quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ilha de Páscoa - Rapa Nui

Partimos de São Paulo, com longa escala em Santiago. Chegamos à noite, após um longo e confortável voo (Lan) pelo Pacífico.

O Aeroporto Mataveri mais parece uma rodoviária, pequeno e simpático. Somos recepcionados pelo hostel Kona Tau e ganhamos nossos primeiros colares de flores, o que é bem típico do povo polinésio, e no meio daquela escuridão, pq quase não há luz pelas ruas, somos levados por uma van a nossa hospedagem, em Hanga Roa. Não há muita opção de hospedagem ou alimentação, a ilha é isolada de tudo e todos, o verdadeiro umbigo do mundo, distante cerca de 3700km da costa do Chile, a quem pertence, e 4000 km da Polinésia Francesa.

A ilha tem um formato triangular e em cada extremidade desse triângulo encontramos vulcões inativos que a originaram.

Então, no primeiro dia, iniciamos nossa empreitada pela ilha e percorremos a pé o caminho pelos sítios arqueológicos e o "sendero" até o vulcão Rano Kau que nos impressionou bastante por sua grandeza e imponência, na verdade, por ser o primeiro vulcão que vimos pessoalmente a sensação foi bastante inusitada. Caminhamos o dia inteiro e chegamos ao vulcão no final do dia. Não havíamos levado lanterna, então tivemos que correr para que a escuridão da noite não nos alcançace.


À noite passamos tomando cerveja com nossos amigos do hostel e conversando até que o casaço vencesse.

No dia seguinte alugamos uma scooter pois a ilha é grande e com muitos pontos de interesse, percorremos toda a extensão da ilha visitando diversos sítios arqueológicos e a região que é conhecida como fábrica de Moais, que são imensos pedaços de rocha esculpida em formato de torso masculino, com orelhas enormes, e estar ali nos remete ao questionamento imediato de como e para quê aquelas estátuas , 887 espalhadas pela ilha, foram construídas e transportadas? Algumas chegam a ter chapéus (pukaos) de material diferente!!! Isso é assunto há anos para pesquisadores e arqueólogos.

Apesar de ilha, Rapa Nui apresenta apenas duas praias: Anakena e Ovahe. Não sei em outra época, mas em julho as águas eram geladas e ventava bastante a ponto de nos balançar a bordo da motoquinha, o que me impediu de colocar outra parte do corpo além de meus pés na água, meu marido teve coragem de dar um mergulho que descreveu como renovador!!!

Anakena

Ovahe








Anakena
No dia seguinte visitamos Orongo, uma vila cerimonial e preservada à beira do Rano Kau, que concentra um espaço cerimonial e estrutura ovais que são consideradas como abrigos. É em Orongo que ocorria o ritual do Tangata Manu (homem pássaro). No mês de setembro as andorinhas-do-mar depositavam seus ovos em Motu Mui, uma ilhotinha a frente de Orongo, em seu ponto mais alto.

Um representante de cada clã deveria ser escolhido através de uma profecia ou sonho para, partindo de Orongo, nadar até a ilhota, escalar o penhasco e retornar trazendo um ovo intácto. Além de receber o título de homem pássaro, governaria a ilha pelo período de um ano. A competição era exclusivamente para homens e aconteceu até o início do século XIX. Estar naquele lugar traz ainda mais mistério e nostalgia.


Não tivemos a oportunidade de ver o nascer do sol em Tongariki mas quem tiver a coragem de acordar bem cedo e embarcar na scooter antes das 5 am, presenciará um espetáculo belíssimo.





Finalizando esse breve relato a respeito dessa ilha maravilhosa, não posso deixar de citar algumas informações turísticas:
- A única agência bancária funciona até 13h.
- Existe um mercado municipal e uma feira de artesanato.
- Ainda sinto saudade das deliosas empanadas de atum (fresco) do quioske Kite Mate.
- Ao lado das agências de mergulho exite uma sorveteria imperdível.
- Não há vida noturna.
- Apesar do Peso estar bem acessível com relação ao Real, tudo é extremamente caro pois chega de barco ou via Lan.
- Não esquecer de levar água, protetor solar e lanchinhos.

