quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Gravidez, Maternidade e Primeiras Impressões

Ufa!!!!!

Fazem 19 dias que meu pequeno está em meus braços, e o que sinto é um misto de cansaço e alegria, uma emoção diferente de tudo que já senti. Mesmo quando estou esgotada e quase durmo durante as mamadas da madrugada, o sentimento não é de reclamar.... estranho demais pra quem gostava de dormir boas horas de sono... mas certamente isso faz parte do tal sentimento materno.

Quero comentar um pouco sobre minha gravidez, agora que já terminou, consigo fazer um balanço e, salvo os enjoos dos meses iniciais, a pubalgia constante e uma azia no último trimestre, o saldo foi positivo. Gostei de engravidar, me senti bem e bonita, bastante feminina, apesar do barrigão (coisa contra a qual sempre lutei e me manterei em luta), nunca imaginei que ostentaria, orgulhosa, um barrigão. Acredito que pra mim será uma experiência única, visto que pretendemos parar no Arthur mesmo... Consegui treinar até meados do 7° mês e só parei por conta do púbis, caso contrário teria mantido uma rotina de treino até o fim, mesmo porque no dia do parto estava super disposta, sem dor ou inchaço.

O parto é um turbilhão de emoções, apesar da dor, a satisfação de ver seu baby e saber que está tudo bem alivia qualquer alma. Não digo que tranquiliza, a mim não tranquilizou, já estava cansada, e durante todo o período no hospital fiquei muito cansada.... sorte a maternidade não permitir uma espetacularização do parto, isso é bom pra mamãe e pro bebê, que estão se entendendo e passando a se conhecer melhor. As visitas eram de apenas 2 pessoas por vez, apenas 1 hora à tarde e mais 1 hora no início da noite.

Quanto a isso, a espetacularização do nascimento, passei a achar um tanto desumano: Tem maternidade que coloca telão para os familiares verem quase tudo! Sala de vidro para acompanharem o parto! Visitação o dia todo!!! Caramba, nascer é normal. Tudo bem que ficamos felizes e todos os que nos amam também, e querem participar desse momento tão especial, porém não é apropriado: A mulher não está bem, é uma descarga energética imensa e sem tempo para recuperação pois logo o bebê tem que mamar, e isso de 3 em 3 horas, às vezes menos, dependendo da fome do pequeno. O leite nem sempre está 100% disponível, às vezes demora uns dias pra fluir normal. O bebê não sabe sugar, as mães de 1° viagem não sabem amamentar, tampouco conduzir a "pega" do mamilo, o que torna as primeiras amamentações preocupantes e dolorosas. A maioria está com pontos quer seja da cesária ou normal, quem leva anestesia ainda precisa se preocupar com mais essa recuperação. Enfim, já não curtia muito, agora passo a detestar o "show de bebê". Esses primeiros momentos devem ser calmos para que todos possam se entender, um momento de intimidade mesmo, é a "primeira vez", e primeira vez ninguém sai filmando ou colocando no telão...

Os primeiros momentos em casa com o Arthur foram cansativos. Ele é um anjo, bastante bonzinho e só chora quando está realmente incomodado, cessou o incômodo, cessou o choro. Eu é que estava dolorida dos pontos, sonolenta, mamilos rachando (sorte que foram só 3 dias), mamas empedrando (também outros 3 dias), tive até febre. Chorei de dor, cansaço, me senti impotente frente à força da natureza: 49 cm botando medo na marmanjona independente.... é o tal do Blue Baby.

Pro papai a vida também não é fácil. Ele só não tem os incômodos físicos, mas no restante sofre junto, ao menos foi assim com o Elliot. Engravidou comigo, teve até enjoo, e agora é pai mesmo. A vida segue, e a gente acumulou função: As contas permanecem, o trabalho, a gente tem que comer, fazer compras, tudo. O Blue Baby atinge os pais participativos também.

Enfim, vida de pais frescos não é mole. Não quero que ninguém pense que estou lamentando, a verdade é que esses sentimentos parecem ser proibidos frente à alegria da maternidade, mas eles estão ali, escondidos ou não, insegurança, medo, cansaço, etc. Claro que tudo se apaga quando você segura seu pequeno nos braços e sente seu cheiro, quando está amamentando e faz um carinho na orelha tão macia, no dedinho mínimo que nem parece que tem ossos alí de tão delicado, os olhinhos que te namoram e a boquinha que sorri, simplesmente por estar ali, protegido e amado.

Se chorei de cansaço, dor ou impotência, já chorei mais a emoção de ter meu pequeno comigo, do quanto é bom e lindo ele estar entre nós, do quanto foi esperado e amado desde que tinha o tamanho de um feijão, pois quando soube de sua existência ele não passava de um feijãozinho... 

A medida em que o tempo passa, a gente se conhece melhor e tudo flui melhor, como em qualquer relacionamento. Dedicação de nossa parte, e não dá pra ser diferente pois nesse momento a gente é tudo pra ele. Confiança da parte dele, é tudo que ele pode oferecer. Isso tudo ligado pelo amor que une mãe, pai e filho, pois é assim que agora somos.

