quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ilha de Páscoa - Rapa Nui

Partimos de São Paulo, com longa escala em Santiago. Chegamos à noite, após um longo e confortável voo (Lan) pelo Pacífico.

O Aeroporto Mataveri mais parece uma rodoviária, pequeno e simpático. Somos recepcionados pelo hostel Kona Tau e ganhamos nossos primeiros colares de flores, o que é bem típico do povo polinésio, e no meio daquela escuridão, pq quase não há luz pelas ruas, somos levados por uma van a nossa hospedagem, em Hanga Roa. Não há muita opção de hospedagem ou alimentação, a ilha é isolada de tudo e todos, o verdadeiro umbigo do mundo, distante cerca de 3700km da costa do Chile, a quem pertence, e 4000 km da Polinésia Francesa.

A ilha tem um formato triangular e em cada extremidade desse triângulo encontramos vulcões inativos que a originaram.

Então, no primeiro dia, iniciamos nossa empreitada pela ilha e percorremos a pé o caminho pelos sítios arqueológicos e o "sendero" até o vulcão Rano Kau que nos impressionou bastante por sua grandeza e imponência, na verdade, por ser o primeiro vulcão que vimos pessoalmente a sensação foi bastante inusitada. Caminhamos o dia inteiro e chegamos ao vulcão no final do dia. Não havíamos levado lanterna, então tivemos que correr para que a escuridão da noite não nos alcançace.


À noite passamos tomando cerveja com nossos amigos do hostel e conversando até que o casaço vencesse.

No dia seguinte alugamos uma scooter pois a ilha é grande e com muitos pontos de interesse, percorremos toda a extensão da ilha visitando diversos sítios arqueológicos e a região que é conhecida como fábrica de Moais, que são imensos pedaços de rocha esculpida em formato de torso masculino, com orelhas enormes, e estar ali nos remete ao questionamento imediato de como e para quê aquelas estátuas , 887 espalhadas pela ilha, foram construídas e transportadas? Algumas chegam a ter chapéus (pukaos) de material diferente!!! Isso é assunto há anos para pesquisadores e arqueólogos.

Apesar de ilha, Rapa Nui apresenta apenas duas praias: Anakena e Ovahe. Não sei em outra época, mas em julho as águas eram geladas e ventava bastante a ponto de nos balançar a bordo da motoquinha, o que me impediu de colocar outra parte do corpo além de meus pés na água, meu marido teve coragem de dar um mergulho que descreveu como renovador!!!

Anakena

Ovahe








Anakena
No dia seguinte visitamos Orongo, uma vila cerimonial e preservada à beira do Rano Kau, que concentra um espaço cerimonial e estrutura ovais que são consideradas como abrigos. É em Orongo que ocorria o ritual do Tangata Manu (homem pássaro). No mês de setembro as andorinhas-do-mar depositavam seus ovos em Motu Mui, uma ilhotinha a frente de Orongo, em seu ponto mais alto.

Um representante de cada clã deveria ser escolhido através de uma profecia ou sonho para, partindo de Orongo, nadar até a ilhota, escalar o penhasco e retornar trazendo um ovo intácto. Além de receber o título de homem pássaro, governaria a ilha pelo período de um ano. A competição era exclusivamente para homens e aconteceu até o início do século XIX. Estar naquele lugar traz ainda mais mistério e nostalgia.


Não tivemos a oportunidade de ver o nascer do sol em Tongariki mas quem tiver a coragem de acordar bem cedo e embarcar na scooter antes das 5 am, presenciará um espetáculo belíssimo.





Finalizando esse breve relato a respeito dessa ilha maravilhosa, não posso deixar de citar algumas informações turísticas:
- A única agência bancária funciona até 13h.
- Existe um mercado municipal e uma feira de artesanato.
- Ainda sinto saudade das deliosas empanadas de atum (fresco) do quioske Kite Mate.
- Ao lado das agências de mergulho exite uma sorveteria imperdível.
- Não há vida noturna.
- Apesar do Peso estar bem acessível com relação ao Real, tudo é extremamente caro pois chega de barco ou via Lan.
- Não esquecer de levar água, protetor solar e lanchinhos.

A Lan Chile, empresa que faz voos para a Polinésia Francesa a partir do Brasil, oferece a cortesia de stop over: conforme planejamento poderá desembarcar na ilha e após 3 ou 4 dias desbravando seus mistérios, retornar ao próximo voo, sem custo algum e prosseguir em viagem. Os voos acontecem às quartas e domingos e esse intervalo é suficiente para aproveitar a ilha e ao final do período já estar com aquela vontade de partir para a próxima parada - Papeete.

Foi nesse sentimento que embarcamos para mais um longo trecho de nossa viagem dos sonhos.



Ilha de Páscoa - Rapa Nui

Partimos de São Paulo, com longa escala em Santiago. Chegamos à noite, após um longo e confortável voo (Lan) pelo Pacífico.

O Aeroporto Mataveri mais parece uma rodoviária, pequeno e simpático. Somos recepcionados pelo hostel Kona Tau e ganhamos nossos primeiros colares de flores, o que é bem típico do povo polinésio, e no meio daquela escuridão, pq quase não há luz pelas ruas, somos levados por uma van a nossa hospedagem, em Hanga Roa. Não há muita opção de hospedagem ou alimentação, a ilha é isolada de tudo e todos, o verdadeiro umbigo do mundo, distante cerca de 3700km da costa do Chile, a quem pertence, e 4000 km da Polinésia Francesa.

A ilha tem um formato triangular e em cada extremidade desse triângulo encontramos vulcões inativos que a originaram.

Então, no primeiro dia, iniciamos nossa empreitada pela ilha e percorremos a pé o caminho pelos sítios arqueológicos e o "sendero" até o vulcão Rano Kau que nos impressionou bastante por sua grandeza e imponência, na verdade, por ser o primeiro vulcão que vimos pessoalmente a sensação foi bastante inusitada. Caminhamos o dia inteiro e chegamos ao vulcão no final do dia. Não havíamos levado lanterna, então tivemos que correr para que a escuridão da noite não nos alcançace.


À noite passamos tomando cerveja com nossos amigos do hostel e conversando até que o casaço vencesse.

No dia seguinte alugamos uma scooter pois a ilha é grande e com muitos pontos de interesse, percorremos toda a extensão da ilha visitando diversos sítios arqueológicos e a região que é conhecida como fábrica de Moais, que são imensos pedaços de rocha esculpida em formato de torso masculino, com orelhas enormes, e estar ali nos remete ao questionamento imediato de como e para quê aquelas estátuas , 887 espalhadas pela ilha, foram construídas e transportadas? Algumas chegam a ter chapéus (pukaos) de material diferente!!! Isso é assunto há anos para pesquisadores e arqueólogos.

Apesar de ilha, Rapa Nui apresenta apenas duas praias: Anakena e Ovahe. Não sei em outra época, mas em julho as águas eram geladas e ventava bastante a ponto de nos balançar a bordo da motoquinha, o que me impediu de colocar outra parte do corpo além de meus pés na água, meu marido teve coragem de dar um mergulho que descreveu como renovador!!!

