quarta-feira, 30 de julho de 2014

Escolhendo a Escola do Seu Filho - Montessori

Imagens da internet


Algo bastante importante, em meu ponto de vista, a ser observado, além da distância, de casa ou do trabalho, é também a distância de algum parente ou amigo próximo que possa buscar a criança em caso de necessidade, na ausência ou atraso dos pais. Nessa loucura de grandes metrópolis, não é raro ficarmos presos no trânsito e a criança ficar esperando...

Outra observação que considero importante, mesmo acima do tipo de pedagogia nesses anos iniciais, é a qualificação profissional das professoras e cuidadores. Escolas pequenas nem sempre conseguem contratar professores suficientes para as turminhas, deixando as crianças a cargo de excelentes cuidadores(as), mas em minha opinião, um profissional deve sempre ser responsável pela turma.

Voltando a questão pedagógica, hoje trago em simples palavras, como funciona a Pedagogia Montessoriana, lembrando que fica muito difícil trazer para a linguagem do blog, toda a pedagogia, que leva anos de estudo. Trago aqui apenas algumas referências e um breve resumo em linguagem prática na tentativa de ajudar as mamães a entenderem melhor tais pedagogias. 

Primeira médica a se formar na Itália, Maria Montessori iniciou sua "pedagogia" dando maior atenção as crianças com deficiências. Com um olhar para o "ser individual", a pedagogia que desenvolveu busca a educação através da liberdade, atividade e independência do indivíduo (criança), de forma que este indivíduo possa traçar seu próprio caminho para a vida. Desta forma, as escolas que se pautam por essa pedagogia, devem fornecer subsídios (material didático) para que cada criança construa seu proprio conhecimento através de observação e experimentação.

A Pedagogia Montessoriana propõe o desenvolvimento do conhecimento e não a transmissão de conhecimento, portanto todo o ambiente deve ser e estar voltado a este desenvolvimento, desde móveis aos objetos colocados nestes móveis, ao alcance e atraentes para que a curiosidade seja fomentada e a partir dela o conhecimento. Busca portanto a construção de uma criança autônoma e independente, onde o meio é mais "educador" que os "professores" por assim dizer.

O professor em uma escola de Pedagogia Montessoriana é um canal para o conhecimento e não o ser central que transmite o conhecimento. Sendo assim, nesse estágio de aprendizagem, a criança se "auto-educa", os objetos e o meio lhes mostram erros e acertos, e tudo isso pautado pelo estágio de desenvolvimento psíquico e motor de cada criança, e ao interesse de cada indivíduo, já que o método se mostra altamente individualizado. 

O ambiente em uma escola Montessoriana é fortemente atrativo para cada fase do desenvolvimento infantil, sendo atrativos, coloridos, simples, leves, resistentes, e únicos, com objetivo de saber explorar tal objeto, e retorná-lo ao devido local, até mesmo limpá-lo caso seja necessário, estimulando dessa forma também a necessidade de organização e partilha. Caso alguma criança queira utilizar algum objeto que está com outra criança, deverá aguardar seu momento, exercitando assim a paciência, a disciplina e minimizando a competitividade própria da idade.

Todavia, com uma pedagogia centrada no aluno, individualizada e construída à base da independência de cada indivíduo, tal pedagogia se mostra eficiente especialmente nos anos iniciais. Mas em níveis mais avançados como fundamental e médio, a educação coletiva ainda se sobrepõe à individualizada, com programas e metas a serem atingidas pelo grupo de alunos.

Ao escolher uma escola Montessoriana para a criança em fase de educação infantil, é importante também que a família tenha um preparo para entender que cada indivíduo tem seu tempo de aprendizagem, seus interesses e estágios de maturação (psiquica e biológica), e portanto não gerar ansiedade sobre os resultados de sua aprendizagem e principalmente não fazer qualquer tipo de comparação entre ele e o coleguinha. O ambiente em casa também deve ser adaptado conforme a pedagogia, de forma a ajudá-lo a desenvolver suas capacidades e habilidades, conforme a linguagem pedagógica em que está sendo orientado.

