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terça-feira, 21 de julho de 2015

Qual Seu Perfil Investidor

Muito se fala sobre investimentos, ouvimos os economistas falando na TV sobre esse assunto, mas poucos realmente tomam coragem e colocam seu dinheiro a risco. Claro, é difícil ganhar, é suado, e é tão fácil alguém colocar a mão em nosso bolso, já basta o governo com tantas taxas. O banco também, precisamos dele, mas tudo é tão caro e nem sempre vantajoso. 

Como escolher onde deixar meu suado dinheirinho dentre tantas opções de mercado?

Antes de olhar para fora - e parece que olhamos para os dentes ferozes de um predador - devemos olhar para dentro, para nós mesmos, nossos medos, nossas crenças, valores e objetivos.

O processo de coaching financeiro é um processo que visa sua maior prosperidade, especialmente no campo financeiro. O coach financeiro não é um consultor de finanças, não é ele quem aloca ou aconselha a colocar seu dinheiro em qualquer lugar. Nosso trabalho é a organização e potencialização do resultado, conforme aquilo que o coachee decidir. Por isso leva-se em conta até onde o coachee pode/quer ir.

Dar um passo adiante é possível, desde que o coachee entenda e assuma a responsabilidade de sua decisão. É um processo onde o coachee toma a direção de sua própria vida financeira, trazendo a responsabilidade. Tanto o ônus quanto o bônus. 

Portanto é de suma importância entender perfeitamente seu perfil e objetivos para alocar seu dinheiro onde for mais adequado. Aliás, não existe "melhor investimento". Existe "melhor investimento para você" aquele que se adequar ao seu perfil e necessidades. 

Acredito que essa ilustração acima já explica direitinho o perfil, mas isso não significa que a pessoa deva se prender a idade. O que a ilustração insinua é que quem tem mais "tempo", pode também se arriscar a perder, pois tem exatamente o tempo a seu favor para recuperar as eventuais perdas. Pode-se e deve-se investir em rendas fixas e rendas variáveis em qualquer idade. 

Se há um conselho de ouro no campo investimento é a palavra DIVERSIFICAÇÃO . Isso quer dizer que é importante investir em coisas diferentes para garantir alguma rentabilidade.

Quando a inflação está alta, os investimentos em rendas fixas são interessantes. 

Já a renda variável (ações e fundos) não obedecem essa regra, pois variam conforme o mercado indica. E quem é o tal mercado? É quem compra e vende nele, ou seja, eu, você, seu vizinho, e aquele mega investidor. Todos nós podemos operar no mercado variável.

Conservador - Quer ter o dinheiro sempre a mão e não gosta de pensar em risco. A indicação são as rendas fixas: CDB e Tesouro Direto podem ser considerados mais adequados para esse momento da economia brasileira. A Poupança é uma forma de reserva de dinheiro a curto prazo e não pode ser enxergada como investimento pois a inflação é maior que o que a poupança paga, ou seja, deixa o dinheiro parado em poupança, perde dinheiro!!!

Moderado - Não tem tanta urgência do dinheiro e se permite correr algum risco em troca de um maior rendimento. Neste momento da economia, podemos incluir, além dos dois citados acima, a Previdência Privada, os Fundos Imobiliários, Ações, Ouro.

Arrojado - Tem tempo e pode esperar! Está ligado no mercado e dispõe seu dinheiro a risco, esperando uma boa rentabilidade. Ações e Fundos são sua prioridade.

Claro que existem muitos outros tipos de investimento, mas o post de hoje é somente para detectar o seu perfil de investidor, com algumas opções para que você tente visualizar na prática como funciona. 

Como eu citei acima, um bom negócio é diversificar. Separar uma parte do dinheiro para garantias e outra parte para maior rentabilidade. Usar sua idade cronológica pode ser interessante na hora dessa diversificação: Quanto mais jovem for o investidor, mais investimentos arrojados, por exemplo, mas sobre isso dedicaremos um outro momento.

Reflita sobre quem é você no campo dos negócios. Gosta de correr riscos ou prefere o garantido?

