quinta-feira, 14 de julho de 2011

Santiago!

Palácio da Moneda
Saímos do paraíso e caímos na realidade. Pegamos o confortável voo da Lan que obrigatóriamente para na Ilha de Páscoa e em Santiago (tanto na ida quanto na volta). Teríamos que pernoitar em Santiago uma vez que o voo para SP sai na manhã seguinte. Decidimos então ficar mais 5 dias e conhecer a cidade.


Frio de danar! Saímos do calor da Polinésia para o inverno da América do Sul. Fomos preparados. Saímos do aeroporto e encaramos o ônibus até o centro da cidade, hora do rush... Santiago pareceu um tanto sinistra, claro, cidade grande, em 15 dias de viagem tinha dado até pra esquecer. Sempre nos hospedamos em Hostels, e dessa vez não foi diferente, escolhemos o Che Lagarto (credo!) que fica bem em frente a uma rodoviária. Casarão antigo, um tanto escuro, chega a ser estiloso... o recepcionista era brasileiro e depois de algum tempo ouvir português foi bom, o ruim é que o cara era um mala... o quarto para casal tinha uma beliche e os quartos não estavam bem aquecidos, o banheiro é misto (tudo bem) mas apertadíssimo e por vezes a água não esquentava. O aspecto positivo é que 90% dos hóspedes eram brasileiros e nos primeiros minutos já fizemos amizade a base de Escudo (cerveja), vinho e muitas risadas. O grupo era de cerca de 20 pessoas.

Saímos para jantar, o restaurante não parecia ser dos melhores e um agravante é que podiam fumar, coisa estranha para brasileiros atualmente. O atendimento foi ótimo e o jantar satisfatório. Voltamos para dormir cedo, uma vez que o cansaço da viagem era evidente. Dormimos juntos na cama de baixo da beliche, que era daquelas largas, foi a sorte, senão passaríamos frio. Chegamos quase a nos arrepender de conhecer Santiago naquele momento, depois de todas as belezas naturais da  Polinésia, certamente conhecer uma cidade foi algo injusto.

Museo de Bellas Artes
Dia seguinte saímos para conhecer o centro da cidade, o café da manhã no hostel também deixou a desejar. Visitamos o Palácio da Moneda, Plaza de las Armas, Museo de Belas Artes, fica tudo bem pertinho e fizemos tudo a pé. Fomos também ao Pateo Belas Artes que é um conjunto de lojas, como uma galeria que reúne diversos tipos de arte.
Almoçamos no centro e compramos algumas coisas, tudo lá estava muito barato, bebidas importadas, alfajores, roupas, sapatos, já estavam em liquidação, e valia muito a pena.

Dia seguinte fomos de ônibus visitar a Vinícola Concha y Toro (http://www.conchaytoro.com/ ), o ônibus demora e passa por muitos bairros carentes, quem quiser pode pagar um pouco mais e ir com van. A visita é excelente e começa com um vídeo introdutório já que a vinícola propriamente dita, fica em outra cidade. Conhecemos toda a casa e degustamos vinhos, a taça trouxemos para casa.  Aprendemos a degustar, compramos vinhos, lógico,  porque só se aprende mesmo com a prática. (rs)











À noite fomos com nossos amigos brasileiros à balada no Pateo Belas Artes, com música ao vivo, foi muito bom!

Cerro San Cristobal
No dia seguinte, fomos de taxi até o Funicular, um parque de onde se vê toda Santiago. Infelizmente a Cordilheira retém a poluição, senão a vista seria ainda mais espetacular, pois ela "abraça" toda a cidade. Passeamos bastante por Cerro San Cristóbal, um parque super bem cuidado, com teleférico que passa sobre o bairro, tudo de bom! Almoçamos no centro, no Mercado Municipal, salmão e cabernet sauvignon, uma delícia!!!

Infelizmente não tivemos tempo de visitar Viña del Mar e Valparaíso, são cidades litorâneas que pretendemos conhecer em uma próxima oportunidade. Ao invés disso fomos esquiar.... aff......
Vale a pena conhecer, mas eu que não nasci pra pinguim, acho que não vou novamente. Contratamos o passeio a partir do nosso hostel, a van vem nos buscar bem cedo, 7h, e nos levou para alugar os equipamentos e comprar as roupas. Saímos então umas 9h da loja. A van sobe a cordilheira fazendo um vai vem de 180° que embrulha o estômago dos mais sensíveis. A Paisagem compensa, mas já chega na estação meio mareado... Fomos a El Colorado, com altura máxima de cerca de 3.300 m acima do nível do mar e 22 pistas.

El Colorado
No começo, apesar do frio, foi gostoso, era novidade, mas sinceramente parar em pé sobre aquelas paletas não é fácil. Caímos várias vezes, e quando se cai os joelhos dobram para dentro enquanto os pés vão para fora por causa dos esquis, depois pegamos o jeito e observando os outros, achamos que daria para passar bem o dia. Deveríamos ter investido em aulas, talvez nos divertíssemos mais.

Paguei um tremendo mico pois estava esperando o Elliot e nosso amigo quando de repente senti que estava deslisando lentamente (rs), um brasileiro estava tentando, todo desajeitado se lavantar e quando ele consegiu, se deparou comigo "escorregando para seus braços", foi muito cômico, deslisamos abraçados, eu de frente e ele de costas para a leve descida e quando pegamos velocidade ele novamente caiu, eu por algum motivo me mantive equilibrada e segui para o teleférico, e ele ficou lá, novamente estatelado no chão na frente de seu filho, deve ter me xingado (kkkkkk). Se ler isso aqui, me perdoe!

