Cada vez mais cedo as crianças tem que ir para a escola. Hoje, a lei brasileira prevê que as crianças devem frequentar a escola a partir de 4 anos, regularmente. Porém, com a independência das mulheres, e ainda mais, com a necessidade da mulher também trazer o sustento financeiro para casa, muito mais cedo as crianças passam a frequentar escolas e creches.
Por mim, seguiria os caminhos da lei. Deixaria Arthur conosco até 2017, quando completará 4 anos. Estará mais independente e seguro. Por outro lado, também entendo que a escola faz seu papel social, pois estão entre outros da mesma idade, coisa que em meu tempo a sociabilização era na rua. Talvez tenha que colocar Arthur na escola em breve, quem sabe em 2015, portanto já estou estudando e visitando lugares. Não quero fazer nada com pressa.
Quando pensamos em escola para crianças (tão pequenas), a primeira preocupação é que a criança se sinta bem e acolhida, afinal, o filho é nosso maior bem! Precisamos ter confiança que ali será um ambiente saudável para que ela sinta prazer e continue crescendo e se desenvolvendo da melhor maneira possível. Visitar escolas se faz muito necessário e não pode ter pressa. Antecipe-se, mesmo que ainda não precise colocá-la neste momento. Conversar com famílias, pesquisar na internet, ainda mais hoje que a informação está em todo lugar. Peneirar as informações...
A oferta de escolas é imensa e a dúvida acompanha essa oferta. Como escolher? Qual a melhor?
Minha formação profissional me deu uma base pedagógica muito importante, que hoje relembro, revejo e estudo muito por conta do Arthur. Afinal, independente do quanto estudamos, aprendemos mesmo na prática. Arthur é minha revisão de caso.
Vou compartilhar aqui algumas de minhas pesquisas com relação às pedagogias mais populares na questão de educação infantil.
Em primeiro lugar temos que pensar na praticidade. Os grandes centros urbanos brasileiros estão cada vez piores no quesito mobilidade urbana. Trabalhar perto de casa é um sonho, infelizmente longe do alcance de muitos. Para a escolha da escola não pode ser diferente. Imagina ter que atravessar a cidade com a criança no carro, ou em transporte coletivo (mesmo o transporte escolar)? Outro ponto a ser avaliado é quando a criança ficar doente. Não é indicado mandá-la para escola, e caso tenha que voltar, quem irá buscar? Estáá acessível? Já começam os questionamentos...
Preço. Não adianta a escola ser um sonho não possível. O ideal é trocar o mínimo possível de escola, por questões de afinidade mesmo, tanto com a escola quanto com os colegas. Isso também influencia no processo de aprendizagem, mesmo dos menores enquanto isso não é exigido.
Com relação a parte pedagógica, ou seja, que linha de educação a escola resolveu seguir, muitos outros questionamentos. Tantos são os teóricos da educação, em tantas forma de pensamento, para quem não é da área é uma confusão danada! Nós que trabalhamos na educação também temos nossos questionamentos.
De antemão quero adiantar que não existe escola perfeita. Cada uma, em sua linha pedagógica irá se adequar ao estilo da família. Há alguns anos atrás seguíamos, quase exclusivamente, a linha tradicional, onde as crianças aprendiam pelo alfabeto e usávamos a cartilha. As crianças estavam padronizadas e aquilo que saía do padrão estava errado. Quantos antigos foram forçados a usar a mão direita, quantos receberam palmatória... claro que em tempos remotos. Através dos estudos descobriram então que cada ser humano tem seu tempo e a metodologia que se aplica a cada perfil pessoal. Da mesma forma que hoje se valoriza a Inteligência Emocional como fator fundamental para o sucesso, as diversas linhas pedagógicas também devem ser observadas para o sucesso do aprendizado da criança.
Com relação ao perfil da família, vale lembrar que muitos ainda preferem o B+A=BA, enquanto outros valorizam a relação interpessoal e sustentável. Há ainda aquelas que já se preocupam em oferecer uma educação bilíngue, e as escolas devem seguir também essa orientação. Porém a criança, que é o alvo central de toda essa discussão, deve ser constantemente acompanhada e "avaliada", e se aquele ambiente está extraindo todo seu potencial.
Para os menores, higiene, espaço, disponibilidade de cuidadores, preparação desses cuidadores/professores, alimentação, são os principais fatores que devem ser observados ao procurar uma escola. A parte pedagógica, pensando em alfabetização, vem em segundo plano pois ocorre mais adiante, aos 5 anos aproximadamente. Mas já deixar a criança em um ambiente que já indique como será sua aprendizagem, já o deixa preparado e adaptado.
Fique atento às próximas semanas onde estarei detalhando em linguagem simplificada, como sempre, um pouco sobre as principais pedagogias da aprendizagem que temos atualmente: Tradicional, Waldorf, Montessori, Piaget, e também um pouco da educação Bilingue.
Participe, deixe sua dúvida aqui no blog ou na fanpage NamorarSempre
Com relação ao perfil da família, vale lembrar que muitos ainda preferem o B+A=BA, enquanto outros valorizam a relação interpessoal e sustentável. Há ainda aquelas que já se preocupam em oferecer uma educação bilíngue, e as escolas devem seguir também essa orientação. Porém a criança, que é o alvo central de toda essa discussão, deve ser constantemente acompanhada e "avaliada", e se aquele ambiente está extraindo todo seu potencial.
Para os menores, higiene, espaço, disponibilidade de cuidadores, preparação desses cuidadores/professores, alimentação, são os principais fatores que devem ser observados ao procurar uma escola. A parte pedagógica, pensando em alfabetização, vem em segundo plano pois ocorre mais adiante, aos 5 anos aproximadamente. Mas já deixar a criança em um ambiente que já indique como será sua aprendizagem, já o deixa preparado e adaptado.
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