Arthur, a mamãe te ama e o papai também

Gravidez, Maternidade e Primeiras Impressões

Ufa!!!!!

Fazem 19 dias que meu pequeno está em meus braços, e o que sinto é um misto de cansaço e alegria, uma emoção diferente de tudo que já senti. Mesmo quando estou esgotada e quase durmo durante as mamadas da madrugada, o sentimento não é de reclamar.... estranho demais pra quem gostava de dormir boas horas de sono... mas certamente isso faz parte do tal sentimento materno.

Quero comentar um pouco sobre minha gravidez, agora que já terminou, consigo fazer um balanço e, salvo os enjoos dos meses iniciais, a pubalgia constante e uma azia no último trimestre, o saldo foi positivo. Gostei de engravidar, me senti bem e bonita, bastante feminina, apesar do barrigão (coisa contra a qual sempre lutei e me manterei em luta), nunca imaginei que ostentaria, orgulhosa, um barrigão. Acredito que pra mim será uma experiência única, visto que pretendemos parar no Arthur mesmo... Consegui treinar até meados do 7° mês e só parei por conta do púbis, caso contrário teria mantido uma rotina de treino até o fim, mesmo porque no dia do parto estava super disposta, sem dor ou inchaço.

O parto é um turbilhão de emoções, apesar da dor, a satisfação de ver seu baby e saber que está tudo bem alivia qualquer alma. Não digo que tranquiliza, a mim não tranquilizou, já estava cansada, e durante todo o período no hospital fiquei muito cansada.... sorte a maternidade não permitir uma espetacularização do parto, isso é bom pra mamãe e pro bebê, que estão se entendendo e passando a se conhecer melhor. As visitas eram de apenas 2 pessoas por vez, apenas 1 hora à tarde e mais 1 hora no início da noite.

Quanto a isso, a espetacularização do nascimento, passei a achar um tanto desumano: Tem maternidade que coloca telão para os familiares verem quase tudo! Sala de vidro para acompanharem o parto! Visitação o dia todo!!! Caramba, nascer é normal. Tudo bem que ficamos felizes e todos os que nos amam também, e querem participar desse momento tão especial, porém não é apropriado: A mulher não está bem, é uma descarga energética imensa e sem tempo para recuperação pois logo o bebê tem que mamar, e isso de 3 em 3 horas, às vezes menos, dependendo da fome do pequeno. O leite nem sempre está 100% disponível, às vezes demora uns dias pra fluir normal. O bebê não sabe sugar, as mães de 1° viagem não sabem amamentar, tampouco conduzir a "pega" do mamilo, o que torna as primeiras amamentações preocupantes e dolorosas. A maioria está com pontos quer seja da cesária ou normal, quem leva anestesia ainda precisa se preocupar com mais essa recuperação. Enfim, já não curtia muito, agora passo a detestar o "show de bebê". Esses primeiros momentos devem ser calmos para que todos possam se entender, um momento de intimidade mesmo, é a "primeira vez", e primeira vez ninguém sai filmando ou colocando no telão...

Os primeiros momentos em casa com o Arthur foram cansativos. Ele é um anjo, bastante bonzinho e só chora quando está realmente incomodado, cessou o incômodo, cessou o choro. Eu é que estava dolorida dos pontos, sonolenta, mamilos rachando (sorte que foram só 3 dias), mamas empedrando (também outros 3 dias), tive até febre. Chorei de dor, cansaço, me senti impotente frente à força da natureza: 49 cm botando medo na marmanjona independente.... é o tal do Blue Baby.

Pro papai a vida também não é fácil. Ele só não tem os incômodos físicos, mas no restante sofre junto, ao menos foi assim com o Elliot. Engravidou comigo, teve até enjoo, e agora é pai mesmo. A vida segue, e a gente acumulou função: As contas permanecem, o trabalho, a gente tem que comer, fazer compras, tudo. O Blue Baby atinge os pais participativos também.

Enfim, vida de pais frescos não é mole. Não quero que ninguém pense que estou lamentando, a verdade é que esses sentimentos parecem ser proibidos frente à alegria da maternidade, mas eles estão ali, escondidos ou não, insegurança, medo, cansaço, etc. Claro que tudo se apaga quando você segura seu pequeno nos braços e sente seu cheiro, quando está amamentando e faz um carinho na orelha tão macia, no dedinho mínimo que nem parece que tem ossos alí de tão delicado, os olhinhos que te namoram e a boquinha que sorri, simplesmente por estar ali, protegido e amado.

Se chorei de cansaço, dor ou impotência, já chorei mais a emoção de ter meu pequeno comigo, do quanto é bom e lindo ele estar entre nós, do quanto foi esperado e amado desde que tinha o tamanho de um feijão, pois quando soube de sua existência ele não passava de um feijãozinho... 

A medida em que o tempo passa, a gente se conhece melhor e tudo flui melhor, como em qualquer relacionamento. Dedicação de nossa parte, e não dá pra ser diferente pois nesse momento a gente é tudo pra ele. Confiança da parte dele, é tudo que ele pode oferecer. Isso tudo ligado pelo amor que une mãe, pai e filho, pois é assim que agora somos.

Arthur, a mamãe te ama e o papai também

 
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