pelo empreendimento. Há o restaurante Porto Katamarã que me pareceu ser muito interessante almoçar ali no lago Itaipu. Não o fizemos por falta de programação mas quem puder se prepare para almoçar por la, os ônibus passam a cada 30 minutos.

Fomos direto para o Marco 3 fronteiras, lado brasileiro. Felizmente entrando em reforma. Bem arborizado, representando bem nosso país, porém deixava a desejar com relação a atrações, triste ver o Espaço das Américas literalmente abandonado. No projeto se transformará em um restaurante.

Inicio de noite novamente em Puerto Iguazu e novamente na feirinha, com petiscos de queijos, salames e azeitonas, pedimos também bife de Chorizo (é como eles chamam o corte de carne, equivalente a nossa Alcatra), acompanhados de Quilmes. Fizemos umas comprinhas de alfajores e aqui quero deixar um registro especial: Havanas são bons para serem tomados com um cafézinho preto, agora La Aldea, são di-vi-nos! E por conta da menor procura, o preço também é mais vantajoso. Me arrependi de não trazer outra caixa (não o fizemos por conta de retornar a dieta) pois todos aqui no Brasil reclamaram de não poderem repetir nosso presentinho.

Considerações finais:

Sobre a tal Carta Verde - No hotel, o recepcionista e um taxista disseram que Foz do Iguaçu inteiro vai a Puerto Iguazu e dificilmente pedem a tal carta. Além disso, o taxista - na verdade um motorista particular, disse que há 20 anos vai a Puerto 3 x na semana e JAMAIS foi solicitado a tal carta - Não fizemos.

Hospedagem - Foz do Iguaçu é uma cidade muito limpa organizada e fácil de andar, porém as coisas me pareceram distantes, então para jantar, caso você não saiba onde ir, vai ficar rodando e perdendo tempo. As coisas são meio longe. Portanto de uma próxima vez, irei me hospedar em Puerto Iguazu pois é uma cidade bem pequena, dá pra caminhar a pé e concentra boas opções de restaurantes e hospedagem.

Cambio - Em vários lugares há cambio e também muitos lugares em Puerto aceitam Reais, mas em nossa viagem (isso pode variar), comprar em pesos estava bem mais vantajoso. Fizemos o cambio no Supermercado Mustafa.

Não tivemos a oportunidade de conhecer o Parque das Aves por conta do tempo instável. Também não visitamos o Museu de Cera e o Parque dos Dinossauros.

Foz do Iguaçu é uma cidade/região para ser visitada 2 vezes: Uma quando o rio está cheio e caudaloso, e outra em abril, quando está mais seco.

Se há um lado mais lindo? Em minha opinião percorrer o lado argentino é bem natural e próximo, porém as belezas vistas pelo lado brasileiro são deslumbrantes. Deu empate ;)




Punta Cana - Férias em Família

Esse mês de outubro de 2014 foi bastante especial. Nosso pequeno Arthur fez sua primeira viagem internacional, e espero que seja o primeiro de muitos carimbos em seu passaporte. Não penso que viajar para fora do país seja uma questão de ostentação, que é palavra e atitude da moda, mas seja um enriquecimento cultural sem tamanho. Além disso conseguimos viajar com minha mãe e irmã, grande privilégio viajar em família. 

Minha mãe tem 77 anos e já com alguma mobilidade comprometida, além dos medos que vão nos acometendo conforme a idade. Arthur pequeno, aprendendo a se expressar e em sua primeira viagem longa. Muita responsabilidade para mim e Elliot. Pesquisamos um caminho mais fácil, afinal, nosso objetivo era descanso. Nessa pesquisa, nos deparamos com a linda, quente e de braços sempre abertos, Punta Cana, na República Dominicana.

Punta Cana é um local que está cada vez mais preparado para o turismo. Conta com aeroporto internacional (apesar de bem quente e ventilado apenas por grandes ventiladores, o tantos resorts encontramos o nosso ideal, que apresentou um custo benefício que jamais imaginariamos o impede o calor caribenho) e mais de 60 resorts para receber hóspedes de todos os gostos de bolsos, do mundo inteiro. Uma indústria turística certamente muito bem embasada pois gera empregos direitos, em seus hoteis, e indiretos, com os produtos e serviços para o abastecimento desses hotéis, como transfer, alimentação, vestuário, serviços de esportes náuticos, dentre tantas coisas que os turistas buscam em suas estadias perfeitas).

