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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Terrible Two - Crise dos 2 anos

Eu não gosto de rotular meu filho. Não que Arthur seja diferente dos outros, claro que para mim ele é especial, mas realmente não gosto de rótulos!


Você que é mulher, não odeia quando, por qualquer irritação, alguém já relaciona a TMP, mesmo quando você está longe de seu ciclo? Ou em qualquer dor de estômago, já vem alguém e comenta: Ah! Tá gravida! Arrr...... Por isso não gosto de rótulos com as crianças! qualquer coisa é o dente, é a fase, é dor, é etc.... e de alguma maneira deixamos de observar a criança e passamos a observar o problema, ou a crise, ou a situação.

De qualquer maneira, não há como ignorar que as crianças passam por fases de desenvolvimento e mudam seu comportamento. Isso tem acontecido de maneira muito radical aqui em casa. Meu doce e amável menino, em uma semana, se transformou em um birrento e gritão! Tudo pra já e agora! E com gritos, choros e ranger de dentes. Ah! Aqueles que gostam de rotular também podem achar que é o "inferno astral" pois tem ocorrido próximo ao seu 2° aniversário (brincadeirinha!)

Por volta dos dois anos, as crianças passam a se perceber como indivíduos, que tem vontades e podem tomar decisões. Que ótimo, é sinal de amadurecimento, mas como na adolescência (sim, isso vai acontecer novamente), o mais fácil é agredir aos que estão ao seu redor (pais, avós, cuidadores) para conseguirem o que querem. Querem fazer prevalecer sua própria vontade, e como não tem argumentos, pois são imaturos, partem pra força bruta. 

Por conta dessa imaturidade neurológica, enfrentam até uma guerra interior com seus próprios sentimentos, ou seja, nem sabem o que querem.

Aqui em casa, o destino foi generoso e uniu duas pessoas que não gostam de briga. Ao longo de 10 anos, eu e Elliot brigamos 4 vezes, e nos acertamos no mesmo dia. Nunca bati e não pretendo agredir fisicamente meu filho. Respeito a todos, mas não é esse o tipo de educação que pretendemos usar com Arthur pois não acreditamos nela. Somos do diálogo e do debate, da criação com apego. Tenho vontade de "sair na mão" com alguns conhecidos e desconhecidos por aborrecimentos e falta de respeito, na rua. Me controlo, pois senão seria taxada de louca! Certamente voltaria com belos hematomas, além de ser uma cena patética (rs), porque com aquele que eu mais amo, parte de mim, preciso usar de violência? Penso que a violência entra onde a razão sai.... ponto de vista!

Como temos lidado com essa fase?

Muita Conversa!
Muita Paciência!
Contar até Mil - Duas Vezes!
Quando possível, saio de cena, deixo-o sozinho por algum momento para que eu possa esfriar minha cabeça, afinal também fico irritada!
Aproveito a oportunidade e, assim que as coisas se acalmam, ensino o comportamento correto.

Claro que não está resolvendo em um primeiro momento. Arthur tem batido no pai (algumas vezes) e em mim (poucas vezes). Dias atrás chorou cerca de 40 minutos porque não queria escovar os dentes (tive que fazê-lo a força). Está urgente, meio mal humorado com as pessoas. Para terem noção, não quis nem abrir os presentes do aniversário!!! Fui abrindo aos poucos, ele se alegrava e brincava com cada um.

Digo muitas vezes que o amo. Abraço muito, mesmo quando ele esperneia parecendo um peixe fora d'agua. Não quer comer (olha a vantagem de ter uma dieta saudável, não quer comida? Come fruta, cenoura baby, frutas secas, biscoito de arroz, suco natural, nem ligo!) usa o peito de chupeta, se irrita... Fora de casa, brincando, ele tem se comportado melhor, gastado energia, e os confrontos tem diminuído. Entre todo esse episódio de 3° guerra mundial, claro que ele, do nada, me chama, diz que me ama, me abraça, me beija muito, faz palhaçada, e eu morro de amores...

Quanto a nós, cansados pais, nos restam os lamentos, e aguardar que a fase passe. Não há muito o que fazer. Eu consolo meu marido, ele me consola, nos poucos momentos que temos de sossego. Compartilho meus dramas com algumas amigas, que estão passando ou já passaram por essa situação, meu marido se lamenta com seus amigos, e assim a vida caminha, na certeza de que a maternidade é igual a um jogo de vídeo game, cada fase mais difícil, e com uma recompensa mais gostosa.





terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pilates

Pilates, um método de condicionamento físico e mental desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates (1880-1967), não é novidade mas está bastante em alta nos últimos tempos quando o assunto é atividade física.

Através de exercícios resistidos, muita isometria (fazer força sem movimento), alongamento, atividade respiratória adequada, equilíbrio, com ou sem aparelhos, o método é uma alternativa eficaz para aqueles que querem se exercitar, porém não são adeptos de atividades tradicionais. Claro que muita gente faz o pilates agregado a outras atividades também.

O fato de ter baixo impacto, promovendo assim um menor desgaste articular, também favorece a prática a pessoas de qualquer idade, inclusive crianças, altura ou peso. Até porque existem níveis de dificuldade que são atingidos conforme se familiariza durante as sessões.

Mesmo dentro da educação física, é importante que o profissional que se disponha a oferecer o pilates, seja capacitado e conheça seus fundamentos e técnicas. Os elementos do pilates podem e são utilizados por diversos profissionais em diversas áreas para atingir o objetivo do aluno, diversificando as aulas. Quase todas as academias já oferecem bolas e elásticos que remetem a prática. 

A questão postural é extremamente favorecida durante a prática de pilates, pois não é possível a execução dos movimentos sem a postura adequada. 

O pilates não trabalha com sobrecarga externa, trabalha com molas, elásticos, bolas em alguns aparelhos específicos formados por esses itens, para favorecer a prática e até mesmo oferecer um grau maior de dificuldade, mas boa parte da prática pode ser realizada com o peso do próprio corpo, sendo ali aplicados os conceitos, em poucas repetições, de maneira lenta e bastante isometria. Portanto não é uma atividade que possa trazer um alto nível de hipertrofia, pois não vai levar o corpo tão além do seu limite, isso acontece progressivamente e de maneira bastante suave.

Aliado a uma dieta (sim, sempre ela) é possível conquistar um corpo harmonioso com essa prática, que não é contra indicada a nenhum público, mas os cardíacos precisam ser acompanhados com maior cuidado, pois a isometria pode aumentar a PA.

O pilates tem sido muito utilizado e desejado especialmente por gestantes e puerpérias, por conta da suavidade de seus movimentos e da possibilidade de controle da intensidade.

Recentemente visitamos um delicioso espaço em São Paulo, o XELEPETI, que oferece aulas de pilates (livre e com bola) com atenção especial às mamães, enquanto a mãe se exercita, a criança aproveita o espaço lúdico e assistido por monitores.

Exemplos de aulas de Pilates

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Brinquedos Para Cada Idade

Nada mais singelo que
um menino e seu carrinho de madeira
Fundamental para o desenvolvimento de uma criança é a brincadeira, pois é durante a brincadeira que a criança se desenvolve, aprende sobre si mesmo, sobre o ambiente, sobre as pessoas que o cercam. Há quem diga que a brincadeira é o trabalho da criança. 

Com uma infinidade de brinquedos disponíveis, de diversas marcas e valores, muitas vezes é difícil escolher, ainda mais com os meios de comunicação e mídias tão agressivas, que acabam influenciando na escolha daqueles que já tem vontade própria. Sinceramente, os pais não deveriam se preocupar tanto com a quantidade de brinquedos, e não precisa também pagar tão caro. Muitas vezes, fazer o próprio brinquedo já é uma brincadeira, além de desenvolver diversas capacidades ligadas a coordenação motora.

Conhecendo as necessidades de cada idade, fica mais fácil decidir qual brinquedo comprar, e esse post também pode ajudar àqueles que querem comprar um presente mas não entendem nada de criança, por não conviver com elas (eu era assim...rs).

De 0 - 1 ano - Fase de grande desenvolvimento neural, a criança aprende que está viva e passa a perceber que tem tronco, braços, pernas, mãos e pés. A locomoção ainda é parcial, algumas passam a engatinhar por volta de 7 meses, os apressadinhos passam a dar os primeiros passos com 8 ou 9 meses. Os primeiros brinquedos devem ser sonoros e macios, coloridos e fáceis de manipular, incentivando assim a vontade de alcançá-los, tanto para o desenvolvimento da preensão manual, como mais ao fim da fase, incentivá-los a locomoção. Objetos de médio porte, agradáveis ao toque e com sonoridade moderada. É a fase do infinito joga-no-chão-e pega-de-novo. bonecos de pano, mordedores, livros de tecido, carrinhos ou bonecos de borracha que não soltem pedaços, chocalhos, móbiles, e mais ao fim da fase blocos de montar e encaixe. Que tal uma caixa surpresa com retalhos de tecidos de diversas texturas, bolas e brinquedos de diferentes tamanhos e cores, fotos da família.

1 - 3 anos - Que delícia! o bebê sai do colo e ganha o chão. Escala o berço, sobe na cadeira, se joga do sofá, corre pela casa!!! Ufa!!! A curiosidade está super aguçada mas a criança não tem maturidade para compreender o perigo. Brinquedos que incentivem a locomoção como empurrar e puxar, bolas. Brinquedos de encaixe, de montar, quebra cabeças simples, instrumentos musicais. Abrir e fechar ziper ou potes de rosquear, tanto grandes quanto pequenos, sempre sob supervisão pois ainda estão na fase oral (conhecem o mundo pela boca). do meio para o final da fase, começa um período ainda mais lúdico e do faz de conta. Fantasias mesmo que feitas de papel podem ser uma boa pedida para incentivar a imaginação. Tintas, giz, lápis já podem fazer parte das brincadeiras. A tal caixa surpresa pode conter caixas de diversos tamanhos para empilhar e encaixe, potes de rosquear de diversos tamanhos, potes para abrir e fechar, ziper, livros, bonecos ou recortes de revista para identificar partes do corpo, fotos da família.

3 - 5 anos - A criatividade e imaginação está a todo vapor, portanto a ideia das fantasias ainda está de pé e agora podem passar a encenar as histórias que ouvem. Desenhar, pintar, recortar, dobrar já vão entrando aos poucos para as crianças dessa idade. Argila, massinha de modelar, fantoches, máscaras, livros, revistas, instrumentos musicais. As crianças passam a imitar ainda mais os adultos, brincando de escola, casinha, médico, professor, polícia, bombeiro, heróis e princesas. Triciclos e bicicletas já agradam muito nessa fase.

5 - 7 anos - Já em fase de alfabetização, os jogos passam a entrar em cena, desenvolvendo assim o letramento e o conhecimento dos números. Damas, dominó, forca, memória, jogos com regras simples. Recortes, alinhavo, livros, bonecos, fantoches, carrinhos. A sociabilização está ainda mais evidente, então brinquedos que estimulem a troca e o comportamento em grupo. Bicicleta, skate e patins, sob orientação, já podem ser introduzidos ao final da fase.

7 - 12 anos - Ao final dessa fase, a criança já entra na adolescência. Os jogos ainda fazem sucesso, especialmente aqueles competitivos. A criança já domina bem o corpo e poderá andar de bicicleta, skate ou patins com mais segurança. As profissões ainda estão em alta, assim como tintas, costuras, recortes. Jogos ou brinquedos de montar e de raciocínio lógico. Jogos como tênis de mesa, basquete, botão, bolinha de gude, peão geralmente agradam.