A Lan Chile, empresa que faz voos para a Polinésia Francesa a partir do Brasil, oferece a cortesia de stop over: conforme planejamento poderá desembarcar na ilha e após 3 ou 4 dias desbravando seus mistérios, retornar ao próximo voo, sem custo algum e prosseguir em viagem. Os voos acontecem às quartas e domingos e esse intervalo é suficiente para aproveitar a ilha e ao final do período já estar com aquela vontade de partir para a próxima parada - Papeete.

Foi nesse sentimento que embarcamos para mais um longo trecho de nossa viagem dos sonhos.



Ilha de Páscoa - Rapa Nui

Partimos de São Paulo, com longa escala em Santiago. Chegamos à noite, após um longo e confortável voo (Lan) pelo Pacífico.

O Aeroporto Mataveri mais parece uma rodoviária, pequeno e simpático. Somos recepcionados pelo hostel Kona Tau e ganhamos nossos primeiros colares de flores, o que é bem típico do povo polinésio, e no meio daquela escuridão, pq quase não há luz pelas ruas, somos levados por uma van a nossa hospedagem, em Hanga Roa. Não há muita opção de hospedagem ou alimentação, a ilha é isolada de tudo e todos, o verdadeiro umbigo do mundo, distante cerca de 3700km da costa do Chile, a quem pertence, e 4000 km da Polinésia Francesa.

A ilha tem um formato triangular e em cada extremidade desse triângulo encontramos vulcões inativos que a originaram.

Então, no primeiro dia, iniciamos nossa empreitada pela ilha e percorremos a pé o caminho pelos sítios arqueológicos e o "sendero" até o vulcão Rano Kau que nos impressionou bastante por sua grandeza e imponência, na verdade, por ser o primeiro vulcão que vimos pessoalmente a sensação foi bastante inusitada. Caminhamos o dia inteiro e chegamos ao vulcão no final do dia. Não havíamos levado lanterna, então tivemos que correr para que a escuridão da noite não nos alcançace.


À noite passamos tomando cerveja com nossos amigos do hostel e conversando até que o casaço vencesse.

No dia seguinte alugamos uma scooter pois a ilha é grande e com muitos pontos de interesse, percorremos toda a extensão da ilha visitando diversos sítios arqueológicos e a região que é conhecida como fábrica de Moais, que são imensos pedaços de rocha esculpida em formato de torso masculino, com orelhas enormes, e estar ali nos remete ao questionamento imediato de como e para quê aquelas estátuas , 887 espalhadas pela ilha, foram construídas e transportadas? Algumas chegam a ter chapéus (pukaos) de material diferente!!! Isso é assunto há anos para pesquisadores e arqueólogos.

Apesar de ilha, Rapa Nui apresenta apenas duas praias: Anakena e Ovahe. Não sei em outra época, mas em julho as águas eram geladas e ventava bastante a ponto de nos balançar a bordo da motoquinha, o que me impediu de colocar outra parte do corpo além de meus pés na água, meu marido teve coragem de dar um mergulho que descreveu como renovador!!!

Anakena

Ovahe








Anakena
No dia seguinte visitamos Orongo, uma vila cerimonial e preservada à beira do Rano Kau, que concentra um espaço cerimonial e estrutura ovais que são consideradas como abrigos. É em Orongo que ocorria o ritual do Tangata Manu (homem pássaro). No mês de setembro as andorinhas-do-mar depositavam seus ovos em Motu Mui, uma ilhotinha a frente de Orongo, em seu ponto mais alto.

Um representante de cada clã deveria ser escolhido através de uma profecia ou sonho para, partindo de Orongo, nadar até a ilhota, escalar o penhasco e retornar trazendo um ovo intácto. Além de receber o título de homem pássaro, governaria a ilha pelo período de um ano. A competição era exclusivamente para homens e aconteceu até o início do século XIX. Estar naquele lugar traz ainda mais mistério e nostalgia.


Não tivemos a oportunidade de ver o nascer do sol em Tongariki mas quem tiver a coragem de acordar bem cedo e embarcar na scooter antes das 5 am, presenciará um espetáculo belíssimo.