Agora pense em seus objetivos: Quando e como pretende usar o dinheiro? 

De onde vem o dinheiro que compõe seus investimentos? Tem como aumentar esse aporte (quantia  a investir)?

Tendo respondida essas perguntas, certamente você se encontrará no perfil de investidor.





terça-feira, 23 de junho de 2015

Montando o Orçamento Pessoal

Olá,

Desde o último post sobre finanças, estive um tempo sem escrever por conta de alterações no nome, endereço e layout do blog. Mas agora vamos que vamos!

Esse tempo, espero ter sido suficiente para você anotar, na planilha que disponibilizei, todos os gastos de uma semana, e, preferencialmente, do seu mês. O primeiro mês é sempre o mais chato, afinal você sai de sua zona de conforto, onde sua única preocupação era saber se havia dinhero na conta. Agora, anotar cada compra e gasto, parece te prender a sua agenda, não é?



Aliás, em tempos de smartphone, não substituo a agenda de papel. Fazer as anotações ao final do dia, uma linha seguida da outra, pode facilitar. Deixar para usar a planilha do computador apenas uma vez por semana, em casos onde não é tão acessível, não é má opção. E talvez seja uma melhor estratégia para iniciar seu relacionamento com o orçamento e a planilha. Quem trabalha em frente ao computador, pode anotar direto na planilha diariamente, mas mesmo assim, o ato mecânico de escrever, nos traz consciência dos gastos.

Vamos à prática?

Inicie pelas despesas obrigatórias fixas (reveja o post anterior aqui), pois nessas não podemos mexer. Veja o quanto isso realmente ocupa, em termos percentuais, de sua receita (o quanto de dinheiro você recebe de sua renda principal, líquido). Para facilitar, divida sua receita (salário, pagamento, como queira chamar) por 100 (Ex.: R$1000,00 / 100 = R$ 10,00) pode ser que você use 0,50% em algum item, como por exemplo alguma taxa, mas vamos iniciar pelo simples, com valores inteiros.

Faça da mesma maneira com as obrigatórias variáveis, com as não obrigatórias fixas, e com as não obrigatórias variáveis. Tudo tem que se ajustar no 100%, portanto tente adequar os valores percentuais na planilha.

Obviamente o primeiro campo a ser mexido é  "não obrigatórios variáveis", e seguindo pelo caminho inverso do que escrevi aqui, pois fica claro do grau de importância de cada item.

Parece confuso?

Pegue o papel e passe a escrever, isso vai ficando cada vez mais claro.

Eu tenho uma planilha no excell, quem quiser me manda email, (contato@equilibriumcoaching.com.br)  onde já está tudo dividido. É uma planilha simples, com tudo o que a gente usa e precisa, adequada a meus valores, mas que você pode, mexendo nos percentuais, adequá-la a sua realidade.

Tudo nessa vida é uma questão de prática. A medida em que praticamos, repetimos, erramos, vamos acertar e aperfeiçoar o método. Isso passa a ficar automatizado e natural, assim como lavar o rosto ou escovar os dentes.

Em casa, passamos a ter esse hábito há cerca de 10 anos. Antes, eu ou Elliot tínhamos uma metodologia, e nos acertamos. Hoje, nos sentimos perdidos e confusos quando a correria do dia a dia nos impede de lançar os valores na planilha. Não conseguimos fazer uma compra maior, ou uma viagem, até mesmo aumentar os investimentos, sem ter a clareza de como andam nossas contas.

Procure envolver sua família no processo. Contas claras a todos facilitam a organização e tudo entra em harmonia. Lembre-se seu lar é seu refúgio, inclusive financeiro.

Aproveite o campo de comentários e deixe suas dúvidas!




quarta-feira, 15 de abril de 2015

Empreendedorismo - Você Sabe o Que é Isso?

Muito se fala sobre empreendedorismo, mas você realmente sabe o que essa palavra significa? 

Eu, particularmente, pensei por muito tempo que isso se limitava àqueles que desejavam ser empresários, sejam eles de pequeno ou grande porte. Mas empreender vai muito além disso.