Anakena

Ovahe








Anakena
No dia seguinte visitamos Orongo, uma vila cerimonial e preservada à beira do Rano Kau, que concentra um espaço cerimonial e estrutura ovais que são consideradas como abrigos. É em Orongo que ocorria o ritual do Tangata Manu (homem pássaro). No mês de setembro as andorinhas-do-mar depositavam seus ovos em Motu Mui, uma ilhotinha a frente de Orongo, em seu ponto mais alto.

Um representante de cada clã deveria ser escolhido através de uma profecia ou sonho para, partindo de Orongo, nadar até a ilhota, escalar o penhasco e retornar trazendo um ovo intácto. Além de receber o título de homem pássaro, governaria a ilha pelo período de um ano. A competição era exclusivamente para homens e aconteceu até o início do século XIX. Estar naquele lugar traz ainda mais mistério e nostalgia.


Não tivemos a oportunidade de ver o nascer do sol em Tongariki mas quem tiver a coragem de acordar bem cedo e embarcar na scooter antes das 5 am, presenciará um espetáculo belíssimo.





Finalizando esse breve relato a respeito dessa ilha maravilhosa, não posso deixar de citar algumas informações turísticas:
- A única agência bancária funciona até 13h.
- Existe um mercado municipal e uma feira de artesanato.
- Ainda sinto saudade das deliosas empanadas de atum (fresco) do quioske Kite Mate.
- Ao lado das agências de mergulho exite uma sorveteria imperdível.
- Não há vida noturna.
- Apesar do Peso estar bem acessível com relação ao Real, tudo é extremamente caro pois chega de barco ou via Lan.
- Não esquecer de levar água, protetor solar e lanchinhos.

A Lan Chile, empresa que faz voos para a Polinésia Francesa a partir do Brasil, oferece a cortesia de stop over: conforme planejamento poderá desembarcar na ilha e após 3 ou 4 dias desbravando seus mistérios, retornar ao próximo voo, sem custo algum e prosseguir em viagem. Os voos acontecem às quartas e domingos e esse intervalo é suficiente para aproveitar a ilha e ao final do período já estar com aquela vontade de partir para a próxima parada - Papeete.

Foi nesse sentimento que embarcamos para mais um longo trecho de nossa viagem dos sonhos.



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Imagina?!?!?

A idéia surgiu meio despretensiosa, como toda a idéia...
O ano era 2006 e engraçado que o primeiro semestre trazia naquele calendário a foto de um vaso de flores, mas no segundo semestre a imagem era de hipnotizar: uma cabana solitária sobre um azul turquesa de filme! E a nossa mente foi pra lá direto: imagina a gente ali, naquele deck, pernas pro ar, em pura contemplação... Esse lugar não existe!
Despretensiosamente também, o Elliot comprou um dvd da Discovery que trazia um documentário sobre ilhas exóticas, e a primeira reportagem era um casamento típico polinésio, naqueles bangalôs, naquele azul turquesa... Imagina!
Pesquisando, aquilo era um pouco fora da realidade de um Bombeiro e uma Professora, ambos funcionários públicos, mas aquele era o casamento dos meus sonhos, pé na areia, o casal, a natureza por testemunha. Ainda mais depois de noivar em Noronha.
Quando colocamos no papel, descobrimos que não daria para ser diferente: se era pra casar que fosse em Bora Bora!

Planejamos nossas finanças e nos demos 2 anos de prazo, se tudo corresse bem, daria para acontecer! E deu!

Ressalto mais uma vez a importância de um bom planejamento financeiro, como já postei anteriormente, tudo é possível quando há um orçamento definido, tudo tem seu espaço e hora oportuna. Se precisássemos esperar um pouco mais, assim seria, mas a determinação venceu e cumprimos nosso prazo, em julho de 2008 embarcamos para o momento auge de nossas vidas.
Tudo o que se lê e se pesquisa sobre Polinésia sempre nos remete a paisagens de tirar o fôlego, um lugar é mais lindo que o outro, e não importa as ilhas que conhecer, tudo vai sempre deixar um gostinho de quero mais, acredito não existir roteiro que deixe a desejar, cada ilha tem sua particularidade e serve para um tipo de público, um momento da vida, um bolso.

Pesquisando bastante decidimos conhecer a Polinésia a partir de sua "prima" latina Ilha de Páscoa, já que o caminho mais próximo, saindo do Brasil, é via Chile com escala nessa ilha de mistérios.




Já na Polinésia Francesa decidimos conhecer Moorea, Bora Bora e Rangiroa.

A Polinésia Francesa é um território ultramarino dependente da França, composta de vários arquipélagos de origem vulcânica ou coralina, localizada na Oceania, no Pacífico Sul. Sua maior ilha (e principal capital) é o Tahiti.



Sempre viajamos por conta própria. Nos hospedamos em hotel, hostel, resort, conforme o planejamento da viagem e o que o local nos oferece. Dessa vez não poderíamos errar, decidimos então contratar uma agência para resolver tudo para nós, afinal era nosso casamento! Após bastante pesquisa, fechamos com a http://www.kangarootours.com.br/ que montou o pacote conforme nossas escolhas. Recomendo bastante.

A partir de agora irei detalhar nossa viagem dos sonhos e convido o leitor a viajar comigo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Los Roques

Comemoramos o aniversário do nosso segundo casamento. Isso mesmo! Casei duas vezes com o mesmo marido! O primeiro casamento, em 2008, foi bastante planejado e aguardado, foi uma verdadeira vitória pessoal e será assunto de um próximo post. Em 2009 casamos novamente por puro interesse (rs) pois casando nas leis brasileiras teríamos o benefício da licença gala, e com ela fizemos uma viagem perfeita para um paraíso pouco conhecido no Caribe - Los Roques.

Descobrimos esse pequeno pedaço de paraíso através de uma reportagem do Ricardo Freire e passamos a pesquisar bastante sobre esse lugar. É um roteiro um tanto diferente. Claro que é possível fazê-lo através de agências de viagem, mas o mais indicado ($$) é aproveitar a diferença cambial e ir na cara e coragem, principalmente quem tiver milhas acumuladas, como era nosso caso.

Chegamos por volta de 4:00am no Aeroporto Internacional Simón Bolivar, em Maiquetia, e depois da sempre demorada passagem pela alfândega, passamos a procurar por passagem aérea para Los Roques, no aeroporto nacional. Nos fóruns em que pesquisamos, sempre disseram que era super fácil conseguir passagem, sendo fora de temporada, e que não havia necessidade de reservas. Chegamos então nos guichês das cias aéreas (ChapiAir, Raimbow, LTA) e nada! Não havia nenhuma passagem disponível! Saímos do aeroporto, e seguimos na calçada pela esquerda, cerca de 200m, chegamos ao saguão do aeroporto auxiliar, bem mais simples, parece até uma rodoviária, ainda estava tudo fechado. Por volta de 7h chegou um rapaz com a camiseta da Sundance e um laptop e começou o check in. Tentamos comprar com ele mas também estava tudo vendido, teríamos que aguardar um (na verdade 2) no show. E quase que por um milagre foi o que aconteceu. Embarcamos na pequena aeronave (7 passageiros) em um voo de cerca de 45 minutos, que quando se aproxima do arquipélago, já nos oferece uma vista maravilhosa de um mar azul turquesa e as formações de corais que tanto nos impressionaram ao conhecê-las de perto.

