Esse post começou há cerca de um mês, em um bate papo informal com mães, a respeito de gastar tempo com os filhos seria o melhor presente de Dia das Crianças, em um grupo do Facebook - Mães (e pais) com filhos - mediado por Sam Shiraishi. Esse assunto pediu um Hangout, que você pode consultar AQUI, e que me levou a reflexão.
Com a formação em Educação Física, aprendi demais sobre o desenvolvimento motor, desde a formação, durante a gestação, até a idade adulta. Hoje, percebo o quanto minha formação profissional foi boa e o quanto acrescenta em minha vida pessoal. Realmente a educação física consegue surpreender dia após dia.
Quando busquei a Educação Física como profissão, foi justamente porque sinto que a vida é muito bela e passa tão rápida que não tenho tempo a perder, cercada por quatro paredes, frente a uma tela fria. Claro que a vida virtual me encanta, mas a vida mesmo, acontece offline, como já diz o ditado.
Enquanto gestante, treinei o quanto pude, mantendo assim a saúde física e mental, a alimentação balanceada. Quando Arthur nasceu, estimular seu desenvolvimento motor foi extremamente prazeroso! Um laboratório para mim, resgatar conceitos e teorias, consultar livros, testar atividades, muita coisa interessante. O brincar fez parte de todo esse processo.
Porém como professora da rede pública, percebo o quanto isso está longe de ser uma realidade. Em tempos modernos, a tecnologia trouxe benefícios incontáveis, e com ela, consequencias positivas e negativas, como todo progresso.
Hoje, crianças de qualquer classe social, são criadas presas: Pais e mães, precisam deixar os filhos sob os cuidados de outros para atender a demanda do mercado de trabalho competitivo. O trânsito intenso, a violência, a insegurança sob diversos aspectos, aprisionou a todos nós dentro de nossas casas e apartamentos. A atividade física limita-se a poucas horas semanais e a cargo do professor na escola...
Fui criada na rua, brincando, me sujando, caindo e levantando, assim como a maioria das crianças de minha geração (sou tiazinha de 1977), fomos criados uns pelos outros. A mãe de um cuidava de todos, as crianças eram criativas pois não tinham nada para direcionar seus pensamentos. A criatividade era observar o mundo a sua volta. A brincadeira fluia.
Na casa onde morava, havia uma edícula que não usávamos mais, exceto para guardar bagunças, oficina e depósito do meu pai, e muitas brincadeiras. Uma preferida era a de "Barco Afundado" (rsrsrsrs) onde nós brincávamos que eramos sobreviventes de um naufrágio, em uma ilha deserta. O criador de Lost deve ter nos observado... Elliot me conta que também brincava na floresta que havia no quintal de seu amigo, tantas brincadeiras...
Hoje as crianças montam fazendas virtuais. Não sabem brincadeiras com papel. Se faltar a luz, mal sabem fazer uma mímica para fazer passar o tempo. As festinhas precisam de monitores, recreadores e brinquedos para se divertirem, bem lembrou uma mãe em nosso Hangout. Nós, felizardos pais temos que entrar em ação novamente, somo exemplo em tudo.Temos que deixar nossa tecnologia de lado e entrar na brincadeira. É educativo, pois eles aprendem que há vida sem wi-fi, é saudável, pois sem tecnologia nos movimentamos mais, é cognitivo, pois precisa de raciocínio lógico, emocional e criativo, além de aproximar os laços afetivos entre pais e filhos, que, em minha opinião "pedagógica" é o que realmente falta em nossa educação.
A luz do sol faz bem. Desligar a TV e caminha pelas ruas é uma delícia. Tem medo da violência ou da poluição, programe-se para fazer ao final de semana, em um parque, praça ou clube.
Como disse também no post da última segunda, a tecnologia é boa ferramenta de pesquisa. Consulte no google, compre um livro, leia um blog que contenham brincadeiras para fazer desconectado. Relembre aquilo que você gostava quando era criança, sempre há tempo de começar com seu filho. Combinem de deixar tudo desligado. Tá, tire uma ou outra foto pra registrar a bagunça, vai ser legal relembrar depois, também vale uma música de vez em quando, mas falar e ouvir faz parte da saúde emocional de uma família. Proponham-se um desafio: 1, 2, 3 vezes na semana. Você deve pensar "poxa, estou tão cansado!". Comece com 30 minutos, deixe a brincadeira fluir. Aos poucos isso vai fazer parte da rotina e melhorar a saúde de toda a família.
As brincadeiras, especialmente desconectadas, são instrumentos tão importantes. Escolha objetos simples. O que podemos fazer com uma bola? Que tipo de movimentos e brincadeiras ela permite? Carrinhos, bonecas e bonecos, panelinhas, caixas, papel e caneta, jogos de tabuleiro. A vida é feita de coisas simples e são os pequenos gestos que nos fazem mais feliz.