O importante é incentivar a criança a brincar com brinquedos de verdade. Não que os eletrônicos não tenham seu valor, mas deixar o virtual de lado eleva a criatividade, estimula conexões cerebrais, tornando a criança bem melhor preparada para o mundo verdadeiro. 


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Escolhendo a Escola do Seu Filho - Montessori

Imagens da internet


Algo bastante importante, em meu ponto de vista, a ser observado, além da distância, de casa ou do trabalho, é também a distância de algum parente ou amigo próximo que possa buscar a criança em caso de necessidade, na ausência ou atraso dos pais. Nessa loucura de grandes metrópolis, não é raro ficarmos presos no trânsito e a criança ficar esperando...

Outra observação que considero importante, mesmo acima do tipo de pedagogia nesses anos iniciais, é a qualificação profissional das professoras e cuidadores. Escolas pequenas nem sempre conseguem contratar professores suficientes para as turminhas, deixando as crianças a cargo de excelentes cuidadores(as), mas em minha opinião, um profissional deve sempre ser responsável pela turma.

Voltando a questão pedagógica, hoje trago em simples palavras, como funciona a Pedagogia Montessoriana, lembrando que fica muito difícil trazer para a linguagem do blog, toda a pedagogia, que leva anos de estudo. Trago aqui apenas algumas referências e um breve resumo em linguagem prática na tentativa de ajudar as mamães a entenderem melhor tais pedagogias. 

Primeira médica a se formar na Itália, Maria Montessori iniciou sua "pedagogia" dando maior atenção as crianças com deficiências. Com um olhar para o "ser individual", a pedagogia que desenvolveu busca a educação através da liberdade, atividade e independência do indivíduo (criança), de forma que este indivíduo possa traçar seu próprio caminho para a vida. Desta forma, as escolas que se pautam por essa pedagogia, devem fornecer subsídios (material didático) para que cada criança construa seu proprio conhecimento através de observação e experimentação.

A Pedagogia Montessoriana propõe o desenvolvimento do conhecimento e não a transmissão de conhecimento, portanto todo o ambiente deve ser e estar voltado a este desenvolvimento, desde móveis aos objetos colocados nestes móveis, ao alcance e atraentes para que a curiosidade seja fomentada e a partir dela o conhecimento. Busca portanto a construção de uma criança autônoma e independente, onde o meio é mais "educador" que os "professores" por assim dizer.

O professor em uma escola de Pedagogia Montessoriana é um canal para o conhecimento e não o ser central que transmite o conhecimento. Sendo assim, nesse estágio de aprendizagem, a criança se "auto-educa", os objetos e o meio lhes mostram erros e acertos, e tudo isso pautado pelo estágio de desenvolvimento psíquico e motor de cada criança, e ao interesse de cada indivíduo, já que o método se mostra altamente individualizado. 

O ambiente em uma escola Montessoriana é fortemente atrativo para cada fase do desenvolvimento infantil, sendo atrativos, coloridos, simples, leves, resistentes, e únicos, com objetivo de saber explorar tal objeto, e retorná-lo ao devido local, até mesmo limpá-lo caso seja necessário, estimulando dessa forma também a necessidade de organização e partilha. Caso alguma criança queira utilizar algum objeto que está com outra criança, deverá aguardar seu momento, exercitando assim a paciência, a disciplina e minimizando a competitividade própria da idade.

Todavia, com uma pedagogia centrada no aluno, individualizada e construída à base da independência de cada indivíduo, tal pedagogia se mostra eficiente especialmente nos anos iniciais. Mas em níveis mais avançados como fundamental e médio, a educação coletiva ainda se sobrepõe à individualizada, com programas e metas a serem atingidas pelo grupo de alunos.

Ao escolher uma escola Montessoriana para a criança em fase de educação infantil, é importante também que a família tenha um preparo para entender que cada indivíduo tem seu tempo de aprendizagem, seus interesses e estágios de maturação (psiquica e biológica), e portanto não gerar ansiedade sobre os resultados de sua aprendizagem e principalmente não fazer qualquer tipo de comparação entre ele e o coleguinha. O ambiente em casa também deve ser adaptado conforme a pedagogia, de forma a ajudá-lo a desenvolver suas capacidades e habilidades, conforme a linguagem pedagógica em que está sendo orientado.

Ressalto: Visitar a escola por diversas vezes, conversar com outros pais, estar em acordo com a família e sentir segurança no ambiente é o fator principal. Ao passar pelo período de adaptação, logo a criança deve demonstrar felicidade ao ir para a escola, pois todo ser humano gosta de se ver progredindo, e a escola é um lugar de progresso. Para o melhor desenvolvimento e aprendizagem do seu filho, ele deve estar seguro e feliz, essa segurança começa em casa.




quarta-feira, 11 de junho de 2014

Estimulando o Desenvolvimento do Bebê - Recém Nascido

Sou formada em educação física. Minha formação profissional me ajudou muito a incentivar o desenvolvimento cognitivo do Arthur, desde minha gestação.

A palavra cognitivo se refere a aquisição de conhecimento e desenvolvimento da inteligência, relacionando pensamento, linguagem, raciocínio, emoções, percepção, memória. Enfim, o desenvolvimento da criança enquanto ser humano e pertencente a uma sociedade.
Conheci meu filho assim, foi a primeira vez que o vi,
depois da mesa de parto, ainda na maternidade

À época de meus primeiros meses com Arthur, não tive inteligência emocional para compartilhar minhas experiências como mãe pois todo o planejamento que fiz em minha teoria de solteira, tive (e tenho) que engolir a seco e com farofa, pois qualquer relacionamento depende da outra parte também, e Arthur não estava nem aí para o que eu havia planejado. Após as primeiras semanas passou a não dormir com a regularidade que eu gostaria, o que me levou a madrugadas desesperadas procurando um motivo (leia aqui).

De qualquer maneira, não deixei de brincar e incentivar meu filho naquilo que poderia, durante todas as etapas de seu desenvolvimento até hoje, e vou passar a compartilhar algumas brincadeiras e exercícios que fazíamos e fazemos, à luz da educação física, inspirada em amigas que acabaram de ganhar seus bebês ou estão planejando engravidar.

O recém nascido está se adaptando à vida fora do útero. Ali, estava quentinho, cercado e protegido da iluminação, tinha apenas o cordão umbilical e partes do corpo para pegar (isso envolvido pela placenta), quase nada para cheirar, conhecia apenas o sabor da placenta e os sons externos que ouviam através da barriga com a proteção de 7 camadas de pele e muitos líquidos. Ao chegar a esse mundo, perceba quanta diferença.

Entre mamadas, fraldas, e sonecas o que mais podemos fazer, vencendo o cansaço que parece não ter fim, para estimular nosso pequeno??

A Fase de recém nascido é a melhor e mais tranquila, pois o bebê dorme bastante. O bebê é considerado recém nascido durante seu primeiro mês fora do útero. Apesar de toda a adaptação que mãe e filho precisam fazer, nada melhor que uma boa conversa. Sim, o melhor estímulo para os recém nascidos é a audição. Visão ainda muito difusa, paladar vai demorar a conhecer outros sabores, o bebê ainda não tem preensão manual para estimularmos o tato, e o olfato muito sensível.

Conversar com seu bebê, além de estreitar os laços mãe e filho, pai e filho, ou entre irmãos, auxilia o bebê a compreender que está fora daquele ambiente que estava há dias atrás. A leitura, por mais que o bebê não entenda os significados, também é um forte estímulo, pelo fato da intonação de voz da leitura ser diferente da conversa. Aos poucos e com insistência, o bebê aprende que aquilo é uma linguagem, e depois de meses ele vai utilizar. Cante, as melodias também são excelente fonte de comunicação, e com certeza a criança passará a compreender a musicalidade e a intensão daquela música. Música e dança são formas de comunicação.



Leio para Arthur desde sempre, por mais que parecia estranho por ele não interagir. Até hoje tem como uma de suas atividades preferidas a leitura. Hoje escolhe os livros que quer e já entende seus significados. Mas essa conexão toda foi iniciada e repetida diariamente e inúmeras vezes. Cantamos e dançamos músicas que gosto, mesmo que não sejam infantis, e percebo que já tem também algum gosto musical se definindo, demonstra suas preferências.

Então todos os dias, invista tempo conversando com seu filho, dizendo o nome das coisas e pessoas, fazendo-o participar dessa vida que agora é dele, e também leia, nem que sejam 5 minutos. Cante, dance coladinho. Esse bailado aproxima, conecta e educa. E começa logo no primeiro dia de vida!!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Lidando com a Frustração

Não! Eu nunca briguei com Arthur. Arthur está com 1 ano e 4 meses e é um menino carinhoso, organizado, e muito bem humorado. Isso não significa que não tenha acessos de "raiva" quando se vê frustrado, quando não consegue resolver um problema, ou quando se sente contrariado. Quem nunca?

Sou professora e lido diariamente com crianças de diversos tipos de educação e cultura, e profissionalmente preciso me manter equilibrada perante cerca de 180 crianças e adoslescentes todos os dias. Para mim, não tem lógica me descontrolar em casa com meus entes queridos, aqueles quem escolhi para estarem ao meu lado, incluindo Arthur ao optar por engravidar.

Ouço e leio tantos dizendo que uma palmadinha não dói, que "apanhei de meus pais e hoje sou grato, não guardo rancor ou trauma...", para isso tenho comigo que ao longo da história, evoluímos: negro ja sofreu escravidão, apartheid e lutou por direitos civis até muito pouco tempo - absurdo não?!?! A mulher poderia apanhar do marido e também não tinha direito a voto, ou a estudo.... precisou queimar soutien para ser reconhecida e hoje é protegida por leis contra agressões físicas e morais. Respeito a cultura de cada família, mas aqui pensamos dessa maneira.

Talvez, em algum momento que me falte a razão eu falhe em minha teoria, peço sabedoria a Deus constantemente, e paciência para educá-lo de forma que ele sinta-se seguro e protegido, que tenha na família seu lugar de conforto para todas as ocasiões e assuntos.

Bem, Arthur tem demonstrado sua insatisfação jogando coisas no chão, batendo na parede, resmungando Começamos a repreendê-lo com "nãos" autoritários, mas isso não funcionou, gerava mais estresse e tantas vezes chegava ao choro....tudo bem, chorar faz parte, mas como todo bebê curioso, retornava ao lugar ou a situação, continuando sua resmunga e aquela lenga lenga.

Surgiu então a figura do Zóio (Mike Wazowski, não sabia o nome do personagem). Adultos usam sacos de pancada e bonecos de borracha para escoarem a raiva, a cada descontentamento, aqui o Zóio entra em cena. O choro e o resmungo transformam-se em risada, esquece a celeuma, e o problema está resolvido.

Gostou da idéia? Aqui tá funcionando, agora é aguardar a cena dos próximos capítulos.

domingo, 27 de abril de 2014

Musculação Para Criança

E aí, pode ou não pode??

Assunto é controverso, causa muita polêmica!

Afinal, pode ou não pode uma criança fazer musculação??
Aqui, Arthur vai pra academia conosco desde muito cedo, já gosta de fazer alguns exercícios e logo menos pode querer ter sua própria rotina de treinamentos.

Para os amantes, para os curiosos e para os duvidosos, segue o link do texto que escrevi para o PARACRIANÇA.

Musculação Para Criança

Tem que acessar lá pra ler
;)

domingo, 23 de março de 2014

Pedagogia do Não???