Finalizando esse breve relato a respeito dessa ilha maravilhosa, não posso deixar de citar algumas informações turísticas:
- A única agência bancária funciona até 13h.
- Existe um mercado municipal e uma feira de artesanato.
- Ainda sinto saudade das deliosas empanadas de atum (fresco) do quioske Kite Mate.
- Ao lado das agências de mergulho exite uma sorveteria imperdível.
- Não há vida noturna.
- Apesar do Peso estar bem acessível com relação ao Real, tudo é extremamente caro pois chega de barco ou via Lan.
- Não esquecer de levar água, protetor solar e lanchinhos.

A Lan Chile, empresa que faz voos para a Polinésia Francesa a partir do Brasil, oferece a cortesia de stop over: conforme planejamento poderá desembarcar na ilha e após 3 ou 4 dias desbravando seus mistérios, retornar ao próximo voo, sem custo algum e prosseguir em viagem. Os voos acontecem às quartas e domingos e esse intervalo é suficiente para aproveitar a ilha e ao final do período já estar com aquela vontade de partir para a próxima parada - Papeete.

Foi nesse sentimento que embarcamos para mais um longo trecho de nossa viagem dos sonhos.



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Imagina?!?!?

A idéia surgiu meio despretensiosa, como toda a idéia...
O ano era 2006 e engraçado que o primeiro semestre trazia naquele calendário a foto de um vaso de flores, mas no segundo semestre a imagem era de hipnotizar: uma cabana solitária sobre um azul turquesa de filme! E a nossa mente foi pra lá direto: imagina a gente ali, naquele deck, pernas pro ar, em pura contemplação... Esse lugar não existe!
Despretensiosamente também, o Elliot comprou um dvd da Discovery que trazia um documentário sobre ilhas exóticas, e a primeira reportagem era um casamento típico polinésio, naqueles bangalôs, naquele azul turquesa... Imagina!
Pesquisando, aquilo era um pouco fora da realidade de um Bombeiro e uma Professora, ambos funcionários públicos, mas aquele era o casamento dos meus sonhos, pé na areia, o casal, a natureza por testemunha. Ainda mais depois de noivar em Noronha.
Quando colocamos no papel, descobrimos que não daria para ser diferente: se era pra casar que fosse em Bora Bora!

Planejamos nossas finanças e nos demos 2 anos de prazo, se tudo corresse bem, daria para acontecer! E deu!

Ressalto mais uma vez a importância de um bom planejamento financeiro, como já postei anteriormente, tudo é possível quando há um orçamento definido, tudo tem seu espaço e hora oportuna. Se precisássemos esperar um pouco mais, assim seria, mas a determinação venceu e cumprimos nosso prazo, em julho de 2008 embarcamos para o momento auge de nossas vidas.
Tudo o que se lê e se pesquisa sobre Polinésia sempre nos remete a paisagens de tirar o fôlego, um lugar é mais lindo que o outro, e não importa as ilhas que conhecer, tudo vai sempre deixar um gostinho de quero mais, acredito não existir roteiro que deixe a desejar, cada ilha tem sua particularidade e serve para um tipo de público, um momento da vida, um bolso.

Pesquisando bastante decidimos conhecer a Polinésia a partir de sua "prima" latina Ilha de Páscoa, já que o caminho mais próximo, saindo do Brasil, é via Chile com escala nessa ilha de mistérios.




Já na Polinésia Francesa decidimos conhecer Moorea, Bora Bora e Rangiroa.

A Polinésia Francesa é um território ultramarino dependente da França, composta de vários arquipélagos de origem vulcânica ou coralina, localizada na Oceania, no Pacífico Sul. Sua maior ilha (e principal capital) é o Tahiti.



Sempre viajamos por conta própria. Nos hospedamos em hotel, hostel, resort, conforme o planejamento da viagem e o que o local nos oferece. Dessa vez não poderíamos errar, decidimos então contratar uma agência para resolver tudo para nós, afinal era nosso casamento! Após bastante pesquisa, fechamos com a http://www.kangarootours.com.br/ que montou o pacote conforme nossas escolhas. Recomendo bastante.

A partir de agora irei detalhar nossa viagem dos sonhos e convido o leitor a viajar comigo.