Após pagar as taxas de preservação da ilha, de mochilão nas costas, passamos a percorrer Gran Roque a procura das pousadas, que previamente já havíamos pesquisado, em busca do melhor custo X benefício. Fechamos com a Juanfel.
Logo, vestimos nossos trajes de banho, levamos nossa caixa térmica abastecida  (gelo, lanche, suco, cerveja, água) e fomos ao cais para começar aproveitar daquele sol maravilhoso. Já era mais de 11h e os passeios já haviam saído. Pegamos uma lancha e fomos para Franciski que fica cerca de 5 minutos, conta com um restaurante e uma piscina natural com um snorkel maravilhoso.
Curtimos o dia deslumbrados com o pouco que Los Roques já havia nos proporcionado. Retornamos a Gran Roque por volta de 17h como todos os passeios assistimos a um espetáculo de por do sol. Conhecemos pessoalmente um casal querido com quem já havíamos trocado algumas informações via internet - Didi e Vinícius -  passamos toda nossa temporada com eles e formamos uma boa amizade.

No 2º dia, Já abastecidos da saborosa "Solera verde" e das "chicas da Polar pilsen" e na companhia dos nossos agora amigos Didi e Vinícius, conhecemos: BOCA DEL BOBO - lindíssimo - onde avistamos as aves que lhe dão o nome e estrelas do mar; BOCA DO SEBASTOPOL - mais um maravilhoso snorkeling; BOCA DEL MEDIO - já em mar mais aberto, tb surpreendente snorkeling e terminamos o dia em CAYO FABIAN, um pedacinho de areia para poucos privilegiados. Nesta noite, após outro espetáculo do por do sol, jantamos com outros amigos brasileiros (Fabiana e André) na pousada Aquarela, uma deliciosa e onerosa lagosta, acompanhada de vinho branco.

No 3º dia conhecemos NORONKI onde seria possível nadar com tartarugas, mas já estava um pouco tarde e havia muitos turistas o que deve ter espantado os animais, de qualquer forma é uma praia maravilhosa com um ótimo snorkel. CRASKI - essa foi a praia mais bonita até então. Ficamos surpresos com a cor da água daquele lugar que contrasta com uma fina e branca areia. Tem snorkel também e um monte de conchas gigantes. Essa noite jantamos uma maravilhosa lagosta no bar da Ana e Alberto, que fica na área dos "locais"


O 4º dia - Esse dia foi deslumbrante - foi o dia de CAYO DE ÁGUA que é o lugar mais imperdível em nossa opinião, o mar tem várias cores de azul, mesmo no mais profundo, é de um turquesa maravilhoso!!!
A tarde fomos para CARENERO e ESPENKI, mas Cayo de Água ofuscou um pouco da beleza desses dois lugares.







No 5º dia fomos direto a BOCA DE COTE, um dos melhores snokelings da ilha. Passamos por RABUSKI onde tb se avista desde o barco lindas estrelas do mar. Passamos tb pelo palafito, uma casa construída em meio a água e é considerado um patrimônio de LR. E finalizamos novamente em CRASKI (que "chato" repetir essa ilha).



6º dia - Esse foi o dia "prime": só nós dois em uma ilhotinha perfeita chamada PELONA DE RABUSKI, com piscina natural e snorkeling. Foi ótimo passar um dia com uma ilha só para nós, todos passavam de lancha e se admiravam de ver aquele guarda-sol solitário!!!


Chegou o dia de partirmos desse sonho azul, ficamos por perto em MANDRISKI, a mais próxima de Gran Roque porém não menos bonita. Aproveitamos para ir a CAYO PIRATA onde se tem as criações de lagosta. Saímos por volta de 15:30h da ilha, correndo para chegarmos ao check-in as 16h, pois nosso voo partiria as 17h.

     

Foi uma viagem maravilhosa, um lugar surpreendente, que com certeza voltaremos, e o mais importante, uma nova oportunidade de aproveitarmos juntos momentos inesquecíveis que só contribuem para nosso fortalecimento como casal.

Los Roques

Comemoramos o aniversário do nosso segundo casamento. Isso mesmo! Casei duas vezes com o mesmo marido! O primeiro casamento, em 2008, foi bastante planejado e aguardado, foi uma verdadeira vitória pessoal e será assunto de um próximo post. Em 2009 casamos novamente por puro interesse (rs) pois casando nas leis brasileiras teríamos o benefício da licença gala, e com ela fizemos uma viagem perfeita para um paraíso pouco conhecido no Caribe - Los Roques.

Descobrimos esse pequeno pedaço de paraíso através de uma reportagem do Ricardo Freire e passamos a pesquisar bastante sobre esse lugar. É um roteiro um tanto diferente. Claro que é possível fazê-lo através de agências de viagem, mas o mais indicado ($$) é aproveitar a diferença cambial e ir na cara e coragem, principalmente quem tiver milhas acumuladas, como era nosso caso.

Chegamos por volta de 4:00am no Aeroporto Internacional Simón Bolivar, em Maiquetia, e depois da sempre demorada passagem pela alfândega, passamos a procurar por passagem aérea para Los Roques, no aeroporto nacional. Nos fóruns em que pesquisamos, sempre disseram que era super fácil conseguir passagem, sendo fora de temporada, e que não havia necessidade de reservas. Chegamos então nos guichês das cias aéreas (ChapiAir, Raimbow, LTA) e nada! Não havia nenhuma passagem disponível! Saímos do aeroporto, e seguimos na calçada pela esquerda, cerca de 200m, chegamos ao saguão do aeroporto auxiliar, bem mais simples, parece até uma rodoviária, ainda estava tudo fechado. Por volta de 7h chegou um rapaz com a camiseta da Sundance e um laptop e começou o check in. Tentamos comprar com ele mas também estava tudo vendido, teríamos que aguardar um (na verdade 2) no show. E quase que por um milagre foi o que aconteceu. Embarcamos na pequena aeronave (7 passageiros) em um voo de cerca de 45 minutos, que quando se aproxima do arquipélago, já nos oferece uma vista maravilhosa de um mar azul turquesa e as formações de corais que tanto nos impressionaram ao conhecê-las de perto.

Após pagar as taxas de preservação da ilha, de mochilão nas costas, passamos a percorrer Gran Roque a procura das pousadas, que previamente já havíamos pesquisado, em busca do melhor custo X benefício. Fechamos com a Juanfel.
Logo, vestimos nossos trajes de banho, levamos nossa caixa térmica abastecida  (gelo, lanche, suco, cerveja, água) e fomos ao cais para começar aproveitar daquele sol maravilhoso. Já era mais de 11h e os passeios já haviam saído. Pegamos uma lancha e fomos para Franciski que fica cerca de 5 minutos, conta com um restaurante e uma piscina natural com um snorkel maravilhoso.
Curtimos o dia deslumbrados com o pouco que Los Roques já havia nos proporcionado. Retornamos a Gran Roque por volta de 17h como todos os passeios assistimos a um espetáculo de por do sol. Conhecemos pessoalmente um casal querido com quem já havíamos trocado algumas informações via internet - Didi e Vinícius -  passamos toda nossa temporada com eles e formamos uma boa amizade.