Arthur é uma menino saudável e portanto curioso. Tem vários brinquedos mas não se contenta com eles, como todas as crianças e como eu mesma quando tinha a idade dele. Enquanto estamos juntos, os brinquedos são mais atraentes. Brincamos juntos. Mas como a obrigação nos chama, temos que fazer comida, limpar a casa, lavar roupas, coisas normais e rotineiras de uma família. Arthur quer ajudar.

A criança aprende pelo exemplo, não é novidade pra ninguém. Quer estar onde estamos e mexer onde
A carinha de arteiro
mexemos. Percebi uma melhora quando passei a deixar em todos os lugares onde ele mexe, diversas coisas para ele explorar: Banheiro tem revistas e toalhas. Cozinha tem os potes plásticos, tampas ou panelas de menor importância, nas gavetas uma ou outra colher de plastico, grande, nos armários, potes vazios. Então simplesmente substituo as coisas que ele não pode pegar, por outras, que não são brinquedos. E que são guardadas ali, para que ele possa usar quando estivermos juntos.

Desde os 9 meses Arthur começou andar, segurando-se nos móveis, e também passou a mexer em todas as gavetas e armários. Iniciaram-se os inúmeros nãos!!

Percebi que de fato, esses "nãos" não são produtivos pois não educam. Se tudo é não como ele vai saber o verdadeiro significado dessa palavra?? Sei que Arthur é um ser único, creio que os seres humanos são feitos de modo artesanal, portanto tem suas particularidades e essa regra pode não se aplicar a outras crianças, mas como aqui funciona muito bem, resolvi compartilhar.

Sou adepta do "Não" com qualidade. Quando é "não" ele sabe, mas no restante, não preciso fazer valer minha autoridade de mãe, aquelas de antigamente que só com um olhar repressor, a criança já sabia que estava errada. Prefiro a cumplicidade de outra maneira, e sei que Arthur me obedece na palavra, sem a necessidade do estresse gerado entre nós. A criança não quer testar limites para desafiar os pais, não nessa idade. E onde não posso substituir os produtos aí uso o "não": Gaveta de temperos porque ele só se interessa pelo azeite, tomadas, vaso sanitário. Também não o faço com repressão, digo a ele que não pode, que fale pro papai, ou pra Mira, ou pra vovó, quem estiver em casa, que "ali não pode", ele sai mexendo a cabeça em negativo e pronto, resolvido o problema.

Eventualmente quando está azedo, como todo mundo tem direito de estar, ou quando o sono está pertinho e ele resolve chorar ou resmungar, simplesmente o retiro dali, com carinho. Converso mas não dou tanta atenção ao chororo... logo desvio o foco. Quero meu problema resolvido e meus ouvidos livres. Quero paz!

Aqui tem resolvido e vivemos em harmonia. Não se estresse tanto com a curiosidade de seu pequeno. Ele está crescendo e a curiosidade faz parte, explorar o mundo a sua volta e copiar suas palavras e principalmente atitudes. Portanto responsabilidade, paciência e amor são a regrinha de ouro.

Espero poder ajudar com minha experiência.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Arthur 1 Ano e Seu Desenvolvimento

E assim se foi o primeiro aninho do Arthur. Com dificuldades normais de pais de primeira viagem, sobrevivemos, aprendemos e nos adaptamos a uma nova rotina, com uma criança que não veio com manual nem se encaixou em tantos desses manuais que se vende por aí...



Arthur não dorme a noite toda. Nos adaptamos a isso e encontramos uma fórmula para convivermos bem com isso. Ainda não é o melhor dos garfos. Come pouco, prefere peito, mas experimenta de tudo. Amamento e pretendo fazê-lo por um bom tempo. É o melhor momento do dia, meu e dele. Ainda não me senti incomodada nem ele ficou inconveniente.

Em seu primeiro aninho, não permiti alimentos industrializados, iogurtes, biscoitos doces, etc...só comeu coisas naturais além de ter sido amamentado exclusivamente com leite materno até o 6° mês. Mérito? Não sei. Nos dispusemos a isso e confesso que não é fácil, mas acredito nos benefícios.

No aniversário, fizemos tudo bem caseiro, macio e natural para que pudesse comer sem problemas.

Viajamos para a casa da vovó Cida e lá em férias, permiti que comesse algumas guloseimas como biscoitos,  pão de alho, pão de queijo, sorvete, iogurte. Em casa não compro, por isso não me preocupo, e permiti que comesse para saber que em férias algumas coisas são permitidas.

Arthur não gosta muito de andar de carro, mas ao invertermos a cadeirinha para o sentido do movimento, sentiu-se mais confortável e menos reclamão.

Por fim, quanto ao temperamento, Arthur é muito carinhoso, esperto, bem humorado. Quase não chora, o que nos faz ter ainda maior empatia ao entender sua maneira de se fazer entender.

Muitos me perguntam com relação a disciplina. Sou professora, tenho por obrigação ética manter a calma e sabedoria com crianças criadas em outras famílias. Isso por si só já me "obriga" a ter ainda mais paciência com aquela criança que eu resolvi que queria ter. Quando é contrariado, como qualquer criança da idade dele, reclama e chora. Mas faz parte do processo de aprendizagem. Não preciso fazer valer minha "autoridade de mãe" (leia essa parte com voz entonada, por favor) para ser obedecida. Digo não, repito, desvio o foco. Se chora, não dou atenção ao choro, vai passar. E passa rápido. Sou daquelas que prefiro ser feliz a ter razão. Então, quanto menos choro, melhor o ambiente. Mesmo assim, não faço tudo que quer, mas no geral é bem obediente.

Posso até vir aqui, em outra oportunidade, descrever um outro perfil do meu menino, mas até agora, essa aventura de ser mãe, tem sido extremamente prazerosa.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Arthur 11 meses – Nosso Pequeno Rocky Balboa

Meu bebê está crescendo! Que delícia de fase!

Aquela caminhada sem tanta segurança está ficando mais firme, porém sua alegria e ansiedade ainda o impedem de andar sem nos assustar. Achei que durante o 10 mês já fosse andar, mas ainda precisamos ficar muito atentos pois para ele andar é uma grande brincadeira. Solta as mãos, dá suas passadas rápidas, gira 180 e se mantem na corrida, mas não aprendeu a cair. Para frente já sabe que precisa colocar as mãos para se proteger. Para trás, ainda é uma grande preocupação, vai direto de cabeça.


Nosso primeiro grande susto aconteceu nessa segunda, dia 02/12, quando foi andar atrás do papai que estava na cozinha, desequilibrou-se e caiu, batendo a face. A aparência foi bem feia, inchaço no olho direito, que medo de ter fraturado o zigomático ou prejudicado o olho. Tratamos com bolsa de gelo em gel e logo nosso pequeno estava sorridente, com seu primeiro hematoma e pronto para outra.

Mês de natal, montei minha pequena árvore e a coloquei no alto do painel da tv, na tentativa de evitar os infinitos NÃOS que a partir de agora estão sendo mais frequentes. Logo mudei minha ideia e estamos providenciando uma árvore iluminada. Arthur ficou encantado com o brilho das luzes, feliz, passou a apontar. Mais um fator de seu desenvolvimento.

Já ostenta 6 dentes: 2 inferiores e 4 superiores. Outros parecem que estão prontinhos pra rasgar a gengiva. Percebemos também seu incômodo na boca.

Alimentação ainda com altos e baixos. Amamentação permanece sendo sua refeição e momento predileto. Confesso que para mim também, um momento nosso em que trocamos carinho e calor. Sei que logo menos esse momento vai terminar, então aproveito.

Já estamos com a festinha de seu 1 aninho bem encaminhada. Faltam detalhes que a correria do final de ano nos fazem ansiosos. Parece que não vai dar tempo.

No mais, meu pequeno Rocky Balboa tem se mostrado uma criança alegre e carinhosa. Não economiza beijos e agrados 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Arthur 10 meses - Desenvolvimento

Hoje Arthur completa 10 meses e esse último mês foi de grandes avanços.





Já ensaiou seus primeiros passos, ainda não sente confiança nas próprias pernas, mas já é cheio de vontade! Segurando em nossa mão e daí vai pra tudo que é lado!

Papai e titia Isa já o ensinaram a descer do sofá sozinho! Ora, mal se segura com as próprias pernas e já anda fazendo estripulias. Assopra a corneta e o apito, toca o pandeiro, enfim, adora uma bagunça!

Sim, a casa está cada vez mais animada. Abre todas as portas dos armários e gosta em especial daquela que não deixo por motivos óbvios, onde guardo o azeite!!! Enquanto lavo a louça, mexe em tudo, daí tenho que guardar tuuudo depois, o mesmo enquanto dobro e guardo roupas.

Não está o melhor dos glutões ainda, e já introduzimos quase todo tipo de alimento, restando apenas os frutos do mar, exceto peixe, clara do ovo, e das frutas ainda não é indicado morango e kiwi, pois são os mais alergênicos. Não é tudo que gosta, e a vovó Anete não se conforma dele não gostar de banana, mas seguimos tentando.

Ainda mama no peito e confesso que é um dos melhores momentos de nosso dia. Tá certo que agora as mamadas são verdadeiras sessões do Cirque du Soleil. 

Carinhoso, beijoqueiro, um grudinho. Não chora por qualquer bobagem. A maioria das noites, acorda durante a madrugada, levanta do berço e vai direto para a câmera da babá eletrônica, como se já quisesse sua privacidade, imagina adolescente..... mesmo assim não chora, dá uma resmungada, chamando a mamãe. Algumas vezes não conseguimos colocá-lo no berço, o que nem me preocupa mais, compartilhamos a cama, assim dormimos melhor, ao menos eu.

É carismático e simpático com seu sorriso de 4 dentinhos. Não economiza em agarrar papai e mamãe, e guardo um orgulho contido pois acredito que tem saido uns "mamãe" vez ou outra, mas o que é certo é que fala comigo ao telefone quando ligo do trabalho. Não faz escândalo nem choro quando saio para trabalhar ou para sair do banho, que é um momento que adora. Ama ler, hábito que cultivamos desde 2,5 ou 3 meses de idade, agora está ainda mais concentrado e faz comentários, à sua maneira.

Nunca elevei minha voz, já falei mais sério quando começou com algum tipo de manha para trocar roupa ou na madrugada quando tinha ainda mais dificuldade em dormir e também fazia manha, coisa que assimilou rápido e não precisei repetir mais que 2 vezes, pois o tom aqui em casa é sempre cordial, só essa mudança na voz já foi o suficiente para entender que era errado.

Após esses dez meses, não imagino como seria minha vida se Arthur não existisse, Elliot pensa da mesma forma. Maternidade nunca foi meu sonho de criança, mas tenho a impressão que nasci para ser mãe.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Arthur aos 9 meses, quase 10!

Caramba, o tempo voa e muito!! Antes dos filhos é o que se diz, mas o tempo passa pra todo mundo.... mas a dinâmica com os pequenos é tanta, que 24 horas não são suficientes pra demanda, sempre fica faltando algo. Digo isso porque pouco tenho escrito no blog...



Preciso fazer um "recapitula" dos últimos meses, e a partir de agora, ter mais disciplina pra escrever sobre meu pequeno, assim registro seu desenvolvimento para recordar.

