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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Escolhendo a Escola do Seu Filho - Ensino Bilingue e Confessional



Embora o Ensino Bilíngue e o Ensino Confessional (religioso) não sejam linhas pedagógicas, o fato é que escolas desse tipo tem se espalhado por todo o país, por isso decidi abordá-las aqui.

Tanto o bilíngue quanto o confessional seguem alguma das teorias da pedagogias estudadas até aqui. O que as diferencia é o trato com as questões abordadas (religião ou língua estrangeira)  e, mais uma vez, com relação as expectativas das famílias com relação a esse tipo de estudo. 

Com relação as escolas religiosas, apesar do Brasil ser um estado Laico (não pode privilegiar uma religião em detrimento a outra), ao escolher uma escola confessional, a família deverá entender que o ensino religioso fará parte da grade curricular e os alunos estarão sob a doutrina da religião a qual a escola está ligada. Essas escolas geralmente tem um currículo mais tradicionalista em sua conduta social, porém podem adotar qualquer prática pedagógica.

Com relação as escolas bilíngues, existe uma crescente procura em escolas que alfabetizem tanto em português quanto em uma outra língua, como inglês ou espanhol. Essas escolas tem a tendência a seguirem o modelo de séries de seus países de origem, porém com adequações à legislação brasileira. Portanto aqui também podemos ter escolas bilíngues em pedagogias diferentes. Geralmente as famílias que procuram escolas desse tipo o fazer com o intuito de preparação para a vida e em especial para o mercado de trabalho.

Por conta da língua e cultura serem partes da grade curricular nas escolas de educação bilíngue, há o mito de que pode ocorrer algum atraso na alfabetização, o que não procede. Nos anos iniciais, poderá acontecer alguma substituição de palavras, e a criança utilizar tanto uma quanto outra língua, e também misturar um pouco, mas isso em nada atrapalha a alfabetização. Terminado esse estágio inicial, a criança está apta a compreender em que momento utilizar cada palavra.

Nestes dois casos o mais importante é a criança ter o acompanhamento da família pois aquilo que é estudado na escola deverá estar em conformidade com aquilo que a criança terá em casa, na questão de conduta e acompanhamento escolar. Não necessariamente a família precisa se "converter" ou falar em uma outra língua o tempo todo, mas é fundamental que a criança se sinta segura do ambiente na qual está inserida. Em casa, sua rotina e programação deverá estar em concordância com a pedagogia na escola e com os preceitos que esta segue.

Por esse motivo é fundamental a participação ativa da família nas reuniões, festas e em contato com a direção, coordenação e corpo docente sempre que necessário, ou solicitado, tanto por parte da escola quanto por parte da família.

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Escolhendo a Escola do Seu Filho - Ensino Bilingue e Confessional



Embora o Ensino Bilíngue e o Ensino Confessional (religioso) não sejam linhas pedagógicas, o fato é que escolas desse tipo tem se espalhado por todo o país, por isso decidi abordá-las aqui.

Tanto o bilíngue quanto o confessional seguem alguma das teorias da pedagogias estudadas até aqui. O que as diferencia é o trato com as questões abordadas (religião ou língua estrangeira)  e, mais uma vez, com relação as expectativas das famílias com relação a esse tipo de estudo. 

Com relação as escolas religiosas, apesar do Brasil ser um estado Laico (não pode privilegiar uma religião em detrimento a outra), ao escolher uma escola confessional, a família deverá entender que o ensino religioso fará parte da grade curricular e os alunos estarão sob a doutrina da religião a qual a escola está ligada. Essas escolas geralmente tem um currículo mais tradicionalista em sua conduta social, porém podem adotar qualquer prática pedagógica.

Com relação as escolas bilíngues, existe uma crescente procura em escolas que alfabetizem tanto em português quanto em uma outra língua, como inglês ou espanhol. Essas escolas tem a tendência a seguirem o modelo de séries de seus países de origem, porém com adequações à legislação brasileira. Portanto aqui também podemos ter escolas bilíngues em pedagogias diferentes. Geralmente as famílias que procuram escolas desse tipo o fazer com o intuito de preparação para a vida e em especial para o mercado de trabalho.

Por conta da língua e cultura serem partes da grade curricular nas escolas de educação bilíngue, há o mito de que pode ocorrer algum atraso na alfabetização, o que não procede. Nos anos iniciais, poderá acontecer alguma substituição de palavras, e a criança utilizar tanto uma quanto outra língua, e também misturar um pouco, mas isso em nada atrapalha a alfabetização. Terminado esse estágio inicial, a criança está apta a compreender em que momento utilizar cada palavra.

Nestes dois casos o mais importante é a criança ter o acompanhamento da família pois aquilo que é estudado na escola deverá estar em conformidade com aquilo que a criança terá em casa, na questão de conduta e acompanhamento escolar. Não necessariamente a família precisa se "converter" ou falar em uma outra língua o tempo todo, mas é fundamental que a criança se sinta segura do ambiente na qual está inserida. Em casa, sua rotina e programação deverá estar em concordância com a pedagogia na escola e com os preceitos que esta segue.

Por esse motivo é fundamental a participação ativa da família nas reuniões, festas e em contato com a direção, coordenação e corpo docente sempre que necessário, ou solicitado, tanto por parte da escola quanto por parte da família.

 
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