Ressalto: Visitar a escola por diversas vezes, conversar com outros pais, estar em acordo com a família e sentir segurança no ambiente é o fator principal. Ao passar pelo período de adaptação, logo a criança deve demonstrar felicidade ao ir para a escola, pois todo ser humano gosta de se ver progredindo, e a escola é um lugar de progresso. Para o melhor desenvolvimento e aprendizagem do seu filho, ele deve estar seguro e feliz, essa segurança começa em casa.




segunda-feira, 28 de julho de 2014

CALISTENIA - Que é Isso???

Se você se interessa por atividade física já deve ter ouvido a última "moda" do treinamento físico - a CALISTENIA. Se ainda não ouviu, não se preocupe, já já vai ouvir, ler por ai, e na verdade já deve ter visto em praças grupos de jovens praticando essa atividade, só não ligou o "nome à pessoa".

A Calistenia nada mais é que o treinamento físico utilizando o próprio corpo como instrumento de sobrecarga. Não precisa de nada ou quase nada para exercitar o corpo em harmonia. Tal método foi sistematizado na Suíça no século XIX.

Flexão de braços, barra fixa, abdominais, agachamentos, polichinelos, barras paralelas, dentre outros exercícios, são os mais populares entre os movimentos calistênicos. O interessante do método é que pode ser realizado por qualquer pessoa e em qualquer lugar, pois, sendo a sobrecarga do próprio corpo, dificilmente o praticante se lesionará, no máximo, não conseguirá realizar o movimento. 

Nosso corpo recrutará tantas fibras musculares para a execução dos movimentos, que mesmo não conseguindo fazer uma flexão de braço, por exemplo, só o esforço da postura já trará inúmeros ganhos, inclusive em equilíbrio, o que muitas vezes os adultos não tem oportunidade de trabalhar. A postura é outra variável que é muito solicitada, uma vez que não dá pra fazer uma barra fixa sem o abdômen contraído. Equilíbrio, força, postura, explosão e resistência física são algumas das capacidades que os exercícios calistênicos tem o poder de trabalhar muitas vezes em um mesmo movimento. Não seleciona idade, podendo sim ser utilizado por qualquer pessoa.

Os praticantes dessa modalidade de treinamento físico, e porque não dizer, desse esporte (pois já tem federações e competições), apresentam um corpo harmonioso, uma vez que para suportar o peso do próprio corpo, esse não pode apresentar um percentual de gordura muito alto (peso morto), e como disse anteriormente, acontece o recrutamento de tantos grupos musculares quanto necessário para a execução do movimento. Aliado a uma dieta equilibrada e evitando industrializados, é possível ao menos, sair do sedentarismo sem sair de casa.

No site Calistenia Brasil, apesar de intitular a prática como "A nova era do fitness" algo de na verdade é a base de toda a musculação e treinamento físico e existe há séculos, é uma ótima referência para conhecer a prática e contém esquemas de treino inclusive para iniciantes.




segunda-feira, 21 de julho de 2014

100 Days to Be Fit - Fuja da Balança



Sou formada em educação física (tá, todos já sabem) e mesmo assim a balança é um fantasma para mim. Como tive uma adolescência acima do peso, a balança sempre foi algo com que realmente me preocupo muito, mesmo sabendo o quanto ela é tendenciosa e não condiz com a realidade.

Em julho comemoramos nosso aniversário de casamento, e revemos nossas fotos de viagens, especialmente nessa data, já que o ano voa, e nem sempre temos tempo para rever coisas tão boas. Nessa época bate aquela saudade da viagem, de nossos planos, de nossas conquistas, e como um sopro de vida, retomamos o fôlego e seguimos em frente, no trabalho, no treino, guardando dinheiro, planejando novas metas, felizes por termos essas conquistas a celebrar. Assim como no reveillon, é um período que nos traz reflexão e renovação.

2008
Ao rever essas fotos, de 2010, percebo meu corpo o quanto mudou, mas o peso é o mesmo, ou com pouca variação. Estava magra mas sem qualquer músculo mais aparente. Alguém que me visse alí de biquine não poderia imaginar que frequento a academia com assiduidade. Ok! Reconheço que para os padrões brasileiros estava uma jovem de 31 anos bem ajeitada (rs).