Estou naquela fase "in love" com a maternidade. Passei por umas crises existenciais por não dar conta das coisas como antes, sou independente, decidida e animada, mas com Arthur, meu foco tem que ser outro, e não posso me cobrar, senão enlouqueço!! Agora, tenho que parar para brincar deixando muitas vezes a louça pra traz... A privação de sono também eleva a irritabilidade, então, preciso gastar energia com o que realmente é necessário. E agora a atenção é Arthur, quase full time.

Escrevi até seu 5° mês de lá pra cá tanta coisa....Mantive o registro do Diário de Alimentação do Arthur, até passarmos de fase, onde ele passou a aceitar que precisa se alimentar, mas até hoje não é aquele bebê bom de garfo, com se diz no popular. Come, pouco, mas de tudo, exceto banana que ainda não rolou. Gosta de frutas, especialmente cítricas, maçã e pera, quanto ao salgado, recentemente tem preferido comer comida de gente grande: arroz, feijão, salada de tomate, berinjela, frango desfiado ou carne, por ai vai.... ja já estara pedindo farofa e pimenta!!!

Bem, o 6° mês foi quando passou a sentar sozinho e com segurança e também ensaiar os primeiros passos para engatinhar. Sono ainda nosso dilema.

O 7° mês foi difícil pra mim. Faltavam poucos dias para eu me separar do meu baby. Retornaria ao trabalho, e fiquei muito tensa, ansiosa, preocupada. Sabia que Arthur ficaria em mãos excelentes, do papai, vovó Anete e tio Davy, essa não era minha preocupação, mas sim imaginar nossa semi separação, afinal, ainda amamentando, ficaríamos mais de 6 horas sem esse elo de alimento e contato. A ansiedade foi pior que o fato. Os primeiros 2 dias foram os mais difíceis, mas logo nos adaptamos a nossa nova rotina e ficou tudo bem. Passou a engatinhar lindamente. Acorda mil vezes durante a noite
8° mês - A volta ao trabalho, à minha nova rotina de dupla jornada, professora pela manhã e mãe à tarde, mas com a cabeça sempre em casa. Arthur cada vez mais desenvolto engatinhando e se levantando com segurança, apoiando nas coisas. Lavar a louça tem sido uma aventura, pois ele tira tudo das gavetas, faz aquela bagunça, enquanto se distrai, mamãe esfria a barriga na pia. Toda atenção ao baby, pois nesse estágio de desenvolvimento, não tem controle motor e a curiosidade está a mil, aprendendo a cada segundo. Passou a não comer muito bem e continua sem dormir muito bem, aliás, passou bom tempo sem frequentar o berço. Chegar em casa é uma delícia pois sou recebida com muito carinho pelo Arthur. Sorriso banguela, abraço apertado. Nasceram os dentes incisivos inferiores Segura bem objetos grandes e pequenos, transfere para ambas as mãos.

9° mês - Tem preferido comida de gente grande! As acordadas na madrugada estão menos frequentes e de vez em quando presenteia a mamãe com uma noite inteirinha no berço. De qualquer maneira, a primeira dormida tem sido no berço, após acordar, vai pra cama conosco e dorme melhor. Seus cochilos tem sido menos conturbados e até conseguimos deixá-lo na cama ou sofá, algo que até o último mês vinha sendo somente no colchão humano. Esta bem desenvolto, demonstra suas vontades, ainda se sente inseguro para caminhar sem apoio, mas acredito que fisicamente seja capaz, falta mesmo a confiança em sua pequena máquina. Engatinha pela casa segurando objetos, ajoelha, aprendeu a assoprar a vuvuzela e o apito, imitando os sons. Sabe quem é quem e olha para coisas e pessoas. Nesses últimos dias, os incisivos superiores rasgaram a gengiva, o que causou um pouco de irritabilidade, mas se tratando de Arthur, não passa de alguns resmungos a mais.

Bem, Arthur é um lindo! Sociável, alegre, inteligente, carinhoso, esperto. Não assiste tv, exceto um pouco de futebol e adora Bruno Mars. Ainda lutamos com uma melhor qualidade no sono e em uma alimentação com um pouco mais de volume, dada ao seu tamanho e idade. Ainda mama no peito e me mordeu apenas uma vez, quando expliquei que agora com dentes precisa ter cuidado senão faz dodói na mamãe. Fez beicinho, chorou e me abraçou, como se pedisse perdão. #sessão mamãe babona!!!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Girino

Desde a última postagem que consegui publicar, muita coisa aconteceu. Meu pequeno está com 8 meses. Como diria uma amiga, mãe que também já é avó, com crianças a vida passa em um piscar de olhos então é melhor não piscar muito forte!!!



Arthur tem comido bem e isso é uma grande evolução e alívio. Tem coisas que ainda estamos insistindo, como alguns legumes e frutas, em especial banana... ele ainda não gosta.

Tenho me divertido na cozinha, preparando releituras de refeições tradicionais que podem já ser oferecidas ao meu pequeno, e aos poucos estarei postando nossas aventuras gastronômicas. Arthur tem aprovado todas!!

Nasceu um dentinho, incisivo inferior direito, e o esquerdo está despontando. 

Agora o que mais me tem tirado o sossego (físico) é que o bonito vem se arrastando por toda a casa!!! Ainda não engatinha, não coordenou movimentos de mãos/joelhos com qualidade, mas se desloca em um lindo e rápido "nado peito a seco". Portanto, o pouco sossego que tínhamos, acabou geral! Ainda não dorme a noite toda, tira mínimos cochilos durante a tarde e só sobre nosso peito, e agora o céu é o limite. Nessa fase não dá pra deixar sozinho um segundo sequer!! Ao menor deslise se agarra ao que puder para levantar e com a imaturidade muscular própria da idade, queda na certa, e perigosas, pois ainda não desenvolveu a "arte" infantil de cair. Mexe em tudo, abre todas as portas e gavetas. O simples ato de lavar uma louça virou um balé da mamãe moderna. Por sorte minha cozinha é pequena e posso ficar com as pernas afastadas segurando as gavetas para que não se fechem em seus dedos. Enquanto tá ali, entre plásticos e panelas, consigo manter o mínimo de organização naquele ambiente. Enquanto ele bagunça, está tudo sob controle, mas depois te resta reorganizar.... e vai assim nesse ciclo virtuoso, afinal, isso faz parte do desenvolvimento.

Já temos providenciado proteções para a casa toda, mas sinceramente, nada é suficiente para nossos pequenos. Garantimos portanto aquilo que é realmente notável, as pequenas coisas cada família deve se adaptar conforme o desenvolvimento de seu filhote, e sobre isso escreverei em outro momento.

Noites mal dormidas. Trabalho estressante. Respiro fundo para não entrar em colapso. O cansaço é algo que nem sei se devo comentar para não ser repetitiva, mas tiramos energia ao ver esse sorriso banguela e da certeza de estarmos providenciando o melhor de nós para o bom desenvolvimento do Arthur: Tempo, dedicação, paciência e muito amor.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Desenvolvimento do Arthur até o 5° mês

Arthur faz 6 meses dia 04/07, e nessa data iniciaremos uma nova etapa, a introdução dos alimentos. Um grande marco para nós aqui em casa, já que tem se alimentado apenas de Leite Materno.

Desde seu nascimento, passou por grandes transformações, mas que são constantes, frequentes, insistentes até formar o bebê de quase 6 meses que é. 

Recém Nascido a 1 mês: Dormia bastante, mamava frequentemente pois não tinha força suficiente para grandes mamadas, passando bastante tempo no peito. Por vezes podemos confundir com o famoso "chupetar" mas na verdade, a cada sugada, algumas respiradas, pois está aprendendo a se alimentar. Uma máquina de fazer cocô, várias trocas ao dia. Cólica durante apenas 15 dias, hora por gases, hora por conta de seu desenvolvimento mesmo, chorava com mais frequencia. Administramos isso com massagem e colinho. Quanto a mim, sono mortal e uma certa ansiedade por conta de toda essa novidade. Me sentia brincando de boneco, pois quase não há interação do bebê para conosco. Banho de ofurô, massagem com óleo, musiquinha para dormir como rotina de sono.






1° e 2° mês: Diminuição das cólicas e do volume de cocô. Chegou a ficar 1 semana sem evacuar, normal para quem está retendo um pouco mais o leite, enquanto o estomago também via ficando maior. Mais facilidade para mamar. O sono começou a ficar complicado, já não dormia tanto, acordando diversas vezes durante o dia e a noite. Aquela máxima de dormir enquanto o bebê dorme não funcionou direito nesses 2 meses justamente porque dormia pouco, mas várias dormidas... de 30 minutos a 1 hora no máximo! Quase enlouqueci pela privação do sono. Tentei fazê-lo dormir usando o famoso método da encantadora mas não rolou. Não sei se por minha personalidade ou pela dele. Apesar de que se todos os bebês fossem iguais e tão "treináveis" ninguém iria reclamar! Começou alguma interação, descobrindo as mãozinhas ao final do 2° mês. Algum sorriso espontâneo. Mesmas rotinas na hora do sono, mas passei a enrolar com uma fralda grande, tipo os charutinhos de antigamente.  A vacina de 2 meses deu febre.












3° e 4° mês: Sono ainda bastante complicado apesar de minha insistência em fazê-lo dormir. Mamadas mais frequentes e fortes por isso mais rápidas, passou a observar tudo ao redor, e as mamadas começaram a ficar complicadas também, pois se distraia com facilidade. A interação passou a ser bem maior, sorrindo com mais frequencia, brincando com as mãos, distraindo-se com o móbile, alcançando pequenos objetos que pendurei ao alcance das mãos no berço. Ao final do quarto mês já estava querendo mesmo sentar, segurava nosso dedo e forçando as perninhas para levantar! Passou a segurar pequenos objetos mas não por muito tempo. Começou a fazer "caminhãozinho" com os lábios Já me deixa retomar algumas rotinas na casa, mesmo acordado pois fica no sofá, cama, berço, bebê conforto. Mantivemos a rotina do sono, apesar que com a força das pernas, o ofurô passou a virar brincadeira. Passei a ler também.












5° mês: O sono é a única dificuldade que tenho com ele. Ele é muito ativo, parece que não quer perder tempo dormindo! Na hora que bate o sono começa o enjoamento, e quando os olhos estão quase fechando, vem uma força não sei de onde para mantê-los abertos, mesmo cheios de areia! Apesar de que desde o feriado de 1° de maio tem acordado menos a noite. Agora brinca demais, lindo sorridente, senta com apoio e fica por um bom tempo. Pula que não para. Interage com as pessoas, é carinhoso demais! Quer fazer alguma coisa e não consegue, irrita-se com isso (rs) mas faz parte! Finalmente descobriu a Mira, e ri com ela, passa a mão, faz carinho. Força os pezinhos para ficar em pé, sozinho, mas acaba indo para trás. O ofurô virou hidroginástica. 



O Arthur é assim: risonho, falante, ativo, não gosta de dormir, gosta de atenção. Não nega as origens: gosta de leitura, futebol e de uma boa farra, cercado de gente.







A partir do 6° mês, pretendo manter um diário alimentar, tanto para compartilhar as novidades, quanto também para deixar registrado nossas aventuras. Caso haja alguma reação, estará também tudo registrado e mais fácil de encontrar o problema (espero que não).

Vi no blog Vida de Mamãe Moderna sobre o desenvolvimento da filhota dela, e achei interessante registrar também. O tempo voa e alguma coisa pode se perder, já que tenho esse espaço, me permita Kah copiar tua ideia.

Esse foi um resumo dessa mãe de primeira viagem na mais longa, louca e deliciosa viagem de sua vida, que está apenas começando.

