terça-feira, 30 de junho de 2015

Pedalada Fiscal e Finanças Pessoais

Um assunto do momento no noticiário quando se trata de economia é a tal da "pedalada fiscal". Mas você sabe o que isso significa? Pedalada Fiscal foi o termo atribuído a "maquiagem" feita nas contas públicas para fazer o orçamento parecer adequado, onde de fato não era. 

Explico: O governo tem sua arrecadação feita através dos inúmeros impostos. Eventualmente isentou alguns impostos para incentivar a economia, deixando de arrecadar. Não fez sua parte, cortando gastos. Ou seja, a conta não fecha! Falta dinheiro. Portanto, utilizava o dinheiro dos programas sociais, através dos bancos públicos (Caixa Econômica, Banco do Brasil e BNDES), atrasando o repasse prometido, ganhando dias, semanas ou meses, tentando de alguma maneira "acertar" a conta. Em linguagem bem popular, faz igual um cobertor curto, quando cobre a cabeça, descobre os pés. Uma hora não dá mais para esconder a bagunça.

Isso não tem como dar certo. Dinheiro é matemática, e matemática é exato!

O que isso tem a ver conosco, além da bagunça e da desconfiança que ficamos do nosso sistema econômico?

Trazendo o exemplo para dentro de casa, muitas vezes fazemos isso no nosso orçamento pessoal. Não adianta ter aquela planilha linda, anotar tudo na agenda, ter o melhor aplicativo para smartphone, e mentir, igualzinho o governo está fazendo. Se todo o mês o gasto está superando algum item em seu orçamento, ele tem que ser revisto ou o gasto deve ser diminuído.

Por exemplo: Se eu destinei R$ 500,00 para compras diversas (algum item de eventual necessidade, como uma bolsa, um tênis, um presente de aniversário, etc) mas todo o mês gasto R$ 570,00, ou eu aumento o valor % para aquela "pasta" (compras) ou eu preciso diminuir meu gasto (deixando de comprar ou encontrando item de menor valor), pois o dinheiro não se multiplica (quem dera!). Certamente se gasto R$ 70,00 a mais - que parece pouco mas equivale a 14% do valor destinado - vai sair de algum lugar, quer seja de outra pasta ou o que é pior, cheque especial - OMG!!!

Portanto, precisa haver honestidade e sinceridade na montagem e execução do planejamento, bem como o orçamento precisa ser revisto a cada 3 ou 4 meses, no início, e depois que virar uma rotina,  a cada 6 ou 12 meses, pois além dos nossos interesses mudarem, os valores das coisas também mudam (inflação ou reajustes).

É bem comum a sabotagem na pior das pastas: Investimentos!

Faltou dinheiro, deixa de investir. Ok. Melhor do que se endividar com juros, porém isso não pode ser regra, porque se for, vai custar muito caro! Vai custar seu sonho, sua viagem, a troca do seu carro, da casa, sua folga na aposentadoria... Precisa ajustar o orçamento sem falta! 

Nessa hora, imagine-se como se você estivesse em dívida com você mesmo. Pegou emprestado dos investimentos, tem que se pagar. Sugiro que se proponha a se pagar com juros. Portanto, se neste mês emprestei dos investimentos (vamos usar os R$ 70,00 do exemplo acima), mês que vêm preciso deixar de usar o mesmo valor na pasta que estourei para pagar investimentos. Assim a conta se ajusta e tudo se equilibra.

Muitas vezes cobramos de nosso governo coisas que estão incutidas em nosso dia a dia. Isso é falta de educação financeira. Se entendemos em nosso pequeno orçamento, entenderemos no macro orçamento do país, e dessa maneira poderemos também cobrar de nossos governantes um equilíbrio maior nos gastos do dinheiro da nação.

Pedalada Fiscal e Finanças Pessoais

Um assunto do momento no noticiário quando se trata de economia é a tal da "pedalada fiscal". Mas você sabe o que isso significa? Pedalada Fiscal foi o termo atribuído a "maquiagem" feita nas contas públicas para fazer o orçamento parecer adequado, onde de fato não era. 

Explico: O governo tem sua arrecadação feita através dos inúmeros impostos. Eventualmente isentou alguns impostos para incentivar a economia, deixando de arrecadar. Não fez sua parte, cortando gastos. Ou seja, a conta não fecha! Falta dinheiro. Portanto, utilizava o dinheiro dos programas sociais, através dos bancos públicos (Caixa Econômica, Banco do Brasil e BNDES), atrasando o repasse prometido, ganhando dias, semanas ou meses, tentando de alguma maneira "acertar" a conta. Em linguagem bem popular, faz igual um cobertor curto, quando cobre a cabeça, descobre os pés. Uma hora não dá mais para esconder a bagunça.

Isso não tem como dar certo. Dinheiro é matemática, e matemática é exato!

O que isso tem a ver conosco, além da bagunça e da desconfiança que ficamos do nosso sistema econômico?

Trazendo o exemplo para dentro de casa, muitas vezes fazemos isso no nosso orçamento pessoal. Não adianta ter aquela planilha linda, anotar tudo na agenda, ter o melhor aplicativo para smartphone, e mentir, igualzinho o governo está fazendo. Se todo o mês o gasto está superando algum item em seu orçamento, ele tem que ser revisto ou o gasto deve ser diminuído.

Por exemplo: Se eu destinei R$ 500,00 para compras diversas (algum item de eventual necessidade, como uma bolsa, um tênis, um presente de aniversário, etc) mas todo o mês gasto R$ 570,00, ou eu aumento o valor % para aquela "pasta" (compras) ou eu preciso diminuir meu gasto (deixando de comprar ou encontrando item de menor valor), pois o dinheiro não se multiplica (quem dera!). Certamente se gasto R$ 70,00 a mais - que parece pouco mas equivale a 14% do valor destinado - vai sair de algum lugar, quer seja de outra pasta ou o que é pior, cheque especial - OMG!!!

Portanto, precisa haver honestidade e sinceridade na montagem e execução do planejamento, bem como o orçamento precisa ser revisto a cada 3 ou 4 meses, no início, e depois que virar uma rotina,  a cada 6 ou 12 meses, pois além dos nossos interesses mudarem, os valores das coisas também mudam (inflação ou reajustes).

É bem comum a sabotagem na pior das pastas: Investimentos!

Faltou dinheiro, deixa de investir. Ok. Melhor do que se endividar com juros, porém isso não pode ser regra, porque se for, vai custar muito caro! Vai custar seu sonho, sua viagem, a troca do seu carro, da casa, sua folga na aposentadoria... Precisa ajustar o orçamento sem falta! 

Nessa hora, imagine-se como se você estivesse em dívida com você mesmo. Pegou emprestado dos investimentos, tem que se pagar. Sugiro que se proponha a se pagar com juros. Portanto, se neste mês emprestei dos investimentos (vamos usar os R$ 70,00 do exemplo acima), mês que vêm preciso deixar de usar o mesmo valor na pasta que estourei para pagar investimentos. Assim a conta se ajusta e tudo se equilibra.

Muitas vezes cobramos de nosso governo coisas que estão incutidas em nosso dia a dia. Isso é falta de educação financeira. Se entendemos em nosso pequeno orçamento, entenderemos no macro orçamento do país, e dessa maneira poderemos também cobrar de nossos governantes um equilíbrio maior nos gastos do dinheiro da nação.

 
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