No 2º dia, Já abastecidos da saborosa "Solera verde" e das "chicas da Polar pilsen" e na companhia dos nossos agora amigos Didi e Vinícius, conhecemos: BOCA DEL BOBO - lindíssimo - onde avistamos as aves que lhe dão o nome e estrelas do mar; BOCA DO SEBASTOPOL - mais um maravilhoso snorkeling; BOCA DEL MEDIO - já em mar mais aberto, tb surpreendente snorkeling e terminamos o dia em CAYO FABIAN, um pedacinho de areia para poucos privilegiados. Nesta noite, após outro espetáculo do por do sol, jantamos com outros amigos brasileiros (Fabiana e André) na pousada Aquarela, uma deliciosa e onerosa lagosta, acompanhada de vinho branco.

No 3º dia conhecemos NORONKI onde seria possível nadar com tartarugas, mas já estava um pouco tarde e havia muitos turistas o que deve ter espantado os animais, de qualquer forma é uma praia maravilhosa com um ótimo snorkel. CRASKI - essa foi a praia mais bonita até então. Ficamos surpresos com a cor da água daquele lugar que contrasta com uma fina e branca areia. Tem snorkel também e um monte de conchas gigantes. Essa noite jantamos uma maravilhosa lagosta no bar da Ana e Alberto, que fica na área dos "locais"


O 4º dia - Esse dia foi deslumbrante - foi o dia de CAYO DE ÁGUA que é o lugar mais imperdível em nossa opinião, o mar tem várias cores de azul, mesmo no mais profundo, é de um turquesa maravilhoso!!!
A tarde fomos para CARENERO e ESPENKI, mas Cayo de Água ofuscou um pouco da beleza desses dois lugares.







No 5º dia fomos direto a BOCA DE COTE, um dos melhores snokelings da ilha. Passamos por RABUSKI onde tb se avista desde o barco lindas estrelas do mar. Passamos tb pelo palafito, uma casa construída em meio a água e é considerado um patrimônio de LR. E finalizamos novamente em CRASKI (que "chato" repetir essa ilha).



6º dia - Esse foi o dia "prime": só nós dois em uma ilhotinha perfeita chamada PELONA DE RABUSKI, com piscina natural e snorkeling. Foi ótimo passar um dia com uma ilha só para nós, todos passavam de lancha e se admiravam de ver aquele guarda-sol solitário!!!


Chegou o dia de partirmos desse sonho azul, ficamos por perto em MANDRISKI, a mais próxima de Gran Roque porém não menos bonita. Aproveitamos para ir a CAYO PIRATA onde se tem as criações de lagosta. Saímos por volta de 15:30h da ilha, correndo para chegarmos ao check-in as 16h, pois nosso voo partiria as 17h.

     

Foi uma viagem maravilhosa, um lugar surpreendente, que com certeza voltaremos, e o mais importante, uma nova oportunidade de aproveitarmos juntos momentos inesquecíveis que só contribuem para nosso fortalecimento como casal.

domingo, 17 de outubro de 2010

San Andrés

Recentemente voltamos de mais uma viagem maravilhosa, foi a San Andrés, uma ilha que pertence a Colômbia mas que fica a cerca de 400km do Panamá. Um paraíso caribenho.

Essa viagem quase que não saiu. Estava planejada para julho, mas com essa do Elliot descobrir a hernia nos fez mudar de planos algumas vezes e quase desistir, mas de última hora, foi melhor que a encomenda.

Utilizamos nossas milhas e compramos o pacote direto no http://www.decameron.com/, já que não há voo direto daqui para lá.

Os que nos conhecem sabem do nosso espírito aventureiro, mas essa viagem foi especial. O Elliot fez a cirurgia e embarcamos em menos de um mês, um pouco arriscado mas a ansiedade e necessidade de relaxar frente a um mar azul foi maior.

Partimos pra nossa empreitada e correu tudo bem com o meu paciente preferido, havia uma preocupação velada entre nós durante todo o percurso mas quando chegamos lá, respiramos aliviados pois não havia nenhuma dor na cicatriz.

Após o check in, almoçamos muito bem e fomos pra piscina relaxar um pouco, tomando uma pina colada, que foi o primeiro dos muitos drinks que tomaríamos ali.

Optamos pelo sistema all inclusive, o que na referida rede hoteleira foi uma ótima surpresa, já que em todos os 5 hoteis espalhados pela ilha + o clube de praia Rocky Cay podíamos desfrutar do open bar e snack bar, piscina, almoço e jantar (estes reservados com antecedência).

No primeiro dia, após um café da manhã maravilhoso, seguimos a pé pela orla rumo norte, até o Decameron Mary Land onde desfrutamos da piscina, e bebericamos à beira mar. No trajeto de ida ou de volta, fizemos um pit stop no Decameron Los Delfines para reabastecer nossos copos.


No dia seguinte alugamos um carrinho de golfe, o que foi divertidíssimo!!! Partimos rumo sul e nossa primeira parada foi no Decameron Marazul, onde desfrutamos da praia, piscina e bar (com certeza!). Após um tempo por ali, nossa próxima parada foi em Rocky Cay, uma praia com uma ilhota em frente onde pode-se chegar a pé.





Continuamos nossa empreitada de dar a volta na ilha, parando um pouquinho para ver as belezas de San Andrés e rindo bastante, pois apesar de super fácil, dirigir o carrinho de golfe foi uma experiência quase infantil pra mim, é sem dúvida um programa a ser realizado nesta ilha pois passando devagarinho dá pra sentir um pouco do ritmo do lugar.




No sábado, choveu o dia todinho! E aí pudemos dar mais valor ainda para esse all inclusive, com aquele clima que não se espera no Caribe, foi um dia de comilança, passeio pelo centrinho e dormimos muito.


Domingo fomos ao Aquario, um lugar de águas cristalinas no meio do mar onde tem uma estrutura para os visitantes pararem e o mais gostoso pra nós que é o contato com os animais marinhos, alimentar as Mantarraias - dóceis e curiosas, vem em grande quantidade ao nosso redor, sem o medo de encostar na gente. Pra nós o passeio mais imperdível de todos.




Finalizando nossa estadia em San Andrés, na segunda feira só poderíamos aproveitar pouco tempo, acordamos cedinho, fomos à praia nos despedir e voltamos para a piscina onde já sentíamos o gostinho da nostalgia de ter passado tão rápida nossa estadia.




Esssa viagem se mostrou para nós um bom momento de descanso e contemplação. Teríamos que ficar mais contidos e esse lugar nos proporcionou isso. Em suma, aprendemos que San Andrés é um destino para muitos gostos e todas as idades.