O Brasil é um dos países com maior número de empreendedores no mundo, então podemos dizer que o brasileiro é empreendedor por natureza. Muitos de nós vemos oportunidades em tudo, e especialmente quando o país está em franco crescimento, isso fica ainda mais evidente. Mas em tempos de crise como a que se revela agora, o brasileiro também é daqueles que dá nó em pindo d'agua como diriam os antigos. É praticamente um instinto de sobrevivência. O brasileiro enxerga oportunidades em tudo, ou até melhor, cria oportunidades. Isso é empreender!

Esse termo foi popularizado a partir de 1945 pelo economista austríaco Joseph Schumpeter que entendeu ser o empreendedor alguém versátil, com habilidades técnicas para produzir e captar recursos financeiros. Mais tarde, em 1970, foi introduzido o conceito do risco, que hoje sabe-se que pode ser financeiro, psicológico e social. (wikipedia)

O empreendedor é alguém capaz de criar, abrir e gerir um negócio. Tem foco na geração de resultados, resolução de problemas e administração de conflitos. Mães são empreendedoras - Administram a vida profissional, a casa, a alimentação da família, os filhos e seus conflitos, não é verdade?

Quem tem um espírito empreendedor passa a ver as situações como um todo e foca no processo, identificando assim soluções e melhorias. Por isso é importante que o tema faça parte das "discussões em família", ou seja, incentive os sonhos do seu filho, faça-o acreditar em um projeto, desafie-o a olhar por outras perspectivas.

O empreendedorismo é um estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas a criação de um projeto que pode ser técnico, científico ou empresarial

Ao incentivar um espírito empreendedor permitimos o desenvolvimento de características como criatividade, capacidade de organização e planejamento, desenvolvendo também a responsabilidade.

Leituras, tarefas, brincadeiras podem ser ótimas maneiras de iniciar o empreendedorismo desde cedo em casa. Aos poucos, incrementando o processo, podemos ter dentro de casa ótimos empreendedores, que saberão conduzir a vida com maior qualidade de vida.










quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Educação Financeira para Crianças

Ao aproximar-se do final do ano, festas, presentes e comemorações, a outra parte do 13°. Um alívio para o orçamento, gastar um pouco a mais, caprichar nos presentes e nas ceias de Natal e Reveillon. Uma boa viagem de férias, tantos planos.... mas a grana parece encurtar. Salvo a inflação, que abocanha boa parte de nosso rico dinheirinho. para tantos brasileiros, esse benefício já está comprometido. 
Educação Financeira para Crianças (imagem internet)

Em pesquisa recente, entre os brasileiros:

25,9% dos entrevistados disseram que não estão conseguindo pagar todas as contas. Em agosto de 2013, o índice era de 21,9%. Tem mais gente que não está conseguindo pagar.
- Por outro lado, diminuiu o número dos brasileiros que fazem a maior ginástica para manter as contas em dia. Neste ano, 44% estão se virando e dando conta. No ano passado, eram 49,3%.
- Já o número de pessoas que conseguem terminar o mês com as contas pagas e ainda com algum dinheiro sobrando, aumentou um pouco. Agora são 29,5%, contra 27,5%. (fonte: G1.globo.com/jornal-hoje).
Esse post estava programado há cerca de um mês... Em casa somos da 3° opção e gostamos disso. Aos poucos vamos introduzindo o conceito com Arthur, pois é de pequenino que se aprende, pelo exemplo e com treinamento. Erros, acertos, novas descobertas, fazem parte do mundo financeiro.

Controlar as finanças nos dá liberdade para tudo. Tem gente que não gosta de controlar os gastos, de anotar ou planilhar. Sem dúvida, o dinheiro não sobra, e se sobra, pode estar certo que poderia sobrar muito mais.

Falar abertamente sobre finanças com crianças poderá permitir um mundo de possibilidades, uma vez que com anos de treinamento, mais que nossa geração que aprendeu às duras penas, nossas crianças terão oportunidade de lidar muito bem com o dinheiro e serem melhores que nós (sonho de todo pai, não?).

