quinta-feira, 14 de março de 2013

Depois da tempestade vem a Bonança

Cheguei a ferver a chupeta.... havíamos combinado de não dar chupeta ao bebê, mas na hora do desespero a vontade é de resolver o problema... a qualquer custo! Mas não é que o Arthur dormiu?!?! Pensei que dali há pouco acordaria novamente, mas foi a primeira vez, depois de tantos dias, que ele dormiu 5 horas seguidas.... e tem sido assim, de 4:30 a 6h, desde aquele domingo, 3 de março.

Dormindo um pouco mais, o humor também melhorou. Me sentia como Al Pacino, no filme insônia... mente confusa e sentimentos desesperados, mas agora estou melhor. Logo na segunda, dia 4, me matriculei novamente na academia. Já estava me exercitando quando possível em casa, apesar de que nesses últimos dias não estava rolando por não estar suficientemente descansada, mas sair de casa, tirar um momento para mim foi essencial. Sorte a minha ter um marido compreensivo e parceiro, que além de me ajudar me incentiva e muito. A disposição além de melhorar a mente, também é fundamental para aproveitar o tempo com o Arthur. Me sinto disposta para brincar com ele, incentivá-lo e ajudá-lo a se desenvolver, afinal, bebê pequenos precisam dos pais para absolutamente tudo, qualquer brincadeira e descoberta é feita por intermédio dos pais. Tipo Casas Bahia: Dedicação Total a Você.

Tenho ido à academia desde então, fazendo uma higiene física, visto que carregar o bebê e amamentar muitas vezes nos coloca em posição anatômica não muito confortável, e higiene mental, mesmo não conseguindo desligar completamente (o pensamento fica em casa, com o bebê), mas saio sozinha, vejo pessoas, suo um pouco.

Durante o dia o Arthur não dorme mais que 40 minutos.... muitas vezes no colo. Tem sono leve e agitado. As noites tem sido boas. Criamos uma rotina que inclui dançar música clássica agarradinhos, banho de ofurô perfumado, massagem com óleo, uma boa mamada com os olhos cobertos. Vai que vai! Já era assim, mas acho que agora aprendeu o quanto é bom dormir. Aquela agitação de seus braços, que o faziam acordar, cessaram, já não preciso mais enrola-lo como um charuto. Agora sim, dorme tranquilo, ao menos as primeiras horas, e eu também. Acorda para mamar, e depois disso sono leve novamente, é outra história, que ainda iremos acertar....

Aos poucos as coisas vão se encaixando, eu me tranquilizando e me acostumando a essa vida de mãe.

sábado, 2 de março de 2013

Cuco Maluco

Esses dias estão um tanto conturbados. É um sobe e desce de emoções que tá difícil. De repente me peguei chorando por dias seguidos, desanimada, deprimida... quando alguém me perguntava o que estava acontecendo, demorei para conseguir achar palavras. Isso deixou a todos preocupados e me sentindo ainda mais responsável.

A verdade é que a chegada do Arthur mudou demais minha vida, minha rotina. Não me imagino sem ele, não consigo pensar no que eu estaria fazendo se ele não existisse, ele é o amor da minha vida, seus olhinhos de jabuticaba me olhando, suas mãozinhas ainda descoordenadas, sua boquinha que balbucia "angu" e gritinhos de conversa, me chama quando o deixo no móbile e vou ao banheiro, o sorriso que agora surgiu com espontaneidade.... mas por outro lado não me encontro nesse novo papel, o papel de mulher/esposa/mãe... 

Minha mente está sempre um passo a frente e não vivo o momento. Quando estou amamentando minha cabeça está a mil pensando nas coisas que me propus a fazer, encarei isso como minha responsabilidade, aqui em casa onde sempre dividimos tudo. O Elliot tem trabalhado bastante, já que está com vários alunos de personal, pra mim (na minha cabeça) restou a casa e o filho. Estou ansiosa pois não dou conta. Parece um "cuco maluco" me lembrando a todo momento o que é preciso ser feito: "Preciso descansar um pouco", "passar um pano no chão", "lavar o banheiro", "fazer o almoço", "treinar um pouco".... em meio a isso tudo cuidar o meu bem mais precioso....  

A hora da amamentação deveria ser sagrada, um momento de cumplicidade meu e do Arthur, mas é o momento em que muitas vezes a casa está vazia, silêncio total... é nessa hora que vem os pensamentos de urgência atazanar minha vida, nisso fico ansiosa pensando sempre um passo a frente. Quando o bebê dorme, seria o momento pra mim, mas como estou tão pilhada, parece que não consigo fazer nada, tampouco descansar.  Além disso o Arthur passou alguns dias muito agitado, nervoso, agora melhorou. Talvez sejam os tais "Picos de desenvolvimento" . Acredito que minha privação se sono desencadeou o turbilhão de pensamentos. PIREI.

Triste é perceber o quanto isso tem influenciado todos os que estão em volta, que ficam preocupados ao me ver com aquela cara de quem foi atropelada, daí mais pensamentos de "responsabilidade".

Por fim, consegui colocar para fora os sentimentos, não está fácil mas ao menos penso que posso lidar com isso, trabalhar na mente para não deixar a depressão se instalar, afinal, a mulher permanece suscetível a depressão pós parto durante um bom tempo.

Quanto ao treino, tem sido ocasional, somente quando me sinto disposta. Essa vontade de treinar não é somente por estética, é também por conta do corpo que pede ajuda para aguentar a maratona que estamos vivendo, fortalecer principalmente as costas para suportar a postura para segurar o bebê e noites mal dormidas.