Quando sentimos confiança ali em baixo tivemos a brilhante ideia de pegar o teleférico e subir a alguma pista, o teleférico não pára e subimos para o nível intermediário, dali nos jogamos literalmente pois senão iríamos parar no topo! Até conseguíamos parar em pé, o difícil pra mim foi controlar o equipamento mesmo. Eu só ia para a esquerda, onde a pista terminava em um precipício daqueles, me jogava para trás, com medo. Foi assim o dia todo só aprendi no final do dia quando já estava estressada, então não me diverti. O Elliot teve mais sucesso, em algum momento pegou o jeito da coisa. Nosso colega passou pior, além de tudo estava se sentindo mal com a altura. Ainda teria a volta, aqueles intermináveis 180°... Valeu por conhecer, a paisagem é bonita e experimentamos um novo esporte, mas por mim, parou por aí.

Esses foram os dias que passamos em Santiago, saliento que deveria ter deixado para um outro momento pois teria aproveitado ainda mais. Apesar de ter sido a pior hospedagem foram os melhores "amigos" que já fizemos em viagens, todas as noites muitas risadas e conversas como se fôssemos amigos há muito tempo, Escudo, Concha y Toro, muita animação. Valeu!!
Beijo quente em meio a neve

Santiago!

Palácio da Moneda
Saímos do paraíso e caímos na realidade. Pegamos o confortável voo da Lan que obrigatóriamente para na Ilha de Páscoa e em Santiago (tanto na ida quanto na volta). Teríamos que pernoitar em Santiago uma vez que o voo para SP sai na manhã seguinte. Decidimos então ficar mais 5 dias e conhecer a cidade.


Frio de danar! Saímos do calor da Polinésia para o inverno da América do Sul. Fomos preparados. Saímos do aeroporto e encaramos o ônibus até o centro da cidade, hora do rush... Santiago pareceu um tanto sinistra, claro, cidade grande, em 15 dias de viagem tinha dado até pra esquecer. Sempre nos hospedamos em Hostels, e dessa vez não foi diferente, escolhemos o Che Lagarto (credo!) que fica bem em frente a uma rodoviária. Casarão antigo, um tanto escuro, chega a ser estiloso... o recepcionista era brasileiro e depois de algum tempo ouvir português foi bom, o ruim é que o cara era um mala... o quarto para casal tinha uma beliche e os quartos não estavam bem aquecidos, o banheiro é misto (tudo bem) mas apertadíssimo e por vezes a água não esquentava. O aspecto positivo é que 90% dos hóspedes eram brasileiros e nos primeiros minutos já fizemos amizade a base de Escudo (cerveja), vinho e muitas risadas. O grupo era de cerca de 20 pessoas.

Saímos para jantar, o restaurante não parecia ser dos melhores e um agravante é que podiam fumar, coisa estranha para brasileiros atualmente. O atendimento foi ótimo e o jantar satisfatório. Voltamos para dormir cedo, uma vez que o cansaço da viagem era evidente. Dormimos juntos na cama de baixo da beliche, que era daquelas largas, foi a sorte, senão passaríamos frio. Chegamos quase a nos arrepender de conhecer Santiago naquele momento, depois de todas as belezas naturais da  Polinésia, certamente conhecer uma cidade foi algo injusto.

Museo de Bellas Artes
Dia seguinte saímos para conhecer o centro da cidade, o café da manhã no hostel também deixou a desejar. Visitamos o Palácio da Moneda, Plaza de las Armas, Museo de Belas Artes, fica tudo bem pertinho e fizemos tudo a pé. Fomos também ao Pateo Belas Artes que é um conjunto de lojas, como uma galeria que reúne diversos tipos de arte.
Almoçamos no centro e compramos algumas coisas, tudo lá estava muito barato, bebidas importadas, alfajores, roupas, sapatos, já estavam em liquidação, e valia muito a pena.

Dia seguinte fomos de ônibus visitar a Vinícola Concha y Toro (http://www.conchaytoro.com/ ), o ônibus demora e passa por muitos bairros carentes, quem quiser pode pagar um pouco mais e ir com van. A visita é excelente e começa com um vídeo introdutório já que a vinícola propriamente dita, fica em outra cidade. Conhecemos toda a casa e degustamos vinhos, a taça trouxemos para casa.  Aprendemos a degustar, compramos vinhos, lógico,  porque só se aprende mesmo com a prática. (rs)











À noite fomos com nossos amigos brasileiros à balada no Pateo Belas Artes, com música ao vivo, foi muito bom!

Cerro San Cristobal
No dia seguinte, fomos de taxi até o Funicular, um parque de onde se vê toda Santiago. Infelizmente a Cordilheira retém a poluição, senão a vista seria ainda mais espetacular, pois ela "abraça" toda a cidade. Passeamos bastante por Cerro San Cristóbal, um parque super bem cuidado, com teleférico que passa sobre o bairro, tudo de bom! Almoçamos no centro, no Mercado Municipal, salmão e cabernet sauvignon, uma delícia!!!

Infelizmente não tivemos tempo de visitar Viña del Mar e Valparaíso, são cidades litorâneas que pretendemos conhecer em uma próxima oportunidade. Ao invés disso fomos esquiar.... aff......
Vale a pena conhecer, mas eu que não nasci pra pinguim, acho que não vou novamente. Contratamos o passeio a partir do nosso hostel, a van vem nos buscar bem cedo, 7h, e nos levou para alugar os equipamentos e comprar as roupas. Saímos então umas 9h da loja. A van sobe a cordilheira fazendo um vai vem de 180° que embrulha o estômago dos mais sensíveis. A Paisagem compensa, mas já chega na estação meio mareado... Fomos a El Colorado, com altura máxima de cerca de 3.300 m acima do nível do mar e 22 pistas.

El Colorado
No começo, apesar do frio, foi gostoso, era novidade, mas sinceramente parar em pé sobre aquelas paletas não é fácil. Caímos várias vezes, e quando se cai os joelhos dobram para dentro enquanto os pés vão para fora por causa dos esquis, depois pegamos o jeito e observando os outros, achamos que daria para passar bem o dia. Deveríamos ter investido em aulas, talvez nos divertíssemos mais.