2009 - um pouco mais focada










2012 bem focada
Em 2012 fizemos uma outra viagem de praia, fomos para Fortaleza, e naquele ano fiz um comprometimento comigo mesma de tentar deixar meu corpo mais próximo ao padrão atlético, que mais me agrada. Treinei forte como sempre, mas fiz uma periodização - nome dado a programação de treino x dieta, feito em atletas e que os frequentadores de academia também deveriam fazer. Na verdade quando inicia o treino na academia, todos fazem o tal período de adaptação. Depois os treinos intermediários e avançados eternamente, sendo que o ideal é um acompanhamento mais detalhado e individualizado... mas isso é trabalho para o personal e nutricionista!

Cheguei muito próximo ao corpo que gostaria, mas quando estamos vivenciando uma situação, não conseguimos visualizar por completo nossas conquistas. Enxergo esse corpo atlético hoje, pelas fotos, mas lá em 2012, estava "normal", e mantinha algumas insatisfações.

Engravidei, deixei tudo pra lá, mantendo-me ativa e saudável, e também durante o período da amamentação. Após os 6 meses de Arthur, ao retomar o trabalho, resolvi pegar mais forte na dieta e nos treinos, afinal já estava introduzindo alimentos para o bebê, mas como a demanda energética para a amamentação é enorme, perdi muito peso, e claro, muita massa magra, ficando com uma aparência esquelética que em nada me agradou, mas novamente, não percebi, Elliot precisou me filmar, pois achava que estava bem e o peso na balança me agradava.

Por isso saliento dos perigos de se confiar na balança. Pautar um programa de treino com objetivo de perda de peso só é válido caso esteja realmente bem obeso. No caso de sobrepeso, uma avaliação física é a medida mais ideal para não entrar em enrascadas.

Hoje, com o mesmo peso de 6 anos atrás, percebo-me mais atlética: Pernas e braços mais definidos. Abdomen com a pele descolada, e com um pouco mais de dedicação na dieta, sei que posso secar essa pochetinha. Desculpem mas ainda não tenho nenhuma foto de praia, desde que Arthur nasceu fomos 1 vez e não tirei nenhuma foto sozinha, sempre com ele no colo.

E vejam, em 2012, naquelas fotos que tanto gosto, estava 2 kg mais pesada! Em outros tempos seria o fim!!! Alí ainda poderia diminuir o % de gordura e me ver mais sequinha, mas em nada se compara aos meus pensamentos com relação a opressora balança. Portanto repito: Fuja da Balança.

Tire fotos: Frente, lado, costas 
Vista suas roupas preferidas e perceba como ficam
Veja seus vídeos, faça pequenos vídeos de 1 minuto pois em movimento tudo é diferente.

Aproveito para deixar aqui um convite:
Dia 1° de julho criei com amigas um desafio chamado 100 Days to Be Fit. Que isso?? Eu já sou fit!!
Existem outros desafios de 100 dias por ai, da tantas coisas... servem ara nos mostrar q com pequenos gestos, em pouco mais de 3 meses podemos mudar o pensamento de toda uma vida. Porque não ser saudável.

De projeto em projeto todo mundo pode melhorar muito!! Eu por exemplo confesso que desde que Arthur nasceu, não tenho sido tão disciplinada no aeróbico, então meu desafio pessoal é fazer ao menos 20 minutos de cardio HIIT por dia, já que muscula e alimentação sou mais disciplinada, mas marco diferentes atividades com #100daystobefit para incentivar e compartilhar hábitos e pensamentos.

Pra particiar é só comprometer-se consigo mesmo
Marcar #100daystobefit
Marcar #day1, #day2, e por diante até #day100.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Baby Blue

Às segundas gosto de falar sobre atividade física. Acho legal começar a semana com essa vibe, afinal, segunda é o dia internacional do "Agora Vai", e dar uma ajudinha nesse sentido sempre faz bem. Mas hoje quero falar um pouco sobre como a atividade física é importante em momentos delicados de nossa vida.

Arthur foi um bebê planejado, vindo quando sentimos que estávamos prontos e maduros. Minha gravidez foi deliciosa, cheia de mimos e paparicos, da família, dos amigos, dos alunos e principalmente do papai. O parto aconteceu como o planejado, salvo a dor e falta de anestesia, queria muito ter natural - consegui. Isso tudo não impediu que eu sentisse algo pelo qual jamais imaginei passar nessa vida.