Na teoria, lidar com o dinheiro é muito fácil. Se tem, pode gastar, se não tem, não gaste. E é essa a primeira lição. Portanto, se deseja que seu filho seja bem sucedido, coloque suas finanças em dia, e seja um exemplo, afinal, você é o maior modelo.

Não tente compensar ausências com presentes comprados. A ausência se compensa com a presença, física. Brincar com a criança, mesmo que seja rapidinho, é melhor que qualquer brinquedo. Ser humano precisa de contato, olho no olho, pele com pele. Desligue-se do mundo e concentre-se na criança. Mostre o quanto ela é importante para você mesmo, quando você precisa passar o dia todo fora, trabalhando estudando, mesmo viajando. Não compre, ou se comprar, não valorize o objeto. Valorize o tempo juntos. O brinquedo quebra, perde a graça, é doado. A relação interpessoal não!

Desde a mais tenra idade, brincadeiras como blocos de montar, já dão a noção de volume: Quanto mais blocos, maior a torre. Pode não parecer, mas isso já é um conceito financeiro. Todos os blocos para a criança formar uma grande torre ou construção. Dividir os blocos porque é importante que todos tenham suas torres (esse é do bebê, esse é da mamãe/papai). Viu só, em uma única brincadeira, além do momento juntos, a noção de "juntar" para formar algo maior e de dividir.

Por volta dos 2 anos, ao acompanhar os pais no mercado, evitar de abrir as embalagens também é um educativo financeiro: "Precisa pagar primeiro". Todos temos que esperar para obter aquilo que desejamos, mesmo que seja um biscoito. Claro, não vai levar a criança ao mercado no horário de pico, ou ela estando com fome para utilizar essa metodologia. A criança não terá maturidade para esperar, vai chorar, e a pedagogia toda vai por água abaixo.

Aos 3, aproximadamente, a criança já pode fazer sua listinha de compras, em casa, negociando com a família os itens fundamentais, os importantes e os supérfluos. Tudo tem seu espaço em um bom orçamento e deve ser compartilhado desde cedo com os pequenos. Nessa fase também tem as brincadeiras de caixa, de mercadinho e alguns jogos educativos.

A partir dos 4, muitos já podem lidar com o dinheiro propriamente dito. Pequenas "semanadas" já podem ser contabilizadas, uma vez que lidar com a mesada, oferece apenas 1 vez ao mês essa noção financeira, e a semanada são 4 lições mensais. Crianças não tem uma noção tão grande de tempo e tem pequenas ambições com a mesada. Já podem ter a brincadeira do cofrinho, com um objetivo maior. Os pais podem negociar caso o presente seja de grande valor: Junte X% e papai completa o restante, pode funcionar, sendo também um excelente educativo para investimento. Os jogos educativos ainda são de grande valia, uma vez que crianças nessa idade já tem boa noção de números, hoje em dia.

Tenho uma conhecida que dá a semanada conforme a idade do filho: 8 anos = R$ 8,00 semana. Pode ser interessante para a demanda conforme a idade. 

Ao falar com frequência sobre dinheiro, os pais perceberão quando essa mesada poderá virar quinzenada, pois se aproxima mais da realidade: se não economizar, o dinheiro acaba primeiro que o mês.

Não se incomode se em um primeiro momento a criança fizer escolhas "ruins" veja, ela está em aprendizado. Você e eu fazemos bobagens ainda, não queira que ela acerte logo de cara. Aproveite a escorregada para corrigir.

Oriente-a a anotar os objetivos e os gastos. Fazendo disso uma prática, não terá dificuldade na vida adulta. 

Lembre-se, os gastos pequenos são os que geralmente afundam o orçamento: "São só R$5" de 5 em 5 você não sabe pra onde foi o dinheiro.

Acima de tudo, e me perdoem ser repetitiva: Seja você o exemplo para sua criança. Se suas finanças andam desarrumadas, qualquer dia é dia para dar o primeiro passo. Aqui mesmo no blog já escrevi algumas vezes sobre esse assunto, não sou economista por formação, mas lidar com o próprio dinheiro é dever de cada um.