Apertem os cintos!!!

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Terrible Two - Crise dos 2 anos

Eu não gosto de rotular meu filho. Não que Arthur seja diferente dos outros, claro que para mim ele é especial, mas realmente não gosto de rótulos!


Você que é mulher, não odeia quando, por qualquer irritação, alguém já relaciona a TMP, mesmo quando você está longe de seu ciclo? Ou em qualquer dor de estômago, já vem alguém e comenta: Ah! Tá gravida! Arrr...... Por isso não gosto de rótulos com as crianças! qualquer coisa é o dente, é a fase, é dor, é etc.... e de alguma maneira deixamos de observar a criança e passamos a observar o problema, ou a crise, ou a situação.

De qualquer maneira, não há como ignorar que as crianças passam por fases de desenvolvimento e mudam seu comportamento. Isso tem acontecido de maneira muito radical aqui em casa. Meu doce e amável menino, em uma semana, se transformou em um birrento e gritão! Tudo pra já e agora! E com gritos, choros e ranger de dentes. Ah! Aqueles que gostam de rotular também podem achar que é o "inferno astral" pois tem ocorrido próximo ao seu 2° aniversário (brincadeirinha!)

Por volta dos dois anos, as crianças passam a se perceber como indivíduos, que tem vontades e podem tomar decisões. Que ótimo, é sinal de amadurecimento, mas como na adolescência (sim, isso vai acontecer novamente), o mais fácil é agredir aos que estão ao seu redor (pais, avós, cuidadores) para conseguirem o que querem. Querem fazer prevalecer sua própria vontade, e como não tem argumentos, pois são imaturos, partem pra força bruta. 

Por conta dessa imaturidade neurológica, enfrentam até uma guerra interior com seus próprios sentimentos, ou seja, nem sabem o que querem.

Aqui em casa, o destino foi generoso e uniu duas pessoas que não gostam de briga. Ao longo de 10 anos, eu e Elliot brigamos 4 vezes, e nos acertamos no mesmo dia. Nunca bati e não pretendo agredir fisicamente meu filho. Respeito a todos, mas não é esse o tipo de educação que pretendemos usar com Arthur pois não acreditamos nela. Somos do diálogo e do debate, da criação com apego. Tenho vontade de "sair na mão" com alguns conhecidos e desconhecidos por aborrecimentos e falta de respeito, na rua. Me controlo, pois senão seria taxada de louca! Certamente voltaria com belos hematomas, além de ser uma cena patética (rs), porque com aquele que eu mais amo, parte de mim, preciso usar de violência? Penso que a violência entra onde a razão sai.... ponto de vista!

Como temos lidado com essa fase?

Muita Conversa!
Muita Paciência!
Contar até Mil - Duas Vezes!
Quando possível, saio de cena, deixo-o sozinho por algum momento para que eu possa esfriar minha cabeça, afinal também fico irritada!
Aproveito a oportunidade e, assim que as coisas se acalmam, ensino o comportamento correto.

Claro que não está resolvendo em um primeiro momento. Arthur tem batido no pai (algumas vezes) e em mim (poucas vezes). Dias atrás chorou cerca de 40 minutos porque não queria escovar os dentes (tive que fazê-lo a força). Está urgente, meio mal humorado com as pessoas. Para terem noção, não quis nem abrir os presentes do aniversário!!! Fui abrindo aos poucos, ele se alegrava e brincava com cada um.

Digo muitas vezes que o amo. Abraço muito, mesmo quando ele esperneia parecendo um peixe fora d'agua. Não quer comer (olha a vantagem de ter uma dieta saudável, não quer comida? Come fruta, cenoura baby, frutas secas, biscoito de arroz, suco natural, nem ligo!) usa o peito de chupeta, se irrita... Fora de casa, brincando, ele tem se comportado melhor, gastado energia, e os confrontos tem diminuído. Entre todo esse episódio de 3° guerra mundial, claro que ele, do nada, me chama, diz que me ama, me abraça, me beija muito, faz palhaçada, e eu morro de amores...

Quanto a nós, cansados pais, nos restam os lamentos, e aguardar que a fase passe. Não há muito o que fazer. Eu consolo meu marido, ele me consola, nos poucos momentos que temos de sossego. Compartilho meus dramas com algumas amigas, que estão passando ou já passaram por essa situação, meu marido se lamenta com seus amigos, e assim a vida caminha, na certeza de que a maternidade é igual a um jogo de vídeo game, cada fase mais difícil, e com uma recompensa mais gostosa.





Pilates

Pilates, um método de condicionamento físico e mental desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates (1880-1967), não é novidade mas está bastante em alta nos últimos tempos quando o assunto é atividade física.

Através de exercícios resistidos, muita isometria (fazer força sem movimento), alongamento, atividade respiratória adequada, equilíbrio, com ou sem aparelhos, o método é uma alternativa eficaz para aqueles que querem se exercitar, porém não são adeptos de atividades tradicionais. Claro que muita gente faz o pilates agregado a outras atividades também.

O fato de ter baixo impacto, promovendo assim um menor desgaste articular, também favorece a prática a pessoas de qualquer idade, inclusive crianças, altura ou peso. Até porque existem níveis de dificuldade que são atingidos conforme se familiariza durante as sessões.

Mesmo dentro da educação física, é importante que o profissional que se disponha a oferecer o pilates, seja capacitado e conheça seus fundamentos e técnicas. Os elementos do pilates podem e são utilizados por diversos profissionais em diversas áreas para atingir o objetivo do aluno, diversificando as aulas. Quase todas as academias já oferecem bolas e elásticos que remetem a prática. 

A questão postural é extremamente favorecida durante a prática de pilates, pois não é possível a execução dos movimentos sem a postura adequada. 

O pilates não trabalha com sobrecarga externa, trabalha com molas, elásticos, bolas em alguns aparelhos específicos formados por esses itens, para favorecer a prática e até mesmo oferecer um grau maior de dificuldade, mas boa parte da prática pode ser realizada com o peso do próprio corpo, sendo ali aplicados os conceitos, em poucas repetições, de maneira lenta e bastante isometria. Portanto não é uma atividade que possa trazer um alto nível de hipertrofia, pois não vai levar o corpo tão além do seu limite, isso acontece progressivamente e de maneira bastante suave.

Aliado a uma dieta (sim, sempre ela) é possível conquistar um corpo harmonioso com essa prática, que não é contra indicada a nenhum público, mas os cardíacos precisam ser acompanhados com maior cuidado, pois a isometria pode aumentar a PA.

O pilates tem sido muito utilizado e desejado especialmente por gestantes e puerpérias, por conta da suavidade de seus movimentos e da possibilidade de controle da intensidade.

Recentemente visitamos um delicioso espaço em São Paulo, o XELEPETI, que oferece aulas de pilates (livre e com bola) com atenção especial às mamães, enquanto a mãe se exercita, a criança aproveita o espaço lúdico e assistido por monitores.

Exemplos de aulas de Pilates

Brinquedos Para Cada Idade

Nada mais singelo que
um menino e seu carrinho de madeira
Fundamental para o desenvolvimento de uma criança é a brincadeira, pois é durante a brincadeira que a criança se desenvolve, aprende sobre si mesmo, sobre o ambiente, sobre as pessoas que o cercam. Há quem diga que a brincadeira é o trabalho da criança. 

Com uma infinidade de brinquedos disponíveis, de diversas marcas e valores, muitas vezes é difícil escolher, ainda mais com os meios de comunicação e mídias tão agressivas, que acabam influenciando na escolha daqueles que já tem vontade própria. Sinceramente, os pais não deveriam se preocupar tanto com a quantidade de brinquedos, e não precisa também pagar tão caro. Muitas vezes, fazer o próprio brinquedo já é uma brincadeira, além de desenvolver diversas capacidades ligadas a coordenação motora.

Conhecendo as necessidades de cada idade, fica mais fácil decidir qual brinquedo comprar, e esse post também pode ajudar àqueles que querem comprar um presente mas não entendem nada de criança, por não conviver com elas (eu era assim...rs).

De 0 - 1 ano - Fase de grande desenvolvimento neural, a criança aprende que está viva e passa a perceber que tem tronco, braços, pernas, mãos e pés. A locomoção ainda é parcial, algumas passam a engatinhar por volta de 7 meses, os apressadinhos passam a dar os primeiros passos com 8 ou 9 meses. Os primeiros brinquedos devem ser sonoros e macios, coloridos e fáceis de manipular, incentivando assim a vontade de alcançá-los, tanto para o desenvolvimento da preensão manual, como mais ao fim da fase, incentivá-los a locomoção. Objetos de médio porte, agradáveis ao toque e com sonoridade moderada. É a fase do infinito joga-no-chão-e pega-de-novo. bonecos de pano, mordedores, livros de tecido, carrinhos ou bonecos de borracha que não soltem pedaços, chocalhos, móbiles, e mais ao fim da fase blocos de montar e encaixe. Que tal uma caixa surpresa com retalhos de tecidos de diversas texturas, bolas e brinquedos de diferentes tamanhos e cores, fotos da família.

1 - 3 anos - Que delícia! o bebê sai do colo e ganha o chão. Escala o berço, sobe na cadeira, se joga do sofá, corre pela casa!!! Ufa!!! A curiosidade está super aguçada mas a criança não tem maturidade para compreender o perigo. Brinquedos que incentivem a locomoção como empurrar e puxar, bolas. Brinquedos de encaixe, de montar, quebra cabeças simples, instrumentos musicais. Abrir e fechar ziper ou potes de rosquear, tanto grandes quanto pequenos, sempre sob supervisão pois ainda estão na fase oral (conhecem o mundo pela boca). do meio para o final da fase, começa um período ainda mais lúdico e do faz de conta. Fantasias mesmo que feitas de papel podem ser uma boa pedida para incentivar a imaginação. Tintas, giz, lápis já podem fazer parte das brincadeiras. A tal caixa surpresa pode conter caixas de diversos tamanhos para empilhar e encaixe, potes de rosquear de diversos tamanhos, potes para abrir e fechar, ziper, livros, bonecos ou recortes de revista para identificar partes do corpo, fotos da família.

3 - 5 anos - A criatividade e imaginação está a todo vapor, portanto a ideia das fantasias ainda está de pé e agora podem passar a encenar as histórias que ouvem. Desenhar, pintar, recortar, dobrar já vão entrando aos poucos para as crianças dessa idade. Argila, massinha de modelar, fantoches, máscaras, livros, revistas, instrumentos musicais. As crianças passam a imitar ainda mais os adultos, brincando de escola, casinha, médico, professor, polícia, bombeiro, heróis e princesas. Triciclos e bicicletas já agradam muito nessa fase.

5 - 7 anos - Já em fase de alfabetização, os jogos passam a entrar em cena, desenvolvendo assim o letramento e o conhecimento dos números. Damas, dominó, forca, memória, jogos com regras simples. Recortes, alinhavo, livros, bonecos, fantoches, carrinhos. A sociabilização está ainda mais evidente, então brinquedos que estimulem a troca e o comportamento em grupo. Bicicleta, skate e patins, sob orientação, já podem ser introduzidos ao final da fase.

7 - 12 anos - Ao final dessa fase, a criança já entra na adolescência. Os jogos ainda fazem sucesso, especialmente aqueles competitivos. A criança já domina bem o corpo e poderá andar de bicicleta, skate ou patins com mais segurança. As profissões ainda estão em alta, assim como tintas, costuras, recortes. Jogos ou brinquedos de montar e de raciocínio lógico. Jogos como tênis de mesa, basquete, botão, bolinha de gude, peão geralmente agradam.