Quem me conhece sabe o quanto sou animada, positiva e bem disposta. Apesar disso, após o nascimento do bebê, me senti fracassada e impotente. Aquele bebê tão frágil nesse colo tão inexperiente... puxa! Sobreviveríamos? Sei que muitas das coisas que vivi naqueles meses iniciais estavam dentro da minha mente, e eu não entendia!

A depressão pós parto é algo muito mais poderoso sobre o qual cerca de 10% das mulheres são acometidas, mas essa melancolia, essa impotência, essa preocupação, esse chororô recebe o nome de "Baby Blue", pois para os americanos, quando a coisa está Blue é porque está triste.

Isso se deve ao estresse enorme e a quantidade de hormônios a que as mulheres são submetidas nos dias próximos ao parto (antes, durante e depois).

Elliot, um amigo e sempre atento, foi fundamental para que esses sintomas todos não ultrapassassem o limite seguro, pois uma simples louça sem lavar já era um tormento enorme na minha cabeça. Quem ler as postagens que escrevi após o nascimento do Arthur perceberá em minhas palavras todo meu incômodo.

Prontamente Elliot foi me mostrando, porque eu não conseguia perceber, o quanto estava chateada e melancólica. Logo me incentivou a ir a academia, sair de casa, deixar o bebê com ele e tirar um tempo só para mim. Como sabe o quanto a atividade física nos faz bem, foi nossa primeira opção. Ver pessoas diferentes, respirar um outro ar que não fosse de fraldas, seria muito bom para minha recuperação. A lém disso, a liberação dos "hormônios de bem estar" adrenalina, serotonina e endorfina certamente me trariam benefícios físicos, químicos e psicológicos que se estenderiam a nossa família, que naquele momento estava tão dependente de mim.

Escrevo isso hoje por constatar que naquela época me sentia tão incapaz apesar de ter me preparado tanto para esse filho, que mal tinha vontade de sair com ele de casa, o cansaço me consumia.

Portanto deixo essa mensagem hoje, para as mamães frescas, procurem algo que possam trazer benefícios físicos e psicológicos pois o bebê precisa de nós e precisamos estar bem para o bem de nossa família. Esse negócio de se fechar em casa não é legal. Academia, já sabem os benefícios, mas fazer uma unha, uma caminhada, algo que possa fazer viver a mulher e não somente a mãe que existe em você é fundamental.

Escolhendo a Escola do Seu Filho - Montessori

Imagens da internet


Algo bastante importante, em meu ponto de vista, a ser observado, além da distância, de casa ou do trabalho, é também a distância de algum parente ou amigo próximo que possa buscar a criança em caso de necessidade, na ausência ou atraso dos pais. Nessa loucura de grandes metrópolis, não é raro ficarmos presos no trânsito e a criança ficar esperando...

Outra observação que considero importante, mesmo acima do tipo de pedagogia nesses anos iniciais, é a qualificação profissional das professoras e cuidadores. Escolas pequenas nem sempre conseguem contratar professores suficientes para as turminhas, deixando as crianças a cargo de excelentes cuidadores(as), mas em minha opinião, um profissional deve sempre ser responsável pela turma.

Voltando a questão pedagógica, hoje trago em simples palavras, como funciona a Pedagogia Montessoriana, lembrando que fica muito difícil trazer para a linguagem do blog, toda a pedagogia, que leva anos de estudo. Trago aqui apenas algumas referências e um breve resumo em linguagem prática na tentativa de ajudar as mamães a entenderem melhor tais pedagogias. 

Primeira médica a se formar na Itália, Maria Montessori iniciou sua "pedagogia" dando maior atenção as crianças com deficiências. Com um olhar para o "ser individual", a pedagogia que desenvolveu busca a educação através da liberdade, atividade e independência do indivíduo (criança), de forma que este indivíduo possa traçar seu próprio caminho para a vida. Desta forma, as escolas que se pautam por essa pedagogia, devem fornecer subsídios (material didático) para que cada criança construa seu proprio conhecimento através de observação e experimentação.

A Pedagogia Montessoriana propõe o desenvolvimento do conhecimento e não a transmissão de conhecimento, portanto todo o ambiente deve ser e estar voltado a este desenvolvimento, desde móveis aos objetos colocados nestes móveis, ao alcance e atraentes para que a curiosidade seja fomentada e a partir dela o conhecimento. Busca portanto a construção de uma criança autônoma e independente, onde o meio é mais "educador" que os "professores" por assim dizer.

