quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

As Mudanças que a Maternidade me Trouxe - Mudanças Físicas

Além do barrigão, que isso com a amamentação, um pouco de treino e dieta, a barriga tende a voltar ao que era antes da gravidez, sinto meu corpo bastante diferente.

Algumas mudanças super positivas e outras pouco agradáveis que percebi no meu corpo. Essas pretendo corrigir aos poucos e vou escrever aqui os tratamentos indicados.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

2013 - O ano em que nasci

Aqui escrevi que em 2013 foi o ano que morri. Após 04/01/2013 comecei uma nova vida! E que bom que nessa nova vida pude trazer comigo uma certa bagagem emocional, algumas coisas que aprendi ao longo daqueles 35 anos que vivi sozinha e acima de tudo, trouxe comigo a companhia dos familiares e amigos que são nosso suporte ao longo do nosso percurso.

A 1° foto em família


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Pic Nic do Arthur - 1 aninho!!! Homemade Party

Dia 04/01 Arthur completou seu 1° aninho. Penso que o primeiro ano da criança, especialmente do 1° filho, é um marco bem importante que prova que os pais sobreviveram...rs

Arthur ainda não se liga em desenhos ou qualquer personagem. Gosta do clipe Treasure do Bruno Mars e já demonstra que curte um Rock & Roll.

Resolvemos usar o tema pic nic, pois foi algo que fizemos bastante durante seu primeiro aninho. O tema também é alegre e permitiu que fizéssemos tudo em casa, como nos velhos tempos. Utilizamos o salão de festas do condomínio. Davy, meu irmão, fez a arte dos convites, lembrancinhas e decorações, e os alimentos, desde os salgados até o bolo, fizemos eu e minha mãe. Na produção da festa toda família participou: titia Isa, titia Dani, titia Tati, Dan, vovós e vovô. A retrospectiva ganhamos dos nossos queridos amigos Andrea, Macedo e Felipe.




Fácil não foi, mas confesso que foi divertido e prazeroso. Também, no primeiro ano, Arthur não comeu besteiras, sequer um petit suisse, preparamos tudo para que ele pudesse comer, sem preocupação com a origem dos alimentos e sabendo que a qualidade estaria aprovada e com alto valor nutricional. Também petiscos macios, que não pudesse engasgar. Ou seja, a festa foi feita para ele aproveitar.

Convidamos nossos amigos que de tão queridos consideramos como irmãos e todos compareceram, apesar da data ser emenda de reveillon. Muitos voltaram de suas viagens para virem comemorar conosco. Arthur se divertiu demais, foi sorridente e simpático como sempre. Comeu um pouco, dormiu 1 hora no meu colo. Acordou disposto para dançar. Assistiu a retrospectiva com atenção, apontando, batia palmas, foi lindo! Não se assustou na hora do parabéns, ao contrário, ficou contente e participou. Parecia saber que era o anfitrião.

No dia seguinte, abriu um por um os inúmeros presentes que ganhou. Escolhia, abria, brincava um pouco, partia para o próximo. Gostou de tudo, dos brinquedos, dos livros, das roupas, sim, segurava as roupas e desfilava dançando com elas nas mãos.

Seguem algumas fotos de como preparamos a decoração.


Com relação aos alimentos, escolhemos dentro do tema, coisas naturais e macias, indicado para crianças pequenas:

Tortas de liquidificador nos sabores legumes, frango e muçarela com peito de peru
Patê de atum, patê de ervas finas, ambos feitos com ricota. Creme de alho (único ítem salgado não recomendado a crianças pois é todo a base de óleo, uma delicia que a sogra faz)
Salpicão de frango, pois pode ser servido frio, como manda um pic nic. No lugar da maionese usei batata.
Carne louca, essa foi quente...
Pão francês, bisnaguinha e torradas
Cup cake de cenoura
Brigadeiro, beijinho e bicho de pé (também não recomendo aos pequenos, aliás os doces em geral)
Naked Cake Chocolate e Coco
Cerveja, refrigerantes, sucos e água.

Desisti das frutas pois o calor estava extremo e a logística ficaria complicada.

Os adultos ganharam maças do amor com cobertura de chocolate e as crianças levaram uma sacola com brinquedinhos, guloseimas também macias e também uma escova de dentes, pois minha irmã insistiu!

Festa gostosa. O tema e o ambiente permitiram que cada um se servisse, como em um verdadeiro pic nic, possibilitando a integração dos convidados sem a necessidade de garçom. Saímos satisfeitos e recebemos um bom feedback de quem compareceu, tanto que começou as 14h, o cantamos parabéns as 17h e ainda tínhamos um bom grupo as 21h




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

R.I.P - 2013, o ano em que morri

Estava mesmo esperando 2013 terminar para comunicar ao mundo que morri. Fui morrendo aos poucos. Não foi morte rápida e fulminante, mas também não foi agonizante. Foi morte lenta, dia a dia, foi morte tranquila, plácida. Fui entendendo que estava morrendo e aceitei. Deixei tomar conta daquela que fui... também não tive muita escolha, como em outra morte qualquer. Simplesmente aconteceu.