Ilha de Páscoa - Rapa Nui

Partimos de São Paulo, com longa escala em Santiago. Chegamos à noite, após um longo e confortável voo (Lan) pelo Pacífico.

O Aeroporto Mataveri mais parece uma rodoviária, pequeno e simpático. Somos recepcionados pelo hostel Kona Tau e ganhamos nossos primeiros colares de flores, o que é bem típico do povo polinésio, e no meio daquela escuridão, pq quase não há luz pelas ruas, somos levados por uma van a nossa hospedagem, em Hanga Roa. Não há muita opção de hospedagem ou alimentação, a ilha é isolada de tudo e todos, o verdadeiro umbigo do mundo, distante cerca de 3700km da costa do Chile, a quem pertence, e 4000 km da Polinésia Francesa.

A ilha tem um formato triangular e em cada extremidade desse triângulo encontramos vulcões inativos que a originaram.

Então, no primeiro dia, iniciamos nossa empreitada pela ilha e percorremos a pé o caminho pelos sítios arqueológicos e o "sendero" até o vulcão Rano Kau que nos impressionou bastante por sua grandeza e imponência, na verdade, por ser o primeiro vulcão que vimos pessoalmente a sensação foi bastante inusitada. Caminhamos o dia inteiro e chegamos ao vulcão no final do dia. Não havíamos levado lanterna, então tivemos que correr para que a escuridão da noite não nos alcançace.


À noite passamos tomando cerveja com nossos amigos do hostel e conversando até que o casaço vencesse.

No dia seguinte alugamos uma scooter pois a ilha é grande e com muitos pontos de interesse, percorremos toda a extensão da ilha visitando diversos sítios arqueológicos e a região que é conhecida como fábrica de Moais, que são imensos pedaços de rocha esculpida em formato de torso masculino, com orelhas enormes, e estar ali nos remete ao questionamento imediato de como e para quê aquelas estátuas , 887 espalhadas pela ilha, foram construídas e transportadas? Algumas chegam a ter chapéus (pukaos) de material diferente!!! Isso é assunto há anos para pesquisadores e arqueólogos.

Apesar de ilha, Rapa Nui apresenta apenas duas praias: Anakena e Ovahe. Não sei em outra época, mas em julho as águas eram geladas e ventava bastante a ponto de nos balançar a bordo da motoquinha, o que me impediu de colocar outra parte do corpo além de meus pés na água, meu marido teve coragem de dar um mergulho que descreveu como renovador!!!

Anakena

Ovahe








Anakena
No dia seguinte visitamos Orongo, uma vila cerimonial e preservada à beira do Rano Kau, que concentra um espaço cerimonial e estrutura ovais que são consideradas como abrigos. É em Orongo que ocorria o ritual do Tangata Manu (homem pássaro). No mês de setembro as andorinhas-do-mar depositavam seus ovos em Motu Mui, uma ilhotinha a frente de Orongo, em seu ponto mais alto.

Um representante de cada clã deveria ser escolhido através de uma profecia ou sonho para, partindo de Orongo, nadar até a ilhota, escalar o penhasco e retornar trazendo um ovo intácto. Além de receber o título de homem pássaro, governaria a ilha pelo período de um ano. A competição era exclusivamente para homens e aconteceu até o início do século XIX. Estar naquele lugar traz ainda mais mistério e nostalgia.


Não tivemos a oportunidade de ver o nascer do sol em Tongariki mas quem tiver a coragem de acordar bem cedo e embarcar na scooter antes das 5 am, presenciará um espetáculo belíssimo.





Finalizando esse breve relato a respeito dessa ilha maravilhosa, não posso deixar de citar algumas informações turísticas:
- A única agência bancária funciona até 13h.
- Existe um mercado municipal e uma feira de artesanato.
- Ainda sinto saudade das deliosas empanadas de atum (fresco) do quioske Kite Mate.
- Ao lado das agências de mergulho exite uma sorveteria imperdível.
- Não há vida noturna.
- Apesar do Peso estar bem acessível com relação ao Real, tudo é extremamente caro pois chega de barco ou via Lan.
- Não esquecer de levar água, protetor solar e lanchinhos.