O professor em uma escola de Pedagogia Montessoriana é um canal para o conhecimento e não o ser central que transmite o conhecimento. Sendo assim, nesse estágio de aprendizagem, a criança se "auto-educa", os objetos e o meio lhes mostram erros e acertos, e tudo isso pautado pelo estágio de desenvolvimento psíquico e motor de cada criança, e ao interesse de cada indivíduo, já que o método se mostra altamente individualizado. 

O ambiente em uma escola Montessoriana é fortemente atrativo para cada fase do desenvolvimento infantil, sendo atrativos, coloridos, simples, leves, resistentes, e únicos, com objetivo de saber explorar tal objeto, e retorná-lo ao devido local, até mesmo limpá-lo caso seja necessário, estimulando dessa forma também a necessidade de organização e partilha. Caso alguma criança queira utilizar algum objeto que está com outra criança, deverá aguardar seu momento, exercitando assim a paciência, a disciplina e minimizando a competitividade própria da idade.

Todavia, com uma pedagogia centrada no aluno, individualizada e construída à base da independência de cada indivíduo, tal pedagogia se mostra eficiente especialmente nos anos iniciais. Mas em níveis mais avançados como fundamental e médio, a educação coletiva ainda se sobrepõe à individualizada, com programas e metas a serem atingidas pelo grupo de alunos.

Ao escolher uma escola Montessoriana para a criança em fase de educação infantil, é importante também que a família tenha um preparo para entender que cada indivíduo tem seu tempo de aprendizagem, seus interesses e estágios de maturação (psiquica e biológica), e portanto não gerar ansiedade sobre os resultados de sua aprendizagem e principalmente não fazer qualquer tipo de comparação entre ele e o coleguinha. O ambiente em casa também deve ser adaptado conforme a pedagogia, de forma a ajudá-lo a desenvolver suas capacidades e habilidades, conforme a linguagem pedagógica em que está sendo orientado.

Ressalto: Visitar a escola por diversas vezes, conversar com outros pais, estar em acordo com a família e sentir segurança no ambiente é o fator principal. Ao passar pelo período de adaptação, logo a criança deve demonstrar felicidade ao ir para a escola, pois todo ser humano gosta de se ver progredindo, e a escola é um lugar de progresso. Para o melhor desenvolvimento e aprendizagem do seu filho, ele deve estar seguro e feliz, essa segurança começa em casa.




CALISTENIA - Que é Isso???

Se você se interessa por atividade física já deve ter ouvido a última "moda" do treinamento físico - a CALISTENIA. Se ainda não ouviu, não se preocupe, já já vai ouvir, ler por ai, e na verdade já deve ter visto em praças grupos de jovens praticando essa atividade, só não ligou o "nome à pessoa".

A Calistenia nada mais é que o treinamento físico utilizando o próprio corpo como instrumento de sobrecarga. Não precisa de nada ou quase nada para exercitar o corpo em harmonia. Tal método foi sistematizado na Suíça no século XIX.

Flexão de braços, barra fixa, abdominais, agachamentos, polichinelos, barras paralelas, dentre outros exercícios, são os mais populares entre os movimentos calistênicos. O interessante do método é que pode ser realizado por qualquer pessoa e em qualquer lugar, pois, sendo a sobrecarga do próprio corpo, dificilmente o praticante se lesionará, no máximo, não conseguirá realizar o movimento. 

Nosso corpo recrutará tantas fibras musculares para a execução dos movimentos, que mesmo não conseguindo fazer uma flexão de braço, por exemplo, só o esforço da postura já trará inúmeros ganhos, inclusive em equilíbrio, o que muitas vezes os adultos não tem oportunidade de trabalhar. A postura é outra variável que é muito solicitada, uma vez que não dá pra fazer uma barra fixa sem o abdômen contraído. Equilíbrio, força, postura, explosão e resistência física são algumas das capacidades que os exercícios calistênicos tem o poder de trabalhar muitas vezes em um mesmo movimento. Não seleciona idade, podendo sim ser utilizado por qualquer pessoa.