O lema agora é: uma coisa de cada vez. 




Depois da tempestade vem a Bonança

Cheguei a ferver a chupeta.... havíamos combinado de não dar chupeta ao bebê, mas na hora do desespero a vontade é de resolver o problema... a qualquer custo! Mas não é que o Arthur dormiu?!?! Pensei que dali há pouco acordaria novamente, mas foi a primeira vez, depois de tantos dias, que ele dormiu 5 horas seguidas.... e tem sido assim, de 4:30 a 6h, desde aquele domingo, 3 de março.

Dormindo um pouco mais, o humor também melhorou. Me sentia como Al Pacino, no filme insônia... mente confusa e sentimentos desesperados, mas agora estou melhor. Logo na segunda, dia 4, me matriculei novamente na academia. Já estava me exercitando quando possível em casa, apesar de que nesses últimos dias não estava rolando por não estar suficientemente descansada, mas sair de casa, tirar um momento para mim foi essencial. Sorte a minha ter um marido compreensivo e parceiro, que além de me ajudar me incentiva e muito. A disposição além de melhorar a mente, também é fundamental para aproveitar o tempo com o Arthur. Me sinto disposta para brincar com ele, incentivá-lo e ajudá-lo a se desenvolver, afinal, bebê pequenos precisam dos pais para absolutamente tudo, qualquer brincadeira e descoberta é feita por intermédio dos pais. Tipo Casas Bahia: Dedicação Total a Você.

Tenho ido à academia desde então, fazendo uma higiene física, visto que carregar o bebê e amamentar muitas vezes nos coloca em posição anatômica não muito confortável, e higiene mental, mesmo não conseguindo desligar completamente (o pensamento fica em casa, com o bebê), mas saio sozinha, vejo pessoas, suo um pouco.

Durante o dia o Arthur não dorme mais que 40 minutos.... muitas vezes no colo. Tem sono leve e agitado. As noites tem sido boas. Criamos uma rotina que inclui dançar música clássica agarradinhos, banho de ofurô perfumado, massagem com óleo, uma boa mamada com os olhos cobertos. Vai que vai! Já era assim, mas acho que agora aprendeu o quanto é bom dormir. Aquela agitação de seus braços, que o faziam acordar, cessaram, já não preciso mais enrola-lo como um charuto. Agora sim, dorme tranquilo, ao menos as primeiras horas, e eu também. Acorda para mamar, e depois disso sono leve novamente, é outra história, que ainda iremos acertar....

Aos poucos as coisas vão se encaixando, eu me tranquilizando e me acostumando a essa vida de mãe.

Cuco Maluco

Esses dias estão um tanto conturbados. É um sobe e desce de emoções que tá difícil. De repente me peguei chorando por dias seguidos, desanimada, deprimida... quando alguém me perguntava o que estava acontecendo, demorei para conseguir achar palavras. Isso deixou a todos preocupados e me sentindo ainda mais responsável.

A verdade é que a chegada do Arthur mudou demais minha vida, minha rotina. Não me imagino sem ele, não consigo pensar no que eu estaria fazendo se ele não existisse, ele é o amor da minha vida, seus olhinhos de jabuticaba me olhando, suas mãozinhas ainda descoordenadas, sua boquinha que balbucia "angu" e gritinhos de conversa, me chama quando o deixo no móbile e vou ao banheiro, o sorriso que agora surgiu com espontaneidade.... mas por outro lado não me encontro nesse novo papel, o papel de mulher/esposa/mãe... 

Minha mente está sempre um passo a frente e não vivo o momento. Quando estou amamentando minha cabeça está a mil pensando nas coisas que me propus a fazer, encarei isso como minha responsabilidade, aqui em casa onde sempre dividimos tudo. O Elliot tem trabalhado bastante, já que está com vários alunos de personal, pra mim (na minha cabeça) restou a casa e o filho. Estou ansiosa pois não dou conta. Parece um "cuco maluco" me lembrando a todo momento o que é preciso ser feito: "Preciso descansar um pouco", "passar um pano no chão", "lavar o banheiro", "fazer o almoço", "treinar um pouco".... em meio a isso tudo cuidar o meu bem mais precioso....  

A hora da amamentação deveria ser sagrada, um momento de cumplicidade meu e do Arthur, mas é o momento em que muitas vezes a casa está vazia, silêncio total... é nessa hora que vem os pensamentos de urgência atazanar minha vida, nisso fico ansiosa pensando sempre um passo a frente. Quando o bebê dorme, seria o momento pra mim, mas como estou tão pilhada, parece que não consigo fazer nada, tampouco descansar.  Além disso o Arthur passou alguns dias muito agitado, nervoso, agora melhorou. Talvez sejam os tais "Picos de desenvolvimento" . Acredito que minha privação se sono desencadeou o turbilhão de pensamentos. PIREI.

Triste é perceber o quanto isso tem influenciado todos os que estão em volta, que ficam preocupados ao me ver com aquela cara de quem foi atropelada, daí mais pensamentos de "responsabilidade".

Por fim, consegui colocar para fora os sentimentos, não está fácil mas ao menos penso que posso lidar com isso, trabalhar na mente para não deixar a depressão se instalar, afinal, a mulher permanece suscetível a depressão pós parto durante um bom tempo.

Quanto ao treino, tem sido ocasional, somente quando me sinto disposta. Essa vontade de treinar não é somente por estética, é também por conta do corpo que pede ajuda para aguentar a maratona que estamos vivendo, fortalecer principalmente as costas para suportar a postura para segurar o bebê e noites mal dormidas.

O lema agora é: uma coisa de cada vez. 




 
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