Ilha de Páscoa - Rapa Nui

Partimos de São Paulo, com longa escala em Santiago. Chegamos à noite, após um longo e confortável voo (Lan) pelo Pacífico.

O Aeroporto Mataveri mais parece uma rodoviária, pequeno e simpático. Somos recepcionados pelo hostel Kona Tau e ganhamos nossos primeiros colares de flores, o que é bem típico do povo polinésio, e no meio daquela escuridão, pq quase não há luz pelas ruas, somos levados por uma van a nossa hospedagem, em Hanga Roa. Não há muita opção de hospedagem ou alimentação, a ilha é isolada de tudo e todos, o verdadeiro umbigo do mundo, distante cerca de 3700km da costa do Chile, a quem pertence, e 4000 km da Polinésia Francesa.

A ilha tem um formato triangular e em cada extremidade desse triângulo encontramos vulcões inativos que a originaram.

Então, no primeiro dia, iniciamos nossa empreitada pela ilha e percorremos a pé o caminho pelos sítios arqueológicos e o "sendero" até o vulcão Rano Kau que nos impressionou bastante por sua grandeza e imponência, na verdade, por ser o primeiro vulcão que vimos pessoalmente a sensação foi bastante inusitada. Caminhamos o dia inteiro e chegamos ao vulcão no final do dia. Não havíamos levado lanterna, então tivemos que correr para que a escuridão da noite não nos alcançace.


À noite passamos tomando cerveja com nossos amigos do hostel e conversando até que o casaço vencesse.

No dia seguinte alugamos uma scooter pois a ilha é grande e com muitos pontos de interesse, percorremos toda a extensão da ilha visitando diversos sítios arqueológicos e a região que é conhecida como fábrica de Moais, que são imensos pedaços de rocha esculpida em formato de torso masculino, com orelhas enormes, e estar ali nos remete ao questionamento imediato de como e para quê aquelas estátuas , 887 espalhadas pela ilha, foram construídas e transportadas? Algumas chegam a ter chapéus (pukaos) de material diferente!!! Isso é assunto há anos para pesquisadores e arqueólogos.

Apesar de ilha, Rapa Nui apresenta apenas duas praias: Anakena e Ovahe. Não sei em outra época, mas em julho as águas eram geladas e ventava bastante a ponto de nos balançar a bordo da motoquinha, o que me impediu de colocar outra parte do corpo além de meus pés na água, meu marido teve coragem de dar um mergulho que descreveu como renovador!!!

Anakena

Ovahe








Anakena
No dia seguinte visitamos Orongo, uma vila cerimonial e preservada à beira do Rano Kau, que concentra um espaço cerimonial e estrutura ovais que são consideradas como abrigos. É em Orongo que ocorria o ritual do Tangata Manu (homem pássaro). No mês de setembro as andorinhas-do-mar depositavam seus ovos em Motu Mui, uma ilhotinha a frente de Orongo, em seu ponto mais alto.

Um representante de cada clã deveria ser escolhido através de uma profecia ou sonho para, partindo de Orongo, nadar até a ilhota, escalar o penhasco e retornar trazendo um ovo intácto. Além de receber o título de homem pássaro, governaria a ilha pelo período de um ano. A competição era exclusivamente para homens e aconteceu até o início do século XIX. Estar naquele lugar traz ainda mais mistério e nostalgia.


Não tivemos a oportunidade de ver o nascer do sol em Tongariki mas quem tiver a coragem de acordar bem cedo e embarcar na scooter antes das 5 am, presenciará um espetáculo belíssimo.





Finalizando esse breve relato a respeito dessa ilha maravilhosa, não posso deixar de citar algumas informações turísticas:
- A única agência bancária funciona até 13h.
- Existe um mercado municipal e uma feira de artesanato.
- Ainda sinto saudade das deliosas empanadas de atum (fresco) do quioske Kite Mate.
- Ao lado das agências de mergulho exite uma sorveteria imperdível.
- Não há vida noturna.
- Apesar do Peso estar bem acessível com relação ao Real, tudo é extremamente caro pois chega de barco ou via Lan.
- Não esquecer de levar água, protetor solar e lanchinhos.

A Lan Chile, empresa que faz voos para a Polinésia Francesa a partir do Brasil, oferece a cortesia de stop over: conforme planejamento poderá desembarcar na ilha e após 3 ou 4 dias desbravando seus mistérios, retornar ao próximo voo, sem custo algum e prosseguir em viagem. Os voos acontecem às quartas e domingos e esse intervalo é suficiente para aproveitar a ilha e ao final do período já estar com aquela vontade de partir para a próxima parada - Papeete.

Foi nesse sentimento que embarcamos para mais um longo trecho de nossa viagem dos sonhos.



Ilha de Páscoa - Rapa Nui

Partimos de São Paulo, com longa escala em Santiago. Chegamos à noite, após um longo e confortável voo (Lan) pelo Pacífico.

O Aeroporto Mataveri mais parece uma rodoviária, pequeno e simpático. Somos recepcionados pelo hostel Kona Tau e ganhamos nossos primeiros colares de flores, o que é bem típico do povo polinésio, e no meio daquela escuridão, pq quase não há luz pelas ruas, somos levados por uma van a nossa hospedagem, em Hanga Roa. Não há muita opção de hospedagem ou alimentação, a ilha é isolada de tudo e todos, o verdadeiro umbigo do mundo, distante cerca de 3700km da costa do Chile, a quem pertence, e 4000 km da Polinésia Francesa.

A ilha tem um formato triangular e em cada extremidade desse triângulo encontramos vulcões inativos que a originaram.

Então, no primeiro dia, iniciamos nossa empreitada pela ilha e percorremos a pé o caminho pelos sítios arqueológicos e o "sendero" até o vulcão Rano Kau que nos impressionou bastante por sua grandeza e imponência, na verdade, por ser o primeiro vulcão que vimos pessoalmente a sensação foi bastante inusitada. Caminhamos o dia inteiro e chegamos ao vulcão no final do dia. Não havíamos levado lanterna, então tivemos que correr para que a escuridão da noite não nos alcançace.


À noite passamos tomando cerveja com nossos amigos do hostel e conversando até que o casaço vencesse.

No dia seguinte alugamos uma scooter pois a ilha é grande e com muitos pontos de interesse, percorremos toda a extensão da ilha visitando diversos sítios arqueológicos e a região que é conhecida como fábrica de Moais, que são imensos pedaços de rocha esculpida em formato de torso masculino, com orelhas enormes, e estar ali nos remete ao questionamento imediato de como e para quê aquelas estátuas , 887 espalhadas pela ilha, foram construídas e transportadas? Algumas chegam a ter chapéus (pukaos) de material diferente!!! Isso é assunto há anos para pesquisadores e arqueólogos.

Apesar de ilha, Rapa Nui apresenta apenas duas praias: Anakena e Ovahe. Não sei em outra época, mas em julho as águas eram geladas e ventava bastante a ponto de nos balançar a bordo da motoquinha, o que me impediu de colocar outra parte do corpo além de meus pés na água, meu marido teve coragem de dar um mergulho que descreveu como renovador!!!