Paguei um tremendo mico pois estava esperando o Elliot e nosso amigo quando de repente senti que estava deslisando lentamente (rs), um brasileiro estava tentando, todo desajeitado se lavantar e quando ele consegiu, se deparou comigo "escorregando para seus braços", foi muito cômico, deslisamos abraçados, eu de frente e ele de costas para a leve descida e quando pegamos velocidade ele novamente caiu, eu por algum motivo me mantive equilibrada e segui para o teleférico, e ele ficou lá, novamente estatelado no chão na frente de seu filho, deve ter me xingado (kkkkkk). Se ler isso aqui, me perdoe!

Quando sentimos confiança ali em baixo tivemos a brilhante ideia de pegar o teleférico e subir a alguma pista, o teleférico não pára e subimos para o nível intermediário, dali nos jogamos literalmente pois senão iríamos parar no topo! Até conseguíamos parar em pé, o difícil pra mim foi controlar o equipamento mesmo. Eu só ia para a esquerda, onde a pista terminava em um precipício daqueles, me jogava para trás, com medo. Foi assim o dia todo só aprendi no final do dia quando já estava estressada, então não me diverti. O Elliot teve mais sucesso, em algum momento pegou o jeito da coisa. Nosso colega passou pior, além de tudo estava se sentindo mal com a altura. Ainda teria a volta, aqueles intermináveis 180°... Valeu por conhecer, a paisagem é bonita e experimentamos um novo esporte, mas por mim, parou por aí.

Esses foram os dias que passamos em Santiago, saliento que deveria ter deixado para um outro momento pois teria aproveitado ainda mais. Apesar de ter sido a pior hospedagem foram os melhores "amigos" que já fizemos em viagens, todas as noites muitas risadas e conversas como se fôssemos amigos há muito tempo, Escudo, Concha y Toro, muita animação. Valeu!!
Beijo quente em meio a neve

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Rangiroa

Se o casamento foi em Bora Bora, a lua de mel foi no próximo destino - Rangiroa. No dialeto local Rangiroa ou Ra'iroa - que significa "céu imenso" ou "vasto céu" - é um atol do arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa. Está situado a noroeste do arquipélago, a 350 km do Taiti. É um dos maiores atóis do mundo, com uma superfície total de 1640 km², e uma lagoa de 78 km de largura com uma profundidade entre 20 e 35 m. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rangiroa).

Embarcamos novamente no Air Tahiti partindo para nosso próximo destino que também nos causava ansiedade. Rangiroa é um destino maravilhoso para quem gosta de sossego e mergulho. Bem menos badalada que Bora Bora, não conta com grandes e luxuosos resorts, mas tem seus bom hoteis, sempre no estilo bangalô.

O azul de Rangiroa é de uma outra tonalidade, pouco mais escura, mas de uma transparência incrível. As praias são mais rochosas, com poucas faixas de areia. Ficamos hospedados no Novotel (http://www.tahiti.pacific-resorts.com/tuamotus/rangiroa-beach-resort/index.html).



Largamos nossa bagagem no bangalô e fomos direto ao deck que servia nosso hotel. Dali de cima já podíamos ver maravilhados a quantidade de peixes coloridos que nos aguardavam. Mergulhamos um pouco. Os peixes vem até nós, curiosos, sem medo! Depois aproveitamos o final da tarde com caiaque. À noite saimos para caminhar um pouco na estrada, saber o que acontecia por lá, a iluminação era somente pela maravilhosa lua cheia e um céu salpicado de estrelas. Havia alguns restaurantes, paramos em um deles e pedimos uma pizza (sair de SP pra comer pizza!) quatre fromages i n e s q u e c í v e l !!! Voltamos lá outras vezes...


Dia seguinte conhecemos o segundo lugar deslumbrante de nosso ranking nessa viagem (primeiro foi Bora Bora, por tudo o que representou para nós) Bleu Lagoon. Cerca de 45' de lancha pela lagoa que se forma entre o atol para um delicioso churrasco - sim, churrasco! Descemos da lancha boquiabertos com tanta beleza, parecia uma piscina no meio do Pacífico. Enquanto os "pilotos" da lancha preparavam nosso almoço, nos servíamos de sucos típicos e água de coco fresquinha. Fomos dar umas voltas e tirar muitas fotos. Quem fez aquele lugar, caprichou!


A água forma um espelho ao redor do motu (ilhota), depois vai ficando mais profunda e de um azul ímpar.
Alí, nadamos com peixes coloridos, em meio a corais de cores e formatos fantásticos! Nesta ilhota nadamos com filhotes de tubarão, esses de curiosidade, chegam a nos morder... Esse grupo de ilhas é protegido por formação de coral, então os peixes maiores e os tubarões adultos ficam de fora. Foi nosso primeiro contato com tubarões. Com tanta fartura, eles não se interessam pela carne humana, que dizem ser bastante ruim ao paladar deles.


Nosso barbecue foi de peixes e frango, uma salada fresca com peixe cru temperada com limão e leite de coco fresco, arroz, sucos frescos, a sobremesa bolo de chocolate com coco - um manjar dos deuses!


Aproveitamos o restante da tarde naquele lugar incrível, felizes por estarmos ali. Um privilégio para poucos.
Parece até que estou voando
olha os tubarõezinhos lá!











Na partida, os tubarões cercavam nossa lancha. Como disse eles não se interessam por comer nossa carne, sequer nos beliscar, de qualquer forma o coração bate a mil, mergulhamos entre eles, que fazem o que mostram os desenhos animados, desenham um círculo ao nosso redor, vem na direção de nossos olhos e desviam quando chegam bem próximo, haja coração! Não foram todos os turistas que tiveram coragem.

No dia seguinte fizemos um mergulho com cilindro, guiados por uma francesa que morava por lá. Descemos uns 15m nadamos com tubarões e aquela deslumbrantel natureza submarina. Por incrível que pareça o valor do mergulho sai mais barato que por aqui... A tarde estava chuvosa e aproveitamos para descansar um pouco.