O importante é incentivar a criança a brincar com brinquedos de verdade. Não que os eletrônicos não tenham seu valor, mas deixar o virtual de lado eleva a criatividade, estimula conexões cerebrais, tornando a criança bem melhor preparada para o mundo verdadeiro. 


Escolhendo a Escola do Seu Filho - Montessori

Imagens da internet


Algo bastante importante, em meu ponto de vista, a ser observado, além da distância, de casa ou do trabalho, é também a distância de algum parente ou amigo próximo que possa buscar a criança em caso de necessidade, na ausência ou atraso dos pais. Nessa loucura de grandes metrópolis, não é raro ficarmos presos no trânsito e a criança ficar esperando...

Outra observação que considero importante, mesmo acima do tipo de pedagogia nesses anos iniciais, é a qualificação profissional das professoras e cuidadores. Escolas pequenas nem sempre conseguem contratar professores suficientes para as turminhas, deixando as crianças a cargo de excelentes cuidadores(as), mas em minha opinião, um profissional deve sempre ser responsável pela turma.

Voltando a questão pedagógica, hoje trago em simples palavras, como funciona a Pedagogia Montessoriana, lembrando que fica muito difícil trazer para a linguagem do blog, toda a pedagogia, que leva anos de estudo. Trago aqui apenas algumas referências e um breve resumo em linguagem prática na tentativa de ajudar as mamães a entenderem melhor tais pedagogias. 

Primeira médica a se formar na Itália, Maria Montessori iniciou sua "pedagogia" dando maior atenção as crianças com deficiências. Com um olhar para o "ser individual", a pedagogia que desenvolveu busca a educação através da liberdade, atividade e independência do indivíduo (criança), de forma que este indivíduo possa traçar seu próprio caminho para a vida. Desta forma, as escolas que se pautam por essa pedagogia, devem fornecer subsídios (material didático) para que cada criança construa seu proprio conhecimento através de observação e experimentação.

A Pedagogia Montessoriana propõe o desenvolvimento do conhecimento e não a transmissão de conhecimento, portanto todo o ambiente deve ser e estar voltado a este desenvolvimento, desde móveis aos objetos colocados nestes móveis, ao alcance e atraentes para que a curiosidade seja fomentada e a partir dela o conhecimento. Busca portanto a construção de uma criança autônoma e independente, onde o meio é mais "educador" que os "professores" por assim dizer.

O professor em uma escola de Pedagogia Montessoriana é um canal para o conhecimento e não o ser central que transmite o conhecimento. Sendo assim, nesse estágio de aprendizagem, a criança se "auto-educa", os objetos e o meio lhes mostram erros e acertos, e tudo isso pautado pelo estágio de desenvolvimento psíquico e motor de cada criança, e ao interesse de cada indivíduo, já que o método se mostra altamente individualizado. 

O ambiente em uma escola Montessoriana é fortemente atrativo para cada fase do desenvolvimento infantil, sendo atrativos, coloridos, simples, leves, resistentes, e únicos, com objetivo de saber explorar tal objeto, e retorná-lo ao devido local, até mesmo limpá-lo caso seja necessário, estimulando dessa forma também a necessidade de organização e partilha. Caso alguma criança queira utilizar algum objeto que está com outra criança, deverá aguardar seu momento, exercitando assim a paciência, a disciplina e minimizando a competitividade própria da idade.

Todavia, com uma pedagogia centrada no aluno, individualizada e construída à base da independência de cada indivíduo, tal pedagogia se mostra eficiente especialmente nos anos iniciais. Mas em níveis mais avançados como fundamental e médio, a educação coletiva ainda se sobrepõe à individualizada, com programas e metas a serem atingidas pelo grupo de alunos.

Ao escolher uma escola Montessoriana para a criança em fase de educação infantil, é importante também que a família tenha um preparo para entender que cada indivíduo tem seu tempo de aprendizagem, seus interesses e estágios de maturação (psiquica e biológica), e portanto não gerar ansiedade sobre os resultados de sua aprendizagem e principalmente não fazer qualquer tipo de comparação entre ele e o coleguinha. O ambiente em casa também deve ser adaptado conforme a pedagogia, de forma a ajudá-lo a desenvolver suas capacidades e habilidades, conforme a linguagem pedagógica em que está sendo orientado.

Ressalto: Visitar a escola por diversas vezes, conversar com outros pais, estar em acordo com a família e sentir segurança no ambiente é o fator principal. Ao passar pelo período de adaptação, logo a criança deve demonstrar felicidade ao ir para a escola, pois todo ser humano gosta de se ver progredindo, e a escola é um lugar de progresso. Para o melhor desenvolvimento e aprendizagem do seu filho, ele deve estar seguro e feliz, essa segurança começa em casa.




Estimulando o Desenvolvimento do Bebê - Recém Nascido

Sou formada em educação física. Minha formação profissional me ajudou muito a incentivar o desenvolvimento cognitivo do Arthur, desde minha gestação.

A palavra cognitivo se refere a aquisição de conhecimento e desenvolvimento da inteligência, relacionando pensamento, linguagem, raciocínio, emoções, percepção, memória. Enfim, o desenvolvimento da criança enquanto ser humano e pertencente a uma sociedade.
Conheci meu filho assim, foi a primeira vez que o vi,
depois da mesa de parto, ainda na maternidade

À época de meus primeiros meses com Arthur, não tive inteligência emocional para compartilhar minhas experiências como mãe pois todo o planejamento que fiz em minha teoria de solteira, tive (e tenho) que engolir a seco e com farofa, pois qualquer relacionamento depende da outra parte também, e Arthur não estava nem aí para o que eu havia planejado. Após as primeiras semanas passou a não dormir com a regularidade que eu gostaria, o que me levou a madrugadas desesperadas procurando um motivo (leia aqui).

De qualquer maneira, não deixei de brincar e incentivar meu filho naquilo que poderia, durante todas as etapas de seu desenvolvimento até hoje, e vou passar a compartilhar algumas brincadeiras e exercícios que fazíamos e fazemos, à luz da educação física, inspirada em amigas que acabaram de ganhar seus bebês ou estão planejando engravidar.

O recém nascido está se adaptando à vida fora do útero. Ali, estava quentinho, cercado e protegido da iluminação, tinha apenas o cordão umbilical e partes do corpo para pegar (isso envolvido pela placenta), quase nada para cheirar, conhecia apenas o sabor da placenta e os sons externos que ouviam através da barriga com a proteção de 7 camadas de pele e muitos líquidos. Ao chegar a esse mundo, perceba quanta diferença.

Entre mamadas, fraldas, e sonecas o que mais podemos fazer, vencendo o cansaço que parece não ter fim, para estimular nosso pequeno??

A Fase de recém nascido é a melhor e mais tranquila, pois o bebê dorme bastante. O bebê é considerado recém nascido durante seu primeiro mês fora do útero. Apesar de toda a adaptação que mãe e filho precisam fazer, nada melhor que uma boa conversa. Sim, o melhor estímulo para os recém nascidos é a audição. Visão ainda muito difusa, paladar vai demorar a conhecer outros sabores, o bebê ainda não tem preensão manual para estimularmos o tato, e o olfato muito sensível.

Conversar com seu bebê, além de estreitar os laços mãe e filho, pai e filho, ou entre irmãos, auxilia o bebê a compreender que está fora daquele ambiente que estava há dias atrás. A leitura, por mais que o bebê não entenda os significados, também é um forte estímulo, pelo fato da intonação de voz da leitura ser diferente da conversa. Aos poucos e com insistência, o bebê aprende que aquilo é uma linguagem, e depois de meses ele vai utilizar. Cante, as melodias também são excelente fonte de comunicação, e com certeza a criança passará a compreender a musicalidade e a intensão daquela música. Música e dança são formas de comunicação.



Leio para Arthur desde sempre, por mais que parecia estranho por ele não interagir. Até hoje tem como uma de suas atividades preferidas a leitura. Hoje escolhe os livros que quer e já entende seus significados. Mas essa conexão toda foi iniciada e repetida diariamente e inúmeras vezes. Cantamos e dançamos músicas que gosto, mesmo que não sejam infantis, e percebo que já tem também algum gosto musical se definindo, demonstra suas preferências.

Então todos os dias, invista tempo conversando com seu filho, dizendo o nome das coisas e pessoas, fazendo-o participar dessa vida que agora é dele, e também leia, nem que sejam 5 minutos. Cante, dance coladinho. Esse bailado aproxima, conecta e educa. E começa logo no primeiro dia de vida!!

Lidando com a Frustração

Não! Eu nunca briguei com Arthur. Arthur está com 1 ano e 4 meses e é um menino carinhoso, organizado, e muito bem humorado. Isso não significa que não tenha acessos de "raiva" quando se vê frustrado, quando não consegue resolver um problema, ou quando se sente contrariado. Quem nunca?

Sou professora e lido diariamente com crianças de diversos tipos de educação e cultura, e profissionalmente preciso me manter equilibrada perante cerca de 180 crianças e adoslescentes todos os dias. Para mim, não tem lógica me descontrolar em casa com meus entes queridos, aqueles quem escolhi para estarem ao meu lado, incluindo Arthur ao optar por engravidar.

Ouço e leio tantos dizendo que uma palmadinha não dói, que "apanhei de meus pais e hoje sou grato, não guardo rancor ou trauma...", para isso tenho comigo que ao longo da história, evoluímos: negro ja sofreu escravidão, apartheid e lutou por direitos civis até muito pouco tempo - absurdo não?!?! A mulher poderia apanhar do marido e também não tinha direito a voto, ou a estudo.... precisou queimar soutien para ser reconhecida e hoje é protegida por leis contra agressões físicas e morais. Respeito a cultura de cada família, mas aqui pensamos dessa maneira.

Talvez, em algum momento que me falte a razão eu falhe em minha teoria, peço sabedoria a Deus constantemente, e paciência para educá-lo de forma que ele sinta-se seguro e protegido, que tenha na família seu lugar de conforto para todas as ocasiões e assuntos.

Bem, Arthur tem demonstrado sua insatisfação jogando coisas no chão, batendo na parede, resmungando Começamos a repreendê-lo com "nãos" autoritários, mas isso não funcionou, gerava mais estresse e tantas vezes chegava ao choro....tudo bem, chorar faz parte, mas como todo bebê curioso, retornava ao lugar ou a situação, continuando sua resmunga e aquela lenga lenga.

Surgiu então a figura do Zóio (Mike Wazowski, não sabia o nome do personagem). Adultos usam sacos de pancada e bonecos de borracha para escoarem a raiva, a cada descontentamento, aqui o Zóio entra em cena. O choro e o resmungo transformam-se em risada, esquece a celeuma, e o problema está resolvido.

Gostou da idéia? Aqui tá funcionando, agora é aguardar a cena dos próximos capítulos.

Musculação Para Criança

E aí, pode ou não pode??

Assunto é controverso, causa muita polêmica!

Afinal, pode ou não pode uma criança fazer musculação??
Aqui, Arthur vai pra academia conosco desde muito cedo, já gosta de fazer alguns exercícios e logo menos pode querer ter sua própria rotina de treinamentos.

Para os amantes, para os curiosos e para os duvidosos, segue o link do texto que escrevi para o PARACRIANÇA.

Musculação Para Criança

Tem que acessar lá pra ler
;)

Pedagogia do Não???