Anakena

Ovahe








Anakena
No dia seguinte visitamos Orongo, uma vila cerimonial e preservada à beira do Rano Kau, que concentra um espaço cerimonial e estrutura ovais que são consideradas como abrigos. É em Orongo que ocorria o ritual do Tangata Manu (homem pássaro). No mês de setembro as andorinhas-do-mar depositavam seus ovos em Motu Mui, uma ilhotinha a frente de Orongo, em seu ponto mais alto.

Um representante de cada clã deveria ser escolhido através de uma profecia ou sonho para, partindo de Orongo, nadar até a ilhota, escalar o penhasco e retornar trazendo um ovo intácto. Além de receber o título de homem pássaro, governaria a ilha pelo período de um ano. A competição era exclusivamente para homens e aconteceu até o início do século XIX. Estar naquele lugar traz ainda mais mistério e nostalgia.


Não tivemos a oportunidade de ver o nascer do sol em Tongariki mas quem tiver a coragem de acordar bem cedo e embarcar na scooter antes das 5 am, presenciará um espetáculo belíssimo.





Finalizando esse breve relato a respeito dessa ilha maravilhosa, não posso deixar de citar algumas informações turísticas:
- A única agência bancária funciona até 13h.
- Existe um mercado municipal e uma feira de artesanato.
- Ainda sinto saudade das deliosas empanadas de atum (fresco) do quioske Kite Mate.
- Ao lado das agências de mergulho exite uma sorveteria imperdível.
- Não há vida noturna.
- Apesar do Peso estar bem acessível com relação ao Real, tudo é extremamente caro pois chega de barco ou via Lan.
- Não esquecer de levar água, protetor solar e lanchinhos.

A Lan Chile, empresa que faz voos para a Polinésia Francesa a partir do Brasil, oferece a cortesia de stop over: conforme planejamento poderá desembarcar na ilha e após 3 ou 4 dias desbravando seus mistérios, retornar ao próximo voo, sem custo algum e prosseguir em viagem. Os voos acontecem às quartas e domingos e esse intervalo é suficiente para aproveitar a ilha e ao final do período já estar com aquela vontade de partir para a próxima parada - Papeete.

Foi nesse sentimento que embarcamos para mais um longo trecho de nossa viagem dos sonhos.



Imagina?!?!?

A idéia surgiu meio despretensiosa, como toda a idéia...
O ano era 2006 e engraçado que o primeiro semestre trazia naquele calendário a foto de um vaso de flores, mas no segundo semestre a imagem era de hipnotizar: uma cabana solitária sobre um azul turquesa de filme! E a nossa mente foi pra lá direto: imagina a gente ali, naquele deck, pernas pro ar, em pura contemplação... Esse lugar não existe!
Despretensiosamente também, o Elliot comprou um dvd da Discovery que trazia um documentário sobre ilhas exóticas, e a primeira reportagem era um casamento típico polinésio, naqueles bangalôs, naquele azul turquesa... Imagina!
Pesquisando, aquilo era um pouco fora da realidade de um Bombeiro e uma Professora, ambos funcionários públicos, mas aquele era o casamento dos meus sonhos, pé na areia, o casal, a natureza por testemunha. Ainda mais depois de noivar em Noronha.
Quando colocamos no papel, descobrimos que não daria para ser diferente: se era pra casar que fosse em Bora Bora!

Planejamos nossas finanças e nos demos 2 anos de prazo, se tudo corresse bem, daria para acontecer! E deu!

Ressalto mais uma vez a importância de um bom planejamento financeiro, como já postei anteriormente, tudo é possível quando há um orçamento definido, tudo tem seu espaço e hora oportuna. Se precisássemos esperar um pouco mais, assim seria, mas a determinação venceu e cumprimos nosso prazo, em julho de 2008 embarcamos para o momento auge de nossas vidas.
Tudo o que se lê e se pesquisa sobre Polinésia sempre nos remete a paisagens de tirar o fôlego, um lugar é mais lindo que o outro, e não importa as ilhas que conhecer, tudo vai sempre deixar um gostinho de quero mais, acredito não existir roteiro que deixe a desejar, cada ilha tem sua particularidade e serve para um tipo de público, um momento da vida, um bolso.

Pesquisando bastante decidimos conhecer a Polinésia a partir de sua "prima" latina Ilha de Páscoa, já que o caminho mais próximo, saindo do Brasil, é via Chile com escala nessa ilha de mistérios.




Já na Polinésia Francesa decidimos conhecer Moorea, Bora Bora e Rangiroa.

A Polinésia Francesa é um território ultramarino dependente da França, composta de vários arquipélagos de origem vulcânica ou coralina, localizada na Oceania, no Pacífico Sul. Sua maior ilha (e principal capital) é o Tahiti.



Sempre viajamos por conta própria. Nos hospedamos em hotel, hostel, resort, conforme o planejamento da viagem e o que o local nos oferece. Dessa vez não poderíamos errar, decidimos então contratar uma agência para resolver tudo para nós, afinal era nosso casamento! Após bastante pesquisa, fechamos com a http://www.kangarootours.com.br/ que montou o pacote conforme nossas escolhas. Recomendo bastante.

A partir de agora irei detalhar nossa viagem dos sonhos e convido o leitor a viajar comigo.

Los Roques

Comemoramos o aniversário do nosso segundo casamento. Isso mesmo! Casei duas vezes com o mesmo marido! O primeiro casamento, em 2008, foi bastante planejado e aguardado, foi uma verdadeira vitória pessoal e será assunto de um próximo post. Em 2009 casamos novamente por puro interesse (rs) pois casando nas leis brasileiras teríamos o benefício da licença gala, e com ela fizemos uma viagem perfeita para um paraíso pouco conhecido no Caribe - Los Roques.

Descobrimos esse pequeno pedaço de paraíso através de uma reportagem do Ricardo Freire e passamos a pesquisar bastante sobre esse lugar. É um roteiro um tanto diferente. Claro que é possível fazê-lo através de agências de viagem, mas o mais indicado ($$) é aproveitar a diferença cambial e ir na cara e coragem, principalmente quem tiver milhas acumuladas, como era nosso caso.

Chegamos por volta de 4:00am no Aeroporto Internacional Simón Bolivar, em Maiquetia, e depois da sempre demorada passagem pela alfândega, passamos a procurar por passagem aérea para Los Roques, no aeroporto nacional. Nos fóruns em que pesquisamos, sempre disseram que era super fácil conseguir passagem, sendo fora de temporada, e que não havia necessidade de reservas. Chegamos então nos guichês das cias aéreas (ChapiAir, Raimbow, LTA) e nada! Não havia nenhuma passagem disponível! Saímos do aeroporto, e seguimos na calçada pela esquerda, cerca de 200m, chegamos ao saguão do aeroporto auxiliar, bem mais simples, parece até uma rodoviária, ainda estava tudo fechado. Por volta de 7h chegou um rapaz com a camiseta da Sundance e um laptop e começou o check in. Tentamos comprar com ele mas também estava tudo vendido, teríamos que aguardar um (na verdade 2) no show. E quase que por um milagre foi o que aconteceu. Embarcamos na pequena aeronave (7 passageiros) em um voo de cerca de 45 minutos, que quando se aproxima do arquipélago, já nos oferece uma vista maravilhosa de um mar azul turquesa e as formações de corais que tanto nos impressionaram ao conhecê-las de perto.