Dentre tantos resorts, o que saltou aos nossos olhos foi o Barceló Bavaro Palace DeLuxe. Nossa estadia provou ser esta uma decisão acertada. Achamos uma oferta pela Decolar,com e conseguimos o incrível valor de US$ 745,00 por pessoa. O trecho aereo fizemos no programa Smiles , milhas+money, pelo custo de US$ 479,00 , e o transfer aeroporto/hotel/aeroporto pela empresa Best Day, ao custo de US$ 89,00 para o grupo.

A viagem durou o dia todo. Arthur se comportou lindamente, acordou ansioso e participou de tudo, levando sua bagagem, e explorando a área de check in. Na decolagem foi uma delícia participar de sua alegria ao perceber-se dentro da imensa aeronave, acelerando forte e ganhando o céu. Depois, dormiu maravilhosas 3 horas!!! De um voo com 8 horas de duração, foi muito bom. O restante do tempo pintamos com giz, desenhos impressos que levei, jogamos no tablet, cantamos entre outras distrações.

Chegamos cansados ao resort, já era tarde. Somos recebidos com um super gelado drink de boas vindas e logo perdemos a bagagem para os carregadores. Após um breve check in, somos encaminhados ao nosso apartamento, que nos surpreendeu por seu tamanho e equipamento. Rapidamente fomos ao restaurante buffet pois logo terminaria de atender (23h).

O apartamento é enorme: O quarto do casal tem uma cama king, armário equipado com tábua e ferro de passar, sofá, tv, uma grande varanda com jacuzzi. O outro quarto tem 2 camas de casa, guarda roupa, tv e sua própria varanda. O apartamento conta ainda com um cofre, minibar abastecido diariamente, e banheiro. Um sonho de conforto.

Os dias que seguiram foram de puro descanso e lazer. Sem ter que fazer cama, comida, não ter que lavar louça, ou se preocupar com mais nada. Tudo de muito boa qualidade, à disposição quase que 24 horas.

Com 2 restaurantes buffet que atendem o café da manhã e almoço, com refeições para todos os hóspedes literalmente cansarem de comer. Diversidade que atende aos padrões americano e europeu. Muita comida. A noite, poderíamos escolher jantar nos buffet ou reservar com antecedência um a la carte maravilhoso: mexicano, steak, frutos do mar, japonês, espanhol, francês que surpreendeu tamanho sabor e atendimento.

Por falar em atendimento, o staff sempre sorridente e prestativo, nos restaurantes cada grupo de mesas era atendido por uma equipe de 3 garçons, portanto, seu prato vazio, rapidamente era retirado da sua frente. A bebida chegava a jato. Quando precisamos do serviço de relações públicas, prontamente fomos atendidos.

As piscinas deliciosas e imensas, contavam com bar molhado e espreguiçadeiras molhadas. Duchas massageadoras, um descanso delicioso. Em determinados locais, um som tipo lounge nos levava ao descanso, e outro local, o ambiente era bem animado. Atividades recreativas durante todo o dia, poderiam auxiliar a queimar algumas das calorias das inúmeras refeições.

Dentro desse mesmo complexo, há o Barceló Bavaro Beach, onde menores de 18 anos não são permitidos. Isso porque casais apaixonados e outros adultos em férias podem querer estar longe das vozes animadas, das brincadeiras, respingos e possíveis choradeiras, típicas dos pequeno, preocupando-se apenas em descansar e reaplicar o filtro solar a cada 2 horas.  Inclusive no DeLuxe, há uma piscina reservada apenas para adultos. Mas nada de muros ou correntes, apenas discretas plaquinhas informando que alí os menores não eram permitidos.

Mas as crianças são super bem vindas: Há o Barcy Club, um clubinho para crianças acima de 4 anos com monitores, parque de areia, sala com piscina de bolinhas, tv, video game, e diversos jogos. Há também o Piratas Water Park e outro parque aquático para crianças, que vai de espelho d'agua até os toboáguas, diversão garantida para qualquer idade. Adolescentes contavam com uma balada exclusiva. Os monitores tinham uma programação completa, e levavam as crianças em diversas atividades no resort.

Cassino, Spa, Academia (que usamos para queimar um pouco das calorias), Restaurantes, bares, lojas, Teatro, uma mini cidade pronta para as férias perfeitas dos viajantes que procuram qualquer tipo de lazer.

O Teatro oferecia espetáculos musicais as 22h. As 20, eram as crianças, acompanhadas dos monitores, que fechavam o dia com uma recreação musical e brincadeiras no palco. Arthur adorou sua experiencia multicultural e traz com carinho musicas e lembranças daqueles dias quentes.

Assistimos inúmeros casamentos, quer seja nas areias brancas, no trapiche, na capela ou nos salões, mas acompanham o procedimento tradicional de noivos, padrinhos, convidados e juiz de paz, o que muda é a decoração que a natureza se encarrega.

