terça-feira, 4 de junho de 2013

Uma Multidão de Solitários?

Essa reflexão surgiu através de um papo virtual, com uma amiga real, que hoje está fisicamente longe... E desculpe minha amiga Eliana, mas vou plagiar suas palavras utilizando-as no meu título, pois foram elas que me levaram inicialmente a refletir sobre o assunto.

Na era virtual e das atividades on line, as relações sociais também sofreram alguma mudança.
Fui adolescente no tempo em que os papos eram ao telefone, pelas madrugadas a fio, contando casos, falando dos namoricos, reclamando do quanto a vida era cruel (como todo adolescente)... mês seguinte conta alta, mãe reclamando, cortando pequenos prazeres, uma forma de castigo.

Hoje não, MSN, falecido Orkut, Facebook, Instagram, WhatsApp, dentre tantas outras mídias que conectam o mundo todo, em mais de 7 bilhões de serem humanos nesse mundo, cada um pode encontrar seu par, seu grupo, compartilhar ideias, descobrir coisas novas, e perceber que não está tão sozinho assim com seus próprios pensamentos: Em algum lugar alguém pensa como você. E o telefone, que bom, de tão caro, foi deixado de lado.

Confesso que fui um tanto resistente. Sou expansiva, não preciso teclar para me comunicar, faço isso muito bem pessoalmente. Mas por sorte, caí do cavalo. Há algum tempo, conheci virtualmente gente legal, com ideias semelhantes e passei a me relacionar. A princípio, um grupo para mulheres que amam musculação (RedeSMAM), onde a troca de experiências com treinamento e dietas, motivam e renovam as forças daquelas que se utilizam da atividade física e dieta buscando qualidade de vida. Desse relacionamento virtual, surgiu a necessidade de encontros reais.

No finado Orkut foi a vez das viagens. Gostava da rede para pesquisar e compartilhar sobre esse assunto, para mim não achei melhor ferramenta. Através dos fóruns, descobri muita coisa interessante, opiniões, dicas, lugares imperdíveis, cantinhos secretos... Partindo para uma das viagens, que surpresa, encontrei a Didi, uma colega virtual que acabara de chegar lá também, e hoje, certamente é uma amiga real. Tive a oportunidade de conhecer sua família, pois chegou a me receber em casa.

Dessa vez o assunto do momento, do meu momento, é maternidade. Tive a feliz oportunidade de conhecer mulheres maravilhosas com histórias lindas, cada uma com sua trajetória e história sobre essa estranha arte de ser mãe. Esse encontro já não foi mais sozinha, ou com o marido, foi um encontro em família, em um lindo dia de domingo. Tudo girou em torno dos filhotes, e que gostoso, cada família compartilhou suas experiências assim como um pratinho de quitute.... Nem parecia que aquele era um primeiro encontro, parecia mesmo que nos conhecíamos há tempos, tamanha afinidade. Nem os maridos que ali estavam ficaram deslocados. As mulheres saíram dali com a oportunidade de firmar os laços, e assim tem sido, todos os dias trocando mensagens, compartilhando conquistas, pedindo socorro uma a outra, pois as vezes é difícil, em especial para as mamães de primeira viagem como eu, lidar com os desafios e conflitos que surgem no dia a dia, e com a vontade de que chegue logo um outro dia para revermos as amigas com suas crias.



As redes sociais, muitas vezes tem unido ideias, no campo virtual e isso é importante, mas um tanto superficial. Que bom quando podemos estabelecer o contato, ali, olho no olho, sentir o calor do abraço e perceber que não estamos sozinhos nessa multidão de solitários.

Uma Multidão de Solitários?

Essa reflexão surgiu através de um papo virtual, com uma amiga real, que hoje está fisicamente longe... E desculpe minha amiga Eliana, mas vou plagiar suas palavras utilizando-as no meu título, pois foram elas que me levaram inicialmente a refletir sobre o assunto.

Na era virtual e das atividades on line, as relações sociais também sofreram alguma mudança.
Fui adolescente no tempo em que os papos eram ao telefone, pelas madrugadas a fio, contando casos, falando dos namoricos, reclamando do quanto a vida era cruel (como todo adolescente)... mês seguinte conta alta, mãe reclamando, cortando pequenos prazeres, uma forma de castigo.

Hoje não, MSN, falecido Orkut, Facebook, Instagram, WhatsApp, dentre tantas outras mídias que conectam o mundo todo, em mais de 7 bilhões de serem humanos nesse mundo, cada um pode encontrar seu par, seu grupo, compartilhar ideias, descobrir coisas novas, e perceber que não está tão sozinho assim com seus próprios pensamentos: Em algum lugar alguém pensa como você. E o telefone, que bom, de tão caro, foi deixado de lado.

Confesso que fui um tanto resistente. Sou expansiva, não preciso teclar para me comunicar, faço isso muito bem pessoalmente. Mas por sorte, caí do cavalo. Há algum tempo, conheci virtualmente gente legal, com ideias semelhantes e passei a me relacionar. A princípio, um grupo para mulheres que amam musculação (RedeSMAM), onde a troca de experiências com treinamento e dietas, motivam e renovam as forças daquelas que se utilizam da atividade física e dieta buscando qualidade de vida. Desse relacionamento virtual, surgiu a necessidade de encontros reais.

No finado Orkut foi a vez das viagens. Gostava da rede para pesquisar e compartilhar sobre esse assunto, para mim não achei melhor ferramenta. Através dos fóruns, descobri muita coisa interessante, opiniões, dicas, lugares imperdíveis, cantinhos secretos... Partindo para uma das viagens, que surpresa, encontrei a Didi, uma colega virtual que acabara de chegar lá também, e hoje, certamente é uma amiga real. Tive a oportunidade de conhecer sua família, pois chegou a me receber em casa.

Dessa vez o assunto do momento, do meu momento, é maternidade. Tive a feliz oportunidade de conhecer mulheres maravilhosas com histórias lindas, cada uma com sua trajetória e história sobre essa estranha arte de ser mãe. Esse encontro já não foi mais sozinha, ou com o marido, foi um encontro em família, em um lindo dia de domingo. Tudo girou em torno dos filhotes, e que gostoso, cada família compartilhou suas experiências assim como um pratinho de quitute.... Nem parecia que aquele era um primeiro encontro, parecia mesmo que nos conhecíamos há tempos, tamanha afinidade. Nem os maridos que ali estavam ficaram deslocados. As mulheres saíram dali com a oportunidade de firmar os laços, e assim tem sido, todos os dias trocando mensagens, compartilhando conquistas, pedindo socorro uma a outra, pois as vezes é difícil, em especial para as mamães de primeira viagem como eu, lidar com os desafios e conflitos que surgem no dia a dia, e com a vontade de que chegue logo um outro dia para revermos as amigas com suas crias.



As redes sociais, muitas vezes tem unido ideias, no campo virtual e isso é importante, mas um tanto superficial. Que bom quando podemos estabelecer o contato, ali, olho no olho, sentir o calor do abraço e perceber que não estamos sozinhos nessa multidão de solitários.

 
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