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Qual Seu Perfil Investidor

Muito se fala sobre investimentos, ouvimos os economistas falando na TV sobre esse assunto, mas poucos realmente tomam coragem e colocam seu dinheiro a risco. Claro, é difícil ganhar, é suado, e é tão fácil alguém colocar a mão em nosso bolso, já basta o governo com tantas taxas. O banco também, precisamos dele, mas tudo é tão caro e nem sempre vantajoso. 

Como escolher onde deixar meu suado dinheirinho dentre tantas opções de mercado?

Antes de olhar para fora - e parece que olhamos para os dentes ferozes de um predador - devemos olhar para dentro, para nós mesmos, nossos medos, nossas crenças, valores e objetivos.

O processo de coaching financeiro é um processo que visa sua maior prosperidade, especialmente no campo financeiro. O coach financeiro não é um consultor de finanças, não é ele quem aloca ou aconselha a colocar seu dinheiro em qualquer lugar. Nosso trabalho é a organização e potencialização do resultado, conforme aquilo que o coachee decidir. Por isso leva-se em conta até onde o coachee pode/quer ir.

Dar um passo adiante é possível, desde que o coachee entenda e assuma a responsabilidade de sua decisão. É um processo onde o coachee toma a direção de sua própria vida financeira, trazendo a responsabilidade. Tanto o ônus quanto o bônus. 

Portanto é de suma importância entender perfeitamente seu perfil e objetivos para alocar seu dinheiro onde for mais adequado. Aliás, não existe "melhor investimento". Existe "melhor investimento para você" aquele que se adequar ao seu perfil e necessidades. 

Acredito que essa ilustração acima já explica direitinho o perfil, mas isso não significa que a pessoa deva se prender a idade. O que a ilustração insinua é que quem tem mais "tempo", pode também se arriscar a perder, pois tem exatamente o tempo a seu favor para recuperar as eventuais perdas. Pode-se e deve-se investir em rendas fixas e rendas variáveis em qualquer idade. 

Se há um conselho de ouro no campo investimento é a palavra DIVERSIFICAÇÃO . Isso quer dizer que é importante investir em coisas diferentes para garantir alguma rentabilidade.

Quando a inflação está alta, os investimentos em rendas fixas são interessantes. 

Já a renda variável (ações e fundos) não obedecem essa regra, pois variam conforme o mercado indica. E quem é o tal mercado? É quem compra e vende nele, ou seja, eu, você, seu vizinho, e aquele mega investidor. Todos nós podemos operar no mercado variável.

Conservador - Quer ter o dinheiro sempre a mão e não gosta de pensar em risco. A indicação são as rendas fixas: CDB e Tesouro Direto podem ser considerados mais adequados para esse momento da economia brasileira. A Poupança é uma forma de reserva de dinheiro a curto prazo e não pode ser enxergada como investimento pois a inflação é maior que o que a poupança paga, ou seja, deixa o dinheiro parado em poupança, perde dinheiro!!!

Moderado - Não tem tanta urgência do dinheiro e se permite correr algum risco em troca de um maior rendimento. Neste momento da economia, podemos incluir, além dos dois citados acima, a Previdência Privada, os Fundos Imobiliários, Ações, Ouro.

Arrojado - Tem tempo e pode esperar! Está ligado no mercado e dispõe seu dinheiro a risco, esperando uma boa rentabilidade. Ações e Fundos são sua prioridade.

Claro que existem muitos outros tipos de investimento, mas o post de hoje é somente para detectar o seu perfil de investidor, com algumas opções para que você tente visualizar na prática como funciona. 

Como eu citei acima, um bom negócio é diversificar. Separar uma parte do dinheiro para garantias e outra parte para maior rentabilidade. Usar sua idade cronológica pode ser interessante na hora dessa diversificação: Quanto mais jovem for o investidor, mais investimentos arrojados, por exemplo, mas sobre isso dedicaremos um outro momento.

Reflita sobre quem é você no campo dos negócios. Gosta de correr riscos ou prefere o garantido?