Arthur é uma menino saudável e portanto curioso. Tem vários brinquedos mas não se contenta com eles, como todas as crianças e como eu mesma quando tinha a idade dele. Enquanto estamos juntos, os brinquedos são mais atraentes. Brincamos juntos. Mas como a obrigação nos chama, temos que fazer comida, limpar a casa, lavar roupas, coisas normais e rotineiras de uma família. Arthur quer ajudar.

A criança aprende pelo exemplo, não é novidade pra ninguém. Quer estar onde estamos e mexer onde
A carinha de arteiro
mexemos. Percebi uma melhora quando passei a deixar em todos os lugares onde ele mexe, diversas coisas para ele explorar: Banheiro tem revistas e toalhas. Cozinha tem os potes plásticos, tampas ou panelas de menor importância, nas gavetas uma ou outra colher de plastico, grande, nos armários, potes vazios. Então simplesmente substituo as coisas que ele não pode pegar, por outras, que não são brinquedos. E que são guardadas ali, para que ele possa usar quando estivermos juntos.

Desde os 9 meses Arthur começou andar, segurando-se nos móveis, e também passou a mexer em todas as gavetas e armários. Iniciaram-se os inúmeros nãos!!

Percebi que de fato, esses "nãos" não são produtivos pois não educam. Se tudo é não como ele vai saber o verdadeiro significado dessa palavra?? Sei que Arthur é um ser único, creio que os seres humanos são feitos de modo artesanal, portanto tem suas particularidades e essa regra pode não se aplicar a outras crianças, mas como aqui funciona muito bem, resolvi compartilhar.

Sou adepta do "Não" com qualidade. Quando é "não" ele sabe, mas no restante, não preciso fazer valer minha autoridade de mãe, aquelas de antigamente que só com um olhar repressor, a criança já sabia que estava errada. Prefiro a cumplicidade de outra maneira, e sei que Arthur me obedece na palavra, sem a necessidade do estresse gerado entre nós. A criança não quer testar limites para desafiar os pais, não nessa idade. E onde não posso substituir os produtos aí uso o "não": Gaveta de temperos porque ele só se interessa pelo azeite, tomadas, vaso sanitário. Também não o faço com repressão, digo a ele que não pode, que fale pro papai, ou pra Mira, ou pra vovó, quem estiver em casa, que "ali não pode", ele sai mexendo a cabeça em negativo e pronto, resolvido o problema.

Eventualmente quando está azedo, como todo mundo tem direito de estar, ou quando o sono está pertinho e ele resolve chorar ou resmungar, simplesmente o retiro dali, com carinho. Converso mas não dou tanta atenção ao chororo... logo desvio o foco. Quero meu problema resolvido e meus ouvidos livres. Quero paz!

Aqui tem resolvido e vivemos em harmonia. Não se estresse tanto com a curiosidade de seu pequeno. Ele está crescendo e a curiosidade faz parte, explorar o mundo a sua volta e copiar suas palavras e principalmente atitudes. Portanto responsabilidade, paciência e amor são a regrinha de ouro.

Espero poder ajudar com minha experiência.

Arthur 1 Ano e Seu Desenvolvimento

E assim se foi o primeiro aninho do Arthur. Com dificuldades normais de pais de primeira viagem, sobrevivemos, aprendemos e nos adaptamos a uma nova rotina, com uma criança que não veio com manual nem se encaixou em tantos desses manuais que se vende por aí...



Arthur não dorme a noite toda. Nos adaptamos a isso e encontramos uma fórmula para convivermos bem com isso. Ainda não é o melhor dos garfos. Come pouco, prefere peito, mas experimenta de tudo. Amamento e pretendo fazê-lo por um bom tempo. É o melhor momento do dia, meu e dele. Ainda não me senti incomodada nem ele ficou inconveniente.

Em seu primeiro aninho, não permiti alimentos industrializados, iogurtes, biscoitos doces, etc...só comeu coisas naturais além de ter sido amamentado exclusivamente com leite materno até o 6° mês. Mérito? Não sei. Nos dispusemos a isso e confesso que não é fácil, mas acredito nos benefícios.

No aniversário, fizemos tudo bem caseiro, macio e natural para que pudesse comer sem problemas.

Viajamos para a casa da vovó Cida e lá em férias, permiti que comesse algumas guloseimas como biscoitos,  pão de alho, pão de queijo, sorvete, iogurte. Em casa não compro, por isso não me preocupo, e permiti que comesse para saber que em férias algumas coisas são permitidas.

Arthur não gosta muito de andar de carro, mas ao invertermos a cadeirinha para o sentido do movimento, sentiu-se mais confortável e menos reclamão.

Por fim, quanto ao temperamento, Arthur é muito carinhoso, esperto, bem humorado. Quase não chora, o que nos faz ter ainda maior empatia ao entender sua maneira de se fazer entender.

Muitos me perguntam com relação a disciplina. Sou professora, tenho por obrigação ética manter a calma e sabedoria com crianças criadas em outras famílias. Isso por si só já me "obriga" a ter ainda mais paciência com aquela criança que eu resolvi que queria ter. Quando é contrariado, como qualquer criança da idade dele, reclama e chora. Mas faz parte do processo de aprendizagem. Não preciso fazer valer minha "autoridade de mãe" (leia essa parte com voz entonada, por favor) para ser obedecida. Digo não, repito, desvio o foco. Se chora, não dou atenção ao choro, vai passar. E passa rápido. Sou daquelas que prefiro ser feliz a ter razão. Então, quanto menos choro, melhor o ambiente. Mesmo assim, não faço tudo que quer, mas no geral é bem obediente.

Posso até vir aqui, em outra oportunidade, descrever um outro perfil do meu menino, mas até agora, essa aventura de ser mãe, tem sido extremamente prazerosa.

Arthur 11 meses – Nosso Pequeno Rocky Balboa

Meu bebê está crescendo! Que delícia de fase!

Aquela caminhada sem tanta segurança está ficando mais firme, porém sua alegria e ansiedade ainda o impedem de andar sem nos assustar. Achei que durante o 10 mês já fosse andar, mas ainda precisamos ficar muito atentos pois para ele andar é uma grande brincadeira. Solta as mãos, dá suas passadas rápidas, gira 180 e se mantem na corrida, mas não aprendeu a cair. Para frente já sabe que precisa colocar as mãos para se proteger. Para trás, ainda é uma grande preocupação, vai direto de cabeça.


Nosso primeiro grande susto aconteceu nessa segunda, dia 02/12, quando foi andar atrás do papai que estava na cozinha, desequilibrou-se e caiu, batendo a face. A aparência foi bem feia, inchaço no olho direito, que medo de ter fraturado o zigomático ou prejudicado o olho. Tratamos com bolsa de gelo em gel e logo nosso pequeno estava sorridente, com seu primeiro hematoma e pronto para outra.

Mês de natal, montei minha pequena árvore e a coloquei no alto do painel da tv, na tentativa de evitar os infinitos NÃOS que a partir de agora estão sendo mais frequentes. Logo mudei minha ideia e estamos providenciando uma árvore iluminada. Arthur ficou encantado com o brilho das luzes, feliz, passou a apontar. Mais um fator de seu desenvolvimento.

Já ostenta 6 dentes: 2 inferiores e 4 superiores. Outros parecem que estão prontinhos pra rasgar a gengiva. Percebemos também seu incômodo na boca.

Alimentação ainda com altos e baixos. Amamentação permanece sendo sua refeição e momento predileto. Confesso que para mim também, um momento nosso em que trocamos carinho e calor. Sei que logo menos esse momento vai terminar, então aproveito.

Já estamos com a festinha de seu 1 aninho bem encaminhada. Faltam detalhes que a correria do final de ano nos fazem ansiosos. Parece que não vai dar tempo.

No mais, meu pequeno Rocky Balboa tem se mostrado uma criança alegre e carinhosa. Não economiza beijos e agrados 

Arthur 10 meses - Desenvolvimento

Hoje Arthur completa 10 meses e esse último mês foi de grandes avanços.





Já ensaiou seus primeiros passos, ainda não sente confiança nas próprias pernas, mas já é cheio de vontade! Segurando em nossa mão e daí vai pra tudo que é lado!

Papai e titia Isa já o ensinaram a descer do sofá sozinho! Ora, mal se segura com as próprias pernas e já anda fazendo estripulias. Assopra a corneta e o apito, toca o pandeiro, enfim, adora uma bagunça!

Sim, a casa está cada vez mais animada. Abre todas as portas dos armários e gosta em especial daquela que não deixo por motivos óbvios, onde guardo o azeite!!! Enquanto lavo a louça, mexe em tudo, daí tenho que guardar tuuudo depois, o mesmo enquanto dobro e guardo roupas.

Não está o melhor dos glutões ainda, e já introduzimos quase todo tipo de alimento, restando apenas os frutos do mar, exceto peixe, clara do ovo, e das frutas ainda não é indicado morango e kiwi, pois são os mais alergênicos. Não é tudo que gosta, e a vovó Anete não se conforma dele não gostar de banana, mas seguimos tentando.

Ainda mama no peito e confesso que é um dos melhores momentos de nosso dia. Tá certo que agora as mamadas são verdadeiras sessões do Cirque du Soleil. 

Carinhoso, beijoqueiro, um grudinho. Não chora por qualquer bobagem. A maioria das noites, acorda durante a madrugada, levanta do berço e vai direto para a câmera da babá eletrônica, como se já quisesse sua privacidade, imagina adolescente..... mesmo assim não chora, dá uma resmungada, chamando a mamãe. Algumas vezes não conseguimos colocá-lo no berço, o que nem me preocupa mais, compartilhamos a cama, assim dormimos melhor, ao menos eu.

É carismático e simpático com seu sorriso de 4 dentinhos. Não economiza em agarrar papai e mamãe, e guardo um orgulho contido pois acredito que tem saido uns "mamãe" vez ou outra, mas o que é certo é que fala comigo ao telefone quando ligo do trabalho. Não faz escândalo nem choro quando saio para trabalhar ou para sair do banho, que é um momento que adora. Ama ler, hábito que cultivamos desde 2,5 ou 3 meses de idade, agora está ainda mais concentrado e faz comentários, à sua maneira.

Nunca elevei minha voz, já falei mais sério quando começou com algum tipo de manha para trocar roupa ou na madrugada quando tinha ainda mais dificuldade em dormir e também fazia manha, coisa que assimilou rápido e não precisei repetir mais que 2 vezes, pois o tom aqui em casa é sempre cordial, só essa mudança na voz já foi o suficiente para entender que era errado.

Após esses dez meses, não imagino como seria minha vida se Arthur não existisse, Elliot pensa da mesma forma. Maternidade nunca foi meu sonho de criança, mas tenho a impressão que nasci para ser mãe.

Arthur aos 9 meses, quase 10!

Caramba, o tempo voa e muito!! Antes dos filhos é o que se diz, mas o tempo passa pra todo mundo.... mas a dinâmica com os pequenos é tanta, que 24 horas não são suficientes pra demanda, sempre fica faltando algo. Digo isso porque pouco tenho escrito no blog...



Preciso fazer um "recapitula" dos últimos meses, e a partir de agora, ter mais disciplina pra escrever sobre meu pequeno, assim registro seu desenvolvimento para recordar.

Estou naquela fase "in love" com a maternidade. Passei por umas crises existenciais por não dar conta das coisas como antes, sou independente, decidida e animada, mas com Arthur, meu foco tem que ser outro, e não posso me cobrar, senão enlouqueço!! Agora, tenho que parar para brincar deixando muitas vezes a louça pra traz... A privação de sono também eleva a irritabilidade, então, preciso gastar energia com o que realmente é necessário. E agora a atenção é Arthur, quase full time.

