quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Exposição Infantil e as Mídias Digitais

Confesso que sou uma boa usuária de mídias digitais. Não sou a número 1 em publicações, até porque, em minha opinião, é bem chato ver o passo a passo de uma pessoa pela internet, tipo novela ou Big Brother...

imagem de internet



Penso que o uso moderado desse tipo de exposição pode sim ser de grande valia. Aprendi e aprendo muita coisa, com pessoas que se expõe na internet : Seus dramas, seus acertos, suas receitas de sucesso ou seus momentos de fracasso. Viagens, dicas culturais. Quanta coisa boa a exposição via internet nos proporciona, desde que usada com sabedoria e parcimônia.

Porém me pego refletindo em muitas ocasiões, quando vejo algumas pessoas em redes sociais se expondo de maneira significativa, e o pior, expondo os filhos! Crianças não tem o menor controle sobre sua própria vontade e estão à mercê dos caprichos e vaidades dos pais (me incluo).

Acho compreensível, até porque gosto, mostrar ao mundo as gracinhas do bebê. Hoje, a família que mora distante acompanha diariamente a evolução da criança, as distâncias diminuiram. O pai que trabalha fora o dia todo pode acompanhar quase que em tempo real, os primeiros passos do bebê, ouvir chamando papai pela primeira vez (quase), enfim, uma infinidade de benefícios que a tecnologia nos proporciona.

Não sabemos ao certo como nossos filhos reagirão a tanta exposição. Conheço adolescente que não gosta que a mãe divulgue suas fotos enquanto crianças para as amigas, mesmo que em um café da tarde, folheando o velho álbum impresso. E sim, muitos adultos se sentem envergonhados daquela foto no teatro da escola onde fizeram uma personagem com roupas esquisitas, ou daquele cabelo que agora é totalmente "over".

Além disso, a exposição tem sido um prato cheio e diversificado para mentes criminosas: 

Pornografia infantil: Tem mente doente que se satisfaz ao ver a imagem linda da criancinha inocente seminua na praia ou na banheira.... não entra na minha cabeça, mas que é verdade é!

Assaltantes ou sequestradores: Colocar o dia a dia, a rotina, fazer "check in" com app, é muito arriscado. Assaltantes podem ver o conteúdo que tem na casa, investigar os hábitos e fazer uma "limpeza", seguir e sequestrar crianças a caminho da escola, as mães em seu trajeto são alvo fácil, pois estão carregadas de coisas e parcialmente distraídas do mundo, preocupadas com suas crias!

Outro absurdo:

Crianças maiores e adolescentes achando cada vez mais normal toda essa exposição e auto promoção! Sem o crivo da maturidade, expõe demais, a si próprio, seu corpo, roupas, casa e carro da família, seu próprio sentimento, não tendo a real dimensão que caiu na "rede" já era!! Não tem volta! A Lei Carolina Diekmann encontra muitas dificuldades para ser bem aplicada, daí o estrago já foi. Traumas psicológicos, Bullying perseguição e a culpa por não poder voltar no tempo, apagar o passado, e reescrever a história. Tal qual uma tatuagem, a exposição em redes sociais deixa suas marcas e não são removíveis.

Estou apocalíptica? Talvez! Mas em nossa inocência e vaidade podemos estar arriscando nossas vidas e as vidinhas dos nossos pequenos tesouros.



Exposição Infantil e as Mídias Digitais

Confesso que sou uma boa usuária de mídias digitais. Não sou a número 1 em publicações, até porque, em minha opinião, é bem chato ver o passo a passo de uma pessoa pela internet, tipo novela ou Big Brother...

imagem de internet



Penso que o uso moderado desse tipo de exposição pode sim ser de grande valia. Aprendi e aprendo muita coisa, com pessoas que se expõe na internet : Seus dramas, seus acertos, suas receitas de sucesso ou seus momentos de fracasso. Viagens, dicas culturais. Quanta coisa boa a exposição via internet nos proporciona, desde que usada com sabedoria e parcimônia.

Porém me pego refletindo em muitas ocasiões, quando vejo algumas pessoas em redes sociais se expondo de maneira significativa, e o pior, expondo os filhos! Crianças não tem o menor controle sobre sua própria vontade e estão à mercê dos caprichos e vaidades dos pais (me incluo).

Acho compreensível, até porque gosto, mostrar ao mundo as gracinhas do bebê. Hoje, a família que mora distante acompanha diariamente a evolução da criança, as distâncias diminuiram. O pai que trabalha fora o dia todo pode acompanhar quase que em tempo real, os primeiros passos do bebê, ouvir chamando papai pela primeira vez (quase), enfim, uma infinidade de benefícios que a tecnologia nos proporciona.

Não sabemos ao certo como nossos filhos reagirão a tanta exposição. Conheço adolescente que não gosta que a mãe divulgue suas fotos enquanto crianças para as amigas, mesmo que em um café da tarde, folheando o velho álbum impresso. E sim, muitos adultos se sentem envergonhados daquela foto no teatro da escola onde fizeram uma personagem com roupas esquisitas, ou daquele cabelo que agora é totalmente "over".

Além disso, a exposição tem sido um prato cheio e diversificado para mentes criminosas: 

Pornografia infantil: Tem mente doente que se satisfaz ao ver a imagem linda da criancinha inocente seminua na praia ou na banheira.... não entra na minha cabeça, mas que é verdade é!

Assaltantes ou sequestradores: Colocar o dia a dia, a rotina, fazer "check in" com app, é muito arriscado. Assaltantes podem ver o conteúdo que tem na casa, investigar os hábitos e fazer uma "limpeza", seguir e sequestrar crianças a caminho da escola, as mães em seu trajeto são alvo fácil, pois estão carregadas de coisas e parcialmente distraídas do mundo, preocupadas com suas crias!

Outro absurdo:

Crianças maiores e adolescentes achando cada vez mais normal toda essa exposição e auto promoção! Sem o crivo da maturidade, expõe demais, a si próprio, seu corpo, roupas, casa e carro da família, seu próprio sentimento, não tendo a real dimensão que caiu na "rede" já era!! Não tem volta! A Lei Carolina Diekmann encontra muitas dificuldades para ser bem aplicada, daí o estrago já foi. Traumas psicológicos, Bullying perseguição e a culpa por não poder voltar no tempo, apagar o passado, e reescrever a história. Tal qual uma tatuagem, a exposição em redes sociais deixa suas marcas e não são removíveis.

Estou apocalíptica? Talvez! Mas em nossa inocência e vaidade podemos estar arriscando nossas vidas e as vidinhas dos nossos pequenos tesouros.



 
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