Os praticantes dessa modalidade de treinamento físico, e porque não dizer, desse esporte (pois já tem federações e competições), apresentam um corpo harmonioso, uma vez que para suportar o peso do próprio corpo, esse não pode apresentar um percentual de gordura muito alto (peso morto), e como disse anteriormente, acontece o recrutamento de tantos grupos musculares quanto necessário para a execução do movimento. Aliado a uma dieta equilibrada e evitando industrializados, é possível ao menos, sair do sedentarismo sem sair de casa.

No site Calistenia Brasil, apesar de intitular a prática como "A nova era do fitness" algo de na verdade é a base de toda a musculação e treinamento físico e existe há séculos, é uma ótima referência para conhecer a prática e contém esquemas de treino inclusive para iniciantes.




100 Days to Be Fit - Fuja da Balança



Sou formada em educação física (tá, todos já sabem) e mesmo assim a balança é um fantasma para mim. Como tive uma adolescência acima do peso, a balança sempre foi algo com que realmente me preocupo muito, mesmo sabendo o quanto ela é tendenciosa e não condiz com a realidade.

Em julho comemoramos nosso aniversário de casamento, e revemos nossas fotos de viagens, especialmente nessa data, já que o ano voa, e nem sempre temos tempo para rever coisas tão boas. Nessa época bate aquela saudade da viagem, de nossos planos, de nossas conquistas, e como um sopro de vida, retomamos o fôlego e seguimos em frente, no trabalho, no treino, guardando dinheiro, planejando novas metas, felizes por termos essas conquistas a celebrar. Assim como no reveillon, é um período que nos traz reflexão e renovação.

2008
Ao rever essas fotos, de 2010, percebo meu corpo o quanto mudou, mas o peso é o mesmo, ou com pouca variação. Estava magra mas sem qualquer músculo mais aparente. Alguém que me visse alí de biquine não poderia imaginar que frequento a academia com assiduidade. Ok! Reconheço que para os padrões brasileiros estava uma jovem de 31 anos bem ajeitada (rs).



2009 - um pouco mais focada










2012 bem focada
Em 2012 fizemos uma outra viagem de praia, fomos para Fortaleza, e naquele ano fiz um comprometimento comigo mesma de tentar deixar meu corpo mais próximo ao padrão atlético, que mais me agrada. Treinei forte como sempre, mas fiz uma periodização - nome dado a programação de treino x dieta, feito em atletas e que os frequentadores de academia também deveriam fazer. Na verdade quando inicia o treino na academia, todos fazem o tal período de adaptação. Depois os treinos intermediários e avançados eternamente, sendo que o ideal é um acompanhamento mais detalhado e individualizado... mas isso é trabalho para o personal e nutricionista!

Cheguei muito próximo ao corpo que gostaria, mas quando estamos vivenciando uma situação, não conseguimos visualizar por completo nossas conquistas. Enxergo esse corpo atlético hoje, pelas fotos, mas lá em 2012, estava "normal", e mantinha algumas insatisfações.

Engravidei, deixei tudo pra lá, mantendo-me ativa e saudável, e também durante o período da amamentação. Após os 6 meses de Arthur, ao retomar o trabalho, resolvi pegar mais forte na dieta e nos treinos, afinal já estava introduzindo alimentos para o bebê, mas como a demanda energética para a amamentação é enorme, perdi muito peso, e claro, muita massa magra, ficando com uma aparência esquelética que em nada me agradou, mas novamente, não percebi, Elliot precisou me filmar, pois achava que estava bem e o peso na balança me agradava.

Por isso saliento dos perigos de se confiar na balança. Pautar um programa de treino com objetivo de perda de peso só é válido caso esteja realmente bem obeso. No caso de sobrepeso, uma avaliação física é a medida mais ideal para não entrar em enrascadas.

Hoje, com o mesmo peso de 6 anos atrás, percebo-me mais atlética: Pernas e braços mais definidos. Abdomen com a pele descolada, e com um pouco mais de dedicação na dieta, sei que posso secar essa pochetinha. Desculpem mas ainda não tenho nenhuma foto de praia, desde que Arthur nasceu fomos 1 vez e não tirei nenhuma foto sozinha, sempre com ele no colo.

E vejam, em 2012, naquelas fotos que tanto gosto, estava 2 kg mais pesada! Em outros tempos seria o fim!!! Alí ainda poderia diminuir o % de gordura e me ver mais sequinha, mas em nada se compara aos meus pensamentos com relação a opressora balança. Portanto repito: Fuja da Balança.

