domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Maes

Esse é o meu primeiro dia das mães (na verdade ano passado já estava grávida e nem sabia...), e é o primeiro onde  tudo está diferente, não só porque o ciclo da vida deu mais uma volta, eu que era filha virei mãe, minha mãe que era mãe virou vó, mas meu pensamento e atitude também mudaram e muito.

Vivi esses quase 36 anos intensamente e fiz de tudo que considero bom: viajei muito, conheci gente e lugares, mergulhei em mares com golfinhos, tubaroes e arraias, escalei rocha, pedalei 126km até Porto Feliz,  SP, corri algumas meia maratonas, acampei em Castelhanos  (Ilhabela) onde o banheiro era a natureza, em Tiradentes, MG, atras do bebedouro da praca, dormi sobre as águas num dos lugares mais maravilhosos do mundo, voei de teco teco, saltei de paraquedas, fiz trilha de jipe, rapel na cachoeira, comi caviar, esquiei na neve, e sei que ainda tenho muito o que viver e fazer. Por tudo isso, sempre dizia a minha mae que caso morresse nao chorasse por eu ser tao nova, a vida tem sido boa pra mim, e que aprendesse com a cultura mexicana entendendo que a morte faz parte da vida.

Já me sentia uma mulher responsável, também, aos 35 anos deveria ser mesmo, mas agora sinto o tal peso da responsabilidade. Onde antes era eu por eu mesmo, pois todos que me cercam são adultos e responsáveis por si mesmos, hoje eu sou responsável por alguém. Sei que meu filhote sobrevive sem mim, mas a vida é muito injusta para  aqueles que perdem suas mães, principalmente em tao tenra idade, por isso meu cuidado e zelo próprio também aumentaram, ou seja, pela primeira vez na vida tenho medo de morrer. 
Não é um medo que me tira o sono, ou que me cause mal estar.

Na rua quando vou atravessar a pé ou no transito louco dessa cidade, a atencao multiplicou e deixo passar muita besteira que antes faziam meu sangue ferver. Penso ainda bem que sempre cuidei do meu corpo e de minha saúde, pois só com saúde pra viver bem e cuidar de alguém. 

Tenho cuidado da minha alimentação pois sei que é dele que meu filhote tem seu exclusivo sustento por enquanto. Não consumo bebidas, nem uma cervejinha, nem um vinhozinho, para não comprometer o aleitamento. Deixei de usar perfume (quando passo é no poplíteo) ao menos enquanto amamento, e até desodorante optei por um sem cheiro, tudo para que meu baby não tenha suas refeições com gosto e cheiro artificial.

Será esse o tal amor incondicional? Enquanto o bebe é pequeno a dedicação é exclusiva, e abri mão de muita coisa. Faço isso por ele, e também por mim, por minha família, faço aquilo que acredito ser correto e o melhor, estou começando a aprender essa arte em uma escola que nunca acaba. Sei que não há perfeição e tenho pedido sabedoria a Deus para ser bem sucedida.

Não fosse o Arthur, eu não seria mãe. Não fosse o Elliot, eu não seria mãe. Familia é isso, um não existe sem o outro, pois sozinho a gente é só mais um.

Feliz Dia das Mães!

Dia das Maes

Esse é o meu primeiro dia das mães (na verdade ano passado já estava grávida e nem sabia...), e é o primeiro onde  tudo está diferente, não só porque o ciclo da vida deu mais uma volta, eu que era filha virei mãe, minha mãe que era mãe virou vó, mas meu pensamento e atitude também mudaram e muito.

Vivi esses quase 36 anos intensamente e fiz de tudo que considero bom: viajei muito, conheci gente e lugares, mergulhei em mares com golfinhos, tubaroes e arraias, escalei rocha, pedalei 126km até Porto Feliz,  SP, corri algumas meia maratonas, acampei em Castelhanos  (Ilhabela) onde o banheiro era a natureza, em Tiradentes, MG, atras do bebedouro da praca, dormi sobre as águas num dos lugares mais maravilhosos do mundo, voei de teco teco, saltei de paraquedas, fiz trilha de jipe, rapel na cachoeira, comi caviar, esquiei na neve, e sei que ainda tenho muito o que viver e fazer. Por tudo isso, sempre dizia a minha mae que caso morresse nao chorasse por eu ser tao nova, a vida tem sido boa pra mim, e que aprendesse com a cultura mexicana entendendo que a morte faz parte da vida.

Já me sentia uma mulher responsável, também, aos 35 anos deveria ser mesmo, mas agora sinto o tal peso da responsabilidade. Onde antes era eu por eu mesmo, pois todos que me cercam são adultos e responsáveis por si mesmos, hoje eu sou responsável por alguém. Sei que meu filhote sobrevive sem mim, mas a vida é muito injusta para  aqueles que perdem suas mães, principalmente em tao tenra idade, por isso meu cuidado e zelo próprio também aumentaram, ou seja, pela primeira vez na vida tenho medo de morrer. 
Não é um medo que me tira o sono, ou que me cause mal estar.

Na rua quando vou atravessar a pé ou no transito louco dessa cidade, a atencao multiplicou e deixo passar muita besteira que antes faziam meu sangue ferver. Penso ainda bem que sempre cuidei do meu corpo e de minha saúde, pois só com saúde pra viver bem e cuidar de alguém. 

Tenho cuidado da minha alimentação pois sei que é dele que meu filhote tem seu exclusivo sustento por enquanto. Não consumo bebidas, nem uma cervejinha, nem um vinhozinho, para não comprometer o aleitamento. Deixei de usar perfume (quando passo é no poplíteo) ao menos enquanto amamento, e até desodorante optei por um sem cheiro, tudo para que meu baby não tenha suas refeições com gosto e cheiro artificial.

Será esse o tal amor incondicional? Enquanto o bebe é pequeno a dedicação é exclusiva, e abri mão de muita coisa. Faço isso por ele, e também por mim, por minha família, faço aquilo que acredito ser correto e o melhor, estou começando a aprender essa arte em uma escola que nunca acaba. Sei que não há perfeição e tenho pedido sabedoria a Deus para ser bem sucedida.

Não fosse o Arthur, eu não seria mãe. Não fosse o Elliot, eu não seria mãe. Familia é isso, um não existe sem o outro, pois sozinho a gente é só mais um.

Feliz Dia das Mães!

 
Real Time Web Analytics