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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Birra, Choro, Fase Difícil, Terrible Two?

Arthur Arteiro é uma criança amável, curiosa, ativa, colaborativa. Se eu reclamar do meu menino até o presente momento, podem me julgar. Mas não é por isso que escapei de algumas crises de birra, tapas e dele se jogar no chão quando quer alguma coisa ou quando contrariado. 
imagem da internet

À luz do desenvolvimento infantil, e por sorte também tivemos isso na faculdade de educação física, em Aprendizagem e Desenvolvimento Motor, as crianças nessa idade estão em plena formação  física, neural, emocional e inclusive social. Ainda não compreendem o que é socialmente aceito (e isso varia tanto de lugar e família, não há padrão) com também não controlam aquela avalanche de sentimentos que lhes tomam o corpinho.

Dentes rasgando, querer alguma coisa e não ser compreendido pois não dominam a fala, não ter a "noção do perigo" ou das urgências dessa vida, são alguns dos motivos de tanto descontrole. Para nós, adultos, que temos que ter o trato social, respiramos fundo, engolimos os sapos da vida, muitos tomam calmantes ou fazem alguma atividade relaxante para aliviar o estresse diário, quando tantas vezes a vontade era de pular no pescoço do chefe, de bater o carro de propósito na porta do folgado que te fechou no trânsito, ou de jogar . A criança não tem disso. Quer e acabou! Naquele momento e daquele jeito, poxa! 

Tantas outras vezes somos muito mais exigentes com nossos filhos que com adultos "estranhos". Deles, exigimos que fiquem quietos, quando o ambiente não lhes agrada. Exigimos que aguardem algo que nada tem a ver com seu universo, queremos silencio enquanto sua curiosidade pede o barulho. Claro, como pais, ficamos entre as necessidades de nossos filhos e os olhares dos que nos cercam, mas de certo é que muitas vezes submetemos as crianças aquilo que ainda não é de sua compreensão.

A criança está em processo de experimentação. Quando bate, quer saber o que vai acontecer depois. Se receber um tapa de volta, avalia que aquele comportamento é adequado e que bater é correto. Se grita e recebe gritos de volta, também associa que gritos fazem parte do comportamento, afinal, nós somos seu ESPELHO, e crianças aprendem por experimentação e imitação de comportamento.

Não estou aqui para defender qualquer postura, pois cada família que siga sua cartilha. Quero apenas compartilhar uma reflexão, certa de que talvez daqui a uma semana eu possa mudar de atitude, e engolir mais um "sapo com farofa", como é bem comum na maternidade (eu era uma mãe perfeita até ganhar meu filho....)

Uma criança de 2 anos consegue sim discernir o que está errado, porém não tem a maturidade biológica, neural e emocional para tomar uma atitude socialmente aceitável. Deve ser orientado a isso. Está em processo de aprendizagem, como qualquer ser humano em todas as etapas de sua vida. Castigo, "Cadeira do Pensamento" qualquer tipo de agressão, não julgo serem educativas. São atitudes punitivas e se a criança dessa idade deixa de ter uma atitude é por medo e não por compreensão.

Então, quando a criança grita, contar até mil, respirar fundo, e tentar usar um tom de voz baixo e tranquilo, transmitindo para a criança paz e serenidade creio ser uma boa opção. Quando a criança bate e se rebate, claro que dizer um "NÃO" é apropriado, porém existem muitas tons na voz humana que nossas cordas vocais são capazes de produzir. Um abraço nunca está fora de cogitação, e repreender aquele tapa pedindo um carinho, poderá ser uma boa saída, substituindo um comportamento agressivo por outro passivo.

Outro ponto importante, crianças pequenas precisam de pequenos comandos, pois registram poucas coisas em sua rápida memória, claro que absorvem tudo o que ensinamos, o que está a sua volta e muito mais, mas tudo tem seu tempo e geralmente não é naquele momento do conflito. Explico melhor:

Ao dizer "Não bata no amiguinho" a palavra NÃO ficou muito longe na frase. Naquele momento ela registrará o "bata", que é o último comando, e o amiguinho pois é o outro sujeito envolvido na situação. Ao usar a palavra NÃO, o ideal é que esteja isolada e fique bem clara. Neste caso até para nós fica difícil dizer, então, dar outra opção seria uma melhor saída que usar uma infinidade de nãos.

Por fim, não custa reforçar, é uma fase! Já já passa, tudo uma questão de paciência. Mas tenha certeza que outras virão.... pergunte à sua mãe!




