Ontem foi dia do 12° Projeta Brasil. Sempre aproveitamos para assistir uns 2 ou 3 filmes brasileiros que por algum motivo não havíamos visto ainda.
Gosto muito de teatro, museus, cinema, arte em geral. Infelizmente são culturas um tanto caras para a população brasileira. Em especial o cinema é extremamente caro, variando de R$ 19,00 a R$ 23,00, ao menos no Cinemark do ABC, o que me leva a assistir filmes confortavelmente no sofá da minha casa e com esse valor aproveitar outras opções culturais.
De qualquer forma, o Projeta Brasil é excelente oportunidade de ir ao cinema sem ferir o bolso.
Ontem então assistimos "Cilada". Quantas gargalhadas nesse filme do Bruno Mazeo e grande elenco, só feras da comédia atual. Mas não foi por esse filme que resolvi escrever este post.
O filme seguinte foi "O Palhaço". Selton Mello é um garoto propaganda que por si só lota os cinemas por conta da imagem que consolidou. Excelente ator. Mas esse filme em especial é de uma sensibilidade que ainda não tinha visto no Selton. Lógico que você vai rir, afinal a história se passa em um pequeno circo intinerante na década de 1970, e o Selton é um palhaço, assim como o excelente Paulo José, que faz seu pai. A alma do filme pra mim, é que apesar de palhaço, Benjamin (Selton) está em um momento especial de questionamento pessoal: ele faz todos rirem (mesmo sem querer) e ele mesmo está infeliz. Em um momento crucial, seu pai filosofa "O gato bebe leite, o rato come queijo, e eu sou palhaço. E você, o que você é?". Era exatamente seu sofrer. Parte então para a busca de si mesmo e nessa busca, reencontra sua essência.
Tal sensibilidade me lembrou "A Vida é Bela". Os enredos não tem nada a ver um com o outro, digo quanto à sensibilidade. Chorei.
Muitas vezes, principalmente nessa vida louca que vivemos com tantas cobranças, esquecemos de nossa essência, nos perdemos em nós mesmos. Cobrança de ser o número 1, de ascender à carreira, de trocar o carro, a casa, aumentar a família, ganhar mais dinheiro, estar com a aparência impecável. Muitas vezes não temos tempo pra nós mesmos, para aquilo que gostamos, que revela quem realmente somos.
Deixo então a recomendação desse filme mas também o desafio: Pare por um momento, 5 minutos que seja, e pense, quem É você? Não o que você tem, ou o que os outros acham de você. Mas quem você realmente É? Parar para esse questionamento certamente é um bom passo para começar a arrumar as coisas, "Não estou indo depressa demais?" "Estou me respeitando?" e mais "Sou feliz assim?"
Parafraseando o filme "O gato bebe leite, o rato come queijo, e eu sou palhaço. E você, o que você é?"
Gosto muito de teatro, museus, cinema, arte em geral. Infelizmente são culturas um tanto caras para a população brasileira. Em especial o cinema é extremamente caro, variando de R$ 19,00 a R$ 23,00, ao menos no Cinemark do ABC, o que me leva a assistir filmes confortavelmente no sofá da minha casa e com esse valor aproveitar outras opções culturais.
De qualquer forma, o Projeta Brasil é excelente oportunidade de ir ao cinema sem ferir o bolso.
Ontem então assistimos "Cilada". Quantas gargalhadas nesse filme do Bruno Mazeo e grande elenco, só feras da comédia atual. Mas não foi por esse filme que resolvi escrever este post.
O filme seguinte foi "O Palhaço". Selton Mello é um garoto propaganda que por si só lota os cinemas por conta da imagem que consolidou. Excelente ator. Mas esse filme em especial é de uma sensibilidade que ainda não tinha visto no Selton. Lógico que você vai rir, afinal a história se passa em um pequeno circo intinerante na década de 1970, e o Selton é um palhaço, assim como o excelente Paulo José, que faz seu pai. A alma do filme pra mim, é que apesar de palhaço, Benjamin (Selton) está em um momento especial de questionamento pessoal: ele faz todos rirem (mesmo sem querer) e ele mesmo está infeliz. Em um momento crucial, seu pai filosofa "O gato bebe leite, o rato come queijo, e eu sou palhaço. E você, o que você é?". Era exatamente seu sofrer. Parte então para a busca de si mesmo e nessa busca, reencontra sua essência.
Tal sensibilidade me lembrou "A Vida é Bela". Os enredos não tem nada a ver um com o outro, digo quanto à sensibilidade. Chorei.
Muitas vezes, principalmente nessa vida louca que vivemos com tantas cobranças, esquecemos de nossa essência, nos perdemos em nós mesmos. Cobrança de ser o número 1, de ascender à carreira, de trocar o carro, a casa, aumentar a família, ganhar mais dinheiro, estar com a aparência impecável. Muitas vezes não temos tempo pra nós mesmos, para aquilo que gostamos, que revela quem realmente somos.
Deixo então a recomendação desse filme mas também o desafio: Pare por um momento, 5 minutos que seja, e pense, quem É você? Não o que você tem, ou o que os outros acham de você. Mas quem você realmente É? Parar para esse questionamento certamente é um bom passo para começar a arrumar as coisas, "Não estou indo depressa demais?" "Estou me respeitando?" e mais "Sou feliz assim?"
Parafraseando o filme "O gato bebe leite, o rato come queijo, e eu sou palhaço. E você, o que você é?"