Tire fotos: Frente, lado, costas 
Vista suas roupas preferidas e perceba como ficam
Veja seus vídeos, faça pequenos vídeos de 1 minuto pois em movimento tudo é diferente.

Aproveito para deixar aqui um convite:
Dia 1° de julho criei com amigas um desafio chamado 100 Days to Be Fit. Que isso?? Eu já sou fit!!
Existem outros desafios de 100 dias por ai, da tantas coisas... servem ara nos mostrar q com pequenos gestos, em pouco mais de 3 meses podemos mudar o pensamento de toda uma vida. Porque não ser saudável.

De projeto em projeto todo mundo pode melhorar muito!! Eu por exemplo confesso que desde que Arthur nasceu, não tenho sido tão disciplinada no aeróbico, então meu desafio pessoal é fazer ao menos 20 minutos de cardio HIIT por dia, já que muscula e alimentação sou mais disciplinada, mas marco diferentes atividades com #100daystobefit para incentivar e compartilhar hábitos e pensamentos.

Pra particiar é só comprometer-se consigo mesmo
Marcar #100daystobefit
Marcar #day1, #day2, e por diante até #day100.


Baby Blue

Às segundas gosto de falar sobre atividade física. Acho legal começar a semana com essa vibe, afinal, segunda é o dia internacional do "Agora Vai", e dar uma ajudinha nesse sentido sempre faz bem. Mas hoje quero falar um pouco sobre como a atividade física é importante em momentos delicados de nossa vida.

Arthur foi um bebê planejado, vindo quando sentimos que estávamos prontos e maduros. Minha gravidez foi deliciosa, cheia de mimos e paparicos, da família, dos amigos, dos alunos e principalmente do papai. O parto aconteceu como o planejado, salvo a dor e falta de anestesia, queria muito ter natural - consegui. Isso tudo não impediu que eu sentisse algo pelo qual jamais imaginei passar nessa vida.

Quem me conhece sabe o quanto sou animada, positiva e bem disposta. Apesar disso, após o nascimento do bebê, me senti fracassada e impotente. Aquele bebê tão frágil nesse colo tão inexperiente... puxa! Sobreviveríamos? Sei que muitas das coisas que vivi naqueles meses iniciais estavam dentro da minha mente, e eu não entendia!

A depressão pós parto é algo muito mais poderoso sobre o qual cerca de 10% das mulheres são acometidas, mas essa melancolia, essa impotência, essa preocupação, esse chororô recebe o nome de "Baby Blue", pois para os americanos, quando a coisa está Blue é porque está triste.

Isso se deve ao estresse enorme e a quantidade de hormônios a que as mulheres são submetidas nos dias próximos ao parto (antes, durante e depois).

Elliot, um amigo e sempre atento, foi fundamental para que esses sintomas todos não ultrapassassem o limite seguro, pois uma simples louça sem lavar já era um tormento enorme na minha cabeça. Quem ler as postagens que escrevi após o nascimento do Arthur perceberá em minhas palavras todo meu incômodo.

Prontamente Elliot foi me mostrando, porque eu não conseguia perceber, o quanto estava chateada e melancólica. Logo me incentivou a ir a academia, sair de casa, deixar o bebê com ele e tirar um tempo só para mim. Como sabe o quanto a atividade física nos faz bem, foi nossa primeira opção. Ver pessoas diferentes, respirar um outro ar que não fosse de fraldas, seria muito bom para minha recuperação. A lém disso, a liberação dos "hormônios de bem estar" adrenalina, serotonina e endorfina certamente me trariam benefícios físicos, químicos e psicológicos que se estenderiam a nossa família, que naquele momento estava tão dependente de mim.

Escrevo isso hoje por constatar que naquela época me sentia tão incapaz apesar de ter me preparado tanto para esse filho, que mal tinha vontade de sair com ele de casa, o cansaço me consumia.

Portanto deixo essa mensagem hoje, para as mamães frescas, procurem algo que possam trazer benefícios físicos e psicológicos pois o bebê precisa de nós e precisamos estar bem para o bem de nossa família. Esse negócio de se fechar em casa não é legal. Academia, já sabem os benefícios, mas fazer uma unha, uma caminhada, algo que possa fazer viver a mulher e não somente a mãe que existe em você é fundamental.

 
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