Com a formação em Educação Física, aprendi demais sobre o desenvolvimento motor, desde a formação, durante a gestação, até a idade adulta. Hoje, percebo o quanto minha formação profissional foi boa e o quanto acrescenta em minha vida pessoal. Realmente a educação física consegue surpreender dia após dia.
Quando busquei a Educação Física como profissão, foi justamente porque sinto que a vida é muito bela e passa tão rápida que não tenho tempo a perder, cercada por quatro paredes, frente a uma tela fria. Claro que a vida virtual me encanta, mas a vida mesmo, acontece offline, como já diz o ditado.
Enquanto gestante, treinei o quanto pude, mantendo assim a saúde física e mental, a alimentação balanceada. Quando Arthur nasceu, estimular seu desenvolvimento motor foi extremamente prazeroso! Um laboratório para mim, resgatar conceitos e teorias, consultar livros, testar atividades, muita coisa interessante. O brincar fez parte de todo esse processo.
Porém como professora da rede pública, percebo o quanto isso está longe de ser uma realidade. Em tempos modernos, a tecnologia trouxe benefícios incontáveis, e com ela, consequencias positivas e negativas, como todo progresso.
Hoje, crianças de qualquer classe social, são criadas presas: Pais e mães, precisam deixar os filhos sob os cuidados de outros para atender a demanda do mercado de trabalho competitivo. O trânsito intenso, a violência, a insegurança sob diversos aspectos, aprisionou a todos nós dentro de nossas casas e apartamentos. A atividade física limita-se a poucas horas semanais e a cargo do professor na escola...
Fui criada na rua, brincando, me sujando, caindo e levantando, assim como a maioria das crianças de minha geração (sou tiazinha de 1977), fomos criados uns pelos outros. A mãe de um cuidava de todos, as crianças eram criativas pois não tinham nada para direcionar seus pensamentos. A criatividade era observar o mundo a sua volta. A brincadeira fluia.
Na casa onde morava, havia uma edícula que não usávamos mais, exceto para guardar bagunças, oficina e depósito do meu pai, e muitas brincadeiras. Uma preferida era a de "Barco Afundado" (rsrsrsrs) onde nós brincávamos que eramos sobreviventes de um naufrágio, em uma ilha deserta. O criador de Lost deve ter nos observado... Elliot me conta que também brincava na floresta que havia no quintal de seu amigo, tantas brincadeiras...
Hoje as crianças montam fazendas virtuais. Não sabem brincadeiras com papel. Se faltar a luz, mal sabem fazer uma mímica para fazer passar o tempo. As festinhas precisam de monitores, recreadores e brinquedos para se divertirem, bem lembrou uma mãe em nosso Hangout. Nós, felizardos pais temos que entrar em ação novamente, somo exemplo em tudo.Temos que deixar nossa tecnologia de lado e entrar na brincadeira. É educativo, pois eles aprendem que há vida sem wi-fi, é saudável, pois sem tecnologia nos movimentamos mais, é cognitivo, pois precisa de raciocínio lógico, emocional e criativo, além de aproximar os laços afetivos entre pais e filhos, que, em minha opinião "pedagógica" é o que realmente falta em nossa educação.
A luz do sol faz bem. Desligar a TV e caminha pelas ruas é uma delícia. Tem medo da violência ou da poluição, programe-se para fazer ao final de semana, em um parque, praça ou clube.
Como disse também no post da última segunda, a tecnologia é boa ferramenta de pesquisa. Consulte no google, compre um livro, leia um blog que contenham brincadeiras para fazer desconectado. Relembre aquilo que você gostava quando era criança, sempre há tempo de começar com seu filho. Combinem de deixar tudo desligado. Tá, tire uma ou outra foto pra registrar a bagunça, vai ser legal relembrar depois, também vale uma música de vez em quando, mas falar e ouvir faz parte da saúde emocional de uma família. Proponham-se um desafio: 1, 2, 3 vezes na semana. Você deve pensar "poxa, estou tão cansado!". Comece com 30 minutos, deixe a brincadeira fluir. Aos poucos isso vai fazer parte da rotina e melhorar a saúde de toda a família.
As brincadeiras, especialmente desconectadas, são instrumentos tão importantes. Escolha objetos simples. O que podemos fazer com uma bola? Que tipo de movimentos e brincadeiras ela permite? Carrinhos, bonecas e bonecos, panelinhas, caixas, papel e caneta, jogos de tabuleiro. A vida é feita de coisas simples e são os pequenos gestos que nos fazem mais feliz.