Agora pense em seus objetivos: Quando e como pretende usar o dinheiro? 

De onde vem o dinheiro que compõe seus investimentos? Tem como aumentar esse aporte (quantia  a investir)?

Tendo respondida essas perguntas, certamente você se encontrará no perfil de investidor.





Montando o Orçamento Pessoal

Olá,

Desde o último post sobre finanças, estive um tempo sem escrever por conta de alterações no nome, endereço e layout do blog. Mas agora vamos que vamos!

Esse tempo, espero ter sido suficiente para você anotar, na planilha que disponibilizei, todos os gastos de uma semana, e, preferencialmente, do seu mês. O primeiro mês é sempre o mais chato, afinal você sai de sua zona de conforto, onde sua única preocupação era saber se havia dinhero na conta. Agora, anotar cada compra e gasto, parece te prender a sua agenda, não é?



Aliás, em tempos de smartphone, não substituo a agenda de papel. Fazer as anotações ao final do dia, uma linha seguida da outra, pode facilitar. Deixar para usar a planilha do computador apenas uma vez por semana, em casos onde não é tão acessível, não é má opção. E talvez seja uma melhor estratégia para iniciar seu relacionamento com o orçamento e a planilha. Quem trabalha em frente ao computador, pode anotar direto na planilha diariamente, mas mesmo assim, o ato mecânico de escrever, nos traz consciência dos gastos.

Vamos à prática?

Inicie pelas despesas obrigatórias fixas (reveja o post anterior aqui), pois nessas não podemos mexer. Veja o quanto isso realmente ocupa, em termos percentuais, de sua receita (o quanto de dinheiro você recebe de sua renda principal, líquido). Para facilitar, divida sua receita (salário, pagamento, como queira chamar) por 100 (Ex.: R$1000,00 / 100 = R$ 10,00) pode ser que você use 0,50% em algum item, como por exemplo alguma taxa, mas vamos iniciar pelo simples, com valores inteiros.

Faça da mesma maneira com as obrigatórias variáveis, com as não obrigatórias fixas, e com as não obrigatórias variáveis. Tudo tem que se ajustar no 100%, portanto tente adequar os valores percentuais na planilha.

Obviamente o primeiro campo a ser mexido é  "não obrigatórios variáveis", e seguindo pelo caminho inverso do que escrevi aqui, pois fica claro do grau de importância de cada item.

Parece confuso?

Pegue o papel e passe a escrever, isso vai ficando cada vez mais claro.

Eu tenho uma planilha no excell, quem quiser me manda email, (contato@equilibriumcoaching.com.br)  onde já está tudo dividido. É uma planilha simples, com tudo o que a gente usa e precisa, adequada a meus valores, mas que você pode, mexendo nos percentuais, adequá-la a sua realidade.

Tudo nessa vida é uma questão de prática. A medida em que praticamos, repetimos, erramos, vamos acertar e aperfeiçoar o método. Isso passa a ficar automatizado e natural, assim como lavar o rosto ou escovar os dentes.

Em casa, passamos a ter esse hábito há cerca de 10 anos. Antes, eu ou Elliot tínhamos uma metodologia, e nos acertamos. Hoje, nos sentimos perdidos e confusos quando a correria do dia a dia nos impede de lançar os valores na planilha. Não conseguimos fazer uma compra maior, ou uma viagem, até mesmo aumentar os investimentos, sem ter a clareza de como andam nossas contas.

Procure envolver sua família no processo. Contas claras a todos facilitam a organização e tudo entra em harmonia. Lembre-se seu lar é seu refúgio, inclusive financeiro.

Aproveite o campo de comentários e deixe suas dúvidas!




Empreendedorismo - Você Sabe o Que é Isso?

Muito se fala sobre empreendedorismo, mas você realmente sabe o que essa palavra significa? 

Eu, particularmente, pensei por muito tempo que isso se limitava àqueles que desejavam ser empresários, sejam eles de pequeno ou grande porte. Mas empreender vai muito além disso.