Os primeiros sintomas vieram em abril de 2012, e percebi mesmo foi em maio do mesmo ano. Um enjoo, um enfado. Depois passou e melhorou. Me senti mais bonita, e todo mundo percebeu. A barriga foi crescendo, demarcando o território. 

Comecinho de 2013, bem no dia 4 de janeiro, o sol nem havia espreguiçado seu primeiro raio do dia, foi aquele turbilhão. Era 1:30h da madruga. São Paulo em silêncio. Ruas escuras, vazias, quase nem cruzamos com os carros nas outroras congestionadas ruas. Mas eu estava ali, consciente e lúcida. Não sentia dor. Uma certa ansiedade e um pouco de medo do desconhecido, afinal, ninguém sabe o que tem do outro lado antes de cruzar a fronteira....

Hora: 5:48h. Dia: 04. Mês: Janeiro. Ano: 2013. Essa é a hora oficial do óbito daquela que um dia foi simplesmente Estela. Era filha, era irmã, era esposa, era amiga. A partir daquele momento passou dessa para uma melhor. E passou a ser mãe. Mãe do Arthur.

Não teve atestado de óbito. Não teve funeral nem enterro oficial. Ninguém chorou a morte. Ela aconteceu somente aqui, dentro do meu peito. Tanto que quase ninguém percebeu que Estela se foi. 

Parece um pouco mórbido e um tanto estranho esse sentimento e comparação com a morte mas é exatamente assim que aconteceu comigo. Tudo aquilo que um dia fui acabou ali, com o nascimento do meu filho. As baladas não me fazem falta, foi um tempo que passou e foi enterrado lá atrás com aquela Estela. Não tenho saudade. Hoje vivo pro Arthur. Aos poucos fui retomando a vida, mas agora diferente. Aprendi demais e estou aprendendo a cada dia. Todas aquelas teorias e conceitos ficaram nos livros, porque quando precisa de alguém para fazer par com você, a dança é diferente. Os dois tem que entrar no mesmo ritmo, tem que se conhecer, olho no olho, pele com pele, e ai as coisas vão acontecendo, vão fluindo e a dança vai ficando solta, bonita. Nenhum par é igual ao outro.

Então é isso. Tenho 1 ano de vida. De vida como mãe, porque nunca mais vou deixar de ser, haja o que houver. Uma nova vida começou em 2013. Que venha 2014 com novos desafios e nova aprendizagem.

As Mudanças que a Maternidade me Trouxe - Mudanças Físicas

Além do barrigão, que isso com a amamentação, um pouco de treino e dieta, a barriga tende a voltar ao que era antes da gravidez, sinto meu corpo bastante diferente.

Algumas mudanças super positivas e outras pouco agradáveis que percebi no meu corpo. Essas pretendo corrigir aos poucos e vou escrever aqui os tratamentos indicados.

2013 - O ano em que nasci

Aqui escrevi que em 2013 foi o ano que morri. Após 04/01/2013 comecei uma nova vida! E que bom que nessa nova vida pude trazer comigo uma certa bagagem emocional, algumas coisas que aprendi ao longo daqueles 35 anos que vivi sozinha e acima de tudo, trouxe comigo a companhia dos familiares e amigos que são nosso suporte ao longo do nosso percurso.

A 1° foto em família


Pic Nic do Arthur - 1 aninho!!! Homemade Party

Dia 04/01 Arthur completou seu 1° aninho. Penso que o primeiro ano da criança, especialmente do 1° filho, é um marco bem importante que prova que os pais sobreviveram...rs

Arthur ainda não se liga em desenhos ou qualquer personagem. Gosta do clipe Treasure do Bruno Mars e já demonstra que curte um Rock & Roll.

Resolvemos usar o tema pic nic, pois foi algo que fizemos bastante durante seu primeiro aninho. O tema também é alegre e permitiu que fizéssemos tudo em casa, como nos velhos tempos. Utilizamos o salão de festas do condomínio. Davy, meu irmão, fez a arte dos convites, lembrancinhas e decorações, e os alimentos, desde os salgados até o bolo, fizemos eu e minha mãe. Na produção da festa toda família participou: titia Isa, titia Dani, titia Tati, Dan, vovós e vovô. A retrospectiva ganhamos dos nossos queridos amigos Andrea, Macedo e Felipe.




Fácil não foi, mas confesso que foi divertido e prazeroso. Também, no primeiro ano, Arthur não comeu besteiras, sequer um petit suisse, preparamos tudo para que ele pudesse comer, sem preocupação com a origem dos alimentos e sabendo que a qualidade estaria aprovada e com alto valor nutricional. Também petiscos macios, que não pudesse engasgar. Ou seja, a festa foi feita para ele aproveitar.