Rangiroa hospeda a única vinícola de toda a Polinésia, a Cave de Rangiroa, criada pela insistência do francês Dominique Auroy em produzir uva que desse em vinho, naquele filete de terra vulcânica com um calor e umidade constante. Ele conseguiu, e produziu vinhos franceses suaves, compatíveis com o clima tropical.










Rangiroa também tem uma fazenda de pérolas negras onde pudemos conhecer e aprender todo o processo de cultivo e extração dessas jóias raras.

Nossa viagem pela Polinésia chegava ao fim, e em nossos corações já se misturavam sentimentos como saudade daqueles paraísos e dos momentos inesquecíveis que ali vivemos, e a sensação de meta alcançada, pois essa viagem nasceu em nossos corações havia 2 anos, nos preparamos para ela e conseguimos realizá-la. Tudo foi perfeito e mal vemos a hora de voltarmos pra lá.

Rangiroa

Se o casamento foi em Bora Bora, a lua de mel foi no próximo destino - Rangiroa. No dialeto local Rangiroa ou Ra'iroa - que significa "céu imenso" ou "vasto céu" - é um atol do arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa. Está situado a noroeste do arquipélago, a 350 km do Taiti. É um dos maiores atóis do mundo, com uma superfície total de 1640 km², e uma lagoa de 78 km de largura com uma profundidade entre 20 e 35 m. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rangiroa).

Embarcamos novamente no Air Tahiti partindo para nosso próximo destino que também nos causava ansiedade. Rangiroa é um destino maravilhoso para quem gosta de sossego e mergulho. Bem menos badalada que Bora Bora, não conta com grandes e luxuosos resorts, mas tem seus bom hoteis, sempre no estilo bangalô.

O azul de Rangiroa é de uma outra tonalidade, pouco mais escura, mas de uma transparência incrível. As praias são mais rochosas, com poucas faixas de areia. Ficamos hospedados no Novotel (http://www.tahiti.pacific-resorts.com/tuamotus/rangiroa-beach-resort/index.html).



Largamos nossa bagagem no bangalô e fomos direto ao deck que servia nosso hotel. Dali de cima já podíamos ver maravilhados a quantidade de peixes coloridos que nos aguardavam. Mergulhamos um pouco. Os peixes vem até nós, curiosos, sem medo! Depois aproveitamos o final da tarde com caiaque. À noite saimos para caminhar um pouco na estrada, saber o que acontecia por lá, a iluminação era somente pela maravilhosa lua cheia e um céu salpicado de estrelas. Havia alguns restaurantes, paramos em um deles e pedimos uma pizza (sair de SP pra comer pizza!) quatre fromages i n e s q u e c í v e l !!! Voltamos lá outras vezes...


Dia seguinte conhecemos o segundo lugar deslumbrante de nosso ranking nessa viagem (primeiro foi Bora Bora, por tudo o que representou para nós) Bleu Lagoon. Cerca de 45' de lancha pela lagoa que se forma entre o atol para um delicioso churrasco - sim, churrasco! Descemos da lancha boquiabertos com tanta beleza, parecia uma piscina no meio do Pacífico. Enquanto os "pilotos" da lancha preparavam nosso almoço, nos servíamos de sucos típicos e água de coco fresquinha. Fomos dar umas voltas e tirar muitas fotos. Quem fez aquele lugar, caprichou!


A água forma um espelho ao redor do motu (ilhota), depois vai ficando mais profunda e de um azul ímpar.
Alí, nadamos com peixes coloridos, em meio a corais de cores e formatos fantásticos! Nesta ilhota nadamos com filhotes de tubarão, esses de curiosidade, chegam a nos morder... Esse grupo de ilhas é protegido por formação de coral, então os peixes maiores e os tubarões adultos ficam de fora. Foi nosso primeiro contato com tubarões. Com tanta fartura, eles não se interessam pela carne humana, que dizem ser bastante ruim ao paladar deles.


Nosso barbecue foi de peixes e frango, uma salada fresca com peixe cru temperada com limão e leite de coco fresco, arroz, sucos frescos, a sobremesa bolo de chocolate com coco - um manjar dos deuses!


Aproveitamos o restante da tarde naquele lugar incrível, felizes por estarmos ali. Um privilégio para poucos.
Parece até que estou voando
olha os tubarõezinhos lá!











Na partida, os tubarões cercavam nossa lancha. Como disse eles não se interessam por comer nossa carne, sequer nos beliscar, de qualquer forma o coração bate a mil, mergulhamos entre eles, que fazem o que mostram os desenhos animados, desenham um círculo ao nosso redor, vem na direção de nossos olhos e desviam quando chegam bem próximo, haja coração! Não foram todos os turistas que tiveram coragem.

No dia seguinte fizemos um mergulho com cilindro, guiados por uma francesa que morava por lá. Descemos uns 15m nadamos com tubarões e aquela deslumbrantel natureza submarina. Por incrível que pareça o valor do mergulho sai mais barato que por aqui... A tarde estava chuvosa e aproveitamos para descansar um pouco.

Rangiroa hospeda a única vinícola de toda a Polinésia, a Cave de Rangiroa, criada pela insistência do francês Dominique Auroy em produzir uva que desse em vinho, naquele filete de terra vulcânica com um calor e umidade constante. Ele conseguiu, e produziu vinhos franceses suaves, compatíveis com o clima tropical.










Rangiroa também tem uma fazenda de pérolas negras onde pudemos conhecer e aprender todo o processo de cultivo e extração dessas jóias raras.

Nossa viagem pela Polinésia chegava ao fim, e em nossos corações já se misturavam sentimentos como saudade daqueles paraísos e dos momentos inesquecíveis que ali vivemos, e a sensação de meta alcançada, pois essa viagem nasceu em nossos corações havia 2 anos, nos preparamos para ela e conseguimos realizá-la. Tudo foi perfeito e mal vemos a hora de voltarmos pra lá.