Após pagar as taxas de preservação da ilha, de mochilão nas costas, passamos a percorrer Gran Roque a procura das pousadas, que previamente já havíamos pesquisado, em busca do melhor custo X benefício. Fechamos com a Juanfel.
Logo, vestimos nossos trajes de banho, levamos nossa caixa térmica abastecida  (gelo, lanche, suco, cerveja, água) e fomos ao cais para começar aproveitar daquele sol maravilhoso. Já era mais de 11h e os passeios já haviam saído. Pegamos uma lancha e fomos para Franciski que fica cerca de 5 minutos, conta com um restaurante e uma piscina natural com um snorkel maravilhoso.
Curtimos o dia deslumbrados com o pouco que Los Roques já havia nos proporcionado. Retornamos a Gran Roque por volta de 17h como todos os passeios assistimos a um espetáculo de por do sol. Conhecemos pessoalmente um casal querido com quem já havíamos trocado algumas informações via internet - Didi e Vinícius -  passamos toda nossa temporada com eles e formamos uma boa amizade.

No 2º dia, Já abastecidos da saborosa "Solera verde" e das "chicas da Polar pilsen" e na companhia dos nossos agora amigos Didi e Vinícius, conhecemos: BOCA DEL BOBO - lindíssimo - onde avistamos as aves que lhe dão o nome e estrelas do mar; BOCA DO SEBASTOPOL - mais um maravilhoso snorkeling; BOCA DEL MEDIO - já em mar mais aberto, tb surpreendente snorkeling e terminamos o dia em CAYO FABIAN, um pedacinho de areia para poucos privilegiados. Nesta noite, após outro espetáculo do por do sol, jantamos com outros amigos brasileiros (Fabiana e André) na pousada Aquarela, uma deliciosa e onerosa lagosta, acompanhada de vinho branco.

No 3º dia conhecemos NORONKI onde seria possível nadar com tartarugas, mas já estava um pouco tarde e havia muitos turistas o que deve ter espantado os animais, de qualquer forma é uma praia maravilhosa com um ótimo snorkel. CRASKI - essa foi a praia mais bonita até então. Ficamos surpresos com a cor da água daquele lugar que contrasta com uma fina e branca areia. Tem snorkel também e um monte de conchas gigantes. Essa noite jantamos uma maravilhosa lagosta no bar da Ana e Alberto, que fica na área dos "locais"


O 4º dia - Esse dia foi deslumbrante - foi o dia de CAYO DE ÁGUA que é o lugar mais imperdível em nossa opinião, o mar tem várias cores de azul, mesmo no mais profundo, é de um turquesa maravilhoso!!!
A tarde fomos para CARENERO e ESPENKI, mas Cayo de Água ofuscou um pouco da beleza desses dois lugares.







No 5º dia fomos direto a BOCA DE COTE, um dos melhores snokelings da ilha. Passamos por RABUSKI onde tb se avista desde o barco lindas estrelas do mar. Passamos tb pelo palafito, uma casa construída em meio a água e é considerado um patrimônio de LR. E finalizamos novamente em CRASKI (que "chato" repetir essa ilha).



6º dia - Esse foi o dia "prime": só nós dois em uma ilhotinha perfeita chamada PELONA DE RABUSKI, com piscina natural e snorkeling. Foi ótimo passar um dia com uma ilha só para nós, todos passavam de lancha e se admiravam de ver aquele guarda-sol solitário!!!


Chegou o dia de partirmos desse sonho azul, ficamos por perto em MANDRISKI, a mais próxima de Gran Roque porém não menos bonita. Aproveitamos para ir a CAYO PIRATA onde se tem as criações de lagosta. Saímos por volta de 15:30h da ilha, correndo para chegarmos ao check-in as 16h, pois nosso voo partiria as 17h.

     

Foi uma viagem maravilhosa, um lugar surpreendente, que com certeza voltaremos, e o mais importante, uma nova oportunidade de aproveitarmos juntos momentos inesquecíveis que só contribuem para nosso fortalecimento como casal.

Los Roques

Comemoramos o aniversário do nosso segundo casamento. Isso mesmo! Casei duas vezes com o mesmo marido! O primeiro casamento, em 2008, foi bastante planejado e aguardado, foi uma verdadeira vitória pessoal e será assunto de um próximo post. Em 2009 casamos novamente por puro interesse (rs) pois casando nas leis brasileiras teríamos o benefício da licença gala, e com ela fizemos uma viagem perfeita para um paraíso pouco conhecido no Caribe - Los Roques.

Descobrimos esse pequeno pedaço de paraíso através de uma reportagem do Ricardo Freire e passamos a pesquisar bastante sobre esse lugar. É um roteiro um tanto diferente. Claro que é possível fazê-lo através de agências de viagem, mas o mais indicado ($$) é aproveitar a diferença cambial e ir na cara e coragem, principalmente quem tiver milhas acumuladas, como era nosso caso.

Chegamos por volta de 4:00am no Aeroporto Internacional Simón Bolivar, em Maiquetia, e depois da sempre demorada passagem pela alfândega, passamos a procurar por passagem aérea para Los Roques, no aeroporto nacional. Nos fóruns em que pesquisamos, sempre disseram que era super fácil conseguir passagem, sendo fora de temporada, e que não havia necessidade de reservas. Chegamos então nos guichês das cias aéreas (ChapiAir, Raimbow, LTA) e nada! Não havia nenhuma passagem disponível! Saímos do aeroporto, e seguimos na calçada pela esquerda, cerca de 200m, chegamos ao saguão do aeroporto auxiliar, bem mais simples, parece até uma rodoviária, ainda estava tudo fechado. Por volta de 7h chegou um rapaz com a camiseta da Sundance e um laptop e começou o check in. Tentamos comprar com ele mas também estava tudo vendido, teríamos que aguardar um (na verdade 2) no show. E quase que por um milagre foi o que aconteceu. Embarcamos na pequena aeronave (7 passageiros) em um voo de cerca de 45 minutos, que quando se aproxima do arquipélago, já nos oferece uma vista maravilhosa de um mar azul turquesa e as formações de corais que tanto nos impressionaram ao conhecê-las de perto.

Após pagar as taxas de preservação da ilha, de mochilão nas costas, passamos a percorrer Gran Roque a procura das pousadas, que previamente já havíamos pesquisado, em busca do melhor custo X benefício. Fechamos com a Juanfel.
Logo, vestimos nossos trajes de banho, levamos nossa caixa térmica abastecida  (gelo, lanche, suco, cerveja, água) e fomos ao cais para começar aproveitar daquele sol maravilhoso. Já era mais de 11h e os passeios já haviam saído. Pegamos uma lancha e fomos para Franciski que fica cerca de 5 minutos, conta com um restaurante e uma piscina natural com um snorkel maravilhoso.
Curtimos o dia deslumbrados com o pouco que Los Roques já havia nos proporcionado. Retornamos a Gran Roque por volta de 17h como todos os passeios assistimos a um espetáculo de por do sol. Conhecemos pessoalmente um casal querido com quem já havíamos trocado algumas informações via internet - Didi e Vinícius -  passamos toda nossa temporada com eles e formamos uma boa amizade.