Escrevi até seu 5° mês de lá pra cá tanta coisa....Mantive o registro do Diário de Alimentação do Arthur, até passarmos de fase, onde ele passou a aceitar que precisa se alimentar, mas até hoje não é aquele bebê bom de garfo, com se diz no popular. Come, pouco, mas de tudo, exceto banana que ainda não rolou. Gosta de frutas, especialmente cítricas, maçã e pera, quanto ao salgado, recentemente tem preferido comer comida de gente grande: arroz, feijão, salada de tomate, berinjela, frango desfiado ou carne, por ai vai.... ja já estara pedindo farofa e pimenta!!!

Bem, o 6° mês foi quando passou a sentar sozinho e com segurança e também ensaiar os primeiros passos para engatinhar. Sono ainda nosso dilema.

O 7° mês foi difícil pra mim. Faltavam poucos dias para eu me separar do meu baby. Retornaria ao trabalho, e fiquei muito tensa, ansiosa, preocupada. Sabia que Arthur ficaria em mãos excelentes, do papai, vovó Anete e tio Davy, essa não era minha preocupação, mas sim imaginar nossa semi separação, afinal, ainda amamentando, ficaríamos mais de 6 horas sem esse elo de alimento e contato. A ansiedade foi pior que o fato. Os primeiros 2 dias foram os mais difíceis, mas logo nos adaptamos a nossa nova rotina e ficou tudo bem. Passou a engatinhar lindamente. Acorda mil vezes durante a noite
8° mês - A volta ao trabalho, à minha nova rotina de dupla jornada, professora pela manhã e mãe à tarde, mas com a cabeça sempre em casa. Arthur cada vez mais desenvolto engatinhando e se levantando com segurança, apoiando nas coisas. Lavar a louça tem sido uma aventura, pois ele tira tudo das gavetas, faz aquela bagunça, enquanto se distrai, mamãe esfria a barriga na pia. Toda atenção ao baby, pois nesse estágio de desenvolvimento, não tem controle motor e a curiosidade está a mil, aprendendo a cada segundo. Passou a não comer muito bem e continua sem dormir muito bem, aliás, passou bom tempo sem frequentar o berço. Chegar em casa é uma delícia pois sou recebida com muito carinho pelo Arthur. Sorriso banguela, abraço apertado. Nasceram os dentes incisivos inferiores Segura bem objetos grandes e pequenos, transfere para ambas as mãos.

9° mês - Tem preferido comida de gente grande! As acordadas na madrugada estão menos frequentes e de vez em quando presenteia a mamãe com uma noite inteirinha no berço. De qualquer maneira, a primeira dormida tem sido no berço, após acordar, vai pra cama conosco e dorme melhor. Seus cochilos tem sido menos conturbados e até conseguimos deixá-lo na cama ou sofá, algo que até o último mês vinha sendo somente no colchão humano. Esta bem desenvolto, demonstra suas vontades, ainda se sente inseguro para caminhar sem apoio, mas acredito que fisicamente seja capaz, falta mesmo a confiança em sua pequena máquina. Engatinha pela casa segurando objetos, ajoelha, aprendeu a assoprar a vuvuzela e o apito, imitando os sons. Sabe quem é quem e olha para coisas e pessoas. Nesses últimos dias, os incisivos superiores rasgaram a gengiva, o que causou um pouco de irritabilidade, mas se tratando de Arthur, não passa de alguns resmungos a mais.

Bem, Arthur é um lindo! Sociável, alegre, inteligente, carinhoso, esperto. Não assiste tv, exceto um pouco de futebol e adora Bruno Mars. Ainda lutamos com uma melhor qualidade no sono e em uma alimentação com um pouco mais de volume, dada ao seu tamanho e idade. Ainda mama no peito e me mordeu apenas uma vez, quando expliquei que agora com dentes precisa ter cuidado senão faz dodói na mamãe. Fez beicinho, chorou e me abraçou, como se pedisse perdão. #sessão mamãe babona!!!

Girino

Desde a última postagem que consegui publicar, muita coisa aconteceu. Meu pequeno está com 8 meses. Como diria uma amiga, mãe que também já é avó, com crianças a vida passa em um piscar de olhos então é melhor não piscar muito forte!!!



Arthur tem comido bem e isso é uma grande evolução e alívio. Tem coisas que ainda estamos insistindo, como alguns legumes e frutas, em especial banana... ele ainda não gosta.

Tenho me divertido na cozinha, preparando releituras de refeições tradicionais que podem já ser oferecidas ao meu pequeno, e aos poucos estarei postando nossas aventuras gastronômicas. Arthur tem aprovado todas!!

Nasceu um dentinho, incisivo inferior direito, e o esquerdo está despontando. 

Agora o que mais me tem tirado o sossego (físico) é que o bonito vem se arrastando por toda a casa!!! Ainda não engatinha, não coordenou movimentos de mãos/joelhos com qualidade, mas se desloca em um lindo e rápido "nado peito a seco". Portanto, o pouco sossego que tínhamos, acabou geral! Ainda não dorme a noite toda, tira mínimos cochilos durante a tarde e só sobre nosso peito, e agora o céu é o limite. Nessa fase não dá pra deixar sozinho um segundo sequer!! Ao menor deslise se agarra ao que puder para levantar e com a imaturidade muscular própria da idade, queda na certa, e perigosas, pois ainda não desenvolveu a "arte" infantil de cair. Mexe em tudo, abre todas as portas e gavetas. O simples ato de lavar uma louça virou um balé da mamãe moderna. Por sorte minha cozinha é pequena e posso ficar com as pernas afastadas segurando as gavetas para que não se fechem em seus dedos. Enquanto tá ali, entre plásticos e panelas, consigo manter o mínimo de organização naquele ambiente. Enquanto ele bagunça, está tudo sob controle, mas depois te resta reorganizar.... e vai assim nesse ciclo virtuoso, afinal, isso faz parte do desenvolvimento.

Já temos providenciado proteções para a casa toda, mas sinceramente, nada é suficiente para nossos pequenos. Garantimos portanto aquilo que é realmente notável, as pequenas coisas cada família deve se adaptar conforme o desenvolvimento de seu filhote, e sobre isso escreverei em outro momento.

Noites mal dormidas. Trabalho estressante. Respiro fundo para não entrar em colapso. O cansaço é algo que nem sei se devo comentar para não ser repetitiva, mas tiramos energia ao ver esse sorriso banguela e da certeza de estarmos providenciando o melhor de nós para o bom desenvolvimento do Arthur: Tempo, dedicação, paciência e muito amor.

Desenvolvimento do Arthur até o 5° mês

Arthur faz 6 meses dia 04/07, e nessa data iniciaremos uma nova etapa, a introdução dos alimentos. Um grande marco para nós aqui em casa, já que tem se alimentado apenas de Leite Materno.

Desde seu nascimento, passou por grandes transformações, mas que são constantes, frequentes, insistentes até formar o bebê de quase 6 meses que é. 

Recém Nascido a 1 mês: Dormia bastante, mamava frequentemente pois não tinha força suficiente para grandes mamadas, passando bastante tempo no peito. Por vezes podemos confundir com o famoso "chupetar" mas na verdade, a cada sugada, algumas respiradas, pois está aprendendo a se alimentar. Uma máquina de fazer cocô, várias trocas ao dia. Cólica durante apenas 15 dias, hora por gases, hora por conta de seu desenvolvimento mesmo, chorava com mais frequencia. Administramos isso com massagem e colinho. Quanto a mim, sono mortal e uma certa ansiedade por conta de toda essa novidade. Me sentia brincando de boneco, pois quase não há interação do bebê para conosco. Banho de ofurô, massagem com óleo, musiquinha para dormir como rotina de sono.






1° e 2° mês: Diminuição das cólicas e do volume de cocô. Chegou a ficar 1 semana sem evacuar, normal para quem está retendo um pouco mais o leite, enquanto o estomago também via ficando maior. Mais facilidade para mamar. O sono começou a ficar complicado, já não dormia tanto, acordando diversas vezes durante o dia e a noite. Aquela máxima de dormir enquanto o bebê dorme não funcionou direito nesses 2 meses justamente porque dormia pouco, mas várias dormidas... de 30 minutos a 1 hora no máximo! Quase enlouqueci pela privação do sono. Tentei fazê-lo dormir usando o famoso método da encantadora mas não rolou. Não sei se por minha personalidade ou pela dele. Apesar de que se todos os bebês fossem iguais e tão "treináveis" ninguém iria reclamar! Começou alguma interação, descobrindo as mãozinhas ao final do 2° mês. Algum sorriso espontâneo. Mesmas rotinas na hora do sono, mas passei a enrolar com uma fralda grande, tipo os charutinhos de antigamente.  A vacina de 2 meses deu febre.












3° e 4° mês: Sono ainda bastante complicado apesar de minha insistência em fazê-lo dormir. Mamadas mais frequentes e fortes por isso mais rápidas, passou a observar tudo ao redor, e as mamadas começaram a ficar complicadas também, pois se distraia com facilidade. A interação passou a ser bem maior, sorrindo com mais frequencia, brincando com as mãos, distraindo-se com o móbile, alcançando pequenos objetos que pendurei ao alcance das mãos no berço. Ao final do quarto mês já estava querendo mesmo sentar, segurava nosso dedo e forçando as perninhas para levantar! Passou a segurar pequenos objetos mas não por muito tempo. Começou a fazer "caminhãozinho" com os lábios Já me deixa retomar algumas rotinas na casa, mesmo acordado pois fica no sofá, cama, berço, bebê conforto. Mantivemos a rotina do sono, apesar que com a força das pernas, o ofurô passou a virar brincadeira. Passei a ler também.












5° mês: O sono é a única dificuldade que tenho com ele. Ele é muito ativo, parece que não quer perder tempo dormindo! Na hora que bate o sono começa o enjoamento, e quando os olhos estão quase fechando, vem uma força não sei de onde para mantê-los abertos, mesmo cheios de areia! Apesar de que desde o feriado de 1° de maio tem acordado menos a noite. Agora brinca demais, lindo sorridente, senta com apoio e fica por um bom tempo. Pula que não para. Interage com as pessoas, é carinhoso demais! Quer fazer alguma coisa e não consegue, irrita-se com isso (rs) mas faz parte! Finalmente descobriu a Mira, e ri com ela, passa a mão, faz carinho. Força os pezinhos para ficar em pé, sozinho, mas acaba indo para trás. O ofurô virou hidroginástica. 



O Arthur é assim: risonho, falante, ativo, não gosta de dormir, gosta de atenção. Não nega as origens: gosta de leitura, futebol e de uma boa farra, cercado de gente.







A partir do 6° mês, pretendo manter um diário alimentar, tanto para compartilhar as novidades, quanto também para deixar registrado nossas aventuras. Caso haja alguma reação, estará também tudo registrado e mais fácil de encontrar o problema (espero que não).

Vi no blog Vida de Mamãe Moderna sobre o desenvolvimento da filhota dela, e achei interessante registrar também. O tempo voa e alguma coisa pode se perder, já que tenho esse espaço, me permita Kah copiar tua ideia.

Esse foi um resumo dessa mãe de primeira viagem na mais longa, louca e deliciosa viagem de sua vida, que está apenas começando.

Apertem os cintos!!!

 
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