Santiago!

Palácio da Moneda
Saímos do paraíso e caímos na realidade. Pegamos o confortável voo da Lan que obrigatóriamente para na Ilha de Páscoa e em Santiago (tanto na ida quanto na volta). Teríamos que pernoitar em Santiago uma vez que o voo para SP sai na manhã seguinte. Decidimos então ficar mais 5 dias e conhecer a cidade.


Frio de danar! Saímos do calor da Polinésia para o inverno da América do Sul. Fomos preparados. Saímos do aeroporto e encaramos o ônibus até o centro da cidade, hora do rush... Santiago pareceu um tanto sinistra, claro, cidade grande, em 15 dias de viagem tinha dado até pra esquecer. Sempre nos hospedamos em Hostels, e dessa vez não foi diferente, escolhemos o Che Lagarto (credo!) que fica bem em frente a uma rodoviária. Casarão antigo, um tanto escuro, chega a ser estiloso... o recepcionista era brasileiro e depois de algum tempo ouvir português foi bom, o ruim é que o cara era um mala... o quarto para casal tinha uma beliche e os quartos não estavam bem aquecidos, o banheiro é misto (tudo bem) mas apertadíssimo e por vezes a água não esquentava. O aspecto positivo é que 90% dos hóspedes eram brasileiros e nos primeiros minutos já fizemos amizade a base de Escudo (cerveja), vinho e muitas risadas. O grupo era de cerca de 20 pessoas.

Saímos para jantar, o restaurante não parecia ser dos melhores e um agravante é que podiam fumar, coisa estranha para brasileiros atualmente. O atendimento foi ótimo e o jantar satisfatório. Voltamos para dormir cedo, uma vez que o cansaço da viagem era evidente. Dormimos juntos na cama de baixo da beliche, que era daquelas largas, foi a sorte, senão passaríamos frio. Chegamos quase a nos arrepender de conhecer Santiago naquele momento, depois de todas as belezas naturais da  Polinésia, certamente conhecer uma cidade foi algo injusto.

Museo de Bellas Artes
Dia seguinte saímos para conhecer o centro da cidade, o café da manhã no hostel também deixou a desejar. Visitamos o Palácio da Moneda, Plaza de las Armas, Museo de Belas Artes, fica tudo bem pertinho e fizemos tudo a pé. Fomos também ao Pateo Belas Artes que é um conjunto de lojas, como uma galeria que reúne diversos tipos de arte.
Almoçamos no centro e compramos algumas coisas, tudo lá estava muito barato, bebidas importadas, alfajores, roupas, sapatos, já estavam em liquidação, e valia muito a pena.

Dia seguinte fomos de ônibus visitar a Vinícola Concha y Toro (http://www.conchaytoro.com/ ), o ônibus demora e passa por muitos bairros carentes, quem quiser pode pagar um pouco mais e ir com van. A visita é excelente e começa com um vídeo introdutório já que a vinícola propriamente dita, fica em outra cidade. Conhecemos toda a casa e degustamos vinhos, a taça trouxemos para casa.  Aprendemos a degustar, compramos vinhos, lógico,  porque só se aprende mesmo com a prática. (rs)











À noite fomos com nossos amigos brasileiros à balada no Pateo Belas Artes, com música ao vivo, foi muito bom!

Cerro San Cristobal
No dia seguinte, fomos de taxi até o Funicular, um parque de onde se vê toda Santiago. Infelizmente a Cordilheira retém a poluição, senão a vista seria ainda mais espetacular, pois ela "abraça" toda a cidade. Passeamos bastante por Cerro San Cristóbal, um parque super bem cuidado, com teleférico que passa sobre o bairro, tudo de bom! Almoçamos no centro, no Mercado Municipal, salmão e cabernet sauvignon, uma delícia!!!

Infelizmente não tivemos tempo de visitar Viña del Mar e Valparaíso, são cidades litorâneas que pretendemos conhecer em uma próxima oportunidade. Ao invés disso fomos esquiar.... aff......
Vale a pena conhecer, mas eu que não nasci pra pinguim, acho que não vou novamente. Contratamos o passeio a partir do nosso hostel, a van vem nos buscar bem cedo, 7h, e nos levou para alugar os equipamentos e comprar as roupas. Saímos então umas 9h da loja. A van sobe a cordilheira fazendo um vai vem de 180° que embrulha o estômago dos mais sensíveis. A Paisagem compensa, mas já chega na estação meio mareado... Fomos a El Colorado, com altura máxima de cerca de 3.300 m acima do nível do mar e 22 pistas.

El Colorado
No começo, apesar do frio, foi gostoso, era novidade, mas sinceramente parar em pé sobre aquelas paletas não é fácil. Caímos várias vezes, e quando se cai os joelhos dobram para dentro enquanto os pés vão para fora por causa dos esquis, depois pegamos o jeito e observando os outros, achamos que daria para passar bem o dia. Deveríamos ter investido em aulas, talvez nos divertíssemos mais.

Paguei um tremendo mico pois estava esperando o Elliot e nosso amigo quando de repente senti que estava deslisando lentamente (rs), um brasileiro estava tentando, todo desajeitado se lavantar e quando ele consegiu, se deparou comigo "escorregando para seus braços", foi muito cômico, deslisamos abraçados, eu de frente e ele de costas para a leve descida e quando pegamos velocidade ele novamente caiu, eu por algum motivo me mantive equilibrada e segui para o teleférico, e ele ficou lá, novamente estatelado no chão na frente de seu filho, deve ter me xingado (kkkkkk). Se ler isso aqui, me perdoe!