Convidamos nossos amigos que de tão queridos consideramos como irmãos e todos compareceram, apesar da data ser emenda de reveillon. Muitos voltaram de suas viagens para virem comemorar conosco. Arthur se divertiu demais, foi sorridente e simpático como sempre. Comeu um pouco, dormiu 1 hora no meu colo. Acordou disposto para dançar. Assistiu a retrospectiva com atenção, apontando, batia palmas, foi lindo! Não se assustou na hora do parabéns, ao contrário, ficou contente e participou. Parecia saber que era o anfitrião.

No dia seguinte, abriu um por um os inúmeros presentes que ganhou. Escolhia, abria, brincava um pouco, partia para o próximo. Gostou de tudo, dos brinquedos, dos livros, das roupas, sim, segurava as roupas e desfilava dançando com elas nas mãos.

Seguem algumas fotos de como preparamos a decoração.


Com relação aos alimentos, escolhemos dentro do tema, coisas naturais e macias, indicado para crianças pequenas:

Tortas de liquidificador nos sabores legumes, frango e muçarela com peito de peru
Patê de atum, patê de ervas finas, ambos feitos com ricota. Creme de alho (único ítem salgado não recomendado a crianças pois é todo a base de óleo, uma delicia que a sogra faz)
Salpicão de frango, pois pode ser servido frio, como manda um pic nic. No lugar da maionese usei batata.
Carne louca, essa foi quente...
Pão francês, bisnaguinha e torradas
Cup cake de cenoura
Brigadeiro, beijinho e bicho de pé (também não recomendo aos pequenos, aliás os doces em geral)
Naked Cake Chocolate e Coco
Cerveja, refrigerantes, sucos e água.

Desisti das frutas pois o calor estava extremo e a logística ficaria complicada.

Os adultos ganharam maças do amor com cobertura de chocolate e as crianças levaram uma sacola com brinquedinhos, guloseimas também macias e também uma escova de dentes, pois minha irmã insistiu!

Festa gostosa. O tema e o ambiente permitiram que cada um se servisse, como em um verdadeiro pic nic, possibilitando a integração dos convidados sem a necessidade de garçom. Saímos satisfeitos e recebemos um bom feedback de quem compareceu, tanto que começou as 14h, o cantamos parabéns as 17h e ainda tínhamos um bom grupo as 21h




R.I.P - 2013, o ano em que morri

Estava mesmo esperando 2013 terminar para comunicar ao mundo que morri. Fui morrendo aos poucos. Não foi morte rápida e fulminante, mas também não foi agonizante. Foi morte lenta, dia a dia, foi morte tranquila, plácida. Fui entendendo que estava morrendo e aceitei. Deixei tomar conta daquela que fui... também não tive muita escolha, como em outra morte qualquer. Simplesmente aconteceu.



Os primeiros sintomas vieram em abril de 2012, e percebi mesmo foi em maio do mesmo ano. Um enjoo, um enfado. Depois passou e melhorou. Me senti mais bonita, e todo mundo percebeu. A barriga foi crescendo, demarcando o território. 

Comecinho de 2013, bem no dia 4 de janeiro, o sol nem havia espreguiçado seu primeiro raio do dia, foi aquele turbilhão. Era 1:30h da madruga. São Paulo em silêncio. Ruas escuras, vazias, quase nem cruzamos com os carros nas outroras congestionadas ruas. Mas eu estava ali, consciente e lúcida. Não sentia dor. Uma certa ansiedade e um pouco de medo do desconhecido, afinal, ninguém sabe o que tem do outro lado antes de cruzar a fronteira....

Hora: 5:48h. Dia: 04. Mês: Janeiro. Ano: 2013. Essa é a hora oficial do óbito daquela que um dia foi simplesmente Estela. Era filha, era irmã, era esposa, era amiga. A partir daquele momento passou dessa para uma melhor. E passou a ser mãe. Mãe do Arthur.

Não teve atestado de óbito. Não teve funeral nem enterro oficial. Ninguém chorou a morte. Ela aconteceu somente aqui, dentro do meu peito. Tanto que quase ninguém percebeu que Estela se foi. 

Parece um pouco mórbido e um tanto estranho esse sentimento e comparação com a morte mas é exatamente assim que aconteceu comigo. Tudo aquilo que um dia fui acabou ali, com o nascimento do meu filho. As baladas não me fazem falta, foi um tempo que passou e foi enterrado lá atrás com aquela Estela. Não tenho saudade. Hoje vivo pro Arthur. Aos poucos fui retomando a vida, mas agora diferente. Aprendi demais e estou aprendendo a cada dia. Todas aquelas teorias e conceitos ficaram nos livros, porque quando precisa de alguém para fazer par com você, a dança é diferente. Os dois tem que entrar no mesmo ritmo, tem que se conhecer, olho no olho, pele com pele, e ai as coisas vão acontecendo, vão fluindo e a dança vai ficando solta, bonita. Nenhum par é igual ao outro.

Então é isso. Tenho 1 ano de vida. De vida como mãe, porque nunca mais vou deixar de ser, haja o que houver. Uma nova vida começou em 2013. Que venha 2014 com novos desafios e nova aprendizagem.

 
Real Time Web Analytics