Atividades esportivas como golf, futebol de campo, jogos de quadra, tênis, levam um público cativo que procura em suas férias um pouco de atividade.

E a praia? Ah! O mar do Caribe. Quente e azul, na verdade esverdeado. As areias brancas e finas, passamos dias maravilhosos nas espreguiçadeiras, mergulhando, caminhando, e aproveitando a natureza de nossas férias perfeitas. Choveu 2 dias, durante menos de 1 hora, e uma noite a mesma quantidade de chuva, afinal, outubro é o mês mais frio e chuvoso. O resort, elegante, não contrasta com a beleza natural de Punta Cana.

Em nossa avaliação, Punta Cana é um local ideal para descanso, quer seja um casal, um grupo de amigos, famílias com ou sem crianças.

Voltamos satisfeitos e renovados, sonhando com nosso próximo destino.


12° e 13° Semana. Corinthians e Montevideo


Desde a última postagem muita coisa aconteceu.

O Glorioso S.C.Corinthians Paulista sagrou-se Campeão da América, em um jogo fácil contra o bicho papão das Américas, C.A.Boca Juniors.  Estavamos em Montevideo a férias, o Elliot não poderia remarcar a viagem por falta de tempo, comemoramos nosso título dentro do ônibus, só nós dois, os uruguaios nada entendiam, dois brasileiros abraçados, chorando e vibrando por aquele jogo. Claro que gostaríamos de ver o título em SP, no Pacabembu ou até mesmo na sala de casa, mas tinha que ser assim. O Corinthians, quebrando todos os tabus que lhe impuseram, ganhou invicto, tendo passado pelo campeão da edição de 2011, com seu "temido" time completo e fazendo a final com o Boca de Riquelme. O Boca saiu do Pacaembu desmazelado pois Riquelme anunciou sua despedida, muitos jogadores não renovariam contrato, e o técnico estava na corda bamba. Foi um estrago e tanto! Assistir a repercussão do jogo de um outro ponto de vista também é interessante, pois o preciosismo é deixado de lado.

Voltamos a Montevideo pois além de ser uma cidade encantadora, deixamos de fazer algumas coisas na útima vez. Dessa vez ficamos hospedados no Hotel Ibéria. Valeu a experiência, mas recomendo o Urban Express, pois além de melhor acomodação, mais novo, o café da manhã é bufet, o que é muito importante para viajantes como nós que gostam de tomar um reforçado logo cedo e almoçar bem tarde, aproveitando ao máximo o dia.
Parque Rodó
Pela Rambla, visitamos o famoso parque Rodó, lindo e bem cuidado.  Aproveitamos para passear a pé por Pocitos. De ônibus (é muito fácil se locomover por transporte público) fomos almoçar no Mercado del Puerto : maravilhoso Lomo (file mignon) e meio y meio - delícia! Saindo de lá aproveitamos para conhecer o Museu do Centenário, que esteve fechado nos dias de nossa  visita anterior. A história é impressionante, e as peças nos remetem a momentos esportivos interessantes, felizes ou nem tanto.


Museu do Centenário e a Taça Libertadores







O ponto alto de nossa viagem foi a visita a Bouza Bodega, uma vinícola que fica fora de Montevideo, mas também possível de fazer de ônibus. Vá bem arrumado pois o lugar é muito elegante. Essa bodega é de pequena e requintada produção. Visitamos a vinícola e os lugares onde o vinho é produzido, armazenado e engarrafado. Há também a coleção de veículos antigos, pertencente à família. Todos em funcionamento e perfeito estado de conservação. Não almoçamos lá, preferimos o menu desgustação de vinhos, que vem acompanhado de uma tábua de frios e cesta de pães. Terminamos a tarde com um Té completo para dois (chá).
Vinícola Bouza
Degustação

Produção
Visitamos também o Teatro Solis, lindo. Uma agradável experiência. Neste julho estão privilegiando as crianças, então haviam muitas. Durante a visita guiada, além de aprendermos mais sobre a história do teatro bem como a história de Montevideo, ocorrem interferências cênicas que surpreendem e emocionam os visitantes. Vale muito a visita! Além disso, caminhar por aquelas ruas do centro e da Ciudad Vieja também é uma experiência cultural incrível, pois conservam a história em suas paredes e pisos.

Teatro Solis por dentro
Dessa vez estive um tanto mais cansada fisicamente, sentindo então as mudanças por conta da gestação., também, não temos parado durante todo o dia, principalmente caminhando, como sempre.Tenho me sentido super bem e disposta, tenho conseguido me alimentar bem, exceto por alguns alimentos, mas o fato de não ter que cozinhar ajuda bastante. Temos aproveitando bastante esses momentos de lua de mel. A barriga cresce a cada dia, pena não ter trazido minha fita métrica.