Quando sentimos confiança ali em baixo tivemos a brilhante ideia de pegar o teleférico e subir a alguma pista, o teleférico não pára e subimos para o nível intermediário, dali nos jogamos literalmente pois senão iríamos parar no topo! Até conseguíamos parar em pé, o difícil pra mim foi controlar o equipamento mesmo. Eu só ia para a esquerda, onde a pista terminava em um precipício daqueles, me jogava para trás, com medo. Foi assim o dia todo só aprendi no final do dia quando já estava estressada, então não me diverti. O Elliot teve mais sucesso, em algum momento pegou o jeito da coisa. Nosso colega passou pior, além de tudo estava se sentindo mal com a altura. Ainda teria a volta, aqueles intermináveis 180°... Valeu por conhecer, a paisagem é bonita e experimentamos um novo esporte, mas por mim, parou por aí.

Esses foram os dias que passamos em Santiago, saliento que deveria ter deixado para um outro momento pois teria aproveitado ainda mais. Apesar de ter sido a pior hospedagem foram os melhores "amigos" que já fizemos em viagens, todas as noites muitas risadas e conversas como se fôssemos amigos há muito tempo, Escudo, Concha y Toro, muita animação. Valeu!!
Beijo quente em meio a neve

Santiago!

Palácio da Moneda
Saímos do paraíso e caímos na realidade. Pegamos o confortável voo da Lan que obrigatóriamente para na Ilha de Páscoa e em Santiago (tanto na ida quanto na volta). Teríamos que pernoitar em Santiago uma vez que o voo para SP sai na manhã seguinte. Decidimos então ficar mais 5 dias e conhecer a cidade.


Frio de danar! Saímos do calor da Polinésia para o inverno da América do Sul. Fomos preparados. Saímos do aeroporto e encaramos o ônibus até o centro da cidade, hora do rush... Santiago pareceu um tanto sinistra, claro, cidade grande, em 15 dias de viagem tinha dado até pra esquecer. Sempre nos hospedamos em Hostels, e dessa vez não foi diferente, escolhemos o Che Lagarto (credo!) que fica bem em frente a uma rodoviária. Casarão antigo, um tanto escuro, chega a ser estiloso... o recepcionista era brasileiro e depois de algum tempo ouvir português foi bom, o ruim é que o cara era um mala... o quarto para casal tinha uma beliche e os quartos não estavam bem aquecidos, o banheiro é misto (tudo bem) mas apertadíssimo e por vezes a água não esquentava. O aspecto positivo é que 90% dos hóspedes eram brasileiros e nos primeiros minutos já fizemos amizade a base de Escudo (cerveja), vinho e muitas risadas. O grupo era de cerca de 20 pessoas.

Saímos para jantar, o restaurante não parecia ser dos melhores e um agravante é que podiam fumar, coisa estranha para brasileiros atualmente. O atendimento foi ótimo e o jantar satisfatório. Voltamos para dormir cedo, uma vez que o cansaço da viagem era evidente. Dormimos juntos na cama de baixo da beliche, que era daquelas largas, foi a sorte, senão passaríamos frio. Chegamos quase a nos arrepender de conhecer Santiago naquele momento, depois de todas as belezas naturais da  Polinésia, certamente conhecer uma cidade foi algo injusto.

Museo de Bellas Artes
Dia seguinte saímos para conhecer o centro da cidade, o café da manhã no hostel também deixou a desejar. Visitamos o Palácio da Moneda, Plaza de las Armas, Museo de Belas Artes, fica tudo bem pertinho e fizemos tudo a pé. Fomos também ao Pateo Belas Artes que é um conjunto de lojas, como uma galeria que reúne diversos tipos de arte.
Almoçamos no centro e compramos algumas coisas, tudo lá estava muito barato, bebidas importadas, alfajores, roupas, sapatos, já estavam em liquidação, e valia muito a pena.

Dia seguinte fomos de ônibus visitar a Vinícola Concha y Toro (http://www.conchaytoro.com/ ), o ônibus demora e passa por muitos bairros carentes, quem quiser pode pagar um pouco mais e ir com van. A visita é excelente e começa com um vídeo introdutório já que a vinícola propriamente dita, fica em outra cidade. Conhecemos toda a casa e degustamos vinhos, a taça trouxemos para casa.  Aprendemos a degustar, compramos vinhos, lógico,  porque só se aprende mesmo com a prática. (rs)











À noite fomos com nossos amigos brasileiros à balada no Pateo Belas Artes, com música ao vivo, foi muito bom!

Cerro San Cristobal
No dia seguinte, fomos de taxi até o Funicular, um parque de onde se vê toda Santiago. Infelizmente a Cordilheira retém a poluição, senão a vista seria ainda mais espetacular, pois ela "abraça" toda a cidade. Passeamos bastante por Cerro San Cristóbal, um parque super bem cuidado, com teleférico que passa sobre o bairro, tudo de bom! Almoçamos no centro, no Mercado Municipal, salmão e cabernet sauvignon, uma delícia!!!

Infelizmente não tivemos tempo de visitar Viña del Mar e Valparaíso, são cidades litorâneas que pretendemos conhecer em uma próxima oportunidade. Ao invés disso fomos esquiar.... aff......
Vale a pena conhecer, mas eu que não nasci pra pinguim, acho que não vou novamente. Contratamos o passeio a partir do nosso hostel, a van vem nos buscar bem cedo, 7h, e nos levou para alugar os equipamentos e comprar as roupas. Saímos então umas 9h da loja. A van sobe a cordilheira fazendo um vai vem de 180° que embrulha o estômago dos mais sensíveis. A Paisagem compensa, mas já chega na estação meio mareado... Fomos a El Colorado, com altura máxima de cerca de 3.300 m acima do nível do mar e 22 pistas.

El Colorado
No começo, apesar do frio, foi gostoso, era novidade, mas sinceramente parar em pé sobre aquelas paletas não é fácil. Caímos várias vezes, e quando se cai os joelhos dobram para dentro enquanto os pés vão para fora por causa dos esquis, depois pegamos o jeito e observando os outros, achamos que daria para passar bem o dia. Deveríamos ter investido em aulas, talvez nos divertíssemos mais.