O Brasil é um dos países com maior número de empreendedores no mundo, então podemos dizer que o brasileiro é empreendedor por natureza. Muitos de nós vemos oportunidades em tudo, e especialmente quando o país está em franco crescimento, isso fica ainda mais evidente. Mas em tempos de crise como a que se revela agora, o brasileiro também é daqueles que dá nó em pindo d'agua como diriam os antigos. É praticamente um instinto de sobrevivência. O brasileiro enxerga oportunidades em tudo, ou até melhor, cria oportunidades. Isso é empreender!

Esse termo foi popularizado a partir de 1945 pelo economista austríaco Joseph Schumpeter que entendeu ser o empreendedor alguém versátil, com habilidades técnicas para produzir e captar recursos financeiros. Mais tarde, em 1970, foi introduzido o conceito do risco, que hoje sabe-se que pode ser financeiro, psicológico e social. (wikipedia)

O empreendedor é alguém capaz de criar, abrir e gerir um negócio. Tem foco na geração de resultados, resolução de problemas e administração de conflitos. Mães são empreendedoras - Administram a vida profissional, a casa, a alimentação da família, os filhos e seus conflitos, não é verdade?

Quem tem um espírito empreendedor passa a ver as situações como um todo e foca no processo, identificando assim soluções e melhorias. Por isso é importante que o tema faça parte das "discussões em família", ou seja, incentive os sonhos do seu filho, faça-o acreditar em um projeto, desafie-o a olhar por outras perspectivas.

O empreendedorismo é um estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas a criação de um projeto que pode ser técnico, científico ou empresarial

Ao incentivar um espírito empreendedor permitimos o desenvolvimento de características como criatividade, capacidade de organização e planejamento, desenvolvendo também a responsabilidade.

Leituras, tarefas, brincadeiras podem ser ótimas maneiras de iniciar o empreendedorismo desde cedo em casa. Aos poucos, incrementando o processo, podemos ter dentro de casa ótimos empreendedores, que saberão conduzir a vida com maior qualidade de vida.










Educação Financeira para Crianças

Ao aproximar-se do final do ano, festas, presentes e comemorações, a outra parte do 13°. Um alívio para o orçamento, gastar um pouco a mais, caprichar nos presentes e nas ceias de Natal e Reveillon. Uma boa viagem de férias, tantos planos.... mas a grana parece encurtar. Salvo a inflação, que abocanha boa parte de nosso rico dinheirinho. para tantos brasileiros, esse benefício já está comprometido. 
Educação Financeira para Crianças (imagem internet)

Em pesquisa recente, entre os brasileiros:

25,9% dos entrevistados disseram que não estão conseguindo pagar todas as contas. Em agosto de 2013, o índice era de 21,9%. Tem mais gente que não está conseguindo pagar.
- Por outro lado, diminuiu o número dos brasileiros que fazem a maior ginástica para manter as contas em dia. Neste ano, 44% estão se virando e dando conta. No ano passado, eram 49,3%.
- Já o número de pessoas que conseguem terminar o mês com as contas pagas e ainda com algum dinheiro sobrando, aumentou um pouco. Agora são 29,5%, contra 27,5%. (fonte: G1.globo.com/jornal-hoje).
Esse post estava programado há cerca de um mês... Em casa somos da 3° opção e gostamos disso. Aos poucos vamos introduzindo o conceito com Arthur, pois é de pequenino que se aprende, pelo exemplo e com treinamento. Erros, acertos, novas descobertas, fazem parte do mundo financeiro.

Controlar as finanças nos dá liberdade para tudo. Tem gente que não gosta de controlar os gastos, de anotar ou planilhar. Sem dúvida, o dinheiro não sobra, e se sobra, pode estar certo que poderia sobrar muito mais.

Falar abertamente sobre finanças com crianças poderá permitir um mundo de possibilidades, uma vez que com anos de treinamento, mais que nossa geração que aprendeu às duras penas, nossas crianças terão oportunidade de lidar muito bem com o dinheiro e serem melhores que nós (sonho de todo pai, não?).