No 2º dia, Já abastecidos da saborosa "Solera verde" e das "chicas da Polar pilsen" e na companhia dos nossos agora amigos Didi e Vinícius, conhecemos: BOCA DEL BOBO - lindíssimo - onde avistamos as aves que lhe dão o nome e estrelas do mar; BOCA DO SEBASTOPOL - mais um maravilhoso snorkeling; BOCA DEL MEDIO - já em mar mais aberto, tb surpreendente snorkeling e terminamos o dia em CAYO FABIAN, um pedacinho de areia para poucos privilegiados. Nesta noite, após outro espetáculo do por do sol, jantamos com outros amigos brasileiros (Fabiana e André) na pousada Aquarela, uma deliciosa e onerosa lagosta, acompanhada de vinho branco.

No 3º dia conhecemos NORONKI onde seria possível nadar com tartarugas, mas já estava um pouco tarde e havia muitos turistas o que deve ter espantado os animais, de qualquer forma é uma praia maravilhosa com um ótimo snorkel. CRASKI - essa foi a praia mais bonita até então. Ficamos surpresos com a cor da água daquele lugar que contrasta com uma fina e branca areia. Tem snorkel também e um monte de conchas gigantes. Essa noite jantamos uma maravilhosa lagosta no bar da Ana e Alberto, que fica na área dos "locais"


O 4º dia - Esse dia foi deslumbrante - foi o dia de CAYO DE ÁGUA que é o lugar mais imperdível em nossa opinião, o mar tem várias cores de azul, mesmo no mais profundo, é de um turquesa maravilhoso!!!
A tarde fomos para CARENERO e ESPENKI, mas Cayo de Água ofuscou um pouco da beleza desses dois lugares.







No 5º dia fomos direto a BOCA DE COTE, um dos melhores snokelings da ilha. Passamos por RABUSKI onde tb se avista desde o barco lindas estrelas do mar. Passamos tb pelo palafito, uma casa construída em meio a água e é considerado um patrimônio de LR. E finalizamos novamente em CRASKI (que "chato" repetir essa ilha).



6º dia - Esse foi o dia "prime": só nós dois em uma ilhotinha perfeita chamada PELONA DE RABUSKI, com piscina natural e snorkeling. Foi ótimo passar um dia com uma ilha só para nós, todos passavam de lancha e se admiravam de ver aquele guarda-sol solitário!!!


Chegou o dia de partirmos desse sonho azul, ficamos por perto em MANDRISKI, a mais próxima de Gran Roque porém não menos bonita. Aproveitamos para ir a CAYO PIRATA onde se tem as criações de lagosta. Saímos por volta de 15:30h da ilha, correndo para chegarmos ao check-in as 16h, pois nosso voo partiria as 17h.

     

Foi uma viagem maravilhosa, um lugar surpreendente, que com certeza voltaremos, e o mais importante, uma nova oportunidade de aproveitarmos juntos momentos inesquecíveis que só contribuem para nosso fortalecimento como casal.

San Andrés

Recentemente voltamos de mais uma viagem maravilhosa, foi a San Andrés, uma ilha que pertence a Colômbia mas que fica a cerca de 400km do Panamá. Um paraíso caribenho.

Essa viagem quase que não saiu. Estava planejada para julho, mas com essa do Elliot descobrir a hernia nos fez mudar de planos algumas vezes e quase desistir, mas de última hora, foi melhor que a encomenda.

Utilizamos nossas milhas e compramos o pacote direto no http://www.decameron.com/, já que não há voo direto daqui para lá.

Os que nos conhecem sabem do nosso espírito aventureiro, mas essa viagem foi especial. O Elliot fez a cirurgia e embarcamos em menos de um mês, um pouco arriscado mas a ansiedade e necessidade de relaxar frente a um mar azul foi maior.

Partimos pra nossa empreitada e correu tudo bem com o meu paciente preferido, havia uma preocupação velada entre nós durante todo o percurso mas quando chegamos lá, respiramos aliviados pois não havia nenhuma dor na cicatriz.

Após o check in, almoçamos muito bem e fomos pra piscina relaxar um pouco, tomando uma pina colada, que foi o primeiro dos muitos drinks que tomaríamos ali.

Optamos pelo sistema all inclusive, o que na referida rede hoteleira foi uma ótima surpresa, já que em todos os 5 hoteis espalhados pela ilha + o clube de praia Rocky Cay podíamos desfrutar do open bar e snack bar, piscina, almoço e jantar (estes reservados com antecedência).

No primeiro dia, após um café da manhã maravilhoso, seguimos a pé pela orla rumo norte, até o Decameron Mary Land onde desfrutamos da piscina, e bebericamos à beira mar. No trajeto de ida ou de volta, fizemos um pit stop no Decameron Los Delfines para reabastecer nossos copos.


No dia seguinte alugamos um carrinho de golfe, o que foi divertidíssimo!!! Partimos rumo sul e nossa primeira parada foi no Decameron Marazul, onde desfrutamos da praia, piscina e bar (com certeza!). Após um tempo por ali, nossa próxima parada foi em Rocky Cay, uma praia com uma ilhota em frente onde pode-se chegar a pé.





Continuamos nossa empreitada de dar a volta na ilha, parando um pouquinho para ver as belezas de San Andrés e rindo bastante, pois apesar de super fácil, dirigir o carrinho de golfe foi uma experiência quase infantil pra mim, é sem dúvida um programa a ser realizado nesta ilha pois passando devagarinho dá pra sentir um pouco do ritmo do lugar.




No sábado, choveu o dia todinho! E aí pudemos dar mais valor ainda para esse all inclusive, com aquele clima que não se espera no Caribe, foi um dia de comilança, passeio pelo centrinho e dormimos muito.


Domingo fomos ao Aquario, um lugar de águas cristalinas no meio do mar onde tem uma estrutura para os visitantes pararem e o mais gostoso pra nós que é o contato com os animais marinhos, alimentar as Mantarraias - dóceis e curiosas, vem em grande quantidade ao nosso redor, sem o medo de encostar na gente. Pra nós o passeio mais imperdível de todos.




Finalizando nossa estadia em San Andrés, na segunda feira só poderíamos aproveitar pouco tempo, acordamos cedinho, fomos à praia nos despedir e voltamos para a piscina onde já sentíamos o gostinho da nostalgia de ter passado tão rápida nossa estadia.




Esssa viagem se mostrou para nós um bom momento de descanso e contemplação. Teríamos que ficar mais contidos e esse lugar nos proporcionou isso. Em suma, aprendemos que San Andrés é um destino para muitos gostos e todas as idades.



 
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