Paguei um tremendo mico pois estava esperando o Elliot e nosso amigo quando de repente senti que estava deslisando lentamente (rs), um brasileiro estava tentando, todo desajeitado se lavantar e quando ele consegiu, se deparou comigo "escorregando para seus braços", foi muito cômico, deslisamos abraçados, eu de frente e ele de costas para a leve descida e quando pegamos velocidade ele novamente caiu, eu por algum motivo me mantive equilibrada e segui para o teleférico, e ele ficou lá, novamente estatelado no chão na frente de seu filho, deve ter me xingado (kkkkkk). Se ler isso aqui, me perdoe!

Quando sentimos confiança ali em baixo tivemos a brilhante ideia de pegar o teleférico e subir a alguma pista, o teleférico não pára e subimos para o nível intermediário, dali nos jogamos literalmente pois senão iríamos parar no topo! Até conseguíamos parar em pé, o difícil pra mim foi controlar o equipamento mesmo. Eu só ia para a esquerda, onde a pista terminava em um precipício daqueles, me jogava para trás, com medo. Foi assim o dia todo só aprendi no final do dia quando já estava estressada, então não me diverti. O Elliot teve mais sucesso, em algum momento pegou o jeito da coisa. Nosso colega passou pior, além de tudo estava se sentindo mal com a altura. Ainda teria a volta, aqueles intermináveis 180°... Valeu por conhecer, a paisagem é bonita e experimentamos um novo esporte, mas por mim, parou por aí.

Esses foram os dias que passamos em Santiago, saliento que deveria ter deixado para um outro momento pois teria aproveitado ainda mais. Apesar de ter sido a pior hospedagem foram os melhores "amigos" que já fizemos em viagens, todas as noites muitas risadas e conversas como se fôssemos amigos há muito tempo, Escudo, Concha y Toro, muita animação. Valeu!!
Beijo quente em meio a neve

Rangiroa

Se o casamento foi em Bora Bora, a lua de mel foi no próximo destino - Rangiroa. No dialeto local Rangiroa ou Ra'iroa - que significa "céu imenso" ou "vasto céu" - é um atol do arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa. Está situado a noroeste do arquipélago, a 350 km do Taiti. É um dos maiores atóis do mundo, com uma superfície total de 1640 km², e uma lagoa de 78 km de largura com uma profundidade entre 20 e 35 m. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rangiroa).

Embarcamos novamente no Air Tahiti partindo para nosso próximo destino que também nos causava ansiedade. Rangiroa é um destino maravilhoso para quem gosta de sossego e mergulho. Bem menos badalada que Bora Bora, não conta com grandes e luxuosos resorts, mas tem seus bom hoteis, sempre no estilo bangalô.

O azul de Rangiroa é de uma outra tonalidade, pouco mais escura, mas de uma transparência incrível. As praias são mais rochosas, com poucas faixas de areia. Ficamos hospedados no Novotel (http://www.tahiti.pacific-resorts.com/tuamotus/rangiroa-beach-resort/index.html).



Largamos nossa bagagem no bangalô e fomos direto ao deck que servia nosso hotel. Dali de cima já podíamos ver maravilhados a quantidade de peixes coloridos que nos aguardavam. Mergulhamos um pouco. Os peixes vem até nós, curiosos, sem medo! Depois aproveitamos o final da tarde com caiaque. À noite saimos para caminhar um pouco na estrada, saber o que acontecia por lá, a iluminação era somente pela maravilhosa lua cheia e um céu salpicado de estrelas. Havia alguns restaurantes, paramos em um deles e pedimos uma pizza (sair de SP pra comer pizza!) quatre fromages i n e s q u e c í v e l !!! Voltamos lá outras vezes...


Dia seguinte conhecemos o segundo lugar deslumbrante de nosso ranking nessa viagem (primeiro foi Bora Bora, por tudo o que representou para nós) Bleu Lagoon. Cerca de 45' de lancha pela lagoa que se forma entre o atol para um delicioso churrasco - sim, churrasco! Descemos da lancha boquiabertos com tanta beleza, parecia uma piscina no meio do Pacífico. Enquanto os "pilotos" da lancha preparavam nosso almoço, nos servíamos de sucos típicos e água de coco fresquinha. Fomos dar umas voltas e tirar muitas fotos. Quem fez aquele lugar, caprichou!


A água forma um espelho ao redor do motu (ilhota), depois vai ficando mais profunda e de um azul ímpar.
Alí, nadamos com peixes coloridos, em meio a corais de cores e formatos fantásticos! Nesta ilhota nadamos com filhotes de tubarão, esses de curiosidade, chegam a nos morder... Esse grupo de ilhas é protegido por formação de coral, então os peixes maiores e os tubarões adultos ficam de fora. Foi nosso primeiro contato com tubarões. Com tanta fartura, eles não se interessam pela carne humana, que dizem ser bastante ruim ao paladar deles.


Nosso barbecue foi de peixes e frango, uma salada fresca com peixe cru temperada com limão e leite de coco fresco, arroz, sucos frescos, a sobremesa bolo de chocolate com coco - um manjar dos deuses!


Aproveitamos o restante da tarde naquele lugar incrível, felizes por estarmos ali. Um privilégio para poucos.
Parece até que estou voando
olha os tubarõezinhos lá!











Na partida, os tubarões cercavam nossa lancha. Como disse eles não se interessam por comer nossa carne, sequer nos beliscar, de qualquer forma o coração bate a mil, mergulhamos entre eles, que fazem o que mostram os desenhos animados, desenham um círculo ao nosso redor, vem na direção de nossos olhos e desviam quando chegam bem próximo, haja coração! Não foram todos os turistas que tiveram coragem.

No dia seguinte fizemos um mergulho com cilindro, guiados por uma francesa que morava por lá. Descemos uns 15m nadamos com tubarões e aquela deslumbrantel natureza submarina. Por incrível que pareça o valor do mergulho sai mais barato que por aqui... A tarde estava chuvosa e aproveitamos para descansar um pouco.