Na teoria, lidar com o dinheiro é muito fácil. Se tem, pode gastar, se não tem, não gaste. E é essa a primeira lição. Portanto, se deseja que seu filho seja bem sucedido, coloque suas finanças em dia, e seja um exemplo, afinal, você é o maior modelo.

Não tente compensar ausências com presentes comprados. A ausência se compensa com a presença, física. Brincar com a criança, mesmo que seja rapidinho, é melhor que qualquer brinquedo. Ser humano precisa de contato, olho no olho, pele com pele. Desligue-se do mundo e concentre-se na criança. Mostre o quanto ela é importante para você mesmo, quando você precisa passar o dia todo fora, trabalhando estudando, mesmo viajando. Não compre, ou se comprar, não valorize o objeto. Valorize o tempo juntos. O brinquedo quebra, perde a graça, é doado. A relação interpessoal não!

Desde a mais tenra idade, brincadeiras como blocos de montar, já dão a noção de volume: Quanto mais blocos, maior a torre. Pode não parecer, mas isso já é um conceito financeiro. Todos os blocos para a criança formar uma grande torre ou construção. Dividir os blocos porque é importante que todos tenham suas torres (esse é do bebê, esse é da mamãe/papai). Viu só, em uma única brincadeira, além do momento juntos, a noção de "juntar" para formar algo maior e de dividir.

Por volta dos 2 anos, ao acompanhar os pais no mercado, evitar de abrir as embalagens também é um educativo financeiro: "Precisa pagar primeiro". Todos temos que esperar para obter aquilo que desejamos, mesmo que seja um biscoito. Claro, não vai levar a criança ao mercado no horário de pico, ou ela estando com fome para utilizar essa metodologia. A criança não terá maturidade para esperar, vai chorar, e a pedagogia toda vai por água abaixo.

Aos 3, aproximadamente, a criança já pode fazer sua listinha de compras, em casa, negociando com a família os itens fundamentais, os importantes e os supérfluos. Tudo tem seu espaço em um bom orçamento e deve ser compartilhado desde cedo com os pequenos. Nessa fase também tem as brincadeiras de caixa, de mercadinho e alguns jogos educativos.

A partir dos 4, muitos já podem lidar com o dinheiro propriamente dito. Pequenas "semanadas" já podem ser contabilizadas, uma vez que lidar com a mesada, oferece apenas 1 vez ao mês essa noção financeira, e a semanada são 4 lições mensais. Crianças não tem uma noção tão grande de tempo e tem pequenas ambições com a mesada. Já podem ter a brincadeira do cofrinho, com um objetivo maior. Os pais podem negociar caso o presente seja de grande valor: Junte X% e papai completa o restante, pode funcionar, sendo também um excelente educativo para investimento. Os jogos educativos ainda são de grande valia, uma vez que crianças nessa idade já tem boa noção de números, hoje em dia.

Tenho uma conhecida que dá a semanada conforme a idade do filho: 8 anos = R$ 8,00 semana. Pode ser interessante para a demanda conforme a idade. 

Ao falar com frequência sobre dinheiro, os pais perceberão quando essa mesada poderá virar quinzenada, pois se aproxima mais da realidade: se não economizar, o dinheiro acaba primeiro que o mês.

Não se incomode se em um primeiro momento a criança fizer escolhas "ruins" veja, ela está em aprendizado. Você e eu fazemos bobagens ainda, não queira que ela acerte logo de cara. Aproveite a escorregada para corrigir.

Oriente-a a anotar os objetivos e os gastos. Fazendo disso uma prática, não terá dificuldade na vida adulta. 

Lembre-se, os gastos pequenos são os que geralmente afundam o orçamento: "São só R$5" de 5 em 5 você não sabe pra onde foi o dinheiro.

Acima de tudo, e me perdoem ser repetitiva: Seja você o exemplo para sua criança. Se suas finanças andam desarrumadas, qualquer dia é dia para dar o primeiro passo. Aqui mesmo no blog já escrevi algumas vezes sobre esse assunto, não sou economista por formação, mas lidar com o próprio dinheiro é dever de cada um.




 
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