Imagine-se nessa situação:
Mulher independente, bem sucedida, com grande possibilidade de ascensão profissional. Feliz com relação ao trabalho que escolheu.
Decide ter filhos. Ama estar com eles. Finda-se a licença maternidade. Você retorna ao trabalho, deixando seu bebê aos cuidados do pai (que tem horário flexível, ou disponibilidade de trabalhar em home office), ou então o bebê fica com alguém de sua confiança.
Você retorna ao trabalho, que tanto gosta e te faz sentir plena. Você conquistou esse espaço, estudou e se dedica. Eventualmente você recebe uma ligação, uma mensagem de texto ou de voz, informando que seu lindo bebê disse “mamãe” pela primeira vez. Dali a poucos dias, um vídeo onde aquela criança, que cresce em alta velocidade, dando seus primeiros passinhos.
Você sai cedinho, pela manhã, precisa enfrentar a cidade caótica de tanto trânsito. A criança ainda dorme. Dedica-se o dia todo ao trabalho. Liga para casa, e ouve pelo telefone, sua inocente voz cantando músicas infantis, os passinhos apressados, a brincadeira de carrinho, ou até mesmo, uma brincadeira de princesa. Ao final de seu dia produtivo no escritório, enfrenta o difícil retorno pelas ruas congestionadas. Eventualmente precisa ficar até mais tarde no escritório, fechando algum trabalho urgente, ou aquela chuva de verão torna a volta pra casa uma epopeia, a criança já está de pijama...
Você, profissional experiente, se sente incompleta percebendo que o que considerava sucesso já não é o bastante, comparado a perder preciosos momentos do desenvolvimento de seu filho: Uma etapa que passa tão rápido e não tem replay.
Não é difícil imaginar-se nessa situação, pois se não é a descrição de SUA própria história, é certamente a descrição do dia a dia de alguma mulher que você conheça.
A mulher que tanto lutou para conquistar um lugar de destaque na sociedade, o conseguiu com honra ao mérito, mas não consegue deixar calar o zelo e o cuidado com a família que faz parte de seu DNA. Essa mulher quer mais, quer continuar seu sucesso profissional sem abrir mão da qualidade de vida com sua família, em especial com seus filhos. Quer estar próxima, poder amamentar um pouco mais, ou então dar colo quando aquele pequenino se sente carente.
Conciliar o papel de mãe e de profissional parece ser o grande desafio da mulher moderna no Brasil e no mundo. E muitas mulheres acabam por abrir mão de algum de seus papéis para dar maior espaço ao outro, conforme sua condição ou necessidade.
Essa é uma história real, da Carina de São Paulo, que sofreu por perder grande parte do crescimento de sua primeira filha. E também da Fernanda, hoje sua sócia.
Carina não se conformou com essa situação e decidiu fazer a diferença. Nascia ali a Casa de Viver, um espaço pensado para mamães continuarem sua vida profissional ativa, com a estrutura de um escritório (internet, telefone, copa, e outras facilidades) associada a um aconchegante espaço de brincadeiras para os bebês e as crianças.
Pesquisou o formato. Existem poucos no mundo e é único no Brasil. Amadureceu a ideia. Neste percurso encontrou Fernanda, que na segunda gestação, não queria perder de ver mais uma vez um filho crescer. Mas também, com dois em casa, certamente fica muito complicado diferenciar o momento mãe do momento profissional, pois o trabalho doméstico é cansativo e infinito.
Uniram ideias, paixões, fizeram o orçamento e empreenderam. Hoje a Casa de Viver está funcionando e acolhendo outras mães empreendedoras que querem acompanhar de pertinho o crescimento dos filhos. É um espaço de Coworking e conta com salas para atendimentos individuais (fisioterapia, massagem, psicologia, etc...) Sala de reunião. Um espaço sustentável, a medida em que estão acolhendo mães com o desejo de empreender, oferecendo workshops, oficinas, e atividades de bem estar, porque além do lado mãe e do lado profissional, o lado mulher deve ser estimulado, para o bem estar e autoestima.
Percebo em minhas pesquisas para o coaching o quanto a mulher é empreendedora por natureza. Tem demonstrado ter menos medo do não. Na verdade, estando sua família bem e feliz, a mulher moderna encara com força todo o resto. E isso é uma grande chave para o sucesso. Esse é o espírito que percebi também na Casa de Viver.
A Casa está aberta e em pleno funcionamento, aguardando mamães (e porque não papais?) com esse mesmo espírito, que estejam dispostos a dividir o espaço e essa experiência inovadora, para pessoas que precisam de dias ou horários flexíveis, ou também aqueles que precisam de um endereço de escritório fixo, em um discreto prédio super bem localizado na Vila Mariana, em São Paulo.
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