A Lan Chile, empresa que faz voos para a Polinésia Francesa a partir do Brasil, oferece a cortesia de stop over: conforme planejamento poderá desembarcar na ilha e após 3 ou 4 dias desbravando seus mistérios, retornar ao próximo voo, sem custo algum e prosseguir em viagem. Os voos acontecem às quartas e domingos e esse intervalo é suficiente para aproveitar a ilha e ao final do período já estar com aquela vontade de partir para a próxima parada - Papeete.

Foi nesse sentimento que embarcamos para mais um longo trecho de nossa viagem dos sonhos.



Ilha de Páscoa - Rapa Nui

Partimos de São Paulo, com longa escala em Santiago. Chegamos à noite, após um longo e confortável voo (Lan) pelo Pacífico.

O Aeroporto Mataveri mais parece uma rodoviária, pequeno e simpático. Somos recepcionados pelo hostel Kona Tau e ganhamos nossos primeiros colares de flores, o que é bem típico do povo polinésio, e no meio daquela escuridão, pq quase não há luz pelas ruas, somos levados por uma van a nossa hospedagem, em Hanga Roa. Não há muita opção de hospedagem ou alimentação, a ilha é isolada de tudo e todos, o verdadeiro umbigo do mundo, distante cerca de 3700km da costa do Chile, a quem pertence, e 4000 km da Polinésia Francesa.

A ilha tem um formato triangular e em cada extremidade desse triângulo encontramos vulcões inativos que a originaram.

Então, no primeiro dia, iniciamos nossa empreitada pela ilha e percorremos a pé o caminho pelos sítios arqueológicos e o "sendero" até o vulcão Rano Kau que nos impressionou bastante por sua grandeza e imponência, na verdade, por ser o primeiro vulcão que vimos pessoalmente a sensação foi bastante inusitada. Caminhamos o dia inteiro e chegamos ao vulcão no final do dia. Não havíamos levado lanterna, então tivemos que correr para que a escuridão da noite não nos alcançace.


À noite passamos tomando cerveja com nossos amigos do hostel e conversando até que o casaço vencesse.

No dia seguinte alugamos uma scooter pois a ilha é grande e com muitos pontos de interesse, percorremos toda a extensão da ilha visitando diversos sítios arqueológicos e a região que é conhecida como fábrica de Moais, que são imensos pedaços de rocha esculpida em formato de torso masculino, com orelhas enormes, e estar ali nos remete ao questionamento imediato de como e para quê aquelas estátuas , 887 espalhadas pela ilha, foram construídas e transportadas? Algumas chegam a ter chapéus (pukaos) de material diferente!!! Isso é assunto há anos para pesquisadores e arqueólogos.

Apesar de ilha, Rapa Nui apresenta apenas duas praias: Anakena e Ovahe. Não sei em outra época, mas em julho as águas eram geladas e ventava bastante a ponto de nos balançar a bordo da motoquinha, o que me impediu de colocar outra parte do corpo além de meus pés na água, meu marido teve coragem de dar um mergulho que descreveu como renovador!!!

Anakena

Ovahe








Anakena
No dia seguinte visitamos Orongo, uma vila cerimonial e preservada à beira do Rano Kau, que concentra um espaço cerimonial e estrutura ovais que são consideradas como abrigos. É em Orongo que ocorria o ritual do Tangata Manu (homem pássaro). No mês de setembro as andorinhas-do-mar depositavam seus ovos em Motu Mui, uma ilhotinha a frente de Orongo, em seu ponto mais alto.

Um representante de cada clã deveria ser escolhido através de uma profecia ou sonho para, partindo de Orongo, nadar até a ilhota, escalar o penhasco e retornar trazendo um ovo intácto. Além de receber o título de homem pássaro, governaria a ilha pelo período de um ano. A competição era exclusivamente para homens e aconteceu até o início do século XIX. Estar naquele lugar traz ainda mais mistério e nostalgia.


Não tivemos a oportunidade de ver o nascer do sol em Tongariki mas quem tiver a coragem de acordar bem cedo e embarcar na scooter antes das 5 am, presenciará um espetáculo belíssimo.