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Birra, Choro, Fase Difícil, Terrible Two?

Arthur Arteiro é uma criança amável, curiosa, ativa, colaborativa. Se eu reclamar do meu menino até o presente momento, podem me julgar. Mas não é por isso que escapei de algumas crises de birra, tapas e dele se jogar no chão quando quer alguma coisa ou quando contrariado. 
imagem da internet

À luz do desenvolvimento infantil, e por sorte também tivemos isso na faculdade de educação física, em Aprendizagem e Desenvolvimento Motor, as crianças nessa idade estão em plena formação  física, neural, emocional e inclusive social. Ainda não compreendem o que é socialmente aceito (e isso varia tanto de lugar e família, não há padrão) com também não controlam aquela avalanche de sentimentos que lhes tomam o corpinho.

Dentes rasgando, querer alguma coisa e não ser compreendido pois não dominam a fala, não ter a "noção do perigo" ou das urgências dessa vida, são alguns dos motivos de tanto descontrole. Para nós, adultos, que temos que ter o trato social, respiramos fundo, engolimos os sapos da vida, muitos tomam calmantes ou fazem alguma atividade relaxante para aliviar o estresse diário, quando tantas vezes a vontade era de pular no pescoço do chefe, de bater o carro de propósito na porta do folgado que te fechou no trânsito, ou de jogar . A criança não tem disso. Quer e acabou! Naquele momento e daquele jeito, poxa! 

Tantas outras vezes somos muito mais exigentes com nossos filhos que com adultos "estranhos". Deles, exigimos que fiquem quietos, quando o ambiente não lhes agrada. Exigimos que aguardem algo que nada tem a ver com seu universo, queremos silencio enquanto sua curiosidade pede o barulho. Claro, como pais, ficamos entre as necessidades de nossos filhos e os olhares dos que nos cercam, mas de certo é que muitas vezes submetemos as crianças aquilo que ainda não é de sua compreensão.

A criança está em processo de experimentação. Quando bate, quer saber o que vai acontecer depois. Se receber um tapa de volta, avalia que aquele comportamento é adequado e que bater é correto. Se grita e recebe gritos de volta, também associa que gritos fazem parte do comportamento, afinal, nós somos seu ESPELHO, e crianças aprendem por experimentação e imitação de comportamento.

Não estou aqui para defender qualquer postura, pois cada família que siga sua cartilha. Quero apenas compartilhar uma reflexão, certa de que talvez daqui a uma semana eu possa mudar de atitude, e engolir mais um "sapo com farofa", como é bem comum na maternidade (eu era uma mãe perfeita até ganhar meu filho....)

Uma criança de 2 anos consegue sim discernir o que está errado, porém não tem a maturidade biológica, neural e emocional para tomar uma atitude socialmente aceitável. Deve ser orientado a isso. Está em processo de aprendizagem, como qualquer ser humano em todas as etapas de sua vida. Castigo, "Cadeira do Pensamento" qualquer tipo de agressão, não julgo serem educativas. São atitudes punitivas e se a criança dessa idade deixa de ter uma atitude é por medo e não por compreensão.

Então, quando a criança grita, contar até mil, respirar fundo, e tentar usar um tom de voz baixo e tranquilo, transmitindo para a criança paz e serenidade creio ser uma boa opção. Quando a criança bate e se rebate, claro que dizer um "NÃO" é apropriado, porém existem muitas tons na voz humana que nossas cordas vocais são capazes de produzir. Um abraço nunca está fora de cogitação, e repreender aquele tapa pedindo um carinho, poderá ser uma boa saída, substituindo um comportamento agressivo por outro passivo.

Outro ponto importante, crianças pequenas precisam de pequenos comandos, pois registram poucas coisas em sua rápida memória, claro que absorvem tudo o que ensinamos, o que está a sua volta e muito mais, mas tudo tem seu tempo e geralmente não é naquele momento do conflito. Explico melhor:

Ao dizer "Não bata no amiguinho" a palavra NÃO ficou muito longe na frase. Naquele momento ela registrará o "bata", que é o último comando, e o amiguinho pois é o outro sujeito envolvido na situação. Ao usar a palavra NÃO, o ideal é que esteja isolada e fique bem clara. Neste caso até para nós fica difícil dizer, então, dar outra opção seria uma melhor saída que usar uma infinidade de nãos.

Por fim, não custa reforçar, é uma fase! Já já passa, tudo uma questão de paciência. Mas tenha certeza que outras virão.... pergunte à sua mãe!




 
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