Rangiroa hospeda a única vinícola de toda a Polinésia, a Cave de Rangiroa, criada pela insistência do francês Dominique Auroy em produzir uva que desse em vinho, naquele filete de terra vulcânica com um calor e umidade constante. Ele conseguiu, e produziu vinhos franceses suaves, compatíveis com o clima tropical.










Rangiroa também tem uma fazenda de pérolas negras onde pudemos conhecer e aprender todo o processo de cultivo e extração dessas jóias raras.

Nossa viagem pela Polinésia chegava ao fim, e em nossos corações já se misturavam sentimentos como saudade daqueles paraísos e dos momentos inesquecíveis que ali vivemos, e a sensação de meta alcançada, pois essa viagem nasceu em nossos corações havia 2 anos, nos preparamos para ela e conseguimos realizá-la. Tudo foi perfeito e mal vemos a hora de voltarmos pra lá.

Rangiroa

Se o casamento foi em Bora Bora, a lua de mel foi no próximo destino - Rangiroa. No dialeto local Rangiroa ou Ra'iroa - que significa "céu imenso" ou "vasto céu" - é um atol do arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa. Está situado a noroeste do arquipélago, a 350 km do Taiti. É um dos maiores atóis do mundo, com uma superfície total de 1640 km², e uma lagoa de 78 km de largura com uma profundidade entre 20 e 35 m. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rangiroa).

Embarcamos novamente no Air Tahiti partindo para nosso próximo destino que também nos causava ansiedade. Rangiroa é um destino maravilhoso para quem gosta de sossego e mergulho. Bem menos badalada que Bora Bora, não conta com grandes e luxuosos resorts, mas tem seus bom hoteis, sempre no estilo bangalô.

O azul de Rangiroa é de uma outra tonalidade, pouco mais escura, mas de uma transparência incrível. As praias são mais rochosas, com poucas faixas de areia. Ficamos hospedados no Novotel (http://www.tahiti.pacific-resorts.com/tuamotus/rangiroa-beach-resort/index.html).



Largamos nossa bagagem no bangalô e fomos direto ao deck que servia nosso hotel. Dali de cima já podíamos ver maravilhados a quantidade de peixes coloridos que nos aguardavam. Mergulhamos um pouco. Os peixes vem até nós, curiosos, sem medo! Depois aproveitamos o final da tarde com caiaque. À noite saimos para caminhar um pouco na estrada, saber o que acontecia por lá, a iluminação era somente pela maravilhosa lua cheia e um céu salpicado de estrelas. Havia alguns restaurantes, paramos em um deles e pedimos uma pizza (sair de SP pra comer pizza!) quatre fromages i n e s q u e c í v e l !!! Voltamos lá outras vezes...


Dia seguinte conhecemos o segundo lugar deslumbrante de nosso ranking nessa viagem (primeiro foi Bora Bora, por tudo o que representou para nós) Bleu Lagoon. Cerca de 45' de lancha pela lagoa que se forma entre o atol para um delicioso churrasco - sim, churrasco! Descemos da lancha boquiabertos com tanta beleza, parecia uma piscina no meio do Pacífico. Enquanto os "pilotos" da lancha preparavam nosso almoço, nos servíamos de sucos típicos e água de coco fresquinha. Fomos dar umas voltas e tirar muitas fotos. Quem fez aquele lugar, caprichou!


A água forma um espelho ao redor do motu (ilhota), depois vai ficando mais profunda e de um azul ímpar.
Alí, nadamos com peixes coloridos, em meio a corais de cores e formatos fantásticos! Nesta ilhota nadamos com filhotes de tubarão, esses de curiosidade, chegam a nos morder... Esse grupo de ilhas é protegido por formação de coral, então os peixes maiores e os tubarões adultos ficam de fora. Foi nosso primeiro contato com tubarões. Com tanta fartura, eles não se interessam pela carne humana, que dizem ser bastante ruim ao paladar deles.


Nosso barbecue foi de peixes e frango, uma salada fresca com peixe cru temperada com limão e leite de coco fresco, arroz, sucos frescos, a sobremesa bolo de chocolate com coco - um manjar dos deuses!


Aproveitamos o restante da tarde naquele lugar incrível, felizes por estarmos ali. Um privilégio para poucos.
Parece até que estou voando
olha os tubarõezinhos lá!











Na partida, os tubarões cercavam nossa lancha. Como disse eles não se interessam por comer nossa carne, sequer nos beliscar, de qualquer forma o coração bate a mil, mergulhamos entre eles, que fazem o que mostram os desenhos animados, desenham um círculo ao nosso redor, vem na direção de nossos olhos e desviam quando chegam bem próximo, haja coração! Não foram todos os turistas que tiveram coragem.

No dia seguinte fizemos um mergulho com cilindro, guiados por uma francesa que morava por lá. Descemos uns 15m nadamos com tubarões e aquela deslumbrantel natureza submarina. Por incrível que pareça o valor do mergulho sai mais barato que por aqui... A tarde estava chuvosa e aproveitamos para descansar um pouco.

Rangiroa hospeda a única vinícola de toda a Polinésia, a Cave de Rangiroa, criada pela insistência do francês Dominique Auroy em produzir uva que desse em vinho, naquele filete de terra vulcânica com um calor e umidade constante. Ele conseguiu, e produziu vinhos franceses suaves, compatíveis com o clima tropical.










Rangiroa também tem uma fazenda de pérolas negras onde pudemos conhecer e aprender todo o processo de cultivo e extração dessas jóias raras.

Nossa viagem pela Polinésia chegava ao fim, e em nossos corações já se misturavam sentimentos como saudade daqueles paraísos e dos momentos inesquecíveis que ali vivemos, e a sensação de meta alcançada, pois essa viagem nasceu em nossos corações havia 2 anos, nos preparamos para ela e conseguimos realizá-la. Tudo foi perfeito e mal vemos a hora de voltarmos pra lá.

 
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