Finalizando esse breve relato a respeito dessa ilha maravilhosa, não posso deixar de citar algumas informações turísticas:
- A única agência bancária funciona até 13h.
- Existe um mercado municipal e uma feira de artesanato.
- Ainda sinto saudade das deliosas empanadas de atum (fresco) do quioske Kite Mate.
- Ao lado das agências de mergulho exite uma sorveteria imperdível.
- Não há vida noturna.
- Apesar do Peso estar bem acessível com relação ao Real, tudo é extremamente caro pois chega de barco ou via Lan.
- Não esquecer de levar água, protetor solar e lanchinhos.

A Lan Chile, empresa que faz voos para a Polinésia Francesa a partir do Brasil, oferece a cortesia de stop over: conforme planejamento poderá desembarcar na ilha e após 3 ou 4 dias desbravando seus mistérios, retornar ao próximo voo, sem custo algum e prosseguir em viagem. Os voos acontecem às quartas e domingos e esse intervalo é suficiente para aproveitar a ilha e ao final do período já estar com aquela vontade de partir para a próxima parada - Papeete.

Foi nesse sentimento que embarcamos para mais um longo trecho de nossa viagem dos sonhos.



Imagina?!?!?

A idéia surgiu meio despretensiosa, como toda a idéia...
O ano era 2006 e engraçado que o primeiro semestre trazia naquele calendário a foto de um vaso de flores, mas no segundo semestre a imagem era de hipnotizar: uma cabana solitária sobre um azul turquesa de filme! E a nossa mente foi pra lá direto: imagina a gente ali, naquele deck, pernas pro ar, em pura contemplação... Esse lugar não existe!
Despretensiosamente também, o Elliot comprou um dvd da Discovery que trazia um documentário sobre ilhas exóticas, e a primeira reportagem era um casamento típico polinésio, naqueles bangalôs, naquele azul turquesa... Imagina!
Pesquisando, aquilo era um pouco fora da realidade de um Bombeiro e uma Professora, ambos funcionários públicos, mas aquele era o casamento dos meus sonhos, pé na areia, o casal, a natureza por testemunha. Ainda mais depois de noivar em Noronha.
Quando colocamos no papel, descobrimos que não daria para ser diferente: se era pra casar que fosse em Bora Bora!

Planejamos nossas finanças e nos demos 2 anos de prazo, se tudo corresse bem, daria para acontecer! E deu!

Ressalto mais uma vez a importância de um bom planejamento financeiro, como já postei anteriormente, tudo é possível quando há um orçamento definido, tudo tem seu espaço e hora oportuna. Se precisássemos esperar um pouco mais, assim seria, mas a determinação venceu e cumprimos nosso prazo, em julho de 2008 embarcamos para o momento auge de nossas vidas.
Tudo o que se lê e se pesquisa sobre Polinésia sempre nos remete a paisagens de tirar o fôlego, um lugar é mais lindo que o outro, e não importa as ilhas que conhecer, tudo vai sempre deixar um gostinho de quero mais, acredito não existir roteiro que deixe a desejar, cada ilha tem sua particularidade e serve para um tipo de público, um momento da vida, um bolso.

Pesquisando bastante decidimos conhecer a Polinésia a partir de sua "prima" latina Ilha de Páscoa, já que o caminho mais próximo, saindo do Brasil, é via Chile com escala nessa ilha de mistérios.




Já na Polinésia Francesa decidimos conhecer Moorea, Bora Bora e Rangiroa.

A Polinésia Francesa é um território ultramarino dependente da França, composta de vários arquipélagos de origem vulcânica ou coralina, localizada na Oceania, no Pacífico Sul. Sua maior ilha (e principal capital) é o Tahiti.



Sempre viajamos por conta própria. Nos hospedamos em hotel, hostel, resort, conforme o planejamento da viagem e o que o local nos oferece. Dessa vez não poderíamos errar, decidimos então contratar uma agência para resolver tudo para nós, afinal era nosso casamento! Após bastante pesquisa, fechamos com a http://www.kangarootours.com.br/ que montou o pacote conforme nossas escolhas. Recomendo bastante.

A partir de agora irei detalhar nossa viagem dos sonhos e convido o leitor a viajar comigo.

 
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