Nossa viagem continua do outro lado do Rio da Prata, em Buenos Aires, a qual optamos por ir de Buquebus, deliciosa experiência para uma brasileira que jamais havia viajado de barco.



Fernando de Noronha - Noivado

Nosso aniversário de casamento é dia 18/07. Como já disse anteriormente, coisas foram suprimidas esse ano por conta da ex-parceira do meu marido (hernia de disco), não tinha clima para comemorarmos a três... (rs). Agora que ela se foi, nos demos esse presente: Plena terça feira chuvosa, quem tem esse privilégio?

Fomos a um excelente bar em Santo André, o Bar Figueiras, pedimos um "Filet Mignon ao 4 queijos no rechaut" e alguns chopps Brahma Black. Simplesmente maravilhoso. O filet estava no ponto, macio e a "cobertura" (pq aquilo não era um molho) perfeita, sendo fácil distinguir os queijos ali servidos, com uma textura ótima, sem ser gorduroso ou enjoativo. O chopps cremoso, pedido perfeito. Nota 10!

O começo do nosso relacionamento foi um tanto quanto conturbado, mas isso não nos impediu de iniciarmos uma jornada de viagens uma melhor que a outra. Cada destino com sua particularidade, lugares que aproveitamos tudo o que esteve ao nosso alcance.

Uma das mais marcantes, sem dúvida, foi à Fernando de Noronha. Naquele momento parecia ousadia, mas decidimos arriscar. Fechamos um pacote a partir de Recife pois no retorno, o Elliot continuaria sozinho mais um trecho pelo nordeste.

Fomos em setembro de 2006. Chegar naquela ilha, sonho de muitos brasileiros foi algo sublime. Ficamos hospedados na Pousada Fortaleza.


No primeiro dia fomos pra lá do porto depois descemos até a Praia do Cachorro e fomos caminhando, a pé mesmo, curtindo todas elas: Meio, Conceição, Boldró, Cacimba do Padre, aproveitando o sol, por vezes parando para dar um mergulho em meio a inúmeros peixes e até golfinhos, aproveitando a paisagem. O final da tarde era no imperdível Boldró para assistir ao por do sol ao lado das curiosas mubuias, o que foi uma constante em nossa estadia em Noronha.




 
No dia seguinte visitamos a Baia dos Porcos, que lugar maravilhoso!!! A vista de pertinho e por vários ângulos do Morro Dois Irmãos é algo que não se dá pra descrever!!! Por um caminho entre as rochas, chega-se à Praia do Sancho, que foi considerada por vezes a mais linda do Brasil, e onde os Golfinhos Rotadores, típicos da região, fazem uma verdadeira apresentação de balet.








Mergulhar naquele paraíso chega a ser clichê: inúmeros peixes, corais, arraias e tartarugas, em um mar de visibilidade até 20m, parecia mesmo um aquário. A tarde, curtimos ali no porto mesmo, onde tem um naufrágio bem raso (que medo!), o qual alguns disseram que o capitão do navio ficou tão maravilhado ao chegar em Noronha, que resolveu afundá-lo ali mesmo para não ter que sair de lá!

O lado do mar de fora contempla as praias do Leão e do Sueste, e também o Atalaia, o qual não tivemos oportunidade de conhecer por uma questão de logística: neste lugar tem que haver uma programação para os bugues, conforme a tábua de marés, e as "vagas" são limitadas. Sueste nos surpreendeu com sua quantidade imensa de vida marinha.
Noronha pra mim foi daqueles lugares que nos dá vontade de voltar, os dias passam lentos, como deveria ser, as pessoas levam uma vida simples, tudo é limpo e organizado, as pessoas tem emprego, não há trânsito. Aquela taxa que pagamos para entrarmos na ilha é uma das poucas taxas (nem lembro de outra) onde percebemos o dinheiro sendo bem aplicado.

Resolvi contar essa viagem neste momento, no dia em que saímos para comemorar atrasado nosso aniversário de casamento para contar uma outra situação importante que aconteceu em setembro de 2006, nessa viagem - Em meio a toda essa natureza, o Elliot me pediu em casamento, isso mesmo CASAMENTO, sem alianças nos dedos, talvez até mesmo empolgado por toda aquela beleza, meio sem pensar. E eu, na mesma empolgação aceitei, não tinha como ser diferente, ali era o cenário perfeito, e eu senti uma paz, a certeza que aquilo tinha tudo para dar certo, pois como aprendi bem depois em uma frase de Gandhi "A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos sua ganância".

Se o noivado foi num cenário desses, mal sabíamos o que o destino nos preparava para o casamento...

 
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